Baleia-azul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Baleia azul)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaBaleia-azul

Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animal
Filo: Cordados
Classe: Mamíferos
Ordem: Cetáceos
Subordem: Misticetos
Família: Balaenopteridae
Género: Balaenoptera
Espécie: B. musculus
Nome binomial
Balaenoptera musculus
(Lineu, 1758)
Distribuição geográfica
Distribuição da baleia-azul
Distribuição da baleia-azul
 Nota: Para o fenômeno social surgido na Rússia, veja Baleia Azul (jogo).

A baleia-azul (nome científico: Balaenoptera musculus) é um mamífero marinho pertencente à subordem dos misticetos (Mysticeti) dos cetáceos. Com até 30 metros de comprimento[2] e mais de 180 t de peso,[3] eram considerados os maiores animais que já existiram.[4] No entanto, a descoberta de Perucetus colossus e inferência do seu peso (entre 85 e 340 toneladas)[5], levaram a que se reconsiderasse esse recorde.[6]

Longo e esguio, o corpo das baleias-azuis apresenta seu dorso em diferentes tons azuis-acinzentados, enquanto seu ventre é geralmente mais claro.[7] Existem pelo menos três subespécies distintas: B. m. musculus, cujo habitat restringe-se ao norte dos oceanos Atlântico e Pacífico, B. m. intermedia, do oceano Antártico e B. m. brevicauda (também conhecida como baleia-azul-pigmeia), encontrada no oceano Índico e no sul do oceano Pacífico. B. m. indica, do oceano Índico, pode ser uma outra subespécie. Como é o caso das outras espécies pertencentes à subordem dos misticetos, a dieta das baleias-azuis consiste quase que exclusivamente de pequenos crustáceos conhecidos como krill, os quais filtram da água do mar usando lâminas córneas em sua cavidade bucal.[8] Porém, elas também podem se alimentar de pequenos peixes e lulas.

As baleias-azuis eram, até ao início do século XX abundantes em quase todos os oceanos. Caçadas durante mais de um século, foram levadas à beira da extinção pelos baleeiros, até se tornarem objeto de mecanismos de proteção adotados pela comunidade internacional em 1996. Um relatório de 2002 estimou que existam de cinco a doze mil baleias-azuis ao redor do mundo,[9] distribuídas em pelo menos cinco agrupamentos. Contudo, pesquisas mais recentes sobre as subespécies pigmeias sugerem que a população atual é maior.[10] Antes de serem caçadas, o maior agrupamento estava na Antártida, com aproximadamente 239 000 indivíduos.[11] Os agrupamentos remanescentes atuais, muito menores, com algo em torno de 2000 indivíduos cada, estão localizados a noroeste dos oceanos Pacífico, Antártico e Índico. Outros dois agrupamentos de baleias-azuis encontram-se ao norte do oceano Atlântico, e há pelos menos outros dois no Hemisfério Sul.

A nadadeira dorsal das baleias-azuis é pequena,[12] visível apenas por um curto período de tempo, enquanto mergulham. Através de seu espiráculo, elas podem produzir jatos de água de até 9 metros de altura. O volume de seus pulmões pode chegar a 5 000 . Elas também são os animais mais ruidosos do mundo, podendo emitir sons que atingem os 188 dB — mais fortes que o som de um avião a jato — e que podem ser ouvidos a mais de 800 quilômetros de distância.[3]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Baleia-azul adulta

Baleias-azuis são balenopterídeos, uma família que inclui as baleias-jubarte, as baleias-comuns, as baleias-de-bryde, as baleias-sei e as baleias-de-minke.[13] Acredita-se que a família Balaenopteridae tenha divergido das outras famílias da subordem dos misticetos durante a metade do Oligoceno. Não se tem conhecimento de quando os membros destas famílias divergiram uns dos outros.

A baleia-azul é classificada usualmente como uma de oito espécies do gênero Balaenoptera; uma autoridade a atribui a um gênero monotípico, o Sibbaldus,[14] contudo esta atribuicão não é reconhecida.[15] Análises usando sequenciamento de DNA indicam que as baleias-azuis são filogeneticamente mais próximas às baleias-sei (Balaenoptera borealis) e às baleias-de-bryde (Balaenoptera brydei) do que às outras espécies de balenopterídeos, sendo também mais próximas às baleias-jubarte (Megaptera) e às baleias-cinzentas (Eschrichtius) do que às baleias-de-minke (Balaenoptera acutorostrata e Balaenoptera bonaerensis).[16][17] Caso mais pesquisas confirmem estas descobertas, os balenopterídeos precisarão ser reclassificados.

Pelo menos onze casos de indivíduos adultos híbridos entre baleias-azuis e baleias-comuns foram documentados na natureza. Arnason e Gullberg afirmam que a proximidade genética das baleias-azuis e das comuns é equivalente à existente entre os humanos e os gorilas.[18] Pesquisadores que estavam trabalhando na região das ilhas Fiji acreditam ter fotografado um exemplar híbrido de baleia-jubarte e baleia-azul.[19]

A primeira publicação descrevendo a baleia-azul encontra-se na obra Phalainologia Nova (1694), de Robert Sibbald. Sibbald encontrou uma baleia-azul encalhada no Estuário de Forth, na Escócia, em setembro de 1692. Era um macho de 23,78 metros de comprimento, que tinha “placas pretas e com chifres” e “duas grandes aberturas, cuja forma assemelhava-se à de uma pirâmide”.[20]

O sufixo musculus vem do Latim e significa "músculo", mas também pode ser interpretado como "camundongo pequeno".[21] Carlos Lineu, que batizou a espécie em sua obra Systema Naturae, de 1758,[22] estaria ciente disso ao usar este duplo sentido da palavra como uma ironia.[23] Herman Melville chamava esta espécie de sulphur-bottom (ventre de enxofre, numa tradução livre do inglês) nos capítulos dedicados à descrição dos cetáceos presentes em sua obra-prima, Moby Dick, devido à tonalidade alaranjado-marrom ou amarela das camadas de diatomáceas presentes na pele de seu ventre. Outros nomes comuns utilizados no passado para as baleias-azuis incluem rorqual-de-sibbald (após Sibbald, o primeiro a descrever a espécie), grande-baleia-azul e grande-rorqual-do-norte. Atualmente, esses nomes não são mais utilizados. O primeiro uso do termo baleia-azul está registrado em Moby Dick, de Herman Melville. Contudo, a menção em Moby Dick é passageira e não está relacionada especificamente a esta espécie. Na realidade, o nome provém do norueguês blåhval, cunhado por Svend Foyn após este ter aperfeiçoado o lançador de arpões; em 1874, o cientista norueguês Georg Ossian Sars adotou-o como o nome vulgar da espécie em norueguês,[20] que posteriormente foi traduzido para o português como baleia-azul.[carece de fontes?]

