Armando Cortez

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Armando Cortez
Armando Cortez
Armando Cortez na década de 1960
Nome completo Armando Cortez e Almeida
Nascimento 23 de janeiro de 1928
Nacionalidade Portugal Português
Morte 11 de abril de 2002 (73 anos)
Cônjuge Fernanda Borsatti (1950-1958)
Manuela Maria (1967-2002)

Armando Cortez e Almeida, mais conhecido por Armando Cortez[1] GOIH (Lisboa, 23 de janeiro de 1928Lisboa, 11 de abril de 2002), foi um actor, encenador, argumentista e produtor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Actor de teatro desde 1946, interpretou um sem número de autores, em peças como Coéforas, de Ésquilo.

Em 1964, é protagonista, com Francisco Nicholson, do programa Riso e Ritmo, da RTP.

Em 1982, aparece na série Pedro e Paulina. Dirigiu o musical Annie de Thomas Meehan para o Teatro Maria Matos (1983). Em 1984, participou no tele-romance Chuva na Areia da RTP. Em 1986, participa na telenovela Palavras Cruzadas. No ano de 1987 entra na série Lá em Casa Tudo Bem. 1988 é o ano da telenovela Passerelle.

Em 1992, participa na novela Cinzas. Seguem-se Verão Quente e Nico D'Obra, no ano de 1993. No ano seguinte, participa em Na Paz dos Anjos. 1996 é o ano de Roseira Brava, da série Polícias e da novela Vidas de Sal.

Em 1997, participa em Filhos do Vento e A Grande Aposta. No ano seguinte participa em Terra Mãe e Os Lobos. Em 2000, grava Esquadra de Polícia, A Raia dos Medos e Alves dos Reis. Entra também em Ajuste de Contas.

Foi agraciado por Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (11 de Outubro de 2000).

No ano de 2001 participa na série O Processo dos Távoras, escrita por Francisco Moita Flores.

Foi director da Casa do Artista, instituição de apoio às artes performativas, que fundou juntamente com Raúl Solnado. A sala de espectáculos afecta a esta instituição foi baptizada em sua homenagem, chamando-se Teatro Armando Cortez.

Morreu aos 73 anos, em Lisboa, vítima de paragem cardiorrespiratória. As suas cinzas foram espalhadas no jardim da Casa do Artista.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Neto materno duma prima em terceiro grau do 1.° Visconde de Roriz.

Teve o seu primeiro filho do primeiro casamento, com Fernanda Borsatti da Fonseca, José Eduardo da Fonseca Cortez e Almeida, nascido em 1953, Médico, casado com Anabela Ribeiro Fernandes Cortez e Almeida, com duas filhas (Inês Fernandes Cortez e Almeida e Margarida Fernandes Cortez e Almeida). O seu segundo filho é Pedro Lima Cortez e Almeida, arquitecto, nascido em 1968 do casamento com Maria Manuela Guerra Lima (Manuela Maria).

Trabalhos[editar | editar código-fonte]

  • 1946 - Coéforas
  • 1954 - O Cerro dos Enforcados
  • 1956 - Ar, Água e Luz
  • 1956 - O Dinheiro dos Pobres
  • 1958 - O Homem do Dia
  • 1958 - O Céu da Minha Rua
  • 1958 - O Doente Imaginário
  • 1959 - Dez Contos de Reis
  • 1961 - O Inspector
  • 1964 - Riso e Ritmo (RTP)
  • 1964 - Vamos Contar Mentiras
  • 1967 - O Peixinho Vermelho
  • 1967 - Operação Dinamite
  • 1969 - Bonança & C.a
  • 1969 - O Diabo Era Outro
  • 1970 - O Cerco
  • 1973 - Doze Homens em Conflito
  • 1975 - Legenda do Cidadão Miguel Lino
  • 1975 - Schweik na Segunda Guerra Mundial
  • 1975 - Sua Excelência
  • 1975 - Seara de Vento
  • 1975 - Português, Escritor, 45 Anos de Idade
  • 1975 - 24, 25, 26
  • 1978 - Ivone a Faz Tudo
  • 1979 - O Diabo Desceu à Vila
  • 1983 - Sem Sombra de Pecado
  • 1984 - Opération O.P.E.N.
  • 1984 - Chuva na Areia
  • 1985 - Aqui Há Fantasmas
  • 1986 - Palavras Cruzadas (telenovela)
  • 1987 - O Desejado
  • 1987 - Lá em Casa Tudo Bem Adelino Lopes
  • 1988 - Passerelle
  • 1988 - Histórias Que o Diabo Gosta: A Filha
  • 1988 - Criada para Todo o Serviço
  • 1988 - Humor de Perdição
  • 1988 - Contrainte par corps
  • 1988 - A Mala de Cartão
  • 1989 - Pisca Pisca
  • 1990 - Quem Manda Sou Eu
  • 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça/ Nem o pai morre…
  • 1991 - Segno di fuoco
  • 1992 - Crónica do Tempo
  • 1992 - Coup de foudre: Rendez-vous à Lisbonne
  • 1992 - Das Tripas Coração
  • 1992 - Vertigem
  • 1992 - Cinzas 'Rui Veiga
  • 1993 - Verão Quente
  • 1993/1994 - Nico D'Obra: O Reveillon e Atenção às Obras pai de Alice
  • 1994 - Passagem por Lisboa
  • 1994 - Na Paz dos Anjos
  • 1996 - Roseira Brava
  • 1996 - Polícias
  • 1996 - Vidas de Sal
  • 1997 - Filhos do Vento
  • 1997 - A Grande Aposta
  • 1998 - Terra Mãe
  • 1998 - Os Lobos
  • 2000 - Esquadra de Polícia
  • 2000 - A Raia dos Medos
  • 2000 - Alves dos Reis
  • 2000 - Ajuste de Contas
  • 2001 - O Processo dos Távoras ()

Como encenador

  • 1969 - A Casa-Fronteira
  • 1989 - Pisca Pisca
  • 1990 - Quem Manda Sou Eu
  • 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça/ Nem o pai morre…
  • 1995 - Primeiro Amor
  • 1996 - Roseira Brava

Como argumentista

  • 1964 - Riso e Ritmo
  • 1967 - Operação Dinamite
  • 1969 - A Casa-Fronteira
  • 1973 - O Grande Negócio
  • 1989 - Pisca Pisca
  • 1992 - Quem Muda a Fralda à Menina?

Como produtor

  • 1964 - Riso e Ritmo
  • 1994 - Trapos e Companhia

Homenagens[editar | editar código-fonte]

A Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a uma rua em frente ao novo Teatro Aberto, na freguesia de Campolide.[2]

A 5 de maio de 2003 foi inaugurado o Teatro Armando Cortez, na Casa do Artista.

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Referências

  1. «Certidão de lista de associadas da Audiogest» (PDF). IGAC/Ministério da Cultura. 25 de julho de 2007. Consultado em 6 de Janeiro de 2014. Arquivado do original (pdf) em 24 de dezembro de 2013 
  2. Comissão Municipal de Toponímia, Toponimia lx Armando Cortez, Março de 2004.