António Garcia Barreto

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António Garcia Barreto
António Garcia Barreto
Nascimento 15 de dezembro de 1948 (75 anos)
Amadora
Nacionalidade Portugal portuguesa
Cônjuge Isabel Maria de Almeida Outeiro Garcia Barreto
Filho(a)(s) Nuno Vasco do Outeiro Barreto
Ocupação Escritor
Prémios Prémio de Poesia nos Jogos Florais da MM (1972)

Prémio de Conto do Jornal Diário Popular (1973)
Prémio Literário Hernâni Cidade, C. M. Redondo (1996)
Prémio Literário de Sintra - Adolfo Simões Müller (2000)
Prémio Literário Orlando Gonçalves de Ficção Narrativa, C. M.de Amadora (2021)

Página oficial
https://agb.blogs.sapo.pt/

António Garcia Barreto (Amadora, 15 de Dezembro de 1948) é um escritor português.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Viveu a guerra colonial, foi empregado de livraria, Técnico de Organização e Métodos, Gestor de Recursos Humanos e Director de Pessoal em empresas de grande e média dimensão. Tem publicado romance, conto e literatura infanto-juvenil, colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Notícias (de Lourenço Marques/Maputo), Diário Popular, República[1] e jornais e suplementos infantis como o Pimpão e o Pontinho. No ano de 1972 recebeu o 1.º Prémio de Poesia, nos Jogos Florais da Manutenção Militar, no 75.º aniversário da Instituição, com o poema «Uma Força Vinda do Vento» (Publicado na revista da Manutenção Militar n.º 19, ANO IV, de 11-06-1972). Em 1973 obteve o 1º Prémio de um Concurso de Contos promovido pelo Diário Popular, com o conto «Tio Jeropiga, Tio Manel Pedreiro, Eu, a Mula Bizarra e Companhia» (Publicado no jornal Diário Popular de 30-08-1973). Nos anos de 1981/82 criou e dirigiu a Oficina do Tio Lunetas, página infantil do semanário regional Notícias da Amadora[1]. O seu romance «A Malta da Rua dos Plátanos» encontra-se traduzido em russo. Alguns dos seus textos para crianças estão incluídos em seletas escolares e o livro «Botão Procura Casa» foi transcrito para Braille. O conto Um Minuto Mágico, mais tarde incluído no livro «Contos do Amor Breve», foi distinguido no Prémio Literário Hernâni Cidade, em 1996, promovido pela Câmara Municipal do Redondo. No ano 2000 foi atribuído ao seu romance juvenil «Rubens e a Companhia do Espanto em O Caso da Mitra Desaparecida» o Prémio Literário de Sintra - Adolfo Simões Müller, promovido pela Câmara Municipal de Sintra. Esta obra foi reeditada, em 2006, com o título «A Mitra Desaparecida», na coleção Aventura de Viver, da colecção onde o autor tem publicado outros romances juvenis. No mesmo ano e com a chancela da mesma editora saiu o seu livro infantil «Uma Zebra ao Telefone», ilustrado por Viktoriya Borshch, incluído no Plano Nacional de Leitura [2]. Em 2005, publica na editora Campo das Letras o romance «Ensina-me a Namorar» e em 2006, na Roma Editora, sai o romance, «À Sombra das Acácias Vermelhas», com os quais esgota no seu trabalho literário o tema da guerra colonial, já abordado, de passagem, no primeiro livro. Em 2008, publica novo título juvenil «Ricardo Caiu no Buraco de Ozono», na Ambar, e o romance «A Mulher da Minha Vida», na Oficina do Livro, romance cuja acção decorre em Lisboa, nos anos 30 do século passado. No ano seguinte, publica uma reedição de um livro juvenil O Caso da Cobra com Asas, pertencente à série Brigada Azul. Em 2010, publica o romance «Um Sorriso para a Eternidade». Segue-se, em 2011, o romance «O Homem do Buick Azul», no qual reaparece o detetive Eneias Trindade, personagem principal do livro «A Mulher da Minha Vida». Em 2017, reedição do livro infantil Uma Zebra ao Telefone. Em 2019, sai a 2.ª edição, revista, do romance "A Malta da Rua dos Plátanos", numa edição da Book Cover, do Porto. Durante todo o mês de Abril de 2021, este romance foi vendido juntamente com os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias como forma de assinalar o 25 de Abril. Em 2021, venceu o Prémio Literário Orlando Gonçalves de Ficção Narrativa, instituído pela Câmara Municipal de Amadora, com o seu romance "O Discreto Cavalheiro". Em 2022 publica o romance Querubim, o Filho da Puta, na Editora Guerra e Paz. No ano seguinte publicada o romance O Regresso do Primo Basílio no Grupo Narrativa.

António Garcia Barreto é membro da APE - Associação Portuguesa de Escritores, com o n.º 449, e representado pela SPA - Sociedade Portuguesa de Autores, onde tem o n.º 5953. Publica o blogue Viagens por dentro dos dias

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

Ficção e Ensaio[editar | editar código-fonte]

Literatura Infantil e Juvenil[editar | editar código-fonte]

Fontes, Referências, Ligações Externas[editar | editar código-fonte]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «António Garcia Barreto». Consultado em 10 de Abril de 2012. Arquivado do original em 3 de março de 2016