Aires de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha

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 Nota: Para outros significados de Aires de Saldanha, veja Aires de Saldanha (desambiguação).

Aires de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, mais conhecido simplesmente como Aires de Saldanha e Albuquerque e também chamado Aires de Saldanha e Albuquerque da Gama, segundo a genealogia de D. Antonio Caetano de Sousa, Tomo V página 205 e Ayres de Saldanha e Albuquerque Coutinho Corte-Real em Carvalho da Costa,[1] nasceu em Goa.

Moço Fidalgo como o pai, e Fidalgo escudeiro (inscrito no Livro 2 de Mercês de El-Rei D. João V em 9 e 10 de fevereiro de 1708).[2]

Gentil-homem da Câmara do Infante D. António: foi governador da Capitania Real do Rio de Janeiro; sargento-mor de batalha com exercício na torre de Belém, e antes mestre de campo, coronel e brigadeiro com exercício em ocasião de guerra; comendador de Santa Maria de Castro Laboreiro, na Ordem de Cristo.[3]

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Nascido em Lisboa, baptizado em 6 de Janeiro de 1681 e morto em 14 de Novembro de 1756 na sua Quinta da Junqueira, na freguesia da Junqueira, da mesma cidade.

Era filho de João de Saldanha de Albuquerque Matos Coutinho e Noronha, moço fidalgo.[2]

Casou com D. Maria Leonor de Moscoso, morta em 1731, dama da Rainha D. Mariana d´Áustria, filha de D. João Mascarenhas, 5° conde de Santa Cruz e segundo marquês de Gouveia, e de D. Teresa Moscoso Osório, espanhola, filha de D. Gaspar Moscoso Osorio e D. Inês de Gusmão Espinola, dos Condes de Altamira.

Com este casamento, Aires de Saldanha conseguiu importantes cunhados. Entre eles D. Martinho Mascarenhas, 6° conde de Santa Cruz e 3º Marquês de Gouvea por carta de janeiro de 1714, com tratamento de Sobrinho, que foi mordomo-mor e comendador de Mertola, Mendo Marques, Vargem e alcaide-mor de Mertola e de Alcacer do Sal. Outro cunhado foi D. Gaspar Moscoso, deão da Sé de Lisboa, Reitor da Universidade e depois frade do Varatojo, Reformador dos Crúzios, muito válido do rei D. João V.

Entre dos seus onze filhos, um deles foi Manuel de Saldanha de Albuquerque e Castro, 1.º conde da Ega, capitão-general da Madeira, Vice-Rei da Índia e Governador da Índia, casado com Dona Ana Ludovina de Almada Portugal, filha de D. Luis José de Almada, mestre-sala da Casa Real.

Referências

  1. António Carvalho da Costa, Corografia portuguesa, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal: com as noticias das fundações das cidades, villas, & lugares, que contem : varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios, & outras curiosas observaçoes, officina de Valentim da Costa Deslandes, ano de 1712, tomo III pág. 122
  2. a b Diccionario aristocratico contendo os alvarás dos foros de fidalgos de casa real que se achão registados nos livros das mercês, hoje pertencentes ao Archivo da Torre do Tombo, 1840, pág. 285
  3. *Ega (Manuel de Saldanha e Albuquerque 1.º conde da), Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume III, pág. 112, Edição em papel João Romano Torres - Editor, em 1904-1915, Edição electrónica de Manuel Amaral, em 2000-2010

Precedido por
Manuel Almeida Castelo Branco
Governador do Rio de Janeiro
17191725
Sucedido por
Luís Vaía Monteiro