Área cultural

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A área cultural é um conceito desenvolvido na antropologia norte-americana da primeira metade do século XX definido como áreas em que se encontram culturas similares (Herskovits),[1] corresponde à conjuntos de elementos ou traços culturais típicos uma região (área), com uma atividade humana relativamente homogênea ou um complexo de atividades (cultura) comuns entre si.

Na antropologia norte americana, representada pelo discípulo de Franz Boas (1858- 1942), Melville Jean Herskovits (1895 -1963), acima citado, a estrutura da cultura é desenhada nos termos: “traço”, “complexo”, “área” e “padrão”.

O estudo comparativo das populações indígenas durante muito tempo se baseou na observação e registro da ocorrência e distribuição de traços culturais, tomados isoladamente ou agrupados em homogeneidades, que formam os denominados complexos culturais, organizados, por sua vez, em suas distintas formas ou padrões. A distribuição de padrões de vida similares numa região dada constitui uma área cultural. Eduardo Galvão[2] destaca ainda, nessa delimitação de área constituída pela articulação entre os espaços geográficos e sócio culturais susceptíveis de serem conhecidos, a relação dos grupos indígenas entre si e com a sociedade inclusiva.

É a possibilidade do desenvolvimento de estudos comparativos o que justifica, segundo Galvão,[3] a utilização desse critério arbitrário (que pouco interessa à ótica do entendimento em si por cada um dos povos classificados). Esse autor, referendado por pronunciamento do linguista Matoso Câmara Jr. (1904-1970), na IV Reunião da ABA, 1959 assina-la ainda que classificação exclusiva pelo critério linguístico é limitada quanto a detecção das influências de conta(c)to ou processos aculturativos e de mudança de cultura, requerendo portanto essa contribuição da antropologia.

Representação pictográfica das áreas culturais indígenas dos Estados Unidos da América do Norte realizado por Wissler, 1948

Desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Inicialmente as "áreas culturais" foram concebidas como regiões geográficas, não considerando sua dimensão histórica, que por sua vez eram designadas como “círculos de cultura” (Kulturkreis).

A teoria do “circulo cultural” foi elaborada pelo etnólogo alemão Robert Fritz Graebner (1877 - 1934) e antropólogo e linguista austríaco Wilhelm Schmidt (1868–1954) postulando que a história de qualquer cultura pode ser reconstruída através da análise dos complexos culturais. Para determinar suas origens ou os "círculos culturais" (Kulturkreise) se fundamentavam nos princípios da teoria que ficou conhecida como difusionismo. (ver abaixo).

Diante de tais contribuições e das dificuldades de aplicação do conceito de “área cultural”, sobretudo entre os povos onde as diferenças geográficas se sobrepõem à estratificação em classes, como nos agrupamentos euro-americanos, assiná-la Herskovits, 1963 (o.c.) desenvolveu-se o conceito de área cultural como um momento congelado da história e, posteriormente em sentido dinâmico, o que se aproxima do conceito de círculo cultural. Esta concepção “diacrônica” não se limita a fins puramente descritivos da distribuição geográfica dos elementos de um complexo cultural e considera a possibilidade de identificar a história do desenvolvimento cultural, como pretendido na proposição de difusão no “círculo cultural”.

A área da cultura é um conceito de antropologia cultural que praticamente foi originado, por curadores de museus e etnólogos durante o final de 1800, como meio de organização de exposições etnográficas. Clark Wissler (1870-1947) e Alfred Louis Kroeber (1876 -1960) desenvolveram o conceito a partir do pressuposto de que estas representam divisões culturais estáveis ou de longa permanência.[4][5][6]

O conceito é criticado por alguns, como vimos, que afirmam que a base para a classificação é arbitrária e que finda por atrapalhar o entendimento da estrutura da cultura na sua auto-definição. Contudo, outros pesquisadores discordam justificando que a organização das comunidades humanas em áreas culturais continua a ser uma prática comum nas ciências sociais.[7]

A definição de áreas culturais está desfrutando um ressurgimento de interesse prático e teórico para os cientistas sociais conduzirem pesquisas sobre os processos da globalização cultural.[8] Outra aplicação recente é a definição de áreas onde, mediante semelhanças, se possa aglutinar a demanda fundiária indígena para que possa ser considerada e atendida por órgãos governamentais (no Brasil a FUNAI[9]) juntamente com outras demandas do reconhecimento de sua cidadania (saúde, educação, saneamento, etc.) e respeito à sua anterior ocupação do território.

Difusionismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Difusionismo

Numa perspectiva da aplicação desse conceito ao desenvolvimento e história da ecologia humana não há como deixar de referir-se à criação da antropogeografia, que para alguns autores se inicia na Grécia antiga com a abordagem de Hipócrates (460-377 a.C.) expressa no seu livro “Ares, águas e lugares” ou com um de seu mais eminentes autores Friedrich Ratzel (1844 -1904), cujas ideias influenciaram o desenvolvimento da ‘’’Escola Difusionista’’’ alemã e nas várias teorias de determinação ecológica do século XX.

Segundo Morán[10] Ratzel concebia o ambiente, em vez da invenção particular ou do esforço do indivíduo como causa principal da diversidade e da distribuição das culturas. Para ele a sociedade respondia à natureza do mesmo modo que um animal a seu meio.

A Escola Difusionista (Kulturkreislehre), influenciada por Ratzel, enfatizava a limitada capacidade de invenção do homem e o papel das migrações e difusão cultural na evolução social. Essa escola tentou definir um número limitado de círculos culturais, ou centros de dispersão, nos quais teria surgido a maioria de nossas inovações sociais e culturais (Morán o.c. p. 50)

Ao que coube a contraposição de Boas, um dos principais teóricos na antropologia norte americana, publicada em 1911 [11] de que ...”se afirmarmos que o ambiente geográfico é o único determinante a atuar sobre a mente supostamente idêntica de todas as raças da humanidade, deveríamos necessariamente chegar a conclusão de que um mesmo meio produzirá os mesmos resultados culturais em toda parte”. Donde conclui dizendo que não é verdade constatando que povos que vivem num mesmo ambiente mostram acentuadas diferenças, enfatizando que as condições geográficas têm a penas o poder de modificar a cultura, pois em si mesmas não são criadoras além do que o ambiente sempre atua em uma cultura preexistente, não sobre um hipotético grupo sem cultura. (Boas, 1911 (2011) o.c. p. 133)

Essa teoria amplamente divulgada nos Estados Unidos por diversos dos autores aqui citados é também criticada, especialmente por Boas (que propôs o difusionismo restrito), por seus ideais de origem única de toda as formas de cultura sempre adquirida por empréstimo que de certo modo reafirma o evolucionismo

A antropóloga Ruth Benedict (1887-1948)[12], também aluna de Franz Boas, observa que “quando os traços se agrupam por si geograficamente, devem ser manejados geograficamente. Quando isso não ocorre, é inútil formular um princípio com o que no melhor dos casos, não passa de uma débil categoria empírica” .

Boas ressaltou a possibilidade da multi-determinação considerando não só o conta(c)to entre os povos (os fatores externos) mas também a dinâmica própria dos fatores culturais, as pressões dos ecossistemas e características bio-psicológicas dos humanos (os fatores internos da dinâmica cultural) apreendidas pelo estudiosos da antropologia cultural através dos diversos métodos dessa ciência: a análise comparativa do tipo físico, pesquisa arqueológica, estudos e semelhanças na língua e na cultura seguida pela delimitação geográfica.[13]

Mapeamento dos continentes (principais contribuições)[editar | editar código-fonte]

Foram elaborados e publicados mapas dos continentes norte e sul-americano e africano. A insuficiência de dados etnográficos era o maior impedimento dessa realização e à medida que se dispunha de novos dados as classificações de área vieram sendo refeitas.[1]

