Saltar para o conteúdo

Luís de Barros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Luiz de Barros)
 Nota: Para o senador da época do Brasil Império, veja Antônio Luís Dantas de Barros Leite.
Luiz de Barros
Luís de Barros
O cineasta, em imagem de 1935
Nome completo Luiz Guilherme Teixeira de Barros
Outros nomes Lulu de Barros
Teixeira Barros
Guilherme Teixeira
Teixeira de Barros
Nascimento 12 de setembro de 1893
Rio de Janeiro
Morte 3 de dezembro de 1981 (88 anos)
Rio de Janeiro
Ocupação Diretor
Produtor
Roteirista
Crítico de cinema
Atividade 1914 - 1981
Cônjuge Gita de Barros

Luiz Guilherme Teixeira de Barros, conhecido como Luís de Barros ou Luiz de Barros, (Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1893Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1981[1] foi um cineasta e diretor teatral brasileiro.[2]

Foi também produtor cinematográfico, montador cinematográfico, roteirista, diretor de fotografia e ator brasileiro. Também creditado como Teixeira Barros, Guilherme Teixeira e Teixeira de Barros.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Luiz de Barros nasceu em 12 de setembro de 1893, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro.

Seu primeiro filme foi A Viuvinha de 1916, em que além de dirigir, também fez o papel principal. Quando o filme foi finalizado, Barros convidou alguns amigos para assistirem. Ele fez uma fogueira no meio do jardim de sua casa, e ao anunciar que iria dar início, ele atirou o filme no fogo.

No mesmo ano também dirigiu o filme Perdida, filme esse que foi a estreia de Leopoldo Fróes no Cinema.[3]

Estudou Direito no Brasil e artes plásticas na Europa. Fez estágio nos estúdios da Gaumont na França, e lá descobriu o playback: os atores representavam seus papéis em frente às câmeras, enquanto um gramofone reproduzia o som de suas falas gravadas previamente.[4] Dirigiu o primeiro filme sonoro brasileiro, Acabaram-se os otários (1929), considerado o primeiro filme de chanchada nacional.

Escreveu os roteiros de : Ele, Ela, Quem? (1980); Vagabundos no Society (1962); É Pra Casar? (1953); Inocência (1949) O Cortiço (1945); Berlim na Batucada (1944); Maridinho de Luxo (1938); e Perdida (1916).

Em 1978 lançou o livro "Minhas memórias de cineasta", pela editora Artenova, em convênio com a Embrafilme, organizado pelo crítico e cineasta Alex Viany.

Em sua longa carreira, Luiz de Barros foi o mais prolífico dos cineastas brasileiros, tendo realizado comédias, filmes carnavalescos e musicais e adaptações de obras literárias e teatrais.

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Curtas-metragens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. biográficos de Luís de Barros|publicado=museudatv.com.br|acessodata =2022-09-06
  2. LUÍS de Barros. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa409118/luis-de-barros>. Acesso em: 15 de Jul. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
  3. Cultura Niteroi. «LEOPOLDO FRÓES». Consultado em 15 de julho de 2019 
  4. SOARES, Jô. O livro de Jô. São Paulo: Companhia das Letras, 2017