A espécie está classificada em três ou quatro subespécies: B. m. musculus, a baleia-azul que constitui as populações que habitam o norte dos oceanos Pacífico e Atlântico, B. m. intermedia, a baleia-azul do oceano Antártico, B. m. brevicauda, a baleia-azul-pigmeia encontrada no oceano Índico e no sul do oceano Pacífico,[24] e a controversa B. m. indica, o grande-rorqual-da-índia, que habita o oceano Índico e, apesar de ter sido descrita anteriormente, pode ser a mesma que a subespécie B. m. brevicauda.[15]

Subespécies e estoques[editar | editar código-fonte]

Existem quatro subespécies de baleia-azul, reconhecidas pelo Comitê de Taxonomia da Sociedade para Mamalogia Marinha.[25][26] Estão distribuídas em todas as principais bacias oceânicas, exceto no mar de Bering e no Oceano Ártico (embora tenham sido avistadas perto da borda do gelo no Atlântico Norte).[25][26][27]

  1. B. m. musculus[28]
  2. B. m. intermedia[29]
  3. B. m. brevicauda[30]
  4. B. m. indica[31]

Algumas dessas subespécies foram divididas ainda mais, resultando em nove unidades de gestão reconhecidas:[26]

  1. Subespécies do norte (B. m. musculus) – população do nordeste do Pacífico
  2. Subespécies do norte (B. m. musculus) – população do centro e noroeste do Pacífico
  3. Subespécies do norte (B. m. musculus) – população do norte do Atlântico
  4. Subespécies antárticas (B. m. intermedia)
  5. Subespécies pigmeias (B. m. brevicauda) – população de Madagascar
  6. Subespécies pigmeias (B. m. brevicauda) – população da Austrália Ocidental / Indonésia
  7. Subespécies pigmeias (B. m. brevicauda) – população da Austrália Oriental / Nova Zelândia
  8. Subespécies do norte do Índico (B. m. indica)
  9. Subespécies chilenas (B. m.' subsp. não nomeada)
Subespécies do norte

Existem três populações na subespécie do norte B. m. musculus. Anteriormente, pensava-se que as baleias-azuis no Pacífico Norte pertenciam a pelo menos cinco populações separadas,[32] no entanto, evidências de dados de movimento derivadas de marcas de satélite,[33][34] identificação por fotografia,[35] e dados acústicos[36][37][38] suporta duas populações no Pacífico Norte - as populações do Pacífico Norte Oriental e as do Pacífico Central e Ocidental, com divisões de acordo com as chamadas acústicas estimadas por Monnahan et al.[39] A terceira população, a população do Atlântico Norte ocidental, é a única população atualmente reconhecida no Atlântico Norte. No entanto, acredita-se que devam ser divididas em populações do leste e oeste do Atlântico Norte [60] [61] [62] com base em dados de identificação com foto.[40][41][42]

subespécies antárticas

Apesar de ter a maior diversidade de haplótipos de qualquer subespécie,[43] a subespécie antártica é reconhecida como um estoque para fins de gerenciamento. Além disso, apenas um tipo de baleia-azul foi registrado no Oceano Antártico,[44][38][45][46] e os dados de recaptura de marca sugerem movimentos de indivíduos inteiramente ao redor da Antártica.[47]

Subespécies pigmeias

A subespécie de baleia-azul-pigmeia, B. m. brevicauda, tem três populações correspondentes a populações acústicas, incluindo uma população de Madagascar, uma população da Austrália Oriental / Nova Zelândia e uma população da Austrália Ocidental / Indonésia.[48] Embora a população da Austrália Ocidental / Indonésia e a população da Austrália Oriental / Nova Zelândia sejam morfologicamente semelhantes e não geneticamente separadas,[49] não há correspondências de identificação por fotografia entre as duas populações,[50] e as frequências de haplótipos de DNA mitocondrial sugerem um alto grau de isolamento genético da população da Nova Zelândia.[51] Uma fronteira acústica entre a população da Austrália Ocidental / Indonésia e a população da Austrália Oriental / Nova Zelândia foi identificada como a junção dos oceanos Índico e Pacífico.[52][53]

Subespécies do norte do Índico

B. m. indica é atualmente considerada uma subespécie de baleia-azul.[25][54][55] As evidências incluem uma estação de reprodução assíncrona com as baleias-azuis do hemisfério sul,[56] um tipo distinto de chamamento no Seri Lanca,[38][57] um comprimento total ligeiramente menor na maturidade[58] e residência potencial durante todo o ano.[57][59] No entanto, o chamamento dos espécimes do Seri Lanca não foi detectado a oeste da ilha, e há outro tipo no oeste do Oceano Índico Norte, ao largo de Omã e noroeste de Madagascar, chamada de chamamento de Omã, sugerindo uma população central do Oceano Índico.[60]

Subespécies chilenas

As evidências sugerindo que as baleias-azuis na costa chilena são uma subespécie separada incluem separação geográfica discreta (latitudinalmente das antárticas e longitudinalmente das pigmeias), uma diferença no comprimento médio das fêmeas maduras,[61][62] diferenciação genética significativa,[61][63][43][64] e tipos de vocalização exclusivas.[65][66][67] As baleias-azuis chilenas podem se sobrepor no Pacífico Tropical Oriental às antárticas e às do leste do Pacífico norte. As chilenas são geneticamente diferenciadas das antárticas[68] e é improvável que se cruzem; no entanto, a diferenciação genética é menor com a do leste do Pacífico norte; pode haver fluxo gênico entre os hemisférios.[68]

Características[editar | editar código-fonte]

Uma baleia-azul, levantando as nadadeiras de sua cauda durante um mergulho

O corpo das baleias-azuis é longo e pontiagudo e, quando comparado ao corpo sólido e reforçado de outras baleias, parece um pouco mais alongado.[12] A cabeça é achatada, em formato parecido com um U, com um proeminente espinhaço indo desde o espiráculo até o topo do lábio superior.[12] A parte frontal da boca, onde as lâminas córneas estão localizadas, é espessa; cerca de 300 lâminas, com algo em torno de um metro de comprimento cada, estão ligadas à maxila, percorrendo cerca de meio metro em direção ao interior da boca. Elas possuem algo entre 70 e 118 ranhuras (chamadas de dobras ventrais) ao longo da garganta, paralelas ao comprimento do corpo. Essas dobras ajudam a evacuar a água da boca depois de se alimentar (veja mais na respectiva seção abaixo).

A nadadeira dorsal é pequena,[12] visível apenas por um curto período de tempo, enquanto mergulham. Localizada a cerca de 3/4 da distância da cabeça à cauda, sua forma varia de indivíduo para indivíduo; em alguns, a nadadeira dorsal não passa de um caroço muito difícil de se avistar, enquanto que em outros ela pode ser proeminente, com forma de foice. Quando emergem para respirar, as baleias-azuis elevam seus ombros e espiráculo para fora da água muito mais do que as outras grandes espécies de baleias, como por exemplo as baleias-sei e as baleias-jubarte, o fazem. Com esta peculiaridade em mente, é possível a um observador diferenciar estas espécies umas das outras em pleno mar. Algumas baleias-azuis do norte dos oceanos Atlântico e Pacífico levantam as nadadeiras de suas caudas quando mergulham. Durante a respiração, elas expelem um jorro que pode atingir até 12 metros de altura, mas que tipicamente não passa dos 9 metros. O volume de seus pulmões pode atingir até os 5 000 . As Baleias-azuis tem espiráculos duplos, que são cobertos por um grande pára-respingos.[12]

Vista aérea de uma baleia-azul exibindo suas nadadeiras peitorais

As nadadeiras tem entre 3 e 4 metros de comprimento. Enquanto a face superior é cinza, com uma fina borda branca, a face inferior é completamente branca. Normalmente, a cabeça e as nadadeiras da cauda são completamente cinzas. Suas partes superiores e, em alguns casos, as nadadeiras, são malhadas. Os padrões do malhado variam substancialmente de indivíduo para indivíduo: enquanto alguns apresentam apenas um tom cinza claro e uniforme, sem malhado algum, outros demonstram combinações de tons azuis escuros, cinzas e pretos, todos em uma malha muito densa.[13]

Orifício respiratório duplo de uma baleia-azul

Apesar de as baleias-azuis poderem atingir velocidades de até 50 quilômetros por hora por curtos períodos de tempo, principalmente quando estão interagindo umas com as outras, a velocidade em que nadam fica normalmente em torno dos 20 quilômetros por hora.[13] Quando se alimentam, elas diminuem sua velocidade de nado para algo em torno dos 5 quilômetros por hora.

