Angico-vermelho

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Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Mimosoideae
Género: Anadenanthera
Espécie: A. colubrina
Nome binomial
Anadenanthera colubrina var. cebil
(Griseb.) Altschul

O angico-vermelho (Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul)[1] é uma árvore da família Fabaceae, sub-família Mimosoideae.

Nomes populares: angico, angico-vermelho, angico-preto, angico-do-campo, arapiraca, curupaí, angico-de-casca[2]

Características gerais[editar | editar código-fonte]

O angico é uma árvore decídua, nativa, pioneira de médio à grande porte, mede cerca de 13 metros de altura podendo chegar à 20 metros.

  • Apresenta o tronco cilíndrico ou tortuoso com 40-60 cm de diâmetro, sua casca tem aspecto quase liso e claro até rugosa ou muito fissurada e escura.
  • As folhas são compostas bipinadas (10-25 folíolos) e apresentam uma coloração verde escuro. [3]
  • As flores são pequenas de cor amarela com manchas brancas. Floresce de setembro a novembro com a planta com poucas folhas.
    Flor de Angico-Vermelho
  • Os frutos apresentam característica deiscente em forma de vargem (12 a 15 cm de comprimento) contendo de 5 a 10 sementes, possui a superfície áspera de cor marrom. Amadurecem de agosto a novembro.
    Semente de Angico-Vermelho
  • Madeira muito pesada, densa, não elástica e de grande durabilidade.

Lugares de Ocorrência[editar | editar código-fonte]

Região Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe); Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso); Sudeste (Minas Gerais).[1]

Utilidades[editar | editar código-fonte]

Sua madeira é muito utilizada em construções civil e naval. A casca possui propriedades que permitiam ser utilizada por curtumes no tratamento de peles e couro. É uma planta ornamental pela sua vistosidade na época da florescência utilizada na arborização, além de ter crescimento rápido o que permite ser utilizada em reflorestamento e preservação de áreas degradadas. Na medicina natural; o chá da sua casca misturado com bastante açúcar e mel de abelhas, é altamente usado como expectorante para cura de gripes onde não há condições médicas. Sua resina é eficaz no tratamento de gripes e bronquites asmáticas; é também muito eficaz na mistura de chás antigripais principalmente em gripes alérgicas na mistura com mel de abelhas. Além de ser um grande descongestionante é também alimento de saguis (micos). Já encontrada à venda em alguns mercados e em loja de produtos naturais.

Produção de Mudas[editar | editar código-fonte]

Quando ocorre a abertura espontânea dos frutos é a época certa para colher das sementes, 1kg corresponde a aproximadamente 7600 sementes. As sementes são colocadas para germinar em substrato organoarenoso, logo após serem colhidas. Devem ser irrigadas duas vezes ao dia e germinação é de 80%.

Referências

  1. a b MORIM, M. P. «Anadenanthera». REFLORA. Consultado em 18 de fevereiro de 2020 
  2. Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil, Harri Lorenzi. Árvores Brasileiras 3ª ed. [S.l.: s.n.] p. 194. ISBN 85-86714-31-3 
  3. «Título ainda não informado (favor adicionar)». coralx.ufsm.br. Consultado em 29 de setembro de 2014. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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