Alessandro Albani

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Alessandro Albani
Cardeal da Santa Igreja Romana
Arquivos Secretos do Vaticano
Biblioteca Apostólica Vaticana
Protodiácono
Info/Prelado da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 12 de agosto de 1761
Predecessor Dom Domenico Silvio Passionei
Sucessor Dom Francesco Saverio de Zelada
Mandato 1761 - 1779
Ordenação e nomeação
Cardinalato
Criação 16 de julho de 1721
por Papa Inocêncio XIII
Ordem Cardeal-diácono
Título Santo Adriano no Fórum (1721-1722)
Santa Maria em Cosmedin (1722-1779)
Santa Ágata dos Góticos (1741-1743)
Santa Maria dos Mártires (1743-1747)
Santa Maria em Via Lata (1747-1779)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Estados Papais Urbino
15 de outubro de 1692
Morte Estados Papais Roma
11 de dezembro de 1779 (87 anos)
Nacionalidade italiano
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Alessandro Albani (Urbino, 15 de outubro de 1692 - Roma, 11 de dezembro de 1779) foi um cardeal, militar, diplomata, prelado e antiquário da Itália. Foi sobrinho do Papa Clemente XI e protodiácono.

Estudos[editar | editar código-fonte]

Iniciou seus estudos na Universidade de Roma e ingressou na vida militar, sendo recebido na Ordem dos Hospitalários em 1701 e nomeado coronel do regimento pontifício. Com problemas de visão, teve de deixar as armas e foi aconselhado a ingressar na vida religiosa por seu tio, que o nomeou secretário e logo em seguida clérigo da Câmara Apostólica. Nomeado Núncio Apostólico em 1720, em 1721 foi elevado ao cardinalato por Inocêncio XIII, com o diaconato de S. Adriano. Sua habilidade diplomática foi útil nos atritos da Santa Sé com Vítor Amadeu II de Saboia. Sua aversão aos franceses e aos Bourbons o aproximaram da Áustria, e foi cumulado de honras pelo imperador. Foi contrário à supressão dos jesuítas e suas relações com Clemente XIV permaneceram tensas.

Mecenas[editar | editar código-fonte]

É também lembrado pela sua amor à Antiguidade, tendo adquirido vasto conhecimento de arte antiga; foi ainda um grande colecionador e mecenas, e promoveu grandes escavações arqueológicas nos arredores de Roma, que resultaram no descobrimento de um grande grupo de obras de arte clássica. Hospedou em seu palácio Johann Joachim Winckelmann e sua coleção foi importante para o estudo dos neoclássicos italianos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]