As baleias-azuis vivem sozinhas ou com um parceiro. Não se sabe por quanto tempo casais de baleias-azuis ficam viajando juntos. Contudo, em regiões com fartura de alimento, já foram avistadas até 50 baleias espalhadas por uma pequena área. As baleias-azuis não vivem em grandes grupos, como é o caso de outras espécies pertencentes à subordem dos misticetos.

Dimensões[editar | editar código-fonte]

O jorro de uma baleia-azul

As baleias-azuis são um dos maiores animais que viveram de que se tem conhecimento.[4][12] O maior dinossauro de que se tem conhecimento é o Argentinossauro, que viveu no Mesozoico,[69] e pesava, segundo estimativas, até 90 toneladas.

Baleias-azuis, devido às suas dimensões, são muito difíceis de se pesar. Como é o caso da maioria das grandes baleias capturadas por baleeiros, baleias-azuis adultas nunca foram pesadas como um todo. Para poder pesá-las, seus corpos são primeiramente cortados em pedaços, o que resulta em um peso total menor do que real, pois durante o processo perde-se muito sangue e outros fluidos corporais. Mesmo assim, há registros de pesos entre 150 e 170 toneladas para indivíduos de até 27 metros de comprimento. O Laboratório Nacional de Mamíferos Marinhos dos Estados Unidos (NMML, na sigla em inglês) estima que o peso de um animal de 30 metros de comprimento ultrapasse as 180 toneladas. A maior baleia-azul pesada de maneira precisa até os dias de hoje pelos cientistas do NMML tinha 177 toneladas.[9] De maneira geral, as baleias-azuis do norte do oceano Atlântico e do oceano Pacífico aparentam ser, em média, menores do que as que vivem nas águas da Antártida.

A pequena nadadeira dorsal está à mostra no canto esquerdo da foto

Existe uma certa incerteza quanto à maior baleia-azul já encontrada, pois a maior parte dos dados provém de animais mortos nas águas da Antártida durante a primeira metade do século XX, tendo sido coletados por caçadores de baleias pouco versados nos métodos científicos de medição de animais. A baleia mais pesada de que se tem registro pesava 190 toneladas.[70] As baleias mais compridas que jamais foram medidas são duas fêmeas medindo respectivamente 32,6 e 33,3 metros. O peso das duas baleias, contudo, não foi coletado na ocasião de sua captura.[71] A maior baleia já medida por cientistas do NMML, uma fêmea capturada por baleeiros japoneses na Antártida entre 1946 e 1947, tinha 29,9 metros de comprimento. Já no norte do oceano Pacífico, o maior registro é de uma fêmea, também capturada por baleeiros japoneses, em 1959, com 27,1 metros de comprimento, e no norte do oceano Atlântico, uma outra fêmea, capturada no Estreito de Davis, com 28,1 metros de comprimento.[20]

Comparação de tamanho de um humano em relação à baleia-azul

Devido às grandes dimensões das baleias-azuis, muitos de seus órgãos são os maiores do reino animal. Uma língua de baleia-azul pesa algo em torno de 2,7 toneladas,[72] equivalente ao peso de um elefante[73][74] e, quando completamente expandida, sua boca é capaz de reter até 90 toneladas de alimento e água.[8] Apesar do tamanho de sua boca, as dimensões de sua garganta são tais que uma baleia-azul é incapaz de engolir um objeto maior que uma bola de praia.[75] Seu coração pesa em torno de 600 quilos e é a maior parte de corpo conhecida de todos os animais.[72] A aorta de uma baleia-azul tem aproximadamente 23 centímetros de diâmetro.[76] Durante os primeiros sete meses de vida, uma baleia-azul jovem bebe aproximadamente 400 l de leite por dia. Baleias-azuis jovens crescem muito rapidamente, podendo ganhar peso corporal a uma taxa de até 90 quilos a cada 24 horas. Quando nascem, podem pesar até 2 700 quilos – o mesmo que hipopótamo adulto.[13] A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinquenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua.[carece de fontes?] Um bebê (humano) poderia gatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até arrastar-se pela sua aorta. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.[carece de fontes?]

Um crânio de baleia-azul com 19 ft (5,79 m) de comprimento do acervo do Museu Nacional de História Natural dos Estados Unidos

Comportamento[editar | editar código-fonte]

Migração[editar | editar código-fonte]

O mecanismo por trás da migração das baleias modernas é debatido.[77][78][79] A migração pode funcionar para reduzir o parasitismo, os patógenos e a competição,[80][81] melhorar o acesso às presas na primavera e no verão, reduzir a predação dos filhotes pelas orcas e otimizar a termorregulação para o crescimento no inverno.[77][78][82][83] Para muitos misticetos, como as baleias-jubarte e cinzentas, um padrão geral de migração pode ser definido como a migração de um lado para outro entre áreas de alimentação em latitudes mais altas e habitats de reprodução em latitudes mais baixas anualmente.[84] Em contraste, as baleias-azuis têm padrões de movimento menos específicos, com evidências substanciais de estratégias alternativas, como residência durante todo o ano, migração parcial ou diferencial e hábitos anômalos, como alimentação em criadouros.[85]

Velocidade de nado[editar | editar código-fonte]

Dados de baleias-azuis marcadas por satélite do Pacífico Norte Oriental sugerem taxas de viagens de lazer de 4 nós (7,4 km / h; 4,6 mph),[86] com uma velocidade média mínima de 1,55 ± 1,68 milhas por hora (1,35 ± 1,46 kn) (2,49 ± 2,7 km / h).[87] Com animais marcados por satélite adicionais relataram velocidades médias de nado de 108 ± 33,3 quilômetros (67,1 ± 20,7 mi) / dia.[33] Lagerquist et al. relataram velocidades médias de nado de 108 ± 33,3 km (67,1 ± 20,7 mi) / dia, variando de 58–172 quilômetros (36–107 mi) / dia. Uma baleia-azul-pigmeia marcada ao largo de Perth Canyon, Austrália Ocidental, viajou a velocidades médias de 1,7 ± 1,4 milhas por hora (2,8 ± 2,2 km / h).[88] A velocidade máxima de uma baleia-azul enquanto é perseguida ou assediada foi relatada em 12-30 milhas por hora (20-48 km / h).[89]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

As baleias-azuis alimentam-se quase que exclusivamente de krill, podendo ainda ingerir um pequeno número de copépodes.[90] As espécies de plâncton das quais as baleias-azuis alimentam-se varia de oceano para oceano. Ao norte do oceano Atlântico o cardápio é composto usualmente de Meganyctiphanes norvegica, Thysanoessa raschii, Thysanoessa inermis e Thysanoessa longicaudata;[91][92][93] ao norte do oceano Pacífico, Euphausia pacifica, Thysanoessa inermis, Thysanoessa longipes, Thysanoessa spinifera, Nyctiphanes symplex e Nematoscelis megalops;[94][95][96] e, no oceano Antártico, Euphausia superba, Euphausia crystallorophias e Euphausia valentin.

