Bacalhau (filme)

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Bacalhau
 Brasil
1976 •  cor •  110 min 
Género comédia
Direção Adriano Stuart
Roteiro Adriano Stuart
Elenco Maurício do Valle
Hélio Souto
Helena Ramos
Dionísio Azevedo
Idioma português

Bacalhau é um filme brasileiro de 1976, dirigido por Adriano Stuart. É uma paródia do filme Tubarão, de Steven Spielberg, produzido no ano anterior.

Produção[editar | editar código-fonte]

O bacalhau usado nas filmagens foi construído pelos artistas plásticos Bassano Vaccarini e Thirso Cruz. Próximo à cauda, traz a marca "Made in Ribeirão Preto"[1].

O cartaz criado por Benício também parodia o de Tubarão, porém sexualizando o corpo da mulher retratada como vítima do peixe[2]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Numa cidade balneária no litoral de São Paulo aparece um peixe de origem desconhecida e começa a fazer vítimas. Conhecedores da fauna marítima são convocados para o local e um oceanógrafo português identifica o peixe como sendo um bacalhau da Guiné. O espécime é perseguido incessantemente até ser capturado. Servido como banquete para a população do local, o peixe ainda assim não se deixa vencer e prepara uma surpresa para os convidados famintos.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Leonardo Campos em sua crítica para o Plano Crítico escreveu: "Os caminhos para a análise fílmica se bifurcam em várias direções. Se observado pelo ponto puramente estético, Bacalhau pode ser pensado como uma comédia erótica qualquer, parte integrante de um período em que o cinema brasileiro preocupava-se em produzir filmes cômicos de conotação sexual. (...) Bacalhau é um monstro da pornochanchada que com a sua volúpia sexual, come as suas vítimas e as deixa tal como um esqueleto".[3]

Foi um dos 10 filmes brasileiros de maior bilheteria em 1976[4].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Transcrição de entrevista - Drº Edgard de Castro. Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
  2. VILLAS BOAS, Carlos Eduardo Proença. Tubarão, Piranha e Bacalhau: Monstros do Cinema. Rascunho v. 5, n. 8-9 (2013). Página 64
  3. Leonardo Campos (23 de agosto de 2016). «Crítica - Bacalhau». www.planocritico.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016 
  4. Bacalhau. Cinemateca Brasileira
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