ASP World Tour de 2014

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ASP World Tour de 2014
Generalidades
Esporte Surfe
Data de início 1 de março de 2014
Organizador Association of Surfing Professionals
Data de encerramento 20 de dezembro de 2014 (masculino)
6 de dezembro de 2014 (feminino)
Etapas 11 (masculino)
10 (feminino)
Sítio eletrónico worldsurfleague.com
Campeão Gabriel Medina (1º título)
Campeã Stephanie Gilmore (6º título)
Navegação

O Circuito Mundial de Surfe de 2014 ou WCT de Surfe foi uma competição mundial de surfe levada a cabo pela Associação dos Profissionais de Surfe. Homens e mulheres competiram em tours diferentes com eventos que tomaram lugar em diferentes locais entre os meses de março a dezembro.[1]

O brasileiro Gabriel Medina tornou-se campeão mundial pela primeira vez, ao superar o estadunidense Kelly Slater e o australiano Mick Fanning.[2]

A australiana Stephanie Gilmore torna-se hexacampeã mundial.

O tour masculino do circuito mundial contou com onze etapas vencidas por seis competidores diferentes. Na última etapa em Pipeline, no Havaí, Gabriel Medina conquistou o título inédito para o Brasil, superando o australiano Mick Fanning que ficou em 2º no campeonato e John John Florence, do Havaí que ficou com o terceiro lugar.[3]

Entre as mulheres disputa seguiu até a última etapa, em Maui no Havaí. Stephanie Gilmore da Austrália ficou com o título, seguido por sua compatriota Tyler Wright e pela havaiana Carissa Moore. O tour feminino contou com dez etapas e foi de fevereiro a dezembro.[4]

Organização[editar | editar código-fonte]

O Circuito Mundial de Surfe (WT) masculino é composto por 34 surfistas. A cada etapa, o grupo que compõe a elite da modalidade se junta a outros dois surfistas convidados ou que se classificaram por uma triagem (torneio qualificatório), em um total de 36 atletas.

No fim do ano, os surfistas que terminarem entre os 22 primeiros do ranking mundial se mantêm na elite na temporada seguinte. Eles ganham a companhia dos 10 melhores da Divisão de Acesso (WQS), além de dois atletas convidados, que se machucaram durante o ano (wild card).

O Circuito Mundial de Surfe (WT) feminino é composto por 17 surfistas. A cada etapa, o grupo que compõe a elite da modalidade se junta a outra surfista convidada ou que se classificou por uma triagem (torneio qualificatório), em um total de 18 atletas.

As 10 melhores colocadas do último ano permanecem. Elas ganham a companhia das 6 competidoras classificadas através da etapa mundial feminina da Divisão de Acesso (WQS). E apenas 1 surfista recebe o “wild card”.

Tal como em outros campeonatos de etapas, cada etapa ofereceu determinada pontuação para os competidores segundo sua colocação. O surfista que ao final da última etapa da temporada conquistasse o maior número de pontos na somatória de todas as etapas, desprezando os dois piores resultados, tornar-se-ia campeão mundial na respectiva categoria. Já na categoria feminina, a campeã mundial seria a surfista que somasse o maior número de pontos, desprezando o pior resultado.

Pontuação[editar | editar código-fonte]

Masculino[editar | editar código-fonte]

Neste ano, a pontuação adotada para o ranking masculino foi a seguinte:

Posição                 13º   25º  INJ
Pontos 10.000 8.000 6.500 5.200 4.000 1.750 500 500
  • 1º colocado (campeão) - 10.000 pontos
  • 2º colocado (vice-campeão) - 8.000
  • 3º colocado (eliminado nas semifinais) - 6.500
  • 5º colocado (eliminado nas quartas de final) - 5.200
  • 9º colocado (eliminado na 5ª fase) - 4.000
  • 13º colocado (eliminado na 3ª fase) - 1.750
  • 25º colocado (eliminado na 2ª fase) - 500
  • INJ (lesionado) - 500 pontos (quando o atleta não compete em uma etapa por causa de uma lesão)

Feminino[editar | editar código-fonte]

Neste ano, a pontuação adotada para o ranking feminino foi a seguinte:

