Bíblia Lamsa

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Bíblia Lamsa foi publicada em 1933 por George M. Lamsa. É uma derivação, tanto o Velho como o Novo Testamento, da Peshitta, a Bíblia em dialeto Siríaco, do Aramaico oriental.

George Lamsa reivindicou a primazia aramaica, indo contra a opinião dos eruditos quanto à origem de textos do Novo Testamento, e defendeu que a Peshitta era superior aos textos baseados nos manuscritos gregos existentes, desconsiderando que a mesma tenha se derivado em textos gregos.

É considerada uma boa fonte para quem se interessa pelos escritos com origem no aramaico, ainda que tenha havido críticas no tocante a defesa de Lamsa quanto a primazia aramaica.

Controvérsia em torno dessa versão[editar | editar código-fonte]

A principal controvérsia em torno da Bíblia de Lamsa residiu na tradução da passagem em que Jesus crucificado, clama ao Pai (Mateus 27:46) dizendo: Eli, Eli, lama sabachthani.

Na versão, em inglês, Bíblia do Rei Jaime:[1]

And about the ninth hour
Jesus cried with a loud voice, saying,
Eli, Eli, lama sabachthani?
that is to say,
My God, my God, why hast thou forsaken me?

Na versão, em inglês, Lamsa:[2]

And about the ninth hour,
Jesus cried out with a loud voice and said,
Eli, Eli, lemana shabachthani!
My God, my God, for this I was kept!

Segundo a versão traduzida em português por João Ferreira de Almeida:[3]

E perto da hora nona,
Exclamou Jesus em alta voz, dizendo:
Eli, Eli, lamá sabactâni;
Isto é: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Versão King James onde Jesus clama ao Pai.» 
  2. «Capítulo 27 do evangelho segundo Mateus, na versão Lamsa» 
  3. Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil, Edição Corrigida e Revisada, 1995.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]