Uma baleia-azul adulta pode comer até 40 milhões krill em um dia.[97] As baleias sempre alimentam-se nas áreas de maior concentração de krill, podendo comer até 3 600 quilos de krill num único dia.[90] Isso equivale a uma dieta de aproximadamente 1,5 milhões de quilocalorias diárias.[98]

Devido ao fato de o krill se mover, as baleias-azuis alimentam-se normalmente a profundidades superiores a 100 metros durante o dia, vindo a alimentar-se na superfície somente à noite. A duração típica dos mergulhos para alimentação é de 10 minutos, porém períodos de até 20 minutos são também observados. O mergulho mais longo registrado foi de 36 minutos.[99] Para se alimentar, as baleias movem-se rapidamente em direção a grupos de krill, tomando os animais e grandes quantidades de água em sua boca. Na sequência, a água é pressionada para fora com ajuda da bolsa ventral e da língua, passando por suas lâminas córneas. Assim que toda a água é empurrada para fora da boca, o krill remanescente, preso às lâminas córneas, é engolido. Baleias-azuis podem também consumir peixes pequenos, crustáceos e lulas capturadas junto com o krill.[100][101]

Parasitas e epibióticos[editar | editar código-fonte]

Exceto as diatomáceas (Cocconis ceticola), que podem criar um brilho amarelado em indivíduos e rêmoras (que se alimentam de pele descamada), parasitas externos e epibióticos são raros nas baleias-azuis. Incluem os cirrípedes Conchoderma auritum e Coronula reginae; o primeiro frequentemente se fixa ao último ou às placas das barbatanas; a pseudo-craca Xenobalanus globicipitis; o piolho-de-baleia Cyamus balaenopterae; e o cilióforo Haematophagus, que é muito comum nas placas das barbatanas.[102]

Reprodução e nascimento[editar | editar código-fonte]

Usando o número de lâminas de cera depositadas no tampão de ouvido e o desenvolvimento dos órgãos sexuais das baleias mortas,[89] foi determinado que as baleias-azuis atingem a maturidade sexual por volta dos 10 anos de idade e com um comprimento médio de 23,5 metros (77 pés) para as baleias-azuis da Antártica.[103][89][58][104][105] Outro método para determinar a idade na maturidade sexual envolve medições de testosterona nas barbatanas de baleias-azuis machos.[106][107] As concentrações de testosterona medidas nas barbatanas sugerem que a idade de maturidade sexual de uma baleia-azul era de nove anos.[106] As baleias-azuis-pigmeias machos tinham em média 18,7 metros (61,4 pés) na maturidade sexual.[108][109] As baleias-azuis-pigmeias fêmeas têm 21,0-21,7 metros (68,9-71,2 pés) de comprimento e aproximadamente 10 anos de idade na idade de maturidade sexual.[61][58][62]

As baleias-azuis não exibem nenhuma estrutura social bem definida[110] além dos laços mãe-filhote desde o nascimento até o desmame.[111] Geralmente são solitárias ou encontradas em pequenos grupos.[112] Pouco se sabe sobre o comportamento de acasalamento ou áreas de procriação e parto. [15] [127] Como um casal viajante, uma baleia-azul macho geralmente segue uma fêmea,[113][114] e geralmente é bem-sucedida em repelir um macho intruso após uma batalha curta e vigorosa.[115] A anatomia da baleia-azul, especificamente uma pequena proporção de peso entre testículo e corpo[116] e observações visuais documentadas de um segundo macho se juntando ao par viajante,[117] sugere uma estratégia de competição macho-macho poligínica e antagônica.[105][117] Acredita-se que o acasalamento ocorra no outono e durante o inverno.[103][105]

As fêmeas de baleias-azuis dão à luz a cada dois a três anos, dependendo da condição corporal e do período de lactação.[118][89][104][117] Estima-se que baleias-azuis-pigmeias deem à luz a cada 2,6 anos (IC de 95% = 2,2–3,0).[118] As fêmeas grávidas ganham cerca de quatro por cento de seu peso corporal diariamente,[119] totalizando 60% de seu peso corporal total durante os períodos de forrageamento do verão.[104] A gestação dura de 10 a 11 meses. Nenhum registro de nascimentos naturais é conhecido,[117] embora uma baleia-azul que acabou no porto de Triquinimale deu à luz um filhote antes de ser rebocado de volta ao mar no dia seguinte.[120]

Para as baleias-azuis da Antártica, um único filhote nasce com 7,0 metros (23 pés) de comprimento e pesa 2,8–3 toneladas (2,8–3,0 toneladas longas; 3,1–3,3 toneladas curtas).[103][84] Há um período de desmame de seis a oito meses até que o filhote tenha 16 metros (53 pés) de comprimento.[103][105][117][32] O leite contém aproximadamente (g / 100 g) 45-48 água, 39-41 gordura, 11-12 proteína, 7,4 carboidratos e 1,3 açúcar,[121][122] portanto, contendo 12 vezes mais gordura do que o leite integral de vaca. A quantidade de leite transferida da mãe para o filhote não foi medida. O leite contém 18 megajoules (MJ) por quilos, o que é aproximadamente 4.302 quilocalorias / quilo.[123] Os filhos da baleia-azul ganham cerca de 37 500 libras (17.000 quilos) durante o período de desmame.[124] As estimativas sugerem que, como os filhotes requerem 2–4 quilos (4,4–8,8 libras) de leite por quilo de ganho de massa, as baleias-azuis provavelmente produzem 220 quilos (490 libras) de leite por dia (variando de 110 a 320 quilos (240 a 710 libras) de leite por dia).[125] O primeiro vídeo de um filho que se pensa estar amamentando foi filmado na Nova Zelândia em 2016.[126]

Audição[editar | editar código-fonte]

Não existem medições diretas da sensibilidade auditiva das baleias-azuis. As previsões auditivas são inferidas de estudos anatômicos,[127][128][129][130] intervalos de vocalização,[131][132][133] e respostas comportamentais ao som.[134][135] Os ouvidos internos da baleia-azul parecem bem adaptados para detectar sons de baixa frequência.[136][137][138][139] Suas vocalizações também são predominantemente de baixa frequência; portanto, sua audição é presumivelmente melhor para detectar essas faixas de frequência.[131] Southall et al. estimou a faixa de audição dos cetáceos em aproximadamente 7 Hz a 22 kHz.[140]

Vocalização[editar | editar código-fonte]

Registro no Atlântico (1)

Registro no Atlântico (2)

Registro no nordeste do Pacífico

Registro no oeste do Pacífico

Registro no sul do Pacífico

Problemas para escutar estes arquivos? Veja a ajuda.

