Acará-disco

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAcará-disco
Symphysodon discus.
Symphysodon discus.
Estado de conservação
Quase ameaçada
Quase ameaçada
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Subfamília: Cichlasomatinae
Tribo: Heroini
Gênero: Symphysodon
Espécie-tipo
Symphysodon discus
Heckel, 1840
Distribuição geográfica
Distribuição da espécie na América do Sul (em amarelo [nota 1]).
Distribuição da espécie na América do Sul
(em amarelo [nota 1]).
Espécies
S. discus (Heckel, 1840)
S. aequifasciatus (Pelegrin, 1904)

Acará-disco é o nome comum atribuído a todas as espécies de peixes de água doce classificadas no gênero Symphysodon. Pertence à família dos ciclídeos[1] e compreende atualmente duas espécies e três subespécies. É endêmico da América do Sul, onde pode ser encontrado nos rios da bacia Amazônica, no Brasil, Peru e Colômbia. As suas principais características são as suas cores e o formato discóide do seu corpo. Vive em cardume e alimenta-se de pequenos crustáceos, larvas e insetos.[2]

Atinge em média 15 centímetros de comprimento e habita pequenos lagos e igarapés de águas calmas e claras. O acará-disco é um dos peixes de água doce mais populares do mundo, pelas suas variadas colorações pelas suas longas barbatana dorsal e caudal. É uma espécie ornamental e extremamente pacífica, sendo adequada para ser criada com peixes com mesmo temperamento; no entanto é muito exigente em relação à qualidade da água, de modo que nem sempre pode ser mantido em aquários com várias espécies diferentes.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

O acará-disco pertence a tribo Heroini, da família Cichlidae, na ordem Perciformes, ainda pouco estudada.[3] Foi descrito pelo zoólogo austríaco Johann Jakob Heckel em 1840 como Symphysodon.[4] O exato posicionamento filogenético deste gênero, entre os outros pertencentes à tribo Heroini, é desconhecido.[5] A espécie-tipo deste gênero é o Symphysodon discus.[6] O nome específico discus refere-se à sua forma discóide, enquanto o seu nome genérico, Symphysodon, é uma palavra grega. Symphys significa crescendo em grupo e odon significa dentes, referindo-se à sua dentição reduzida em relação aos outros ciclídeos.[7]

O gênero inclui somente duas espécies: Symphysodon discus (Disco-Heckel) e Symphysodon aequifasciatus (Disco-azul-marrom), mas estudos recentes realizados com o seu ADN demostraram a possível existência de uma terceira espécie, denominada pelos cientistas como Symphysodon tarzoo; entretanto as análises não foram conclusivas. A aceitação dessa espécie ainda está sendo estudada pelos pesquisadores.[8]

A posição taxonômica das espécies é a seguinte:[9][10][11]

Subespécies[editar | editar código-fonte]

Três subespécies são reconhecidas atualmente, com base em análises genéticas.[12] Todas foram descritas pelo ictiólogo americano Leonard Peter Schultz em 1960, após a descrição de Pelegrin Franganillo-Balboa da espécie Symphysodon aequifasciatus em 1904:[13]

  • Symphysodon aequifasciatus axelrodi - Acará-disco-castanho: Possui o corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas.
  • Symphysodon aequifasciatus haraldi - Acará-disco-azul: Possui o corpo marrom claro, com fortes estriais azuis na cabeça, dorso e barbatanas.
  • Symphysodon aequifasciatus aequifasciatus - Acará-disco-verde: Possui o corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e barbatanas.

Descrição biológica[editar | editar código-fonte]

Distribuição geográfica e habitat[editar | editar código-fonte]

Distribuição da espécie nos rios amazônicos e seus leitos (em laranja).