Posição                 13º  INJ
Pontos 10.000 8.000 6.500 5.200 3.300 1.750 1.750
  • 1ª colocada (campeã) - 10.000 pontos
  • 2ª colocada (vice-campeã) - 8.000
  • 3ª colocada (eliminada nas semifinais) - 6.500
  • 5ª colocada (eliminada nas quartas de final) - 5.200
  • 9ª colocada (eliminada na 4ª fase) - 4.000
  • 13ª colocada (eliminada na 2ª fase) - 1.750
  • INJ (lesionada) - 1750 pontos (quando a atleta não compete em uma etapa por causa de uma lesão)

Calendário de provas[editar | editar código-fonte]

Tour masculino[editar | editar código-fonte]

Evento Nome do evento Local Data Vencedor
1 Quiksilver Pro Gold Coast Austrália Austrália 1 – 12 de março Brasil Gabriel Medina
2 Drug Aware Margaret River Pro Austrália Austrália 2 – 13 de abril Polinésia Francesa Michel Bourez
3 Rip Curl Pro Bells Beach Austrália Austrália 16 – 27 de abril Austrália Mick Fanning
4 Billabong Rio Pro Brasil Brasil 7 – 18 de maio Polinésia Francesa Michel Bourez
5 Fiji Pro Fiji Fiji 1 – 13 de junho Brasil Gabriel Medina
6 J-Bay Open África do Sul África do Sul 10 – 21 de julho Austrália Mick Fanning
7 Billabong Pro Tahiti Polinésia Francesa Polinésia Francesa 15 – 26 de agosto Brasil Gabriel Medina
8 Hurley Pro at Trestles Estados Unidos Estados Unidos 9 – 20 de setembro África do Sul Jordy Smith
9 Quiksilver Pro France França França 25 de setembro – 6 de outubro Havaí John John Florence
10 Moche Rip Curl Pro Portugal Portugal Portugal 12 – 23 de outubro Austrália Mick Fanning
11 Billabong Pipe Masters Havaí Havaí 8 – 20 de dezembro Austrália Julian Wilson

Fonte

Tour feminino[editar | editar código-fonte]

Evento Nome do evento Local Data Vencedor
1 Roxy Pro Gold Coast Austrália Austrália 1 – 12 de março Austrália Stephanie Gilmore
2 Drug Aware Margaret River Pro Austrália Austrália 2 – 13 de abril Havaí Carissa Moore
3 Rip Curl Women's Pro Bells Beach Austrália Austrália 16 – 27 de abril Havaí Carissa Moore
4 Rio Women's Pro Brasil Brasil 7 – 18 de maio Austrália Sally Fitzgibbons
5 Fiji Women's Pro Fiji Fiji 25 – 30 de maio Austrália Sally Fitzgibbons
6 Vans US Open of Surfing Estados Unidos Estados Unidos 27 de julho – 3 de agosto Austrália Tyler Wright
7 Swatch Women's Pro Trestles Estados Unidos Estados Unidos 9 – 20 de setembro Austrália Stephanie Gilmore
8 Roxy Pro France França França 23 – 29 de setembro Austrália Tyler Wright
9 Cascais Women's Pro Portugal Portugal 1 – 7 de outubro Austrália Stephanie Gilmore
10 Target Maui Pro Havaí Havaí 22 de novembro – 6 de dezembro Havaí Carissa Moore

Fonte

Resultados dos circuitos[editar | editar código-fonte]

Ranking masculino[editar | editar código-fonte]