O mapa original das áreas culturais da América proposto por Wissler, 1922[14] incluía as seguntes áreas:

Mapa de áreas culturais de Kroeber (1876-1960) 1923, que foi revisto em 1948

A lista de Wissler modificada por Kroeber, 1923 [15] compreende as seguintes áreas:

1 – Ártico ou esquimó: costeira

2 – Noroeste ou Costa Norte do Pacífico (costeira)

3 – Califórnia – Grande Bacia

4 – Planalto - Região Norte (entre montanhas)

5 – Mackenzie-Yukon: selva interior sentetrional (tundra)

6 – Planícies (interior)

7 – Terras de floresta do Nordeste e do Norte

8 – Terras de floresta do Sudoeste e do Sul

9 – Sudoeste: Planalto meridional subárido

10 – México – do trópico à Nicarágua

11 – Colômbia (Chibchas)

12 – Andina ou peruana (Incas)

13 – Patagônia (Guanacos)

14 – Selva tropical (Amazonas)

15 – Antilhana

Segundo Morán (o.c.), Kroeber desenvolveu a sua obra a partir das ideias de Otis Mason (1838 - 1908) e Clark Wissler, como visto tentado correlacionar aspectos da fauna, flora, relevo e do clima com a presença ou ausência de traços culturais sendo seu trabalho de particular importância para o desenvolvimento da antropologia ecológica constituindo-se como a base do esquema organizador do Handbook of South American Indians organizado por Julian Steward (1902-1972) publicado pelo Instituto Smithsoniano entre 1939 e 1947.

Julian Steward, ainda segundo Morán (o.c.) também se destaca por sua proposição de “ecologia cultural” a interdisciplina que tem como objeto (problema) e método o estudo da relação entre as sociedades humanas e seus ambientes verificando se tais ajustes requerem certos modos particulares de comportamento ou se permitem uma certa liberdade (plasticidade) nos possíveis (“set”) comportamentos. Sua metodologia, portanto consiste na busca de regularidades interculturais formais, funcionais e processuais susceptíveis de investigação empírica através de um número limitado de variáveis.

Outras relevantes contribuições para compreensão da concepção de áreas culturais vieram dos antropólogos (Rev.) John Montgomery Cooper (1881-1949) e George Murdock (1897 - 1985) ambos especialmente o segundo revelando uma maior dedicação com as descrições das configurações socioculturais em si mesmas. (Silva (o.c.). Comparando a América do Sul do primeiro mapa (1923) de Krober dividido em cinco áreas (a revisão de 1948 já apresentava um divisão em 9 áreas se considerarmos as marginais e sub-áreas [16]) com as 24 áreas que Murdock delineou contatamos a progressiva ampliação, sem dúvida, também associada à paulatina progressão na geração de etnografias mais precisas.

As áreas culturais da África foram traçadas em 1942 e revistas em 1945, segundo Herskovits, 1963 o.c. as primeiras divisões feitas após os esboços de Ratzel doram realizados por Ankermann Ankermann (1859-1943) e Frobenius (1873-1938) que identificaram nove áreas, a saber:

Áreas culturais da África segundo Herskovits, 1945 [17]
1 b – Cóisan - Hotentotes
1 a – Cóisan - Bosquímanos
2 – Área pastoril da áfrica Oriental (Leste)
2 a - Povos pastores de Angola (sub área do Congo)
3 – Horn Oriental
4 – Congo
5 - Costa da Guiné
6 – Sudão Ocidental (western)
7 - Sudão Oriental (eastern)
8 – Área desértica
9 – Área do Egito

Algumas modificações foram propostas pelo próprio Herskovits [18][19] que reuniu a “area 1” como única agrupados sob o nome de Khoisan e destacou a região da costa de Guiné (5) da região do Congo (4) apesar da origem linguística ser a mesma família nígero-congolesa . Na revisão de 1930 introduziu-se a subárea africano - oriental com o fim de incluir os povos pastores de Angola na mesma categoria geral dos africanos orientais (2a) dos quais estão separados apenas territorialmente mas não historicamente. Herkovits (o.c)