As vocalizações da baleia-azul estão entre os sons de frequência mais altos e mais baixos produzidos por qualquer animal.[26][65] O nível de origem das baleias-azuis ao largo do Chile na faixa de 14 a 222 Hz foi estimado em 188 dB re 1 μPa a 1 m,[65] 189 dB re 1 μPa a 1 m para as baleias-azuis da Antártica,[141] e 174 dB re 1 μPa a 1 m para baleias-azuis pigmeias.[142] A frequência fundamental para vocalizações de baleias-azuis varia de 8 a 25 Hz.[143] Os tipos de música da baleia-azul foram divididos inicialmente em nove tipos de música,[38] embora pesquisas em andamento sugiram que existem pelo menos 13 tipos de música.[144]

Os possíveis motivos para os chamados incluem:[131]

  1. manutenção da distância interindividual
  2. espécie e reconhecimento individual
  3. transmissão de informações contextuais (por exemplo, alimentação, alarme, namoro)
  4. manutenção da organização social (por exemplo, ligações de contato entre mulheres e homens)
  5. localização de recursos topográficos,
  6. localização de recursos de presas.

As vocalizações produzidas pela população do nordeste do Pacífico foram bem estudadas. Esta população produz pulsos de baixa frequência de longa duração ("A") e chamados tonais ("B"), tons de varredura para cima que precedem os chamados de tipo B ("C"), tons de varredura para baixo de duração moderada ("D") e variáveis sons modulados por amplitude e sons modulados por frequência.[145][146][147][148] Os chamados A e B são frequentemente produzidos em sequências repetidas e concomitantes como música apenas pelos machos, sugerindo uma função reprodutiva.[148] Chamados D são produzidos por ambos os sexos durante as interações sociais durante o forrageamento e podem ser considerados chamados de contato multiuso.[149][150][151] Como os cantos também foram gravados em trios de baleias-azuis em um contexto que foi considerado reprodutivo, foi sugerido recentemente que esse canto tem funções diferentes.[115] O canto da baleia-azul registrado no Seri Lanca é uma frase de três unidades. A primeira unidade é um chamado pulsátil de 19,8 a 43,5 Hz, com duração de 17,9 ± 5,2 segundos. A segunda unidade é uma varredura FM para cima de 55,9 para 72,4 Hz com duração de 13,8 ± 1,1 segundos. A unidade final é um tom longo (28,5 ± 1,6 s) que varia de 108 a 104,7 Hz.[152] O canto da baleia-azul registrado fora de Madagascar, uma frase de duas unidades,[153] começa com 5–7 pulsos com uma frequência central de 35,1 ± 0,7 Hz e duração de 4,4 ± 0,5 segundos, seguido por um tom de 35 ± 0 Hz com duração de 10,9 ± 1,1 segundos.[152] No Oceano Antártico, os cantos das baleias-azuis duram cerca de 18 segundos e consistem em um tom de 27 Hz de 9 segundos de duração, seguido por uma varredura para baixo de 1 segundo para 19 Hz e outra varredura para baixo para 18 Hz.[154] Também produzem chamados curtos, com duração de 1 a 4 segundos e moduladas em frequência, que variam em frequência entre 80 e 38 Hz.[44][155]

Pelo menos sete tipos de canto de baleia-azul foram mudando linearmente para baixo na frequência tonal ao longo do tempo, embora em taxas diferentes.[156] A frequência tonal da baleia-azul do nordeste do Pacífico é 31% menor do que no início dos anos 1960.[157][158] A frequência das baleias-azuis pigmeias na Antártica diminuiu a uma taxa de alguns décimos de hertz por ano a partir de 2002.[156] Uma hipótese é que, conforme as populações de baleias-azuis se recuperam da caça às baleias, isso aumenta a pressão de seleção sexual (ou seja, uma frequência mais baixa indica um tamanho corporal maior).[158]

Ameaças[editar | editar código-fonte]

Ameaças antropogênicas[editar | editar código-fonte]

Esqueleto de baleia-azul em frente ao Long Marine Laboratory da Universidade da Califórnia em Santa Cruz
  • Ataques de navios: os ataques de navios são um fator de mortalidade significativo para as baleias-azuis, especialmente na costa oeste dos Estados Unidos,[159] que tem algumas das maiores densidades de tráfego de navios comerciais do mundo.[160] Nove baleias-azuis foram conhecidas por terem sido mortas e uma gravemente ferida por ataques de navios entre 2007 e 2010 ao largo da Califórnia.[161] As cinco mortes em 2007 foram consideradas um evento de mortalidade incomum, conforme definido na Lei de Proteção de Mamíferos Marinhos.[159][162] Os ataques letais de navios também são um problema nas águas do Seri Lanca, onde seu habitat se sobrepõe a uma das rotas marítimas mais movimentadas do mundo.[163][164] Ataques de navios mataram onze baleias-azuis entre 2010 e 2012 em torno do Seri Lanca,[165] e pelo menos duas em 2014.[166] Ataques de navios mataram duas baleias-azuis chilenas nos últimos anos no sul do Chile.[167][168] Possíveis medidas para reduzir futuros ataques de navios incluem melhores modelos de previsão de distribuição de baleias, mudanças nas rotas de navegação, reduções de velocidade de embarcações e gerenciamento sazonal e dinâmico de rotas de navegação.[160][169][170]
  • Emaranhamento: Poucos casos de emaranhamento de baleias-azuis em equipamentos de pesca comercial foram documentados. O primeiro relatório nos Estados Unidos ocorreu ao largo da Califórnia em 2015, supostamente algum tipo de armadilha de águas profundas / pesca com potes.[171] Mais três casos de emaranhamento foram relatados em 2016.[172] No Seri Lanca, uma baleia-azul foi documentada com uma rede enrolada em sua boca, ao longo dos lados de seu corpo, e enrolada em sua cauda.[173] Existem também efeitos não letais de complicações, incluindo estresse, que diminui o sucesso reprodutivo de um indivíduo ou reduz a expectativa de vida. Lesões causadas por emaranhamentos podem enfraquecer os indivíduos, tornando-os mais vulneráveis a outras causas de mortalidade.[174][175]
  • Ruído oceânico: O aumento do ruído subaquático antropogênico altera o ambiente acústico e afeta as baleias-azuis.[176] Além de mascarar os intervalos de comunicação da baleia-azul,[177][178] a exposição ao som antropogênico pode causar uma série de respostas comportamentais. Para as baleias de barbatanas, essas respostas variam de moderadas a severas, e foi demonstrado que causam mudanças imediatas nos intervalos de comportamento de natação e mergulho,[179][180] interrupções de forrageamento, descanso e socialização,[181] deslocamento de habitat,[179] perda de audição;[180] e habituação,[182][183] além da exposição ao ruído de navegação comercial[184][185] e pesquisas sísmicas como parte da exploração de petróleo e gás.[186][187] As baleias-azuis no cabo sul da Califórnia diminuíram a vocalização na presença de sonar ativo de média frequência (MFA).[188] A exposição ao sonar MFA simulado interrompeu sua alimentação, especialmente quando os animais estavam no modo de alimentação profunda, embora as respostas dependessem muito do estado comportamental do animal no momento da exposição.[189][176][190][191][192]
  • Poluentes: Os impactos potenciais dos poluentes nas baleias-azuis são desconhecidos. No entanto, como as baleias-azuis se alimentam de um nível baixo na cadeia alimentar, há uma chance menor de bioacumulação de contaminantes químicos orgânicos.[193] A análise da cera de ouvido de um macho de baleia-azul morto em uma colisão com um navio na costa da Califórnia mostrou contaminantes como pesticidas, retardadores de chama e mercúrio. Perfis reconstruídos de poluentes orgânicos persistentes (POP) sugeriram que uma transferência materna substancial ocorreu durante a gestação e / ou lactação.[107] baleias-azuis machos no Golfo de São Lourenço, Canadá, apresentaram concentrações mais altas de PCBs, diclorodifeniltricloroetano (DDT), metabólitos e vários outros compostos organoclorados em relação às fêmeas, refletindo a transferência materna desses contaminantes persistentes das fêmeas para os jovens.[194]
  • Plásticos e microplásticos: O impacto da ingestão de plásticos e microplásticos nas baleias-azuis é desconhecido. As baleias de barbatana são expostas à ingestão de plástico como resultado da atividade de alimentação do filtro. Microplásticos também podem ser uma fonte significativa de poluentes orgânicos persistentes, bem como polietileno, polipropileno e, particularmente, ftalatos, que são potenciais disruptores endócrinos e podem afetar a viabilidade populacional.[195][196]
  • Óleo: as baleias podem inalar, ingerir ou absorver compostos de petróleo ou dispersantes, que podem causar lesões no trato respiratório ou gastrointestinal ou afetar as funções hepáticas ou renais.[197][198] Embora a ingestão seja um risco para as baleias, um estudo de 2019 descobriu que o óleo não sujou as barbatanas e, em vez disso, foi facilmente enxaguado pela água corrente.[199]
  • Mudanças climáticas: As projeções atuais de mudanças climáticas preveem que o habitat da baleia-azul diminuirá significativamente.[200][201] Além disso, o aquecimento dos oceanos pode afetar a disponibilidade de krill de várias maneiras, incluindo a distribuição vertical devido ao aprofundamento da termoclina e ao aumento da estratificação da coluna de água[202] e mudanças na direção dos polos resultantes da contração do habitat favorável e mudanças na ressurgência costeira.[203][204][205] A acidificação do oceano pode afetar adversamente as presas da baleia-azul, como o desenvolvimento embrionário do krill,[206] as taxas de eclosão[207] e a fisiologia metabólica pós-larval.[208]

