COVID-19: diferenças entre revisões

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É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.<ref name="OMSmitos"/> Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.<ref name="OMSmitos"/> Espalhar álcool ou [[cloro]] pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.<ref name="OMSmitos"/>
É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.<ref name="OMSmitos"/> Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.<ref name="OMSmitos"/> Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.<ref name="OMSmitos"/> Espalhar álcool ou [[cloro]] pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.<ref name="OMSmitos"/>


=== Teoria da conspiração ===
Apesar uma equipe de [[Biologia|biólogos]] e [[Virologia|virologistas]] evolucionários, de vários países, tenha analisado o vírus em busca de pistas de que ele poderia ter sido produzido pelo homem, ou cultivado e liberado acidentalmente de um laboratório, e ter concluido que o vírus é fruto da [[seleção natural]], não da [[bioengenharia]], ainda grupos oferecem [[Teoria da conspiração|teorias de conspiração]] de causas e métodos alternativos ou origem não natural do vírus.<ref>{{Citar web|titulo=No, the coronavirus wasn’t made in a lab. A genetic analysis shows it’s from nature|url=https://www.sciencenews.org/article/coronavirus-covid-19-not-human-made-lab-genetic-analysis-nature|data=2020-03-26|lingua=en-US}}</ref>
*'''Mercado de Wuhan'''
Um documento de fevereiro de 2020, erroneamente descrito por vários meios de comunicação<ref>{{Citar web|titulo=Did coronavirus originate in Chinese government laboratory? {{!}} Daily M…|url=http://archive.vn/DsA4s|data=2020-02-19}}</ref> como um "estudo científico" fornece a evidência supostamente baseada na ciência de um vírus escapando de um laboratório.<ref>{{Citar web|titulo=Coronavirus bombshell: ‘REAL cause’ of outbreak claim - Chinese scientists break cover|url=https://www.express.co.uk/news/world/1242801/coronavirus-lab-leak-chinese-pathogen-laboratory-scientists-wuhan-wet-market-bioweapon|data=2020-02-16|lingua=en|primeiro=Brian|ultimo=McGleenon}}</ref> Este artigo, como é, apenas destaca a distância entre o mercado de frutos do mar e os laboratórios e alegou falsamente ter identificado casos em que agentes virais haviam escapado dos laboratórios biológicos de Wuhan no passado. Com esses dois elementos, metade deles factuais, os autores chegaram à conclusão abrangente de que "alguém estava envolvido com a evolução do coronavírus 2019-nCoV" e "o coronavírus assassino provavelmente se originou de um laboratório em [[Wuhan]]". Embora os vírus da [[Síndrome respiratória aguda grave|SARS]] tenham escapado de um laboratório de [[Pequim]] em pelo menos quatro ocasiões, esse evento não foi documentado em Wuhan.<ref>{{Citar web|titulo=Threatened pandemics and laboratory escapes: Self-fulfilling prophecies|url=https://thebulletin.org/2014/03/threatened-pandemics-and-laboratory-escapes-self-fulfilling-prophecies/|data=2014-03-31|lingua=en-US}}</ref> O documento também afirma, sem evidências, que os resíduos infecciosos do Centro de pesquisa de Wuhan para Controle e Prevenção de Doenças <ref>{{Citar periódico|ultimo=Guo|primeiro=Wen-Ping|ultimo2=Lin|primeiro2=Xian-Dan|ultimo3=Wang|primeiro3=Wen|ultimo4=Tian|primeiro4=Jun-Hua|ultimo5=Cong|primeiro5=Mei-Li|ultimo6=Zhang|primeiro6=Hai-Lin|ultimo7=Wang|primeiro7=Miao-Ruo|ultimo8=Zhou|primeiro8=Run-Hong|ultimo9=Wang|primeiro9=Jian-Bo|data=2013-02-07|titulo=Phylogeny and Origins of Hantaviruses Harbored by Bats, Insectivores, and Rodents|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3567184/|jornal=PLoS Pathogens|volume=9|numero=2|doi=10.1371/journal.ppat.1003159|issn=1553-7366|pmc=3567184|pmid=23408889}}</ref> foram jogados fora do laboratório mais perto do mercado como lixo comum.<ref>{{Citar web|titulo=80后小伙抓蚊虫按斤称, 深夜进山捕蝙蝠上万只|url=http://archive.vn/wlb1r|data=2020-03-30}}</ref> Em resumo, este artigo - que foi publicado pela primeira vez e posteriormente excluído do site de redes sociais acadêmicas [[ResearchGate]] - acrescenta nada além de informações erradas ao debate sobre as origens do novo coronavírus e não é um estudo científico real.
*'''Genes relacionados ao HIV'''