A Ásia por sua vez, ainda segundo Herskovits, 1963, foi dividida em seis áreas culturais, das quais o referido autor desconhecia mapas. Assim sendo:

Áreas culturais no Brasil[editar | editar código-fonte]

Das vinte e quatro áreas identificadas por Murdock para A América do Sul onze se referem ao Brasil (Silva, o.c). Nesse país essa divisão foi várias vezes refeita mediante as valiosas contribuições já citadas de Julian Steward, Eduardo Galvão (1921-1976) e Julio Cezar Melatti (1938)

Vale ressaltar à consciência da temporalidade limitada e artificialidade das construções entrevistas na contribuição de Galvão que a partir da revisão dos trabalhos de: Wissler (1938), Kroeber (1948), Steward (1949) e Murdock (1951) , apresentou uma divisão das regiões específicas das áreas culturais indígenas do Brasil fundamentadas em dados etnográficos, revistos, produzidos entre 1900 – 1959, ano anterior à sua publicação.[20][21]

Melatti propôs a superação das dificuldades teorias dessa construção abandonando a divisão em áreas culturais e a substituindo-a pela identificação de pólos de articulação indígena, inspirado em estudos sobre hierarquia de cidades e urbanismo. Segundo ele [22] a tarefa consiste em cartografar as sociedades indígenas e as cidades que lhes estão próximas como se fossem pontos, e unir esses pontos por linhas de espessuras diversas conforme o número de relações que os ligassem: intercasamentos, trocas comerciais, convites para ritos, procura dos serviços de médicos-feiticeiros, procura de hospitais, participação em eleições, procura de escolas etc. Preterindo assim a uniformidade e a homogeneização cultural em favor de uma maior atenção nas relações sociais. Assim sendo pode-se identificar os laços das sociedades indígenas entre si e com as sociedades nacionais, mantendo cada qual como uma totalidade sociocultural. Em outras palavras, cada sociedade indígena não seria agrupada com outras que parecem com ela, mas sim com aquelas com que partilha sua vida social.

Música[editar | editar código-fonte]

Mapa da música na África: Norte de África (vermelho); Vale do Nilo e do Nordeste africano (região azul-celeste e verde-escuro); África Oriental Madagascar e ilhas do Oceano Índico (regiões verde-claro); África do Sul, Central e Ocidental (regiões marrom, azul-escuro, e amarela)

A área cultural de música é um espaço definido de acordo com a atividade musical, e pode ou não entrar em conflito com as áreas culturais atribuídas a uma determinada região. Divisões similares como dito anteriormente podem ser realizadas a partir de qualquer traço cultural, ressaltando-se a artificialidade dessas construções válidas somente para fins comparativos enquanto compreensão do objetos estudado e não dos povos envolvidos.

O mundo da música, por exemplo, pode ser dividido em três grandes áreas de música, cada uma contendo um "estilo privilegiado” próprio ou músicas clássicas que são, obviamente, as suas mais complexas “formas musicais ", exibindo também, estilos folk próximos, que interagem com o estilo “clássico”, limitando-se com estilos mais primitivos [23] :

Europa e a África Subsariana: com base na divisão isométrica, escalas diatônicas, e polifonia baseada em terças paralelas, quartas e quintas.

Norte da África, Sudoeste Asiático, Sul da Ásia e Indonésia: com base na divisão em pequenos intervalos de escalas, melodias e polifonia.

Índio Americano, Asiático, Norte da Sibéria, e música Fino-Húngara: com base na divisão em grandes intervalos em escalas pentatônicas e tetratônicas.

No entanto, Nettl (oc.) acrescenta que o desenvolvimento universal da música deve ter sido um processo unificado no qual participaram todos os povos", pois encontra-se intrigantes melodias e traços similares em locais isoladas ou separadas em todo o mundo.

