Aqualtune

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Aqualtune
Princesa do Congo
Líder do Quilombo dos Palmares
Reinado 1630-1650
Sucessor(a) Ganga Zumba
 
Morte c.1650
  Quilombo dos Palmares

Aqualtune (Reino do Congo, ? - Capitania de Pernambuco, c. 1650) foi uma suposta princesa congolesa escravizada no Brasil e líder quilombola à frente de um dos 11 mocambos do Quilombo dos Palmares, que resistiu ao regime colonial por cerca de 130 anos.[1] Ela foi, segundo a tradição, a mãe de Ganga Zumba e avó materna de Zumbi dos Palmares. De acordo com uma lenda ela teria dado à luz a Ganga Zumba e seus irmãos após ter chegado ao Brasil no fim dos anos 1620, sendo líder do Quilombo dos Palmares por cerca de vinte anos.

De acordo com outra tradição atribuída a Aqualtune, ela teria liderado, em 1665, uma força de dez mil homens na Batalha de Ambuíla (cidade localizada na atual Angola), entre o Reino do Congo e Portugal, e foi capturada com a derrota congolesa. Com seus conhecimentos políticos, organizacionais e de estratégia de guerra, foi fundamental para a consolidação do Quilombo dos Palmares.[2] Contudo, em cerca de 1670, Ganga Zumba já era um homem adulto e com três esposas, já sendo o líder do Quilombo dos Palmares.

A própria existência de Aqualtune como figura histórica é questionável, podendo ter sido uma figura mitológica que teria surgido séculos depois [2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

De acordo com a tradição existente no Brasil Aqualtune seria filha de um rei do Congo ainda não identificado. No entanto de acordo com a historiografia de Angola o rei do Congo desta época seria Antônio I, cujo nome original era Nvita a Nkanga, era membro da Dinastia de Nlanza (ou Casa de Kinlaza). Não se sabe o grau de parentesco que Aqualtune supostanente teria com este rei, mas especula-se que poderiam ter sido irmãos, já que Nvita reinou em um curto período de 4 anos e morreu na Batalha de Mbwila. Estima-se que o pai de Aqualtune teria sido portanto António, marquês de Quiva, que era irmão dos manicongos Garcia II e Álvaro VI.[2]

Ela é escravizada após ser derrotada na Batalha de Mbwilla em torno do ano de 1665. O confronto foi travado entre congoleses e portugueses, seguindo-se um período de guerras internas ligadas à sucessão real.[3] A tribo de Aqualtune perdeu o combate, e a cabeça de seu pai foi cortada e exibida em uma igreja, enquanto ela foi presa com seus companheiros e vendida como escrava.[4]

Em Mbwilla, congoleses e portugueses em relativa igualdade numérica se enfrentaram. O exército congolês era formado por camponeses recrutados, enquanto dos estrangeiros era composto por guerreiros imbangalas (jagas), povo criado na tradição guerreira. A motivação para o conflito era a disputa sucessória de Mbwilla, importante região do Ndembo, sendo de interesse dos ibéricos controlar o território por causa do ouro e da prata. Na batalha morreram milhares de congoleses, muitos deles pertencentes à nobreza do lugar e o Rei Antonio I teve sua cabeça cortada e enterrada em Luanda. Enquanto que sua coroa e seu cetro foram submetidos a Lisboa, como uma forma de recordação de vitória. E foi nesse contexto que provavelmente Aqualtune foi vendida e escravizada, deixando de ser uma princesa para se tornar uma escrava no Recife, Brasil.[3]

Não se sabe ao certo rastros da infância dela, o que é conhecido é sua presença na guerra e seu envio para um navio negreiro para o forte de Elmina, em Gana antes de ser traficada para o Brasil.[4]