Outra linha de raciocínio pseudocientífico diz respeito a alegações de que o vírus é construído com perfeição demais para infectar seres humanos e ser um vírus de origem natural. Um grande ponto de discussão nesse espaço decorre de um artigo que mais tarde foi retirado pelos próprios autores. Em 2 de fevereiro, uma equipe de pesquisadores indianos divulgou uma pré-impressão não revisada por pares de um artigo afirmando ter encontrado semelhanças "estranhas" entre estruturas de aminoácidos no SARS-CoV-2 e [[Vírus da imunodeficiência humana|HIV]].<ref>{{Citar web|titulo=Coronavirus has 'HIV-like mutation which allows it to attack human cells'|url=https://metro.co.uk/2020/02/27/coronavirus-hiv-like-mutation-helps-attack-human-cells-scientists-claim-12314129/|data=2020-02-27|lingua=en}}</ref> "É improvável que a descoberta", argumentaram eles, "seja de natureza incidental", aparentemente implicando um nível de engenharia humana por trás do vírus.<ref>{{Citar web|titulo=Coronavirus more likely than Sars to bond to human cells, scientists say|url=https://www.scmp.com/news/china/society/article/3052495/coronavirus-far-more-likely-sars-bond-human-cells-scientists-say|data=2020-02-27|lingua=en}}</ref> O artigo foi rapidamente retirado pelos autores, de acordo com o STAT News,<ref>{{Citar web|titulo=Quick retraction of coronavirus paper was good moment for science|url=https://www.statnews.com/2020/02/03/retraction-faulty-coronavirus-paper-good-moment-for-science/|data=2020-02-03|lingua=en-US}}</ref> com comentaristas notando os métodos apressados do estudo e provável conclusão coincidente, se não totalmente incorreta. Um artigo de 14 de fevereiro, este revisado por pares, “não demonstrou evidências de que as seqüências dessas quatro inserções sejam específicas para o HIV-1 ou que os vírus [SARS-CoV-2] obtenham essas inserções do HIV-1”.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Xiao|primeiro=Chuan|ultimo2=Li|primeiro2=Xiaojun|ultimo3=Liu|primeiro3=Shuying|ultimo4=Sang|primeiro4=Yongming|ultimo5=Gao|primeiro5=Shou-Jiang|ultimo6=Gao|primeiro6=Feng|data=2020-02-14|titulo=HIV-1 did not contribute to the 2019-nCoV genome|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7033698/|jornal=Emerging Microbes & Infections|volume=9|numero=1|paginas=378–381|doi=10.1080/22221751.2020.1727299|issn=2222-1751|pmc=7033698|pmid=32056509}}</ref> Um especialista em doenças infecciosas publicou sobre as origens do SARS-CoV-2, concluindo que "as chamadas sequências de HIV são muito curtas - nada mais que chance aleatória".<ref>{{Citar periódico|ultimo=Andersen|primeiro=Kristian G.|ultimo2=Rambaut|primeiro2=Andrew|ultimo3=Lipkin|primeiro3=W. Ian|ultimo4=Holmes|primeiro4=Edward C.|ultimo5=Garry|primeiro5=Robert F.|data=2020-03-17|titulo=The proximal origin of SARS-CoV-2|url=https://www.nature.com/articles/s41591-020-0820-9|jornal=Nature Medicine|lingua=en|paginas=1–3|doi=10.1038/s41591-020-0820-9|issn=1546-170X}}</ref>
*'''Vírus "quimera" criado a partir de HIV, gripe e SARS'''
Após a retirada e refutação do documento sobre HIV mencionado acima - Joseph Mercola, um guru da [[medicina alternativa]], publicou uma “entrevista com especialistas”<ref>{{Citar web|titulo=Bioweapons Expert Speaks Out About Novel Coronavirus|url=http://archive.vn/IWY93|data=2020-03-08}}</ref> com Francis Boyle,<ref>{{Citar web|titulo=Francis Boyle – University of Illinois College of Law|url=https://law.illinois.edu/faculty-research/faculty-profiles/francis-boyle/}}</ref> advogado sem treinamento formal em virologia. Essa entrevista conseguiu mesclar todas as falsas alegações científicas descritas anteriormente em uma narrativa que foi amplamente compartilhada online. Naquela entrevista, Boyle afirmou:{{Quote|texto=O vírus COVID-19 é uma quimera. Inclui o SARS, um coronavírus já armado, juntamente com material genético do HIV e possivelmente vírus da gripe.}}
O conhecimento de Boyle, afirmou nesta entrevista, não vem de ter trabalhado para o governo dos EUA, de ter qualquer tipo de autorização de segurança ou de ter "acesso a qualquer tipo de informação secreta". Não está claro, então, que experiência ele está fundamentando a alegação falsa de que "a única razão para essas instalações do BSL-4 ... é a pesquisa, desenvolvimento, teste e armazenamento de armas biológicas ofensivas".<ref>{{Citar web|titulo=Bioweapons Expert Speaks Out About Novel Coronavirus|url=http://archive.vn/IWY93|data=2020-03-08}}</ref>