Ameaças naturais[editar | editar código-fonte]

  • Predação: A única ameaça natural conhecida para as baleias-azuis é a orca (Orcinua orca), embora a taxa de ataques fatais por orcas seja desconhecida. Estudos de identificação por fotografia de baleias-azuis estimaram que uma alta proporção de indivíduos no golfo da Califórnia têm cicatrizes semelhantes a um ancinho, indicativas de encontros com orcas.[209] No sudeste da Austrália, 3,7% das baleias-azuis fotografadas tinham marcas e 42,1% das baleias-azuis pigmeias fotografadas no oeste da Austrália tinham marcas.[210] A predação documentada por orcas é rara. Uma baleia-azul mãe e filhote foram observados pela primeira vez sendo perseguidos em alta velocidade por orcas no sudeste da Austrália.[211] O primeiro ataque documentado ocorreu em 1977 no sudoeste da península da Baixa Califórnia, no México, mas a baleia ferida escapou após cinco horas.[212] Outras quatro baleias-azuis foram documentadas como perseguidas por um grupo de orcas entre 1982 e 2003.[213] O primeiro evento de predação documentado por orcas ocorreu em setembro de 2003, quando um grupo de orcas no Pacífico Tropical Oriental foi encontrado se alimentando de um filhote de baleia-azul recentemente morto.[214] Em março de 2014, um operador de barco comercial de observação de baleias registrou um incidente envolvendo um grupo de orcas temporárias assediando uma baleia-azul na Baía de Monterey.[215] Um incidente semelhante foi registrado por um drone na baía de Monterey em maio de 2017.[216] Em ambos os casos, a baleia-azul fugiu e escapou. Uma segunda morte documentada ocorreu em maio de 2019 na costa sul da Austrália Ocidental, quando orcas atacaram, mataram e comeram uma baleia-azul subadulta.[217]
  • Competição: Há pouca ou nenhuma evidência direta de competição interespecífica entre as baleias-azuis e outras espécies de baleias de barbatanas.[218] Pesquisas usando marcação, pesquisas de transecto linear, pesquisas hidroacústicas e amostragem de rede descobriram que, apesar da sobreposição com baleias-azuis e outras baleias de barbatanas, parece haver partição de nicho[219][220][221] no espaço e / ou tempo e seleção de espécies de presas.[222][223][224] No Oceano Antártico, descobriu-se que as baleias de barbatanas se alimentam preferencialmente de krill antártico de tamanhos específicos, o que resultaria em competição interespecífica reduzida.[225]

Ameaças históricas[editar | editar código-fonte]

As baleias-azuis foram inicialmente difíceis de caçar devido ao seu tamanho e velocidade.[26] Tomadas em grande escala não começaram até 1864, quando o norueguês Svend Foyn inventou o arpão explosivo que poderia ser usado em navios movidos a vapor e diesel.[226][227] A caça da baleia-azul atingiu o pico em 1931, quando mais de 29 000 baleias-azuis foram mortas. A Comissão Baleeira Internacional proibiu toda a caça de baleias-azuis em 1966 e deu a elas proteção mundial. No entanto, a União Soviética continuou a caçar ilegalmente baleias-azuis no hemisfério norte e sul até 1973.[228][229][230][231]

Estado de conservação[editar | editar código-fonte]

A população global de baleias-azuis foi estimada em 5 000-15 000 indivíduos maduros em 2018.[1] Foram protegidas em áreas do Hemisfério Sul a partir de 1939. Em 1955, receberam proteção completa no Atlântico Norte sob a Convenção Internacional para a Regulamentação da Caça à Baleia; essa proteção foi estendida à Antártica em 1965 e ao Pacífico Norte em 1966.[232][233] O estatuto de proteção das baleias-azuis do Atlântico Norte não foi reconhecido pela Islândia até 1960.[234] As baleias-azuis são formalmente classificadas como ameaçadas de extinção pela Lei de Espécies Ameaçadas[235] e consideradas esgotadas e estratégicas pela Lei de Proteção ao Mamífero Marinho.[161][236] A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) listou as baleias-azuis como ameaçadas de extinção.[1]

Também estão listadas no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagem[237] e a Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Selvagens.[238] Embora para algumas populações não haja informações suficientes sobre as tendências atuais de abundância (por exemplo, baleias-azuis pigmeias), outras estão em perigo crítico (por exemplo, baleias-azuis da Antártica).[239][240]

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Blue whale», especificamente desta versão.