Ela é enviada para o Recife, no Brasil e vendida como escrava reprodutora.[5]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Ao ser enviada para Gana, Aqualtune teria sido "batizada" por um bispo católico e para provar o batismo, Aqualtune foi marcada por uma flor com ferro quente no seio esquerdo. Logo após esse episódio ela foi, de acordo com uma lenda existente no Brasil, enviada grávida para a colonia portuguesa na América.[4]

Ela teria sido então vendida para o engenho de Porto Calvo, onde tomou conhecimento do Quilombo dos Palmares.[5] Segundo a lenda, nos últimos meses de gravidez organizou uma fuga rumo ao núcleo de resistência, onde liderou um dos mocambos que recebeu seu nome. De acordo com uma lenda ela teria dado à luz no Brasil Ganga Zumba e Gana, que se tornaram chefes de dois dos mais importantes mocambos de Palmares. Posteriormente teria dado a luz a Sabina, que seria a mãe de Zumbi, o grande líder dos Palmares.

No entanto devido ao conflito de cronologia sabe-se que este suposto fato provavelmente é uma lenda que surgiu posteriormente no Brasil. Pois Aqualtune teria sido supostamente enviada a esta então colonia portuguesa na América em 1665 e apenas cinco anos depois Ganga Zumba já era um homem adulto e líder do Quilombo dos Palmares, assim caso ela realmente seja a mãe de Ganga Zumba, ele e seus irmãos teriam nascido no Congo e não no Brasil. Também é pouco provável que a mesma seja avó de Zumbi dos Palmares, pois sabe-se que Zumbi teria nascido no Brasil por volta de 1655, sendo capturado e entregue ao padre missionário português Antônio Melo quando tinha aproximadamente seis anos de idade em 1661, quatro anos antes da Batalha de Ambuíla no Congo.[2][5]

Conta-se que Aqualtune ficara desesperada ao desembarcar no Recife e que teria tentado correr para o mar, uma tentativa desesperada para voltar à sua terra natal. Foi então levada para uma fazenda em Porto Calvo, no sul da Capitania de Pernambuco (atual estado de Alagoas), onde, de acordo com uma lenda com toques exagerados e que a imaginam como uma mulher jovem, foi estuprada para dar origem a novos cativos de acordo com o interesse de seus donos (caso ela seja a mãe de Ganga Zumba, provavelmente quando chegou ao Brasil já seria uma mulher na faixa dos 50 anos com um filho na faixa dos 30 anos).

O relato do mito diz que a fazenda onde foi escravizada era especializada em gado e os senhores logos perceberam sua proximidade com outros escravos, por isso deixaram-na nas mãos dos piores homens do lugar. Contudo, isso não foi suficiente para intimidá-la e deixar sua força de lado. Ao ouvir falar da resistência negra no país, formada por quilombos, Aqualtune sentiu-se atraída pelo movimento e juntou-se a outros escravizados fugitivos. Fugiu da fazenda onde estava sendo escrava e foi lutar pela sua liberdade e de outros.[6]

O fim de sua vida e data de sua morte são incertos, mas relatos apontam que seu falecimento veio ocorrer após anos como forte resistência da luta local. Há boatos de que Aqualtune morreu durante uma emboscada paulista para destruir o Quilombo dos Palmares, em um incêndio. Ainda existem outras vertentes que dizem que a guerreira teve seus últimos dias em paz descansando em outra comunidade.[6]

Há também quem diga que várias expedições enviadas pelos portugueses teriam queimado a vila onde vivia com outros idosos. Outros alegam que ela conseguira fugir, ou teria morrido de forma natural por causa da idade.[4]

Apesar de ser pouco lembrada pelos livros e escolas brasileiras, Aqualtune foi uma figura muito importante para a história da população negra durante o Período Colonial. Ela simbolizou liderança e luta dentro do sistema escravocrata e passou isso adiante através de seus herdeiros e de seu comando no quilombo.[6]