Ele acrescentou que conhece "muitos cientistas americanos que colaboram com o Instituto Wuhan de Virologia" e que "não possui capacidade ofensiva de desenvolvimento de armas biológicas".

Um professor de [[epidemiologia]], Matt Koci,<ref>{{Citar web|titulo=Koci Laboratory|url=http://www.kocilab.com/|lingua=en-US}}</ref> disse que "a ideia de que os laboratórios de nível 4 servem apenas para armar patógenos [e] que as pessoas vão encontrar doenças e depois as armam ... não faz sentido".<ref>{{Citar web|titulo=Why You Shouldn't Fall for the COVID-19 'Bioweapon' Conspiracy Theory|url=https://www.snopes.com/news/2020/04/01/covid-19-bioweapon/|lingua=en-US}}</ref>
==Investigação==
==Investigação==



Revisão das 03h07min de 4 de abril de 2020

 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja SARS-CoV-2. Para a pandemia atualmente em curso, veja Pandemia de COVID-19.
COVID-19
COVID-19
Imagem de viriões de SARS-CoV-2 obtida por microscópio eletrónico de varrimento, em que se observa partículas virais a emergir de uma célula
Sinónimos Doença respiratória aguda por 2019-nCoV
Especialidade Infectologia
Sintomas Febre, tosse, falta de ar[1][2]
Complicações Pneumonia, SDRA, sepse, choque séptico, morte
Início habitual 2–14 dias após exposição ao vírus[1]
Causas SARS-CoV-2
Fatores de risco Idade avançada, doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares[3]
Método de diagnóstico Exame PCR[4]
Prevenção Lavar frequentemente as mãos com sabonete ou solução à base de álcool, tapar nariz e boca com o cotovelo ou lenço ao espirrar e tossir, evitar contacto próximo com pessoas infetadas, máscara cirúrgica, evitar sair de casa[5][6]
Tratamento Sintomático e de apoio
Frequência 774 834 237[7] casos confirmados desde dezembro de 2019
Mortes 7 037 007[7] (3–4% dos casos confirmados)[8]
Classificação e recursos externos
CID-10 U07.1
CID-11 1790791774
OMIM 301051
DiseasesDB 60833
MedlinePlus 007768
eMedicine 2500114
MeSH D000086382
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COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[1][2] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[8] Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][11]

A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]

Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] As pessoas com casos ligeiros conseguem recuperar em casa.[20] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[21] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 3 de março de 2024 tinha resultado em 774 834 237[7] casos confirmados e 7 037 007[7] mortes em todo o mundo.[22] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[23] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

Sinais e sintomas

Sintomas mais comuns de COVID-19
Frequência dos sintomas[24]
Sintoma Percentagem
Febre 87,9%
Tosse seca 67,7%
Fadiga 38,1%
Expectoração 33,4%
Falta de ar 18,6%
Dores musculares ou nas articulações 14,8%
Garganta inflamada 13,9%
Dor de cabeça 13,6%
Calafrios 11,4%
Náuseas ou vómitos 5,0%
Congestão nasal 4,8%
Diarreia 3,7%
Tosse com sangue 0,9%
Congestão conjuntival 0,8%

A gravidade dos sintomas varia, desde sintomas ligeiros semelhantes à constipação até pneumonia viral grave com insuficiência respiratória potencialmente fatal.[25] Em muitos casos de infeção não se manifestam sintomas. Nos casos sintomáticos, os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[1][26][27] Entre outros possíveis sintomas menos frequentes estão garganta inflamada, corrimento nasal, espirros ou diarreia.[28] Entre as possíveis complicações estão pneumonia grave, falência de vários órgãos e morte.[29][30]

Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou da cara.[1]

O período de incubação entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14 dias.[31][1] A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar sintomas.[1]

Causas

Partículas de SARS-CoV-2 (a amarelo) a emergir de uma célula humana. Imagem obtida por microscópio eletrónico de varrimento com coloração digital

A COVID-19 é causada pela infeção com o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[32] O vírus transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem em seguida infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13]

Os fatores de risco são idade superior a 65 anos, doenças subjacentes de elevado risco, contacto próximo com um caso confirmado, residência ou viagem para um local de transmissão comunitária ativa nos últimos 14 dias e residência num lar de terceira idade.[25] Entre as doenças subjacentes de elevado risco estão doenças respiratórias, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e doença renal ou hepática.[25]

O SARS-CoV-2 pode manter-se ativo de várias de horas a dias em gotículas e superfícies. É detectável em aerossóis por até três horas, até quatro horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias em plástico e aço inoxidável.[33]

Mecanismo

O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões. O vírus entra no corpo pelo nariz, boca ou olhos e infeta células que produzem uma proteína denominada enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2). A ACE2 é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus liga-se à célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e em seguida começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas cópias do vírus. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias do vírus antes de morrer, infetando novas células e causando sintomas respiratórios.[34][35] À medida que o vírus infeta cada vez mais células alveolares, a doença pode evoluir para insuficiência respiratória grave e morte.[36] O vírus pode também infetar as células do coração, abundantes em ACE2, causando doença cardíaca. Os sintomas respiratórios e o prognóstico são mais graves em pacientes com doenças cardiovasculares, o que pode estar associado a uma maior secreção de ACE2 neste pacientes em comparação com pessoas saudáveis.[37] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a gravidade da doença nesse tecido.[38][36]

O vírus pode também afetar os órgãos gastrointestinais, uma vez que a ACE2 é expressa em abundância nas células glandulares do epitélio gástrico, duodenal e retal[39] e nas células endoteliais e Enterócitos do intestino delgado.[40][41] O vírus foi observado em fezes, estando a ser investigada a hipótese de transmissão fecal-oral.[42][39] Cerca de 17% dos pacientes continua a apresentar o vírus nas fezes mesmo após já não o apresentar no sistema respiratório.[39][41]

Diagnóstico

Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real

A OMS publicou vários protocolos de diagnóstico.[43][44] A doença pode ser confirmada através de um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real.[45]

O diagnóstico da doença pode ser suspeito com base na combinação de sintomas, fatores de risco e de uma TAC ao tórax que mostre sinais de pneumonia.[46][47] O diagnóstico pode ser confirmado com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) ao exsudado nasofaríngeo ou a uma amostra de secreções do trato respiratório, ficando os resultados disponíveis após algumas horas a dois dias. Podem também ser usados ensaios imunológicos para deteção dos anticorpos numa amostra de sangue, ficando os resultados disponíveis após alguns dias.[48][49] Os resultados demoram geralmente de algumas horas a alguns dias.[50][51]

Os critérios de diagnóstico definidos pelo hospital da Universidade de Wuhan sugerem métodos de deteção de infeções com base nas características clínicas e risco epidemiológico. Os critérios consistem em identificar pacientes com pelo menos dois dos seguintes sintomas, além de historial de deslocações para a província de Wuhan ou contacto com outros pacientes infetados: febre, achados imagiológicos sugestivos de pneumonia, concentração de glóbulos brancos normal ou inferior ao normal, ou contagem de leucócitos inferior ao normal.[46]

Prevenção

Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica, ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.[52][53]

Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infetado estão lavar frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e tossir e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.[5][54][55] Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[54] Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool.[54] Em caso de surto, as autoridades de saúde recomendam medidas de distanciamento social, como manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo com outras pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de escolas e locais de trabalho.[5][56]

A utilização de máscaras cirúrgicas é apenas recomendada nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.[5][6]

Não existe vacina contra a doença.[5] Embora haja várias em desenvolvimento, prevê-se que só estejam disponíveis em 2021.[57] Até estar disponível uma vacina, as autoridades de saúde tentam diminuir o ritmo de contágio para diminuir o pico da curva epidemiológica, um processo denominado "achatar a curva".[53] Diminuir o ritmo de novas infeções diminui o risco de sobrecarga dos serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e atrasa casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina.[53]

