Babaçu

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaBabaçu

Estado de conservação
Segura
Classificação científica
Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Orbignya
Espécie: O. phalerata
Nome binomial
Orbignya phalerata
(Mart.)
Babaçus em Pinheiro, no Maranhão, no Brasil
Colheita dos frutos de babaçu no Maranhão, no Brasil

O babaçu também chamado bauaçu, baguaçu, auaçu, aguaçu, guaguaçu, uauaçu, coco-de-macaco, coco-de-palmeira, coco-naiá, coco-pindoba e palha-branca[1], é uma planta da família das palmáceas (Arecaceae), dotada de frutos drupáceos com sementes oleaginosas e comestíveis das quais se extrai um óleo, empregado sobretudo na alimentação, remédios, além de ser alvo de pesquisas avançadas para a fabricação de biocombustíveis.

Etimologia

"Babaçu", "bauaçu", "baguaçu", "auaçu", "aguaçu", "guaguaçu" e "oauaçu" são oriundos do tupi wawa'su[1]. "Pindoba" provém do tupi pim'dob[2]. "Palmeira" vem do latim palma[3]. "Palha" vem do latim palea[4].

Descrição

Uru, um recipiente artesanal em palha da palmeira babaçu.[5]

O lenho do babaçu é usado na construção de casas, enquanto que as folhas são utilizadas na cobertura, nas paredes, nas portas e nas janelas. O leite do babaçu e o óleo extraído de suas amêndoas são usados na alimentação; da casca do coco é produzido carvão. A palha, por sua vez, é utilizada para a produção de artesanato. A partir do óleo também se produz sabonete.[6]

Palmeira fotografada em Governador Edison Lobão, Maranhão. Esta palmeira convive com uma planta parasita.

Essa palmeira é muito comum no Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Tocantins. É uma palmeira elegante que pode atingir até 20 m de altura. Estipe característico por apresentar restos das folhas velhas que já caíram em seu ápice. Folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas. Flores creme-amareladas,aglomeradas em longos cachos. Cada palmeira pode apresentar até 6 cachos, surgindo de janeiro a abril. Frutos ovais alongados, de coloração castanha, que surgem de agosto a janeiro, em cachos pêndulos. A polpa é farinácea e oleosa, envolvendo de 3 a 4 sementes oleaginosas.

Ver também

Referências

  1. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.214
  2. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 330
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 252
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 251
  5. SANTOS, Tomé Cabral. Dicionário de Termos e Expressões Populares. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará, 1972.
  6. «A palmeira de babaçu». ASSEMA. Consultado em 4 de julho de 2011 

Ligações externas

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