Posição Surfista Austrália
WCT 1
(Detalhes)
Austrália
WCT 2
(Detalhes)
Austrália
WCT 3
(Detalhes)
Brasil
WCT 4
(Detalhes)
Fiji
WCT 5
(Detalhes)
África do Sul
WCT 6
(Detalhes)
Polinésia Francesa
WCT 7
(Detalhes)
Estados Unidos
WCT 8
(Detalhes)
França
WCT 9
(Detalhes)
Portugal
WCT 10
(Detalhes)
Havaí
WCT 11
(Detalhes)
Pontos Prêmio
Brasil Gabriel Medina 13º 13º 62.800 $431.500
Austrália Mick Fanning 13 25º 13º 55.350 $397.000
Havaí John John Florence 25º 13º 13º 13º 51.400 $266.500
Estados Unidos Kelly Slater 13º 13º 13º 50.050 $188.500
Polinésia Francesa Michel Bourez 13º 25º 13º 13º 46.000 $306.500
Austrália Joel Parkinson 13º 13º 13º 13º 43.100 $188.000
África do Sul Jordy Smith 25º 13º 13º 25º 25º 42.900 $245.500
Brasil Adriano de Souza 25º 13º INJ 42.250 $137.500
Austrália Taj Burrow 13º 13º 13º INJ 41.700 $161.000
Austrália Josh Kerr 13º 25º 13º 25º 41.700 $167.500
11º Estados Unidos Kolohe Andino 13º 13º 25º 13º 13º 13º 35.900 $158.000
12º Austrália Owen Wright 13º 13º 25º 13º 13º 34.150 $133.500
13º Estados Unidos Nat Young 13º 13º 13º 13º 25º 25º 13º 31.150 $146.000
14º Austrália Julian Wilson 13º 13º 13º 13º 13º 25º 13º 13º 25º 28.750 $202.500
15º Austrália Adrian Buchan 13º 13º 25º 13º 13º 13º 13º 25º 28.700 $128.000
16º Austrália Bede Durbidge 25º 13º 13º 25º 25º 25º 13º 28.450 $128.000
17º Brasil Filipe Toledo 25º 13º 13º 25º INJ 13º 28.150 $112.000
18º Austrália Kai Otton 25º 13º 13º INJ 13º 13º 13º 13º 26.200 $112.500
19º Brasil Miguel Pupo 13º 25º 13º 25º 25º 13º 13º 25.900 $117.000
20º Havaí Sebastian Zietz 25º 13º 13º 13º 13º 13º 25º 13º 13º 21.450 $110.000
21º Havaí Freddy Patacchia Jr. 25º 25º 13º 25º 13º 13º 13º 13º 21.250 $109.000
22º Brasil Jadson André 13º 13º 25º 13º 25º 25º 13º 13º 13º 13º 20.750 $130.500
23º Austrália Matt Wilkinson 25º 25º 13º 25º 25º 13º 25º 25º 13º 17.750 $109.000
24º Estados Unidos C.J. Hobgood 13º 13º 25º 25º 13º 13º 25º 25º INJ 17.700 $97.500
24º Austrália Adam Meeling 13º 13º 25º INJ 13º 25º 25º 25º 13º 17.700 $97.500
26º Brasil Alejo Muniz 25º INJ INJ 13º 13º 25º 25º 25º 13º 17.650 $98.500
27º Espanha Aritz Aranburu 25º 25º 13º 13º 25º 13º 13º 13º 25º 25º 14.250 $100.000
28º Austrália Dion Atkinson 13º 25º 25º 13º 25º 25º 25º 13º 13º 25º 14.200 $101.000
29º Portugal Tiago Pires 13º INJ 25º 13º 13º 25º 13º 25º 25º 25º 13.000 $90.500
30º Austrália Mitch Crews 25º 13º 13º 25º 25º 13º 25º 25º 25º 25º 11.750 $97.000
31º Estados Unidos Brett Simpson 25º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 11.500 $97.000
32º África do Sul Travis Logie 13º 25º 25º 25º 25º 25º 25º 13º 25º 25º 10.500 $95.500
33º França Jeremy Flores 13º 25º 25º 25º 13º 25º - 25º 13º 25º 13º 9.500 $86.000
34º República da Irlanda Glenn Hall - - 13º 25º 13º 25º 25º - - - 25º 5.500 $51.000
35º Brasil Raoni Monteiro 25º 25º 25º 25º INJ 25º 25º 25º 25º 25º 25º 4.500 $80.000
36º Austrália Mitch Coleborn - 25º - - 13º - 25º - - - 25º 3.250 $33.500

Fonte

Ranking feminino[editar | editar código-fonte]