Prevenção em casos suspeitos ou confirmados

No caso de suspeita da doença, as autoridades recomendam que a pessoa coloque imediatamente uma máscara e telefone para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.[5][56] Nos casos em que a pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar contagiar outras pessoas.[20] Entre estas medidas de prevenção adicionais estão evitar o uso de transportes públicos, usar máscara durante o contacto com outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com mais pessoas e, se possível, usar instalações sanitárias separadas, evitar partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de isolamento, como telefones, comandos, bancadas, tampos, maçanetas, sanitários, teclados e mesas de cabeceira.[20] É ainda recomendado aos cuidadores que usem máscara.[20]

Tratamento

Os casos graves requerem administração de oxigénio (na imagem) e os casos críticos requerem internamento em unidade de cuidados intensivos[58]

As pessoas que suspeitem estar infetadas são aconselhadas a usar constantemente máscara e a contactar imediatamente um serviço de saúde para aconselhamento.[59][60] Não existe tratamento antiviral específico recomendado para a doença. O tratamento consiste em cuidados de apoio para o alívio de sintomas. Em casos graves podem ser necessários cuidados para manter as funções vitais.[60]

Cerca de 81% dos casos de COVID-19 manifestam apenas sintomas ligeiros ou doença não complicada que pode ser tratada em casa.[58] No entanto, cerca de 14% são casos graves que requerem internamento hospitalar e administração de oxigénio, e cerca de 5% são casos críticos que requerem internamento numa unidade de cuidados intensivos e ventilação assistida.[58]

Casos ligeiros

As autoridades de saúde recomendam que as pessoas com sintomas ligeiros permaneçam em casa, contactem os serviços de saúde e monitorizem a evolução dos sintomas.[20] Em casos ligeiros ou sem sintomas pode não ser necessária intervenção hospitalar, exceto nos casos em que se receie rápida deterioração ou a pessoa não se consiga deslocar ao hospital no caso de piorar.[58] As pessoas que se encontram a recuperar em casa são instruídas a isolar-se e a adotar medidas de prevenção para prevenir a transmissão do vírus a outras pessoas.[58] Os sintomas de casos ligeiros podem ser aliviados com antipiréticos como o paracetamol.[58]

É recomendado que a pessoa regresse ao hospital se a doença se agravar.[58] Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios ou da cara.[1]

Casos graves

Em casos graves, a doença pode ser complicada por pneumonia grave com síndrome respiratória aguda grave, sepse e insuficiência de vários órgãos, incluindo insuficiência renal e insuficiência cardíaca.[58] Cerca de 14% dos casos confirmados são casos graves que requerem oxigenoterapia e cerca de 5% são casos críticos que requerem internamento numa unidade de cuidados intensivos.[25] O tempo médio desde o aparecimento de sintomas até ao internamento hospitalar é de cerca de 7 dias.[25]

O risco de doença grave ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas com comorbidades como hipertensão arterial, diabetes ou doenças cardiovasculares.[58] A OMS recomenda que as pessoas em grupos de risco sejam sempre observadas em ambiente hospitalar, mesmo que só manifestem sintomas ligeiros.[58]

A dor e a febre podem ser aliviadas com antipiréticos e analgésicos, embora as evidências atuais não apoiem a administração rotineira de antipiréticos no tratamento de febre em infeções respiratórias.[25] Alguns médicos têm sugerido que os anti-inflamatórios não esteroides como o ibuprofeno possam agravar a doença, embora não haja atualmente evidências fortes que apoiem esta hipótese.[25][61] No entanto, o ibuprofeno não é recomendado durante a gravidez ou em recém-nascidos.[25] Em alguns casos podem ser administrados medicamentos antimicrobianos para prevenir o aparecimento de infeções bacterianas.[25] Os corticosteroides não são eficazes nem recomendados.[25] Alguns antivirais existentes no mercado para outras doenças estão a ser usados de forma experimental no tratamento de COVID-19.[25]

Os pacientes com COVID-19 são monitorizados para sinais de rápida deterioração clínica.[58] Os sinais de emergência incluem ausência de respiração ou obstrução das vias aéreas, desconforto respiratório grave, cianose, choque, coma ou convulsões.[58] Em pessoas com com sinais de emergência, a OMS recomenda a desobstrução das vias respiratórias e administração de oxigénio.[58] Nos casos que não respondem a oxigenoterapia pode ser considerada ventilação mecânica.[25] Nos casos com deterioração aguda, a insuficiência respiratória progressiva e a sepse podem ser tratadas com hemodiálise, administração de vasopressores ou antimicrobianos, reanimação hídrica, intubação endotraqueal e ventilação mecânica.[25] Alguns pacientes podem necessitar de oxigenação por membrana extracorpórea.[25]