Conta-se que durante o sexto mês de gravidez Aqualtune ouviu falar do "Reino dos Palmares". Surgiu na moça a vontade de fugir para Palmares, então se juntou a um grupo de escravos e rebelou-se contra a casa grande. Conseguiu sair dali e pelo trajeto foi atraindo mais negros para o seu grupo, somando cerca de 200 pessoas em direção a Palmares. Chegando ao local Aqualtune virou a líder, conta-se que ela teria fundado o Quilombo dos Palmares.[4]

Existe uma lenda na África que os deuses teriam tornado a guerreira Aqualtune em um ser imortal. Ela teria se transformando em um espírito ancestral , que conduziu seus guerreiros até a queda definitiva do Quilombo de Palmares, em 1694. Dizem que até os dias atuais ela é lembrada em Pernambuco e é cantada como a princesa na música de Zumbi de Jorge Ben Jor, que seria uma referência a ela.[4]

Legado[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

  • Literatura

As narrativas populares vêm sido contadas e recontadas durante séculos para diversas gerações. As histórias, principalmente os contos de fadas servem para enriquecer o imaginário de crianças e jovens. Clássicos como Cinderela tem algo em comum, nota-se traços europeus que direcionam a caracterização da imagem das princesas. Contra essa forma de construção estão surgindo princesas negras no mundo contemporâneo.[7]

Muitas vezes essas princesas são desconhecidas em decorrência do longo processo de branqueamento. Exemplo disso é Aqualtune e as Histórias da África (2012),[8] onde é contada a história de três adolescentes: Maria, Guilherme e Aqualtune, que só quer ser chamada de Alice. Os três jovens viajam para uma fazenda distante da cidade, que era da avó de Maria. O local ficava na Serra da Barriga, no estado do Alagoas - cenário que faz parte do contexto de escravidão, no século XVII.[7]

Os três amigos acreditavam que o ponto alto da viagem seria caçar vaga-lumes, mas na verdade estavam prestes a embarcar em uma aventura muito maior, que mudaria suas vidas. As surpresas começam quando descobrem que o antigo casarão no passado era um engenho de cana-de-açúcar. Lá o trio conhece a Vó Combinda e seu bisneto Kafil, que moravam em uma vila próxima ao local. Os dois novos conhecidos eram descendentes de escravos e apresentam os jovens a uma cultura quilombola. É então que Alice percebe ser peça importante de uma antiga lenda africana sobre a princesa Aqualtune. Diante disso, ela enfrenta junto com seus amigos as forças da natureza e vai em busca da verdade que está por trás da antiga lenda.[7]

A obra foi uma tentativa atual do autora Ana Cristina Massa de resgatar a história de uma princesa africana. Contudo, percebeu-se a repetição dos mesmos elementos europeus no comportamento dos personagens, sendo apenas o traço da ilustração bastante reforçado. O estilo de cabelo e tons de pele são bem desenhados e são marcas da cultura afro-brasileira que tem sido reivindicada.[7]

Existe uma baixa representatividade em obras infantis e juvenis mostrando princesas africanas. A literatura que existe muitas vezes muda apenas a cor da pele da personagem, esquecendo de detalhar a cultura africana. O que seria uma forma de construir a identidade da princesa negra e passar para as gerações sua história. Pois, assim como em outras, a narrativa de Aqualtune é desconhecida por muitos adolescentes e até adultos, por causa do branqueamento na literatura.