Referências

  1. a b c Cooke, J. G. (2018). «Blue Whale - Balaenoptera musculus». Lista Vermelha da IUCN. União Internacional para Conservação da Natureza (UICN). p. e.T2477A156923585. doi:10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T2477A156923585.en. Consultado em 26 de agosto de 2021 
  2. J. Calambokidis and G. Steiger (1997). Blue Whales (em inglês). Stillwater: Voyageur Press. ISBN 0-89658-338-4 
  3. a b «Animal Records» (em inglês). Smithsonian National Zoological Park. Consultado em 11 de janeiro de 2008 
  4. a b «What is the biggest animal ever to exist on Earth?». How Stuff Works. Consultado em 29 de maio de 2007 
  5. Freitas, Andrea Cunha (2 de agosto de 2023). «Baleia colossal com 39 milhões de anos pode ser o animal mais pesado da Terra». PÚBLICO. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  6. Bianucci, Giovanni; Lambert, Olivier; Urbina, Mario; Merella, Marco; Collareta, Alberto; Bennion, Rebecca; Salas-Gismondi, Rodolfo; Benites-Palomino, Aldo; Post, Klaas (2 de agosto de 2023). «A heavyweight early whale pushes the boundaries of vertebrate morphology». Nature (em inglês): 1–6. ISSN 1476-4687. doi:10.1038/s41586-023-06381-1. Consultado em 3 de agosto de 2023 
  7. «FI-Species fact sheets» (em inglês). Fisheries and Aquaculture Department, Food and Agriculture Organization - ONU 
  8. a b Jason de Koning and Geoff Wild (1997). «Contaminant analysis of organochlorines in blubber biopsies from blue whales in the St Lawrence» (em inglês). Trent University. Consultado em 29 de junho de 2007 
  9. a b «Assessment and Update Status Report on the Blue Whale Balaenoptera musculus» (PDF) (em inglês). Committee on the Status of Endangered Wildlife in Canada. 2002. Consultado em 19 de abril de 2007 
  10. Kirby, Alex (19 de junho de 2003). «Science seeks clues to pygmy whale» (em inglês). BBC News. Consultado em 21 de abril de 2006 
  11. T.A. Branch, K. Matsuoka and T. Miyashita (2004). «Evidence for increases in Antarctic blue whales based on Bayesian modelling». Marine Mammal Science (em inglês) (20): 726–754. doi:10.1111/j.1748-7692.2004.tb01190.x 
  12. a b c d e f «Size and Description of the Blue Whale Species» (em inglês). Consultado em 15 de junho de 2007 
  13. a b c d «American Cetacean Society Fact Sheet - Blue Whales» (em inglês). Consultado em 20 de junho de 2007. Cópia arquivada em 11 de julho de 2007 
  14. Barnes LG, McLeod SA. (1984). «The fossil record and phyletic relationships of gray whales». In: Jones ML; et al. The Gray Whale (em inglês). Orlando, Florida: Academic Press. pp. 3–32. ISBN 0-12-389180-9 
  15. a b Mead, James G.; Brownell, Robert L., Jr. (16 de novembro de 2005). «Order Cetacea (pp. 723–743)». In: Wilson, Don E., and Reeder, DeeAnn M., eds. Mammal Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference (em inglês) 3a. ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 2 vols. (2142 pp.). p. 725. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  16. Arnason, U., Gullberg A. & Widegren, B. (1 de setembro de 1993). «Cetacean mitochondrial DNA control region: sequences of all extant baleen whales and two sperm whale species». Molecular Biology and Evolution. 10 (5): 960–970. PMID 8412655. Consultado em 25 de janeiro de 2009 
  17. Sasaki, T.; et al. (4 de março de 2011). «Mitochondrial phylogenetics and evolution of mysticete whales». Systematic Biology. 54 (1): 77–90. PMID 15805012. doi:10.1080/10635150590905939 
  18. A. Arnason and A. Gullberg (1993). «Comparison between the complete mtDNA sequences of the blue and fin whale, two species that can hybridize in nature». Journal of Molecular Ecology (em inglês). 37 (4): 312–322. PMID 8308901 
  19. «Amazing Whale Facts Archive] Whale Center of New England (WCNE)» (em inglês). Consultado em 27 de fevereiro de 2008 
  20. a b c Bortolotti, Dan (2008). Wild Blue: A Natural History of the World’s Largest Animal (em inglês). Nova Iorque: St. Martin's Press 
  21. Simpson, D. P. (1979). Cassell's Latin Dictionary (em inglês) 5 ed. Londres: Cassell Ltd. p. 883. ISBN 0-304-52257-0 
  22. Lineu, Carlos (1758). Systema naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. Tomus I (em latim) Editio decima, reformata ed. Holmiae: Laurentii Salvii. p. 824 
  23. «Blue Whale Fact Sheet» (em inglês). New York State Department of Environmental Conservation. Consultado em 29 de junho de 2007 
  24. Ichihara T. (1966). The pygmy blue whale B. m. brevicauda, a new subspecies from the Antarctic in Whales, dolphins and porpoises Page(s) 79-113.
  25. a b c «List of Marine Mammal Species and Subspecies». The Society for Marine Mammalogy. Consultado em 30 de dezembro de 2019 
  26. a b c d e National Marine Fisheries Service (2018). Draft Recovery Plan for the Blue Whale (Balaenoptera musculus) – Revision. Silver Spring, MD: National Marine Fisheries Service, Office of Protected Resources. p. 116 
  27. «Blue Whale». NOAA Fisheries. Consultado em 11 de novembro de 2019 
  28. Linnaeus, Carl (1758). Systema Naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis. Stockholm, Holmia: Laurentius Salvius. p. 824 
  29. Burmeister, H. (1871). «Boletin Del Museo Público de Buenos Aires». Anales del Museo Público de Buenos Aires 2 (1870–1874): 11–20 
  30. Ichihara, T. (1966). «The pygmy blue whale, "Balaenoptera musculus brevicauda", a new subspecies from the Antarctic». In: Norris, K. S. Whales, Dolphins and Porpoises. Berkeley, CA: University of California Press. pp. 79–113 
  31. Blyth, E. (1859). «On the great rorqual of the Indian Ocean, with notices of other cetals and of the Sirenia or marine pachyderms». Journal of the Asiatic Society of Bengal. 28: 271–298 
  32. a b Reeves, R. R.; Clapham, P. J.; Brownell, R. L. Jr.; Silber, G. K. (1998). Recovery Plan for the blue whale ("Balaenoptera musculus") (Relatório). National Marine Fisheries Service, Office of Protected Resources. p. 42 
  33. a b Mate, B.; Lagerquist, B.; Calambokidis, J. (1999). «Movements of North Pacific blue whales during the feeding season off southern California and their southern fall migration». Marine Mammal Science. 15 (4): 1246–1257. doi:10.1111/j.1748-7692.1999.tb00888.x 
  34. Irvine, L. M.; Mate, B. R.; Winsor, M. H.; Palacios, D. M.; Bograd, S. J.; Costa D. P.; Bailey, H. (2014). «Spatial and temporal occurrence of blue whales off the U. S. West Coast, with implications for management». PLOS ONE. 9 (e102959): e102959. Bibcode:2014PLoSO...9j2959I. PMC 4108441Acessível livremente. PMID 25054829. doi:10.1371/journal.pone.0102959 
  35. Calambokidis, J.; Barlow, J.; Ford, J. K. B.; Chandler, T. E.; Douglas, A. B. (2009). «Insights into the population structure of blue whales in the Eastern North Pacific from recent sightings and photographic identification». Marine Mammal Science. 25 (4): 816–832. doi:10.1111/j.1748-7692.2009.00298.x 