Prognóstico

Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[8] Os casos ligeiros geralmente recuperam ao fim de duas semanas, enquanto os casos graves e críticos podem demorar de 3 a 6 semanas a recuperar.[62] Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por idade avançada ou problemas de saúde anteriores, como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[63][64] As crianças apresentam geralmente sintomas ligeiros e uma probabilidade muito menor de desenvolver doença grave.[65][66]

Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Entre as possíveis complicações estão sepse, coagulopatia e lesões no coração, rins e fígado.[67][68][69][70] Entre os casos que resultaram em morte, o intervalo de tempo entre o início dos sintomas e a morte tem sido de 2 a 8 semanas.[62][71] Os exames histopatológicos de autópsias revelam lesão alveolar difusa com exsudatos celulares fibromixoides em ambos os pulmões. Foram também observadas alterações citopáticas virais nos pneumócitos. A aparência do pulmão era semelhante à da síndrome respiratória aguda grave.[62] Em 11,8% das mortes reportadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, as lesões no coração estavam associadas a níveis elevados de troponina ou parada cardíaca.[37]

Em pessoas com menos de 50 anos de idade, o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 é superior a 8%.[65][66] A mortalidade é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.[72] As estimativas da taxa de mortalidade da doença variam significativamente, devido não só às diferenças regionais nos cuidados de saúde[73] mas também devido a dificuldades metodológicas. Muitos dos casos ligeiros ou assintomáticos não chegam a ser contabilizados, o que pode fazer com que a taxa de mortalidade seja sobrestimada.[74] Por outro lado, o facto de as mortes serem o resultado de infeções contraídos no passado pode significar que as taxas de mortalidade atuais são subestimadas.[75][76]

Embora ainda não haja dados específicos para a COVID-19, com base nos dados de outros vírus semelhantes, como o da SARS ou MERS, é possível que as grávidas estejam em maior risco de desenvolver infeção grave.[77][78] É provável que fumar esteja associado a pior prognóstico.[79]

Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou não imunidade eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.[80]

Taxa de mortalidade do COVID-19 por grupo etário por país
Idade 80+ 70-79 60-69 50-59 40-49 30-39 20-29 10-19 0-9
China (à data de 11 de fevereiro)[81] 14,8 8.0 3,6 1,3 0,4 0,2 0,2 0,2 0,0
Itália (à data de 9 de março)[82] 13,2 6,4 2,5 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Coreia do Sul (à data de 12 de março)[83] 8,2 4,8 1,4 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0
Taxa de mortalidade de COVID-19 em casos com outras doenças pré-existentes[84]
Doença Hipertensão arterial Diabetes Doenças cardiovasculares Doença respiratória crónica Cancro Sem outras doenças
Mortalidade 6,0 7,3 10,5 6,3 5,6 0,9

Epidemiologia

A taxa de letalidade da COVID-19 depende da qualidade dos serviços de saúde, da resposta das autoridades, da média de idades e saúde da população e do número dos casos não diagnosticados.[85][86][87] Num relatório de 6 de março, a OMS estimava a taxa bruta de mortalidade (número de mortes divididas pelo número de casos confirmados) em 3–4%.[8] Um artigo com revisão por pares publicado em 19 de março estima a taxa de letalidade entre todos os casos sintomáticos em 1,4% (IQR 0,9–2,1%).[88]

A velocidade de transmissão do vírus é maior em situações em que as pessoas estão em contacto próximo ou viajam para outras regiões. As restrições de viagens permitem diminuir o número básico de reprodução de 2,35 para 1,05, o que permite controlar a epidemia.[89]

Um estudo observacional com nove pessoas não encontrou evidências de transmissão vertical entre mãe e recém-nascido.[90] Um estudo descritivo em Wuhan não encontrou evidências de transmissão através de sexo vaginal, embora os autores fizessem notar que fosse possível transmissão por outras vias.[91]

História

Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[23] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez por autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.[92] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 3 de março de 2024 tinha resultado em 774 834 237[7] casos confirmados e 7 037 007[7] mortes em todo o mundo.[22]

