AleSat Combustíveis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de ALE Combustíveis)
ALE Combustíveis
Razão social AleSat Combustíveis S/A
Empresa de capital fechado
Slogan Perto para você ir longe
Atividade Postos de gasolina
Gênero Subsidiária
Fundação 1996
Fundador(es) Marcelo Alecrim
Sede Natal,  Brasil
Presidente Fulvius Tomelin
Empregados 1.300 (2017)
Produtos Combustíveis e Biocombustível
Faturamento Aumento R$ 12,6 bilhões (2017)
Website oficial www.ale.com.br

A ALE Combustíveis (ou AleSat Combustíveis[1]) é uma empresa brasileira do ramo de combustíveis, fundada em 1996, a partir da fusão da distribuidora mineira ALE Combustíveis e da potiguar Satélite Distribuidora de Petróleo,[2] ambas com dez anos de atuação à época.

Segundo a revista Exame, a rede tem 1500 postos de combustíveis, cerca de 300 lojas de conveniência Entreposto[3] e está presente em 21 Estados Brasileiros e no Distrito Federal. De acordo com o ranking de 2016 da mesma revista, a ALE é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país.[4]

Sua sede está localizada na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. A empresa também possui escritórios em Belo Horizonte e São Paulo, e mais de 45 bases de operação e uma frota própria com aproximadamente 200 caminhões.

História[editar | editar código-fonte]

Posto ALE Serena Mall, em Nova Lima (MG)

Dois anos após a fusão, ocorrida em 1996, a AleSat Combustíveis adquiriu no valor de US$ 55 milhões[5] a rede de distribuição de combustíveis Repsol, com aproximadamente 330 postos, além de uma fábrica de asfaltos em Ponta Grossa, Paraná. Em setembro desse mesmo ano, a empresa comprou também a Polipetro,[6] distribuidora catarinense com cerca de 130 postos localizados em 110 cidades nos estados de Santa Catarina e Paraná. Ainda em 2008, a empresa inaugurou uma base em Brasília (DF) e criou a CELIG, serviço de monitoramento e controle de frotas para revendedores e transportadores. 

Em 2009, a empresa se tornou parceira da Chevron[7] para distribuição das linhas de lubrificantes Havoline e Ursa. Nesse mesmo ano, a ALE inaugurou a base de Luís Eduardo Magalhães (BA), se tornou parceira do programa de fidelidade Dotz.

Dois anos depois, a empresa passa a ser fornecedora de produtos asfálticos,[8] através da ativação da fábrica em Ponta Grossa adquirida em 2008. Também em 2011 foi criado o Conselho de Revendedores da ALE e lançado o ALECRED,[9] cartão de crédito de aceitação nacional.

No ano seguinte, adquiriu a rede postos Ello-Puma,[10] sediada em Recife/PE, inaugurou a troca de óleo ALE Express e participou pela primeira vez do maior evento de postos de combustíveis e lojas de conveniência no mundo, a Nacshow. Nesse mesmo ano, ela inaugurou a base[11] em Guamaré (RN) e, em 2013, lançou o Portal do Clube ALE,[12] programa de incentivo e gestão em que os participantes, como revendedores, colaboradores e equipe dos postos, acumulam REALES (moeda própria), que podem ser trocados por produtos e serviços.

Em 2014, foi lançado o Ônibus Escola[13] pela Academia Corporativa ALE, a empresa também inaugurou uma base de distribuição de combustíveis[14] em Porto Nacional (TO) e implementou o CRM (Customer Relationship Management). Um ano depois a empresa lançou o Projeto Rotas ALE,[15] plataforma com dicas turísticas.

Em 2016, a empresa comemorou 20 anos[16] no mercado e lançou o Portal da Academia Corporativa,[17] que oferece treinamento on-line.

Em 2017, o CADE vetou compra da rede de combustíveis ALE pela Ipiranga.[18] O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vetou por unanimidade a compra da distribuidora de combustíveis ALE pela concorrente.[19][18]

Em meados de 2018, a Glencore, multinacional suíça, assinou contrato de aquisição de 78% da distribuidora de combustíveis AleSat, dona da rede postos ALE[20][21].

Referências

  1. «Compra da Alesat pela Ipiranga é vetada pelo Cade». CADE. 2 de agosto de 2017. Consultado em 19 de março de 2018 
  2. «ALE E SAT se unem para formar nova distribuidora nacional». TN Petróleo. 5 de abril de 2006 
  3. «Ale aposta na diversificação». Diário do Comércio. 21 de agosto de 2013. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  4. «Ranking do setor atacado em 2016». Revista Exame 
  5. «Repsol vende rede de postos no Brasil à AleSat por US$ 55 milhões». Folha de S.Paulo. 19 de dezembro de 2008 
  6. «AleSat compra rede da Polipetro no Sul». Globo.com. 24 de setembro de 2008 
  7. «ALE fecha acordo para vender óleos lubrificantes da Chevron». O Globo. 26 de outubro de 2009 
  8. «ALE inicia comercialização de produtos asfálticos». Estradas.com.br. 12 de fevereiro de 2011 
  9. «AleSat terá cartão de crédito com bandeira própria». Diário do Comércio. 17 de outubro de 2008. Arquivado do original em 9 de agosto de 2017 
  10. «Ale compra rede de combustíveis de Pernambuco». Estado de Minas Online. 21 de março de 2012 
  11. «ALE inaugura nesta semana distribuidora no Nordeste». Diário do Comércio. 5 de julho de 2012. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  12. «ALE lança programa de recompensas para revendedores e frentistas». Revista Petrus 
  13. «Ale usa ônibus escola para capacitação no local de trabalho». Diário do Comércio. 17 de abril de 2014. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  14. «ALE implanta base de distribuição de combustíveis no Tocantins». O Coletivo. 22 de janeiro de 2015 
  15. «ALE lança plataforma com dicas sobre rotas turísticas». Grandes Nomes da Propaganda. 14 de dezembro de 2015 
  16. «ALE comemora seus 20 anos com ação exclusiva para clientes». Revista Pronews. 2 de junho de 2016 
  17. «Treinamento on-line é boa opção de aperfeiçoamento para empresários e profissionais». Revista Exame. 24 de março de 2016 
  18. a b «Cade veta por unanimidade compra de rede de combustíveis Ale por Ipiranga». Reuters. 2 de agosto de 2017. Consultado em 25 de maio de 2023 
  19. «Cade veta compra da rede de combustíveis Ale pela Ipiranga». Agência Brasil. 2 de agosto de 2017 
  20. «Glencore fecha compra de 78% da distribuidora de combustíveis Alesat». Valor Econômico 
  21. «Mineradora Glencore compra rede de postos de combustíveis Ale por R$ 1,7 bi». O Globo. 29 de junho de 2018. Consultado em 25 de maio de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]