O acará-disco é nativo da Amazônia, mas só pode ser encontrado em alguns países da América do Sul.[14] O disco-Heckel encontra-se distribuído na parte oriental da Amazônia, principalmente nos rios Nhamundá, Branco, rio Negro, Purus, Abacaxis e Trombetas.[15] O disco-verde tem distribuição restrita à parte ocidental da Amazônia, nos rios Japurá, Içá e rio Nanay.[16] As subespécies disco-castanho e disco-azul são geralmente encontradas nos rios Solimões, Amazonas, Urubu, Juruá, Tefé, Coari, Uatumã, Trombetas, Tapajós, Jari e Tocantins.[17] Já o disco-azul-marrom pode ser encontrado nos leitos dos rios Amazônicos e em algumas bacias hidrográficas da Colômbia e Peru, tendo distribuição mais alargada do gênero.[16][nota 2]

Habitam rios com águas calmas, pouco profundas e límpidas,[18] com abundante vegetação aquática, troncos e raízes submersas, sendo ligeiramente quentes, de características ácidas e de baixa dureza.[19] Vivem principalmente em lagos de várzea e lagoas marginais.[20]

Comportamento e reprodução[editar | editar código-fonte]

Acará-disco cuidando dos seus ovos.

O acará-disco possui um comportamento territorialista e não realiza migrações reprodutivas.[21] Durante a estação chuvosa vive sozinho ou em pequenos grupos em águas profundas, mas no período de estiagem formam grandes cardumes próximo de árvores caídas ao longo das margens dos lagos.[22]

Atinge a maturidade sexual com doze meses de vida e desova algumas vezes durante uma estação reprodutiva anual (desova parcelada), com cerca de 300 ovos por desova.[23] Na época da reprodução formam casais por meio do cortejo sexual,[21] característica dos ciclídeos. Geralmente depositam os ovos em folhas grandes ou em pedras.[24] Durante a desova a fêmea deposita uma pequena quantidade de ovos que logo após serão fertilizados pelo macho.[25] Todo o processo pode durar até uma hora e, logo depois de o macho fertilizá-los, o par mantém constante agitação da água em torno deles, abanando-os com as barbatanas, para garantir a oxigenação necessária. Em seguida os pais empenham-se em limpá-los e mantê-los seguros até ao nascimento das larvas.[26]

Dependendo da temperatura da água os ovos eclodem após dois ou cinco dias e permanecem com a vesícula vitelina por mais três ou quatro dias, até que possam nadar livremente.[26] Depois da eclosão as larvas são alimentadas com um muco liberado por seus pais durante duas semanas.[27][28] Após esse período podem ser alimentados com náuplios de artêmia, mas vão precisar da secreção dos pais por mais trinta dias. Com aproximadamente cinquenta dias podem ser separados dos adultos.[26]

Características[editar | editar código-fonte]

Exemplar com estrias azuis na cabeça.

O acará-disco é geralmente denominado como O Rei do Aquário.[29] É considerado um peixe de pequeno porte, podendo chegar a 15 centímetros de comprimento.[23] Possui o corpo lateralmente achatado com barbatana dorsal e caudal relativamente longa, que contribuem com o formato discóide do seu corpo.[29] Tem apenas um orifício nasal de cada lado da narina, boca protátil e lábios grossos.[30] Os machos são maiores, mais coloridos e com os primeiros raios da barbatana dorsal mais grossos e longos.[21] Não possuem dimorfismo sexual evidente.[30]

As suas cores variam dependendo da espécie podendo ter tons vermelhos, azuis, verdes, castanhos, brancos e amarelos, sendo que atualmente existem cerca de 600 variações.[31][nota 3] Apresentam várias fileiras de escamas na base das barbatanas dorsal e caudal, estrias geralmente azuis por todo o corpo e de oito a nove faixas escuras transversais sobre o corpo.[33]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

O acará-disco é uma espécie onívora, mas possui um forte hábito alimentar carnívoro,[34] alimentando-se predominantemente de náuplios de camarão de água-doce.[30] Na natureza a espécie alimenta-se de perifíton, pequenos crustáceos, peixes, insetos, larvas, folhas, frutos e outras matérias orgânicas.[5] Em cativeiro pode ser muito exigente sobre o alimento oferecido, sendo mais indicado alimentos vivos como as minhocas, vermes e larvas de mosquito.[29] Também pode ser alimentado com coração de boi, ervilhas e com as rações industrializadas.[35]

Ameaças[editar | editar código-fonte]

Doenças[editar | editar código-fonte]

Tal como diversos outros peixes, o acará-disco é suscetível a infecções como parasitoses, micoses, bacterioses, viroses e ainda por ectoparasitas.[36] Contudo, em condições naturais os agentes infecciosos que os infestam não são suficientemente numerosos para afetar a saúde do hospedeiro, pelo fato do estado nutricional e fisiológico do peixe estar devidamente ajustado ao meio ambiente.[36] Especificamente para o acará-disco, são encontrados os seguintes parasitas: protozoários (Piscinoodinium pillulare, Ichthyophthirius multifillis, Costia necatrix, Trichodina), metazoários monogenéticos (Dactylogyrus vastator e Gyrodactylus elegans), micoses e bacterioses.[36]