Outro exemplo pode ser dado com as divisões dos diversos tipos de música na África, para fins de etnomusicologia, proposto por Alan P. Merriam, 1959 [24] (ver mapa e verbete específico).

Divisão territorial por famílias lingüísticas é dos critérios de delimitação das áreas culturais

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Herskovits, Melville J. Antropologia cultural 2V 1 V, Man and his works. SP, Mestre Jou, 1963
  2. SILVA, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão, índios e caboclos. São Paulo: Annablume, 2007
  3. Galvão, Eduardo. Índios do Brasil: áreas culturais e áreas de subsistência. Savador, Bahia, C.E.D. UFBA, 1973
  4. Wissler, Clark (ed.) (1975) Societies of the Plains Indians AMS Press, New York, ISBN 0-404-11918-2 , Reprint of v. 11 of Anthropological papers of the American Museum of Natural History, published in 13 pts. from 1912 to 1916.
  5. Kroeber, Alfred L. (1939) Cultural and Natural Areas of Native North America University of California Press, Berkeley, CA.
  6. Kroeber, Alfred L. "The Cultural Area and Age Area Concepts of Clark Wissler" In Rice, Stuart A. (ed.) (1931) Methods in Social Science pp. 248-265. University of Chicago Press, Chicago
  7. Brown, Nina "Friedrich Ratzel, Clark Wissler, and Carl Sauer: Culture Area Research and Mapping" University of California, Santa Barbara, CA. Webarchive
  8. Gupta, Akhil and James Ferguson (1997). Culture, Power, Place: Explorations in Critical Anthropology. Durham, NC: Duke University Press
  9. Lima, Antônio Carlos S.; Barreto Filho, Henyo T. Antropologia e identificação: os atropólogos e a definição de terras indígenas no Brasil, 1977-2002. RJ, ContraCapa/ LACED/ CNPQ/ FAPERJ/ HEB, 2005
  10. Morán, Emilio F. A ecologia humana das populações da Amazônia. Petrópolis, RJ, Vozes, 1990
  11. Boas Fraz. A mente do ser humano primitivo. Petrópolis, RJ, Vozes, 2010 Interne Archive Jul. 2011
  12. Benedict, Ruth. Patterns of Culture. New York: Houghton Mifflin, 1934. apud: Herskovits, Melville J. Antropologia cultural 2V 2 V, Man and his works. SP, Mestre Jou, 1963
  13. Boas, Fraz. The Jesup North Pacific Exedition. 1899. apud: Herskovits, Melville J. o.c.
  14. Wissler, C. The american indian. NY, 1922 apud: Herskovits o.c.
  15. Kroeber, A. L. Anthropology. NY, 1923 apud: Herskovits, 1963 o.c.
  16. Kroeber, A.L. Cultural and Natural Areas of Native North America. A. University of California Publication in American Archaeology and Ethnology, Vol. 39 (38) apud Gavão o.c.
  17. Herskovitzs. Background of African Art. Denver, 1945
  18. Herskovits, Melville J. The Culture Areas of Africa. Africa: Journal of the International African Institute. Vol. 3, No. 1 (Jan., 1930), pp. 59-77
  19. Herskovits, Melville J. Backgrounds of African Art. Denver, 1945
  20. Galvão, Eduardo. Áreas culturais indígenas do Brasil 1900 - 1959. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi, n.s., Antropologia, nº 8, Belém, 1960.
  21. Silva, Orlando Sampaio. Eduardo Galvão, índios e caboclos. SP, Annablume, 2007
  22. Melatti Julio Cezar. Índios da América do Sul Por que Áreas Etnográficas? 6-8-97 Arquivado em 20 de agosto de 2010, no Wayback Machine.
  23. Nettl, Bruno (1956). Music in Primitive Culture, p.142-143. Harvard University Press.
  24. Merriam , Alan P. The anthropology of music. Evanston, Northwestern University Press, 1964.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]