(89959) 2002 NT7

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(89959) 2002 NT7 é um asteroide e um objeto potencialmente perigoso. Com diâmetro de 2 quilômetros da classe Apollo, ficou famoso por ser o primeiro asteroide a obter um fator positivo da Escala de Palermo, a Escala Técnica de Ameaça de Impacto. A possibilidade do impacto vir a ocorrer era altíssima, aproximadamente uma chance em um milhão, para fatores de escala astronômica, uma percentagem extremamente alta, porém esta foi eliminada em poucas semanas.[1]

Diagrama da passagem do asteroide próximo a Terra

O fator inicial na Escala de Palermo era de 0,06, sendo rebaixado em 25 de julho de 2002 para -0,25, ou seja, abaixo do risco médio de impactos, após observações mais detalhadas de sua órbita. Sabe-se agora que o 2002 NT7 passou a 0,4078 UA da Terra em 13 de janeiro de 2019.[2]

Embora os riscos de um impacto em 2019 tenham sido descartados, cientistas apontam que não se deve desconsiderar a chance de um impacto no futuro acontecer – no mesmo ano de seu descobrimento, foi também considerado o risco de um impacto na Terra em 2060, mas os astrônomos já estavam conscientes de que isso poderia ser descartado em breve;[1] o que veio a ser confirmado, a passagem do asteroide em 2060 será apenas perto da Terra, sem nenhum risco de colisão.

Possível colisão com a Terra em 2019[editar | editar código-fonte]

Novo gráfico da NASA, mostrando que o asteroide já passou pela Terra

O asteroide ganhou notoriedade mundial pelo fato de que haveria uma data pré-determinada para sua colisão com o planeta, que teria sido confirmada pela própria NASA, que era exatamente o dia 2 de fevereiro de 2019. O que causou um pânico geral sem precedentes na população do planeta, que começou a espalhar boatos e notícias falsas pela internet, de um suposto fim do mundo em pleno século 21. Um vídeo com uma simulação fiel do impacto do asteroide chegou a ser postado no YouTube. Várias agências governamentais e empresas de exploração espacial de todo o mundo tomaram conhecimento da possível catástrofe mundial e começaram a traçar planos de contingência para evacuação de áreas e missões espaciais para tentar destruir o asteroide. No mesmo ano, a NASA tomou conhecimento do que estava ocorrendo e refez os cálculos, concluindo que houve erros durante a análise do corpo celeste e que não iria ocorrer nenhuma colisão, descartando de vez o hipotético impacto com o planeta.

Referências

  1. a b «Asteróide não vai bater na Terra em 2019». www.bbc.com. BBC. 29 de julho de 2002. Consultado em 12 de janeiro de 2018 
  2. «Data/Horario Da Remoção». cneos.jpl.nasa.gov. NASA/JPL Near-Earth Object Program Office. Consultado em 6 de maio de 2011 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]