Antônio de Jesus Dias

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Antônio de Jesus Dias[1]
Deputado federal (Constituinte) por Goiás
Período 1 de fevereiro de 1987
-31 de janeiro de 1991
Deputado federal por Goiás
Período 18 de março de 1991
-25 de maio de 1993
Deputado estadual por Goiás
Período 1980
-1981
Dados pessoais
Nascimento 28 de janeiro de 1942
Anápolis, GO
Morte 3 de setembro de 2020 (78 anos)
Goiânia, GO
Progenitores Mãe: Aurelina César de Jesus
Pai: Teófilo Passos Dias
Cônjuge Simone Rodrigues V. M. de Jesus Dias
Partido PMDB
Profissão pastor

Antônio de Jesus Dias (Anápolis, 28 de janeiro de 1942Goiânia, 3 de setembro de 2020)[2] foi um pastor evangélico e político brasileiro[3] que foi deputado estadual e federal por Goiás.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Se formou no ano de 1979 em psicologia pela Universidade Católica de Goiânia

Tentou reeleger-se em 1998, não conseguindo sucesso no pleito acabou se distanciando da vida política. Tornou-se pastor evangélico da Assembleia de Deus e também professor universitário. Casou-se com Neli da Silva Dias, tendo quatro filhos.[4]Após ficar viúvo , casou-se com a pastora Simone Rodrigues V. M. de Jesus Dias, com a qual teve mais três filhos: Alisson, Mary Hellen e Anna Kevyllen.

Vida parlamentar[editar | editar código-fonte]

No ano de 1978, pela legenda do partido sustentador da Ditadura Militar brasileira (ARENA), tentou uma vaga na assembleia legislativa, obtendo uma suplência. Após a fragmentação do bipartidarismo em 1979, entrou para o Partido Democrático Social, uma extensão da então extinta ARENA. Pouco tempo depois, acabou se filiando ao Partido Democrático Brasileiro (PMDB). Fruto de uma boa relação com o, na época, ex-governador Íris Resende, foi nomeado para o cargo de subchefe do gabinete do governador Ari Valadão (1979-1983). Acabou, no ano seguinte, deixando o cargo para assumir a direção da Fundação do Bem-estar do Menor (Febem).[4]

No ano de 1986 foi eleito deputado federal constituinte pela legenda do PMDB. Nas principais pautas propostas no período, Antonio de Jesus Dias, se mostrou favorável ao rompimento diplomático com países que detinham políticas raciais descriminatórias. Foi favorável ao mandato de cinco anos para o então presidente José Sarney, esse que assumiu a presidência da república devido ao falecimento de Tancredo Neves. Foi contra à limitação do direito de propriedade. Se manifestou ainda contra a pena de morte, a estatização do sistema financeiro e o aborto.[4]

Em 1990, novamente pelo PMDB, pleiteou a reeleição obtendo uma suplência. Assumiu, como Suplente, o mandato de Deputado Federal, na Legislatura 1991-1995, de 18 de março de 1991 a 25 de maio de 1993, em virtude do licenciamento do Deputado Naphtali Alves de Souza, e a partir de 2 de janeiro de 1995, em virtude do licenciamento do Deputado Virmondes Cruvinel. No ano de 1992, votou a favor da abertura do processo de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor de Melo, esse que na época estava sendo acusado de estar envolvido em um escândalo de corrupção com o ex-tesoureiro do próprio partido. No pleito de 1998, pleiteou mais uma vez uma cadeira no poder legislativo brasileiro, não obtendo sucesso.[4]

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Foi o primeiro deputado federal a ler a Bíblia em um seção.[5]

Morte[editar | editar código-fonte]

Morreu em 3 de setembro de 2020, aos 78 anos, de complicações da COVID-19.[6]

Referências

  1. Constituição Federal - 25 anos
  2. «Morre em Goiás o pastor Antônio de Jesus, vítima da Covid-19». Jaraguá Notícia - Estado de Goiás. 3 de setembro de 2020. Consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  3. Perfil biográfico
  4. a b c d Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO DE JESUS DIAS | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  5. Discursos e Notas Taquigráficas
  6. Cardoso, Felipe (3 de setembro de 2020). «Morre de Covid-19 o ex-deputado federal Antônio de Jesus». Jornal Opção. Consultado em 6 de setembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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