Posição Surfista WCT 1
(Detalhes)
WCT 2
(Detalhes)
WCT 3
(Detalhes)
WCT 4
(Detalhes)
WCT 5
(Detalhes)
WCT 6
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WCT 7
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WCT 8
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WCT 9
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WCT 10
(Detalhes)
Pontos Prêmio
Austrália Stephanie Gilmore 13º 64.200 $292.500
Austrália Tyler Wright 62.200 $259.000
Havaí Carissa Moore 61.400 $281.250
Austrália Sally Fitzgibbons 60.700 $251.750
Havaí Malia Manuel 13º 43.600 $121.000
Estados Unidos Lakey Peterson 13º 13º 42.300 $116.750
África do Sul Bianca Buitendag 13º 13º 13º 40.350 $122.500
França Johanne Defay 13º 13º 13º 38.850 $112.500
Estados Unidos Courtney Conlogue INJ INJ INJ 13º 36.900 $94.250
10º Austrália Laura Enever 13º 13º 32.100 $100.250
11º Austrália Dimity Stoyle 13º 13º 31.500 $100.250
12º Havaí Coco Ho 13º 13º 13º 13º 13º 28.750 $98.500
13º Austrália Nikki Van Dijk 13º 13º 13º 13º 13º 25.550 $93.000
14º França Pauline Ado 13º 13º 13º 13º 13º 23.650 $90.250
15º Havaí Alessa Quizon 13º 13º 13º 13º 13º 13º 22.100 $88.750
16º Nova Zelândia Paige Hareb 13º 13º 13º 13º 13º 21.750 $88.750
17º Havaí Alana Blanchard 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 13º 14.000 $80.000
18º Havaí Tatiana Weston-Webb - - - - - - - 9.900 $28.500
19º Brasil Silvana Lima - - - - - - - - - 3.300 $9.500
20º Austrália Keely Andrew 13º - - - - - - - - - 3.300 $9.500
20º Austrália Laura Macaulay - 13º - - - - - - - - 1.750 $9.500
20º Austrália Zoe Clarke - - 13º - - - - - - - 1.750 $9.500
20º Havaí Mahina Maeda - - - - 13º - - - - - 1.750 $9.500
20º Nova Zelândia Ella Williams - - - - - 13º - - - - 1.750 $9.500
20º Havaí Leila Hurst - - - - - - 13º - - - 1.750 $9.500
20º Austrália Lee-Ann Curren - - - - - - - 13º - - 1.750 $9.500
20º Portugal Teresa Bonvalot - - - - - - - - 13º - 1.750 $9.500
20º Havaí Paige Alms - - - - - - - - - 13º 1.750 $9.500

Fonte

Formato de disputa das etapas[editar | editar código-fonte]

Depende das condições climáticas corretas para que uma etapa ocorra. Por este motivo, as etapas não tem dias determinados para ocorrer, mas sim janelas de tempo, nas quais as disputas são travadas nos dias de melhores condições.

Rodadas do Circuito WT masculino:

1ª rodada (não eliminatória): 36 surfistas são divididos em 12 baterias, com três atletas em cada. Os vencedores das 12 sessões avançam diretamente para a terceira rodada. Esta disputa não é eliminatória e quem fica em segundo e terceiro lugares vai disputar a primeira repescagem.

2ª rodada (1ª repescagem): reúne 24 competidores que não venceram suas baterias na primeira fase. São 12 sessões, com dois surfistas em cada uma delas. Quem vence vai para a terceira rodada, enquanto os perdedores são eliminados, terminando a disputa na 25ª colocação (a pior).

3ª rodada: reúne 12 baterias com dois surfistas cada. Os vencedores passam para a quarta rodada.

4ª rodada (não eliminatória): reúne 12 surfistas distribuídos em quatro baterias, com três atletas cada. Os vencedores passam diretamente para as quartas de final. Aqueles que ficam em segundo e terceiro lugares vão disputar a segunda repescagem da competição.

5ª rodada (2ª repescagem): disputada em quatro baterias, com dois atletas cada. Os vencedores vão para as quartas de final.

Rodadas do Circuito WT feminino:

1ª rodada (não eliminatória): 18 surfistas são divididas em 6 baterias, com três atletas em cada. As vencedoras das 6 sessões avançam diretamente para a terceira rodada. Esta disputa não é eliminatória e quem fica em segundo e terceiro lugares vai disputar a primeira repescagem.

2ª rodada (1ª repescagem): reúne 12 competidoras que não venceram suas baterias na primeira fase. São 6 sessões, com duas surfistas em cada uma delas. Quem vence vai para a terceira rodada, enquanto os perdedoras são eliminadas, terminando a disputa na 13ª colocação (a pior).

3ª rodada (não eliminatória): reúne 12 surfistas distribuídos em quatro baterias, com três atletas cada. As vencedoras passam diretamente para as quartas de final. Aquelas que ficam em segundo e terceiro lugares vão disputar a segunda repescagem da competição.

4ª rodada (2ª repescagem): disputada em quatro baterias, com duas atletas cada. As vencedoras vão para as quartas de final.

Quartas de final: quatro baterias, com dois surfistas cada. Os vencedores avançam às semifinais.

Semifinais: duas baterias, com dois atletas cada. Os dois vencedores avançam a final.

Final: A etapa é decidida em um confronto direto através de uma bateria.

[5]

Pontuação das baterias[editar | editar código-fonte]

Os novos critérios de julgamento da ASP foram implementados em todos os eventos da ASP a partir de 2005.

