António da Fonseca Carvão Paim da Câmara, 2.º barão do Ramalho

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António Paim da Câmara
Governador Civil do Distrito de Angra do Heroísmo
Período 33.º Governador Civil

17 de janeiro de 1890
a 8 de janeiro de 1891

Antecessor(a) Cândido Forjaz de Lacerda
Sucessor(a) Frederico Ferreira Campos (interino)
Período 26.º Governador Civil

31 de janeiro de 1878
a 3 de junho de 1879

Antecessor(a) Jácome Paim da Câmara
Sucessor(a) Jácome Paim da Câmara
Período 24.º Governador Civil

12 de abril de 1876
a 11 de outubro de 1877

Antecessor(a) Francisco de Albuquerque Mesquita e Castro
Sucessor(a) Jácome Paim da Câmara
16.º Governador Civil do Distrito de Ponta Delgada
Período 11 de outubro de 1877
a 8 de janeiro de 1878
Antecessor(a) Jácome Paim da Câmara
Sucessor(a) Júlio de Castilho
Dados pessoais
Nome completo António da Fonseca Carvão Paim da Câmara
Nascimento 18 de setembro de 1836
Angra do Heroísmo, Portugal
Morte 13 de abril de 1907 (70 anos)
Angra do Heroísmo, Portugal
Nacionalidade português
Alma mater Université libre de Bruxelles
Profissão político, jornalista


António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (Angra do Heroísmo, 18 de setembro de 1836Angra do Heroísmo, 13 de abril de 1907), 2.º barão do Ramalho, foi um grande terratenente, jornalista e político açoriano que por diversas vezes foi governador civil do Distrito de Angra do Heroísmo (12 de Abril de 1876 a 11 de Outubro de 1877; 31 de Janeiro de 1878 a 3 de Junho de 1879; e 17 de Janeiro de 1890 a 8 de Janeiro de 1891) e governador civil do Distrito de Ponta Delgada (de 11 de Outubro de 1877 a 31 de Janeiro de 1878). Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real e comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Doutorou-se em Ciências Naturais pela Universidade de Bruxelas em 1858. Terminada a sua formação,regressou à ilha Terceira, onde se dedicou à administração dos bens vinculados da sua família.[3]

Por Decreto de 10 de Outubro de 1865 sucedeu a seu avô e homónimo no título de barão do Ramalho e por alvará de 8 de Julho de 1867 foi feito fidalgo cavaleiro da Casa Real. Em 1871 foi elevado a conselheiro de Sua Majestade Fidelíssima.

Foi um destacado membro dirigente do Partido Regenerador, sendo o redactor principal do órgão daquele partido, ao tempo o jornal A Terceira.

Para além de inspector das Alfândegas dos Açores, presidiu à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, foi procurador à Junta Geral e membro do conselho de Distrito de Angra do Heroísmo. Exerceu por três vezes o cargo de governador civil do Distrito de Angra do Heroísmo (1876-1877; 1878-1879 e 1890-1891) e as mesmas funções no Distrito de Ponta Delgada (1877-1878).

Foi eleito deputado pelo círculo de Angra do Heroísmo para as legislaturas de 1882-1884 e 1885-1887.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Jornal O Angrense, n.º 2835 de 21 de Outubro de 1899.

Notas

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Alfredo Luís Campos, Memória da Visita Regia à Ilha Terceira. Imprensa Municipal, Angra do Heroísmo, 1903.
  • Nobreza de Portugal, vol. III: p. 186. Lisboa, Ed. Enciclopédia, 1961.
  • José Guilherme Reis Leite, Política e Administração nos Açores de 1890 a 1910. O Primeiro Movimento Autonomista. Ponta Delgada, Jornal de Cultura, 1995.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]