Antonio López García

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antonio López García
Antonio López García
Antonio López, numa aula de pintura na Universidade de Navarra.
Nome completo Antonio López García
Nascimento 6 de janeiro de 1936
Tomelloso, Ciudad Real
Nacionalidade Espanhola
Cônjuge María Moreno
Ocupação Pintor, escultor
Movimento estético Hiper-realismo

Antonio López García (Tomelloso (Ciudad Real), 6 de janeiro de 1936) é um artista plástico espanhol com obra nos campos da Pintura e Escultura. É um pintor realista, por vezes considerado tecnicamente hiper-realista, embora ele próprio o negue.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de lavradores era o mais velho de quatro irmãos. A sua iniciação à pintura deu-se com seu tio António López Torres que era um pintor paisagista.

Foi para Madrid com a idade de treze anos, para preparar a sua admissão à Escola das Belas Artes, tendo acabado os estudos nessa academia em 1955, ano em que recebeu uma bolsa de estudo do Ministério da Educação espanhol e viajou para Itália onde conheceu de perto a pintura da Renascença Italiana.

Em 1961 casou com a sua colega de estudos, a pintora Maria Moreno, falecida em 2020.[2] Entre os anos 1965 e 1969 foi professor da Real Academia de Belas-Artes de São Fernando, da qual é acadêmico eleito desde 2018.

No presente, Antonio López é o pintor espanhol vivo mais cotado. Em 2008, o quadro Madrid desde Torres Blancas foi leiloado em Christie's por 1,74 miIhões de euros.[3]

Exposições[editar | editar código-fonte]

Prémios[editar | editar código-fonte]

Obra[editar | editar código-fonte]