  • Cordel

As personagens femininas negras reais, que viveram no período de pré-abolição no Brasil, podem ter suas histórias entendidas através da análise dos cordéis. Dandara dos Palmares, Tereza de Benguela, Tia Simoa, Luisa Mahin e Aqualtune são algumas delas que foram entendidas pela ótica de Jarid Arraes.[2]

Assim como as outras mulheres negras, Aqualtune não aceitou o destino que lhe fora imposto. A escravidão e a dor foram enfrentados em busca pela liberdade. Outro ponto comum entre elas é a falta de reconhecimento social, por conta da realidade machista e racista da época. Mesmo assim, do ponto de vista literário, essas heroínas ganharam destaque por meio da estética do cordel. Nesse tipo de narrativa as personagens foram valorizadas, sendo mostradas pela sua luta e resistência, o que as tornou mulheres valentes e conhecidas da história.[2]

O cordel de Aqualtune conta a história da princesa guerreira, que era filha do rei do Congo. Ela ficou conhecida como uma heroína por ter liderado um exército de 10 mil homens em uma batalha. Ao perder a guerra, a negra foi capturada e vendida como uma escrava reprodutora – prática muito comum entre as tribos africanas inimigas. Por ter sido comerciada contra sua vontade, Aqualtune foi sujeita a dor do estupro. Após esse episódio, a ex-princesa ouviu falar de Palmares para onde decidiu fugir grávida, liderando um grupo de 200 pessoas para a liberdade. Chegando ao local a guerreira foi reconhecida como da realeza, por causa de seus nobres feitos, tornando-se líder do quilombo. Como é visto no trecho a seguir:[2]

“Junto com outras pessoas

 Negras de muita coragem

 Aqualtune fez a fuga

Mesmo com toda voragem

 Foi parar em um quilombo

 E falou de sua linhagem”

(ARRAES, 2014, p. 4)[2]

Aqualtune foi vendida como uma escrava reprodutora a um fazendeiro explorador, que quando soube de sua origem Real a entregou para um escravo reprodutor violento. Nas mãos desse homem a negra sofreu diversas vezes o estupro, pois sua função era a reprodução e criação de novos escravos.[9]

"Foi vendida como escrava

Chamada reprodutora

Imagine o pesadelo

Que função mais redutora

Pois seria estuprada

De escravos genitora."

(ARRAES, J. Aqualtune. 2014, p. 3)[2]

Mas na vida de tortura Aqualtune ouviu falar Sobre a pura resistência Dos escravos a lutar E ouviu sobre Palmares O que pode admirar. (ARRAES, J. Aqualtune. 2014, p. 4)

Além de ser reconhecida por sua trajetória de luta pelas mulheres negras e liberdade, Aqualtune também teve outros títulos. Ela ficou conhecida como a mãe de Ganga Zumba e avó materna de Zumbi dos Palmares, sendo uma figura feminina de muita relevância. A sua importância foi passada através do sangue para seus herdeiros, perpetuando a causa de sua luta. Como é mostrado em outro trecho do cordel de Arraes:[2]

“Mas a sua importância

Muito mais se mostraria

Não se sabe com certeza

Mas pelo que se anuncia

 Aqualtune teve um filho

E Ganga Zumba ele seria.

Segundo essa tradição

Foi avó doutro guerreiro

De imensa relevância

Para o negro brasileiro

Era Zumbi dos Palmares

Liderança por inteiro. [...]

Quando penso em Aqualtune

Sinto esse encorajamento

A vontade de enfrentar

De mudar nesse momento

Tudo aquilo que é racismo

E plantar conhecimento.”

(ARRAES, 2014, p. 5 e 8)[2]

O cordel de Arraes informa que o final de Aqualtune é controverso. A primeira hipótese é que os donos de escravos estavam revoltados com as rebeliões e fugas, por isso contrataram homens para queimar o quilombo e matar seus habitantes. Os idosos nesse episódio foram os maiores prejudicados, de acordo com a história. Há também uma outra vertente que diz que a guerreira teria conseguido fugir, ou ainda que ela teria falecido de velhice. Em 1694, o quilombo foi atacado e destruído tendo seu povo assassinado, contudo até a atualidade, Aqualtune ainda é mencionada em Pernambuco, em referência a sua realeza e luta pelos direitos do povo.[9]

Política[editar | editar código-fonte]

