Alberto Kuhlmann

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Alberto Kuhlmann
Nascimento 31 de julho de 1845
Morte 5 de novembro de 1905
Ocupação político

Alberto Kuhlmann, do seu nome de nascimento Georg Albrecht Hermann Kuhlmann, (Bremerhaven, Alemanha, 31 de julho de 1845Bremerhaven, Alemanha, 5 de novembro de 1905) foi um engenheiro alemão, naturalizado Brasileiro, autor de diversos projetos pioneiros no desenvolvimento da cidade e do estado de São Paulo no final do século 19.

Vida[editar | editar código-fonte]

O Engenheiro Alberto Kuhlmann formou-se pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Depois de formado, trabalhou em 1877 no planejamento urbano da então freguesia de São Bernardo. Em 1879 muda-se para à cidade de São Paulo.[1]

Uma sequência de obras marcantes para a época (ver abaixo na seção Obras) proporcionaram-lhe destaque e popularidade para se lançar na politica. Foi eleito para a Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo onde exerceu na 1ª legislatura (de 1891 a 1892), a Assembléia Constituinte Paulista. A “Constituição de São Paulo" (1891) tem, entre outros, a assinatura do deputado Alberto Kuhlmann.

No final da sua vida, o engenheiro foi membro da Sociedade Scientifica de São Paulo.[2]

O Engenheiro Alberto Kuhlmann faleceu em 5 de novembro de 1905 na Alemanha em missão oficial do governo brasileiro. A missão tinha por objetivo o fortalecimento do intercâmbio cultural teuto-brasileiro, e a propaganda do café paulista na Alemanha.[1]

Obras[editar | editar código-fonte]

Na área do transporte público ferroviário, lançou a Companhia Carris de Ferro São Paulo-Santo Amaro que construiu e operou a linha de São Paulo a Santo Amaro.[1]

Na área do saneamento público, projetou o Matadouro de Vila Mariana, inaugurado em 1887 para substituir o antigo matadouro da rua do Humaíta que poluía o então corrego do Anhangabaú.[3] [4] [5]

Em 1893 construiu a Estrada de Ferro Bragantina.

Referências

  1. a b c Museu do Transporte Publico Gaetano Ferolla
  2. Edmundo Krug, em Relatório do Presidente Anno social 1905/1906 de 6 de setembro de de 1905 na Revista da Sociedade Scientifica de São Paulo, Volume II, n°5-7, página 104.
  3. Marzola, Nádia. Bela Vista. Série História dos Bairros, São Paulo, DPH, vol. 15, pp. 52.
  4. Reportagem Follha de São Paulo
  5. «Matadouro de Vila Mariana, Ficha de Identificação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP». Consultado em 24 de junho de 2013. Arquivado do original em 3 de março de 2016 

Ver também[editar | editar código-fonte]