As baterias geralmente duram 30 minutos, mas podem ter esta duração ampliada, caso as condições do mar não estejam boas, possibilitando que os surfistas tenham a chance de pegar mais ondas. Os surfistas podem pegar no máximo 15 ondas por bateria. Mas na soma de pontos, apenas as duas maiores são consideradas na nota final. A pontuação de cada onda vai de 0.0 a 10.0. Com isso, o máximo de pontos que um atleta pode atingir em uma sessão é 20.0.

Para cada onda, o grupo de cinco juízes atribui suas notas segundo os critérios abaixo:

  • Comprometimento e grau de dificuldade;
  • Inovação e progressão das manobras;
  • Combinação de manobras fortes/expressivas;
  • Variedade de manobras/repertório;
  • Velocidade, força e fluidez.

Certos aspectos do surf pontuam mais, dependendo da localização e das condições ou mudanças das condições durante o dia.

Cada juiz dá sua nota e a melhor e a pior são cortadas. A média entre as três notas restantes é a nota final da onda surfada pelo atleta.

  • Escala de notas:
  • [0.0 – 1.9: Fraca]
  • [2.0 – 3.9: Regular]
  • [4.0 – 5.9: Média]
  • [6.0 – 7.9: Boa]
  • [8.0 – 10.0: Excelente]

[6].[7]

Sistema de prioridades[editar | editar código-fonte]

Existe um sistema de prioridade nas baterias. A regra da prioridade não existe na 1ª rodada do ASP World Tour porque são realizadas baterias com três surfistas. A prioridade foi feita apenas para baterias homem-a-homem que se iniciam apenas na 2ª rodada. A regra da prioridade foi instituída em meados da década de 1980 e tem sido modificada ao longo dos anos com objetivo de melhorar cada vez mais o surf competitivo.

O surfista que chegou primeiro no outside ou lineup tem a prioridade de escolher a primeira onda e surfar para ambos os lados a onda escolhida, se ele quiser exercer. Desta forma, se o surfista com prioridade remar na onda e entrar nela, o outro surfista deve sair da onda sem atrapalhá-lo. Caso a prioridade não seja respeitada, o surfista que causou a interferência receberá zero pontos pela onda surfada e será penalizado com a anulação da segunda maior nota dele, computando apenas uma onda na nota final.

Um surfista perderá a prioridade assim que ele pegar uma onda e suas mãos deixarem a borda da prancha se preparando para se levantar. No caso em que ambos os surfistas concluírem uma onda até o inside, o primeiro surfista que retornar ao lineup receberá a prioridade. A Prioridade é indicada pela cor do disco de sinalização posicionado no palanque do evento.[8]

Referências

  1. RENNHARD, Mariana, MELO, Aguinaldo. Gabriel Medina é o primeiro brasileiro campeão mundial de surf. ESPN. Disponível em <http://espn.uol.com.br/noticia/469527_gabriel-medina-e-o-primeiro-brasileiro-campeao-mundial-de-surf>. Acesso em 19 de dezembro de 2014
  2. Portal Terra. Aos 20 anos, Gabriel Medina torna-se campeão Mundial de Surfe em 2014. Terra. Disponível em <http://esportes.terra.com.br/aos-20-anos-gabriel-medina-torna-se-campeao-mundial-de-surfe-em-2014,dfbb13fb1d46a410VgnCLD200000b2bf46d0RCRD.html>. Acesso em 19 de dezembro de 2014
  3. TEMPO, O (19 de dezembro de 2014). «Rival é eliminado e Gabriel Medina vence título do Mundial de surfe». SuperFC. Consultado em 1 de dezembro de 2014 
  4. «Event Schedule 2015». World Surf League (em inglês). Consultado em 25 de maio de 2017 
  5. «Saiba como funciona o WCT: baterias, avaliação de ondas e pontuação final». globoesporte.com. Consultado em 22 de novembro de 2015 
  6. Perguntas Frequentes Sobre o ASP World Tour<http://www.escolasdesurf.org.br/modules/news/article.php?storyid=169>
  7. Regras e Regulamentos<http://www.wslsouthamerica.com/regras-e-regulamentos/ Arquivado em 24 de setembro de 2016, no Wayback Machine.>
  8. ASP define critérios de julgamento para as competições de 2010.<http://www.surfguru.com.br/noticias/2010/01/asp-define-criterios-de-julgamento-para-as-competicoes-de-2010.html>

Ligações externas[editar | editar código-fonte]