Pensa-se que o SARS-CoV-2 tenha origem zoonótica.[32] A primeira transmissão para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a transmissão entre seres humanos.[93][94]

Em janeiro de 2020, cientistas chineses publicaram a sequência de ácidos nucleicos do SARS-CoV-2 para que os laboratórios de todo o mundo pudessem desenvolver testes PCR para detectar infecção pelo vírus.[95][96] Em 18 de março de 2020 foi publicado o primeiro teste serológico para deteção de anticorpos no sangue.[97] Em 21 de março, a FDA aprovou o primeiro teste no ponto de atendimento.[98]

Sociedade e cultura

Desinformação

Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários boatos, mitos e desinformação relativos à nova doença.[99] À data de março de 2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de testes.[99] É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como a vacina contra a doença pneumocócica ou a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b, possam proteger contra o novo vírus.[99] Não há evidências de que lavar o nariz com solução salina ou comer alho ofereçam qualquer proteção contra o novo coronavírus.[99] Os antibióticos destinam-se a tratar infeções com bactérias e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.[99]

É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus. Embora idosos e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.[99] É falsa a informação de que o vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.[99] É falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura exterior.[99] Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus, dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada.[99] É falsa a informação de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou espirrar.[99]

É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os vírus.[99] Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos, as quais podem causar irritações na pele.[99] Os scanners térmicos são apenas eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença, entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a 14 dias.[99] Espalhar álcool ou cloro pelo corpo não mata os vírus que já entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas.[99]

Teoria da conspiração

Apesar uma equipe de biólogos e virologistas evolucionários, de vários países, tenha analisado o vírus em busca de pistas de que ele poderia ter sido produzido pelo homem, ou cultivado e liberado acidentalmente de um laboratório, e ter concluido que o vírus é fruto da seleção natural, não da bioengenharia, ainda grupos oferecem teorias de conspiração de causas e métodos alternativos ou origem não natural do vírus.[100]

  • Mercado de Wuhan

Um documento de fevereiro de 2020, erroneamente descrito por vários meios de comunicação[101] como um "estudo científico" fornece a evidência supostamente baseada na ciência de um vírus escapando de um laboratório.[102] Este artigo, como é, apenas destaca a distância entre o mercado de frutos do mar e os laboratórios e alegou falsamente ter identificado casos em que agentes virais haviam escapado dos laboratórios biológicos de Wuhan no passado. Com esses dois elementos, metade deles factuais, os autores chegaram à conclusão abrangente de que "alguém estava envolvido com a evolução do coronavírus 2019-nCoV" e "o coronavírus assassino provavelmente se originou de um laboratório em Wuhan". Embora os vírus da SARS tenham escapado de um laboratório de Pequim em pelo menos quatro ocasiões, esse evento não foi documentado em Wuhan.[103] O documento também afirma, sem evidências, que os resíduos infecciosos do Centro de pesquisa de Wuhan para Controle e Prevenção de Doenças [104] foram jogados fora do laboratório mais perto do mercado como lixo comum.[105] Em resumo, este artigo - que foi publicado pela primeira vez e posteriormente excluído do site de redes sociais acadêmicas ResearchGate - acrescenta nada além de informações erradas ao debate sobre as origens do novo coronavírus e não é um estudo científico real.

  • Genes relacionados ao HIV

Outra linha de raciocínio pseudocientífico diz respeito a alegações de que o vírus é construído com perfeição demais para infectar seres humanos e ser um vírus de origem natural. Um grande ponto de discussão nesse espaço decorre de um artigo que mais tarde foi retirado pelos próprios autores. Em 2 de fevereiro, uma equipe de pesquisadores indianos divulgou uma pré-impressão não revisada por pares de um artigo afirmando ter encontrado semelhanças "estranhas" entre estruturas de aminoácidos no SARS-CoV-2 e HIV.[106] "É improvável que a descoberta", argumentaram eles, "seja de natureza incidental", aparentemente implicando um nível de engenharia humana por trás do vírus.[107] O artigo foi rapidamente retirado pelos autores, de acordo com o STAT News,[108] com comentaristas notando os métodos apressados do estudo e provável conclusão coincidente, se não totalmente incorreta. Um artigo de 14 de fevereiro, este revisado por pares, “não demonstrou evidências de que as seqüências dessas quatro inserções sejam específicas para o HIV-1 ou que os vírus [SARS-CoV-2] obtenham essas inserções do HIV-1”.[109] Um especialista em doenças infecciosas publicou sobre as origens do SARS-CoV-2, concluindo que "as chamadas sequências de HIV são muito curtas - nada mais que chance aleatória".[110]