Em cativeiro, quatro doenças atacam a espécie com maior frequência, bem como outras espécies:

Risco de extinção[editar | editar código-fonte]

Apesar de não se encontrar na lista vermelha da IUCN, a quantidade de acarás-disco na natureza diminuiu em grande escala desde a década de 1990.[41] Os principais fatores para o declínio da população é a ação do homem em seu habitat, entre elas a captura para a criação em aquário.[42] Outros fatores de influência antrópica que contribuem com o desaparecimento da espécie é a mineração de ouro, que libera mercúrio na água,[43] o desmatamento e os incêndios florestais, pois aumentam a temperatura da região e impedem a formação das nuvens, prolongando o período de estiagem.[44]

Criação em cativeiro[editar | editar código-fonte]

Acarás-disco criados em aquário.

Os primeiros acarás-disco criados em cativeiro datam de 1933.[45] Eles foram capturados na natureza e morreram logo após serem introduzidos ao aquário. Foi a partir de 1935 que surgiram os primeiros relatos de exemplares que reproduziram em cativeiro e chegaram à idade adulta.[45] Nesse período eram exportados em pequenas quantidades para a Europa e Estados Unidos. Exportações maiores ocorreram após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando se desenvolveu o automobilismo.[46] Entretanto, foi somente na década de 1980 que se iniciou uma atividade sistemática de exploração do acará-disco.[47]

É uma das espécies mais populares do mundo usadas para o aquarismo,[48] bem como uma das mais exploradas. Entretanto são muito exigentes sobre as condições em que vivem, não sendo aconselhável a sua manutenção por aquariofilistas que ainda não dominem o controle dos parâmetros de água dos seus aquários. Devem ser mantidos em aquários grandes com um mínimo de 200 litros, e manter pelo menos 6 exemplares, pois são peixes gregarios e preferem ficar em pequenos grupos.[35] São muito sensíveis em relação à qualidade da água e preferem água de pH ácido, em torno de 4.2 e 6.2 e com temperatura à volta de 26 e 30°C.[49]

Como são encontrados em rios com abundante vegetação aquática e pouca iluminação, os aquários devem ter plantas, decorados com troncos e pedras, e colocados em locais de baixa luminosidade, para se assemelharem ao seu habitat natural. Entretanto nem todas as plantas se adaptam à temperatura da água e com à baixa iluminação, sendo algumas das mais indicadas as Espadas Cadeia Pigmeu (Echinodorus tenellus) e as Java Fern (Microsorium pteropus).[35]

Não devem ser criados com espécies agressivas ou que comam rapidamente, pois podem ser agredidos ou acabar não comendo. Devem ser mantidos com peixes com temperamento igual ao seu e que são adaptados à mesma qualidade da água. As espécies mais indicadas são os néons (Paracheirodon innesi), algumas espécies de tetras (Characidae), como o tetra-cardeal (Paracheirodon axelrodi), bagres (Siluriformes) e alguns ciclídeos (Cichlidae).[50] Aceitam bem alimentos vivos e congelados, bem como rações em flocos industrializadas.[35]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Acará-disco-Turquesa.
Acará-disco-Heckel.
Acará-disco-Vermelho.
Acará-disco-Neve.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Wikispecies
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Notas

  1. A espécie encontra-se distribuída em todos os países destacadas pelo mapa, a exceção do Equador, Bolívia e Venezuela.
  2. A localização da possível espécie Symphysodon tarzoo ainda é incerta, bem como a sua existência. Segundo os dados apresentados pelos biólogos, a espécie encontra-se possivelmente distribuída ao longo do rio Solimões; entretanto os dados não foram conclusivos e ainda estão sendo estudados pelos pesquisadores.[4]
  3. Os padrões das cores do acará-disco vem sendo geneticamente alterado desde de a década de 1960, através do cruzamento das espécies selvagens. Desde então foram obtidas centenas de variedades com o corpo totalmente colorido, nas mais diversas tonalidades, sendo o único modo de identificar a qual espécie um exemplar pertence com exames genéticos e de ADN.[32]

Referências

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