Día (2008). Estación de Atocha, Madrid.
Noche (2008). Estación de Atocha, Madrid.
Membrillero. 1990
  • 1953 - Desnudo y maniqui (óleo sobre lienzo, 124 × 104 cm)
  • 1953 - Josefina leyendo
  • 1954 - Mujeres mirando los aviones
  • 1955 – Sinforoso y Josefa (óleo sobre tela, 62 x 88 cm)
  • 1955 – La parra (óleo sobre tela, 48,5 x 48,5 cm)
  • 1956 – Antonio y Carmen (óleo sobre tela, 60,5 x 83,5 cm)
  • 1956 – Mis Padres (óleo sobre tela, 87,3 x 103,9 cm), Musée National d’Art Moderne, París[4]
  • 1957 – La niña muerta (óleo sobre tela, 90 x 105 cm)
  • 1959 – O Candeeiro (óleo sobre tabla, 100 x 130 cm)
  • 1959 – Francisco Carretero y Antonio López Torres conversando (óleo sobre tabla, 70 x 96 cm)
  • 1960 – Carmencita jugando (óleo sobre tela, 106,5 x 149,5 cm)
  • 1960 – Carmencita de comunión (óleo sobre tabla, 100 x 81 cm)
  • 1961 – Mari (óleo sobre tabla, 45 x 37 cm)
  • 1961-1965 – Emilio y Angelines (óleo sobre tabla, 107,5 x 98,5 cm)
  • 1961 – Calle de Santa Rita (óleo sobre tabla, 62 x 88,5 cm)
  • 1961 – Josefa (litografía, 35 x 50 cm)
  • 1961 – Mari (bronce 36,5 x 22,5 x 38 cm)
  • 1962 – Mari en Embajadores (óleo sobre tabla, 80 x 75 cm)
  • 1962-1963 – Madrid desde el Cerro del tío Pío (óleo sobre tabla, 101,5 x 129,5 cm)
  • 1962-1990 – Terraza de Lucio (óleo sobre tabla, 130,5 x 201,5 cm)
  • 1963 – La alacena (óleo sobre tabla, 200 x 100 cm)
  • 1963 – La aparición (madera policromada 54,5 x 80 x 13,5 cm)
  • 1963 – Mujer durmiendo (madera policromada 121 x 205 x 12 cm)
  • 1964 – Atocha (óleo sobre tabla, 95 x 105 cm)
  • 1964 – El Norte de Madrid visto desde “La Maliciosa” (óleo sobre tabla, 130 x 200 cm)
  • 1965-1966 – El aparador (óleo sobre tabla, 244 x 127 cm)
  • 1965-1970 – Madrid La Para u Observatorio (óleo sobre tabla, 122 x 244 cm)
  • 1965-1985 – Madrid Sur (óleo sobre tela, 153 x 244 cm)
  • 1965 – Vaso con flores y pared (óleo sobre tabla, 44 x 37 cm)
  • 1965-1968 – Carmencita (Barro)
  • 1966 – Los novios (óleo sobre tela, 120 x 104 cm)
  • 1967 – Figura en una casa (óleo sobre tabla, 85 x 124 cm)
  • 1967 – Lavabo y espejo (óleo sobre tabla, 98 x 83,5 cm)
  • 1968-1990 – Hombre y Mujer (Madera: hombre 195 x 59 x 46 cm, Mujer 169 x 42,5 x 38 cm)
  • 1969-1970 – Estudio con tres puertas (lápiz sobre papel, 98 x 113 cm)
  • 1969 – El jardín de atrás (óleo sobre tabla, 86,5 x 100 cm)
  • 1970 – La Luz eléctrica (óleo sobre papel, 122 x 100,5 cm)
  • 1971 – Restos de comida (lápiz sobre papel, 42 x 54 cm)
  • 1971-1972 – Cuarto en Tomelloso (lápiz sobre papel, 81 x 69 cm)
  • 1972 – María (lápiz sobre papel, 70 x 53 cm)
  • 1972 – Conejo desollado (óleo sobre tabla, 53 x 60,5 cm)
  • 1972-1975 – Casa de Antonio López Torres (lápiz sobre papel, 82 x 68 cm)
  • 1974-1981 – Gran Vía (óleo sobre tabla, 90,5 x 93,5 cm)
  • 1976-1982 – Madrid visto desde Torres Blancas (óleo sobre tabla, 145 x 244 cm)
  • 1977-1980 – Lirios y rosa (óleo sobre tabla, 66,5 x 66,5 cm)
  • 1977-1990 – Gran Vía, clavel (óleo sobre tela sobre tabla, 119,5 x 124 cm)
  • 1989- Ciruelo (lápiz sobre papel, 73 x 87 cm)
  • 1990- Árbol de membrillo (lápiz sobre papel, 104 x 120 cm)
  • 1990-1994 – El campo del Moro (óleo sobre tela sobre tabla, 190 x 245 cm)
  • 1991-1994 – Nevera nueva (óleo sobre tela, 240 x 190 cm)
  • 1987-1994 – Madrid desde Capitán Haya (óleo sobre tela sobre tabla, 184 x 124 cm)
  • 1994- Membrillos y calabazas (lápiz sobre papel, 75 x 90 cm)
  • 1994-1995 - Calabazas (lápiz sobre papel, 72,7 x 90,8 cm)
  • 2003 – Hombre (Bronce, 200 x 60 x 40 cm)
  • 1990-2004 – Afueras de Madrid desde el cerro Almodóvar (óleo sobre tela, 180 x 180 cm)
  • 1997-2006 – Madrid desde la torre de bomberos de Vallecas (óleo sobre tela, 250 x 406 cm)
  • 2010- La mujer de Coslada (Bronce, 5 m de alto, 3000 kg de peso)
  • 1994-2014 - La familia de Juan Carlos I (óleo sobre tela, 300 x 339,5 cm)

Referências

  1. Gándara, Yolanda. Entrevista com Antonio López: Antonio López: «Los que me llaman hiperrealista sabrán por qué, pero no lo soy», Jot Down, julho de 2019, (em espanhol)
  2. Morales, Manuel. Muere a los 87 años la pintora María Moreno, el intimismo de la Escuela de Madrid, El País, 17 de janeiro de 2020, (em espanhol)
  3. El País. Antonio López, el pintor español vivo más cotizado, 30 de junho de 2008, (em espanhol)
  4. Mis Padres, óleo sobre tela, Musée National d’Art Moderne, París.
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Antonio López García