  • Vírus "quimera" criado a partir de HIV, gripe e SARS

Após a retirada e refutação do documento sobre HIV mencionado acima - Joseph Mercola, um guru da medicina alternativa, publicou uma “entrevista com especialistas”[111] com Francis Boyle,[112] advogado sem treinamento formal em virologia. Essa entrevista conseguiu mesclar todas as falsas alegações científicas descritas anteriormente em uma narrativa que foi amplamente compartilhada online. Naquela entrevista, Boyle afirmou:

O vírus COVID-19 é uma quimera. Inclui o SARS, um coronavírus já armado, juntamente com material genético do HIV e possivelmente vírus da gripe.

O conhecimento de Boyle, afirmou nesta entrevista, não vem de ter trabalhado para o governo dos EUA, de ter qualquer tipo de autorização de segurança ou de ter "acesso a qualquer tipo de informação secreta". Não está claro, então, que experiência ele está fundamentando a alegação falsa de que "a única razão para essas instalações do BSL-4 ... é a pesquisa, desenvolvimento, teste e armazenamento de armas biológicas ofensivas".[113]

Ele acrescentou que conhece "muitos cientistas americanos que colaboram com o Instituto Wuhan de Virologia" e que "não possui capacidade ofensiva de desenvolvimento de armas biológicas".

Um professor de epidemiologia, Matt Koci,[114] disse que "a ideia de que os laboratórios de nível 4 servem apenas para armar patógenos [e] que as pessoas vão encontrar doenças e depois as armam ... não faz sentido".[115]

Investigação

A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020, embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em 2021.[116] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por coronavírus.[117] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[118][119][120][121] e de interferão beta.[121]

Dado o seu papel na transmissão e progressão da doença, o foco de grande parte da investigação tem sido a enzima ACE2.[36]

Vacina

Ver artigo principal: Pesquisa de vacina para COVID-19

Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o SARS-CoV usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-CoV.[122] O primeiro ensaio clínico para uma vacina teve início em 16 de março de 2020 em Seattle.[123]

Antivirais

A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde chinesa e coreana recomendem alguns.[124] À data de março de 2020 tinham já sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os quais oseltamivir, lopinavir/ritonavir, ganciclovir, favipiravir, baloxavir marboxil, umifenovir e interferão alfa. No entanto, não existiam ainda dados que apoiassem a sua administração.[25]

O remdesivir e a cloroquina são eficazes a inibir coronavírus in vitro.[125] O remdesivir está atualmente em fase de ensaios nos Estados Unidos e na China.[25] Os resultados preliminares de um ensaio multicêntrico sugerem que a cloroquina é eficaz e segura no tratamento da pneumonia associada a COVID-19.[126]

Um estudo em 80 pacientes que comparou a eficácia do favipiravir em relação ao lopinavir/ritonavir, observou que o favipiracivir eliminou a presença de vírus em apenas 4 dias, em comparação com os 11 dias do grupo de controlo, e que 91,43% dos pacientes apresentavam melhorias nas TAC com poucos efeitos secundários. No entanto, as conclusões deste estudo são limitadas, por não ter sido um ensaio aleatorizado controlado com dupla ocultação.[127][128]

Um ensaio clínico não randomizado conduzido na França, testou o uso da hidroxicloroquina isolada, ou em combinação com azitromicina, comparado com um grupo de pacientes positivos que não receberam esses fármacos.[129] Apesar de os resultados demonstrarem benefícios, os problemas metodológicos gerados enfraquecem a evidência científica.[129]

Imunidade passiva

À data de março de 2020 estava a ser investigada enquanto método de imunização a transferência de sangue doado com anticorpos produzidos pelo sistema imunitário de pessoas que recuperaram de COVID-19.[130] A mesma estratégia tinha sido já tentada para a SARS.[130][131] Antecipa-se que o mecanismo de ação pelo qual a terapia com anticorpos possa mediar a defesa contra o SARS-CoV-2 seja a neutralização viral, embora possam ser possíveis outros mecanismos, como a citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos ou a fagocitose.[130] Estão também em desenvolvimento outras formas de terapia de imunidade passiva, entre as quais o uso de anticorpos monoclonais.[130]

Ver também

Referências

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Ligações externas

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