Análise meteorológica de superfície

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Uma análise meteorológica de superfície dos Estados Unidos em 21 de Outubro de 2006.

Análise meteorológica de superfície é um tipo especial de mapa meteorológico que provê uma análise de elementos meteorológicos sobre uma área geográfica num prazo determinado, com base nas informações de estações meteorológicas de superfície.[1] Os mapas meteorológicos são criados para organizar ou investigar os valores de algumas variáveis meteorológicas, tais como a pressão atmosférica ao nível do mar, temperatura e a nebulosidade, num mapa geográfico para ajudar a encontrar sistemas em escala sinótica como frentes meteorológicas.

Os primeiros mapas meteorológicos do século XIX foram desenhadas bem após o fato destes ajudarem a formular uma teoria sobre sistemas tempestuosos.[2] Após o advento do telégrafo, observações simultâneas meteorológicas de superfície tornou-se possível pela primeira vez, e, com início no final da década de 1840, o Smithsonian Institution tornou-se a primeira organização a dar análises meteorológicas de superfície em tempo real. A utilização da análise meteorológica de superfície começou primeiro nos Estados Unidos, espalhando-se no mundo todo durante a década de 1870. Uso do modelo norueguês de ciclones para as análises de frentes meteorológicas começou no fim da década de 1910 em toda a Europa, e por fim, com a sua utilização pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

As análises meteorológicas de superfície têm símbolos especiais que mostram sistemas frontais, nebulosidade, precipitação ou outras informações importantes. Por exemplo, um A pode representar uma área alta pressão, implicando tempo bom ou razoável. Um B, por outro lado, pode representar uma área de baixa pressão, que frequentemente é acompanhada de precipitação. Diversos símbolos são utilizados não só para sistemas frontais e outras zonas limítrofes de superfície em mapas meteorológicos, mas também para descrever as atuais condições meteorológicas em vários locais abrangidos pelo mapa meteorológico. Áreas de precipitação ajudam a determinar o tipo frontal e a localização.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Air Apparent: How Meteorologists Learned to Map, Predict, and Dramatize Weather. University of Chicago Press. Chicago: 1999
  2. Eric R. Miller. «American Pioneers in Meteorology» (PDF). Consultado em 18 de abril de 2007 
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