Babar

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Babar
Informações gerais
Primeira aparição L'Histoire de Babar
Criado por Jean de Brunhoff
Informações pessoais
Residência Celesteville.
Características físicas
Espécie Elefante
Família e relacionamentos
Família Celeste (esposa) Arthur (cunhado), Pom, Flora, Alexander e Isabelle (filhos), Badou (neto), Lulu (neta)
Informações profissionais
Título O Rei dos Elefantes
Inimigos Rataxes
Aparições
Gênero(s) Masculino
Personagens do Babar Famíliares

Babar, o Rei dos Elefantes é um personagem fictício, protagonista do livro infantil francês L'Histoire de Babar, escrito por Jean de Brunhoff. Com o tempo os livros deram origem a uma série de tevê e filmes que fez o personagem ser mais conhecido pelo mundo, além de um maior marketing. Atualmente é coprotagonista da série Babar e as Aventuras de Badou.[1][2][3]

História[editar | editar código-fonte]

A história de Babar é iniciada quando ele nasce como um simples elefante na floresta até a morte de sua mãe por um caçador fazendo ele fugir para uma cidade onde ele se torna amigo de uma velha senhora humana que o educa fazendo-o andar e se comportar feito um humano e fazendo-o vestir roupas. Depois de um tempo já adulto ele retorna ao seu lar na floresta e salva seus amigos elefantes do caçador de sua mãe assim sendo coroado rei dos elefantes. Posteriormente casa com Celeste e inicia a construção da Cidade dos Elefantes que ele batiza como Celesteville, além de ganhar três fihos Pom, Flora e Alexander. Posteriormente ele se torna rival de Rataxes, rei dos rinocerontes que tenta fazer de tudo para derrubar Babar.

Inspiração[editar | editar código-fonte]

A história é baseada nos contos que Cecile, a esposa de Brunhoff, relatava aos filhos do casal, Laurent e Mathieu. Este relato os agradou de tal forma que contaram a seu pai, cuja ocupação era de artista e pintor.

Publicação[editar | editar código-fonte]

Dessa maneira que ocorreu a Brunhoff escrever um livro ilustrado, somente para uso familiar. Logo, seu irmão, Michel de Brunhoff, e seu cunhado, Lucien Vogel, entusiasmados, publicaram o livro em 1931, pela editora Éditions du Jardin des Modes, com o título de "L'Histoire de Babar le petit éléphant" (A História de Babar, o pequeno elefante). Foi exibido na TV Cultura em 1993 às 18h, volta ao ar no final de 2006 às 9h, atualmente está na Rede Família, de Segunda à Sexta, às 10h30.

Laurent e a obra de seu pai[editar | editar código-fonte]

Jean de Brunhoff publicou seis histórias antes de falecer, em 1937. Seu filho Laurent de Brunhoff, que, como seu pai, era escritor e pintor, continuou a série a partir de 1946, com "Babar et Ce Coquin d'Arthur" e muitos outros. Foi Laurent também que, em 1969, começou uma série para a televisão francesa.

História[editar | editar código-fonte]

Depois que sua mãe foi morta por um caçador, Babar chegou em Paris, onde se torna amigo da Velha Senhora. Finalmente volta para o reino dos elefantes após a morte do rei, que comeu cogumelos venenosos. Babar é coroado rei, e casa-se com sua prima Celeste, e funda a cidade de Célesteville. O elefante Babar trouxe da França muito da civilização ocidental (entre outros, trajes Ocidentais).

Outros personagens[editar | editar código-fonte]

  • Céleste: prima e esposa de Babar, rainha de Celesteville.
  • Pom, Flora, Alexander e Isabelle: os quatro filhos de Babar e Celeste. (O filho Alexander é uma homenagem a Alexander Schevtschenko)
  • Zéfiro: um dos mais antigos amigos de Babar (um macaco).
  • Arthur: um jovem primo de Babar (irmãozinho de Celeste).
  • A velha amiga (humana) de Babar: Foi ela quem ensinou-lhe a vida na cidade. Chamada apenas de "Senhora".
  • Cornélius: O mais antigo conselheiro de Babar.
  • Pompadour: Outro conselheiro de Babar, o mais aristocrático dos dois.
  • Trombadour Assessor de Pompadour.
  • Poutifour: O jardineiro de Babar.
  • Rataxès: Rei dos rinocerontes.
  • Basil: Conselheiro de Rataxès
  • Victor: o filho de Rataxès.
  • Badou: Neto de Babar e Celeste
  • Lulu: Neta de Babar e Celeste, prima mais nova de Badou

Críticas[editar | editar código-fonte]

As ideias implícitas nas história, foram muito criticadas por, entre outros, Ariel Dorfman. Dorfman justificava suas críticas dizendo que a história apoiava o colonialismo e proporcionava uma visão totalmente distorcida da história, com Babar representando o indígena, o negro, a ser "civilizado" pela metrópole, e a anciã sendo uma espécie de Rainha da Inglaterra.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Livros escritos por Jean de Brunhoff[editar | editar código-fonte]

  • Histoire de Babar (1931)
  • Le Voyage de Babar (1932)
  • Le Roi Babar (1933)
  • L'ABC de Babar (1934)
  • Les vacances de Zéphir (1936)
  • Babar en famille (1938)
  • Babar et le père Noël (1941)

Livros escritos por Laurent de Brunhoff[editar | editar código-fonte]

  • Babar et ce coquin d'Arthur (1948)
  • Pique-nique chez Babar (1949)
  • Babar dans l'Île aux oiseaux (1952)
  • La fête à Celesteville (1954)
  • Babar et le professeur Girafon (1956)
  • Le château de Babar (1961)
  • Je parle anglais avec Babar (1963)
  • Je parle allemand avec Babar (1966)
  • Je parle espagnol avec Babar (1966)
  • Babar à New York (1966)

Críticas[editar | editar código-fonte]

  • Dorfman, Ariel. De elefantes, literatura e medo: a comunicação americana. Habana: Casa de das Américas, 1986

Adaptações[editar | editar código-fonte]

Filmes[editar | editar código-fonte]

  • Le Triomphe de Babar (1989)
  • Le Triomphe de Babar de Alan Bunce (1990)
  • Babar, roi des éléphants de Raymond Jafelice (1998)
  • Le Retour de Babar (2006)

Series animadas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Freeing the elephants». The New Yorker. Consultado em 26 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 27 de agosto de 2010 
  2. Bremner, Charles (8 de agosto de 2006). «Why Babar the Elephant just can't forget his colonial past». London: The Times. Consultado em 25 de agosto de 2010 
  3. August, Marilyn (19 de maio de 1991). «Babar the Elephant Still Reigns at Age 61». The Los Angeles Times. Consultado em 25 de agosto de 2010