Na cidade do Recife durante o período colonial, Aqualtune foi uma figura muito importante na representação feminina. Principalmente, na questão do discurso já que ela era líder dos grupos negros. Para a formação de uma cidade civilizada, a mulher foi peça importante para a construção da mesma.[10]

As inquietações de mulheres como Aqualtune foram fundamentais para ocorrer as transformações urbanísticas do local. Mesmo com a presença de setores conservadores da sociedade, a emancipação feminina foi possível por conta de iniciativas corajosas como a da negra. Seu discurso destemido e que não levou em conta suas características de minoria, serviram de primeiros passos para o século XX da cidade. Nesta época, diferente do período da colônia o afã do progresso e a expressão "feminismo" tomam força.[10]

Aqualtune teve grande relevância no contexto político da época, exercendo influência na consolidação da república. Seus conhecimentos políticos, organizacionais contribuíram para a construção da nova forma de governo. Uma vez que a guerreira era contra a escravidão e a favor de uma coisa pública, igualitária tanto para homens, mulheres, brancos ou negros. Por fazer parte de uma minoria, sendo negra e mulher, seu discurso político contra os senhores da época foi uma iniciativa muito a frente de seu momento histórico.[11]

Referências

  1. WERNECK, JUREMA (20 de novembro de 2020). «Mulheres negras são múltiplas e plurais». Revista Marie Claire. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  2. a b c d e f g h i j k Costa, Maria Suely. «Representações de Luta e Resistência Feminina na Poesia Popular» (PDF). Congresso Nacional de Educação. Consultado em 18 de novembro de 2017 
  3. a b Vainfas, Souza, Ronaldo, Marina de Mello. «Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XV-XVIII» (PDF). 6 Tempo. Consultado em 18 de novembro de 2017 
  4. a b c d e f Santos, Minnie (10 de julho de 2016). «Conheça Aqualtune avó de Zumbi dos Palmares». CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalhos e Desigualdade. Consultado em 18 de novembro de 2017. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2022 
  5. a b c Nogueira, André. «Aventuras na História · De princesa africana a escravizada em solo brasileiro: Aqualtune, a avó de Zumbi». Aventuras na História. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  6. a b c Martins, Vinicius (21 de julho de 2017). «Aqualtune, a luz de Palmares». Alma Preta. Consultado em 18 de novembro de 2017 
  7. a b c d Segabinazi, Souza, Macêdo, aniela Maria, Renata Junqueira, Jhennefer Alves. «As Princesas Africanas na Literatura Juvenil: Do Branqueamento Silenciador ao Protagonismo Questionável». Caderno Semanal Digital. Consultado em 21 de novembro de 2017 
  8. Redação, Da (18 de novembro de 2019). «Baiana lança livro em que narra trajetória da avó de Zumbi dos Palmares». Jornal CORREIO | Notícias e opiniões que a Bahia quer saber. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  9. a b Costa, Maria Suely. «Poesia Negra Contemporânea Sob Lirismo de Poder e Resistência» (PDF). Sinalge - IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros textuais. Consultado em 19 de novembro de 2017 
  10. a b Albuquerque, Tereza Lopes (junho de 2014). «Os Discursos sobre a Emancipação Feminina Produzidos na Cidade do Recife (1870-1909)». e-Mosaicos. Consultado em 18 de novembro de 2017 
  11. Dobal, Hilda (20 de novembro de 2016). «O papel das heroínas negras em nossa história». esquerda online. Consultado em 18 de novembro de 2017 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Massa, Ana Cristina, (2012). Aqualtune e as histórias da África. São Paulo: Editora Gaivota[1]
  • Arraes, Jarid, (2017) Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis. Editora Seguinte[2]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


  1. Massa, Ana Cristina,. Aqualtune e as histórias da Africa. São Paulo: [s.n.] OCLC 971892721 
  2. Arraes, Jarid, 1991-. Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis 1a. edição ed. São Paulo, Brazil: [s.n.] OCLC 1005173797