António Alberto Torres Garcia

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António Alberto Torres Garcia.

António Alberto Torres Garcia[1] (Vila Nova do Ceira, 30 de Setembro de 1889 — 9 de Setembro de 1937)[2][3] foi um político e militar português que ocupou vários cargos sendo, nomeadamente, responsável pelas pastas do Trabalho, da Agricultura e das Finanças na Primeira República Portuguesa.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Carreira académica[editar | editar código-fonte]

António Alberto Torres Garcia efectua o ensino liceal na cidade de Coimbra, e tira o bacharelato em Direito (1911) na Faculdade de Direito dessa mesma cidade. Seguidamente, ingressa no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa onde frequenta apenas um ano.

Leciona na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, no Liceu José Falcão e na Escola Industrial e Comercial Brotero.

Carreira militar[editar | editar código-fonte]

Fez parte do Corpo Expedicionário Português durante a Primeira Guerra Mundial, onde se inscreveu voluntariamente em 1916. No regresso a Portugal, o Governo Francês quis mostrar o seu reconhecimento condecorando-o com a Ordem Nacional da Legião de Honra, mas Torres Garcia recusou, como recusou todas as condecorações nacionais, por ser maçon.[4]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Torres Garcia foi secretário provincial de Angola (1926), e governador-geral Interino de 26 de março a 17 de agosto de 1928. No mesmo território, exerceu ainda o cargo de diretor da Companhia de Pesca do Sul.

Foi diretor do Diário de Coimbra desde a Ditadura Militar até 1937.

Carreira política[editar | editar código-fonte]

No campo político, Torres Garcia ingressou no Partido Republicano Português e fez parte da Maçonaria.[5]

Exerce diversos cargos como o de vereador da Câmara Municipal de Coimbra (1913 e 1930) e o de presidente da mesma câmara em 1920. Entra para o Congresso da República, sendo deputado pela cidade de Coimbra entre 1921–1922 e 1922–1925.

Faz parte das comissões de Orçamento, Finanças, Comércio e Indústria e Guerra.

A partir de novembro de 1921, é nomeado ministro do Trabalho. Mais tarde, passa a ser responsável pelo ministério da Agricultura, entre 22 de julho e 22 de novembro de 1924; de 1 de julho a 1 de agosto de 1925; e de 17 de dezembro de 1925 a 30 de maio de 1926). O último cargo governativo exercido é o de ministro das Finanças, entre 1 de agosto e 17 de dezembro de 1925.

Torres Garcia foi também nomeado para ministro da Instrução Pública, em outubro de 1920, mas não tomou posse.

Referências

  1. «Ministério das Finanças e da Administração Pública» (PDF) [ligação inativa]
  2. «GARCIA, António Alberto Torres». Universidade de Coimbra. Consultado em 7 de agosto de 2023 
  3. «Apontamentos para a História do Quitexe - Torres Garcia». Quitexe. 19 de junho de 2010. Consultado em 7 de agosto de 2023 
  4. «Biografia em Portal do Movimento». Cultura.portaldomovimento.com [ligação inativa]
  5. «Página do Grémio Lusitano». Gremiolusitano.eu. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
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