  36. Stafford, K. M. (2003). «Two types of blue whale calls recorded in the Gulf of Alaska». Marine Mammal Science. 19 (4): 682–693. doi:10.1111/j.1748-7692.2003.tb01124.x 
  37. Stafford, K. M.; Nieukirk, S. L.; Fox, C. G. (2001). «Geographical and seasonal variation of blue whale calls in the North Pacific». Journal of Cetacean Research and Management. 3: 65–76 
  38. a b c d McDonald, M. A.; Mesnick, S. L.; Hildebrand, J. A. (2006). «Biogeographic characterization of blue whale song worldwide: Using song to identify populations». Journal of Cetacean Research and Management. 8: 55–66 
  39. Monnahan, C. C.; Branch, T. A.; Stafford, K. M.; Ivashchenko, Y. V.; Oleson, E. M. (2014). «Estimating historical eastern North Pacific blue whale catches using spatial calling patterns». PLOS ONE. 9 (e98974): e98974. Bibcode:2014PLoSO...998974M. PMC 4043989Acessível livremente. PMID 24892427. doi:10.1371/journal.pone.0098974 
  40. Jonsgard, A. (1955). «The stocks of blue whales (Balaenoptera musculus) in the northern Atlantic Ocean and adjacent Arctic waters». Norsk Hvalfangst-Tidende. 44: 505–519 
  41. Christensen, G. (1955). «The stocks of blue whales in the northern Atlantic». Norsk Hvalfangst-tid. 44: 640–642 
  42. Sigurjónsson, J.; Gunnlaugsson, T. (1990). «Recent trends in abundance of blue (Balaenoptera musculus) and humpback whales (Megaptera novaeangliae) off West and Southwest Iceland, with a note on occurrence of other cetacean species». Report of the International Whaling Commission. 40: 537–551 
  43. a b LeDuc, R. G.; Dizon, A. E.; Goto, M.; Pastene, L. A.; Kato, H.; Nishiwaki, S.; LeDuc, C. A.; Brownell, R. L. (2007). «Patterns of genetic variation in Southern Hemisphere blue whales, and the use of assignment test to detect mixing on the feeding grounds». Journal of Cetacean Research and Management. 9: 73–80 
  44. a b Rankin, S.; Ljungblad, D.; Clark, C.; Kato, H. (2005). «Vocalisations of Antarctic blue whales, Balaenoptera musculus intermedia, recorded during the 2001/2002 and 2002/2003 IWC/SOWER circumpolar cruises, Area V, Antarctica». Journal of Cetacean Research and Management. 7: 13–20 
  45. Sirovic, A.; Hildebrand, J. A.; Wiggins, S. M.; Thiele, D. (2009). «Blue and fin whale acoustic presence around Antarctica during 2003 and 2004». Marine Mammal Science. 25 (1): 125–136. doi:10.1111/j.1748-7692.2008.00239.x 
  46. Donovan, G. P. (1991). «A review of IWC stock boundaries». Rep. Int. Whal. Comm. 13: 39–68 
  47. Branch, T. A.; Stafford, K. M.; Palacios, D. M.; Allison, C.; Bannister, J. L.; Burton, C. L. K.; Cabrera, E.; Carlson, C. A.; Vernazzani, B. G.; Gill, P. C.; Hucke-Gaete, R.; Jenner, K. C. S.; Jenner, M.-N. M. (2007). «Past and present distribution, densities and movements of blue whales Balaenoptera musculus in the Southern Hemisphere and northern Indian Ocean». Marine Mammal Review. 38 (2): 116–175. doi:10.1111/j.1365-2907.2007.00106.x 
  48. International Whaling Commission (2016). Report of the Scientific Committee (Relatório). 17. Journal of Cetacean Research and Management. p. 92 
  49. Sremba, A.; Steel, D.; Torres, L.; Constantine, R.; Bott, N.; Baker, C. S. (2015). «Genetic identity of blue whales in the surrounding waters of New Zealand». IWC Scientific Committee (SC/66a/SH19) 
  50. Galletti-Vernazzani, B.; Burton, C.; Double, M.; Gill, P.; Jenner, C.; Jenner, M.; Olson, P.; Salgado-Kent, C. (2016). Comparisons among Southern Hemisphere Blue Whale Catalogue off Australia and New Zealand (Relatório). International Whaling Commission Scientific Committee. p. 6 
  51. Barlow, D. R.; Torres, L. G.; Hodge, K. B.; Steel, D.; Baker, C. S.; Chandler, T. E.; Bott, N.; Constantine, R.; Double, M. C.; Gill, P.; Glasgow, D.; Hamner, R. M.; Lilley, C.; Ogle, M.; Olson, P. A. (2018). «Documentation of a New Zealand blue whale population based on multiple lines of evidence». Endangered Species Research. 36: 27–40. doi:10.3354/esr00891 
  52. Balcazar, N. E.; Tripovich, J. S.; Klinck, H.; Nieukirk, S. L.; Mellinger, D. K.; Dziak, R. P.; Rogers, T. L. (2015). «Calls reveal population structure of blue whales across the southeast Indian Ocean and southwest Pacific Ocean». Journal of Mammalogy. 96 (6): 1184–1193. PMC 4794612Acessível livremente. PMID 26989263. doi:10.1093/jmammal/gyv126 
  53. Branch, T. A.; Monnahan, C. C.; Sirovic, A.; Balcazar, N.; Barlow, D.; Cerchio, S.; Double, M.; Gavrilov, A.; Gedamke, J.; Hodge, K.; Jenner, C.; McCauley, D.; Miksis-Olds, J.; Samaran, F.; Shabangu, F. (2019). Further analyses to separate pygmy blue whale catches by population. IWC Report of the Scientific Committee (Relatório) 
  54. Anderson, R. C.; Branch, T. A.; Alagiyawadu, A.; Baldwin, R.; Marsac, F. (2012). «Seasonal distribution, movements and taxonomic status of blue whales (Balaenoptera musculus) in the northern Indian Ocean». Journal of Cetacean Research and Management. 12: 203–218 
  55. Perrin, W. F.; Mead, J. G.; Brownell, R. L. Jr. (2009). Review of the evidence used in the description of currently recognized cetacean subspecies. NOAA Technical Memorandum (Relatório). U.S. Department of Commerce. p. 41 
  56. Mikhalev, Y. A. (2000). «Whaling in the Arabian Sea by the whaling fleets Slava and Sovetskaya Ukraina». In: Yablokov, A. V.; Zemsky, V. A. Soviet Whaling Data (1949–1979). Moscow, Russia: Center for Russian Environmental Policy Marine Mammal Council. pp. 141–181 
  57. a b Alling, A.; Dorsey, E. M.; Gordon, J. C. D. (1991). «Blue whales (Balaenoptera musculus) off the northeast coast of Sri Lanka: Distribution, feeding and individual identification». Cetaceans and Cetacean Research in the Indian Ocean Sanctuary: 247–258 
  58. a b c Branch, T. A.; Mikhalev, Y. A. (2008). «Regional differences in length at sexual maturity for female blue whales based on recovered Soviet whaling data». Marine Mammal Science. 24 (3): 690–703. doi:10.1111/j.1748-7692.2008.00214.x 
  59. de Vos, A.; Clark, R.; Johnson, C.; Johnson, G.; Kerr, I.; Payne, R.; Madsen, P. T. (2012). «Sightings and acoustic detections of cetaceans in the offshore waters of Sri Lanka: March – June 2003». Journal of Cetacean Research and Management. 12 (2): 185–193 
  60. Cerchio, S.; Willson, A.; Muirhead, C.; Al Harthi S.; Baldwin, R.; Cholewiak, D.; Collins, T.; Minton, G.; Rasoloarijao, T.; Willson, M. S. (2018). «A new baleen whale song type described for the Western Indian Ocean off Oman and northwest Madagascar». IWC Paper SC/67B/SH/24 Reva: 7 
  61. a b c Branch, T. A.; Abubaker, E. M. N.; Mkango, S.; Butterworth, D. S. (2007). «Separating southern blue whale subspecies based on length frequencies of sexually mature females». Marine Mammal Science. 23 (4): 803–833. doi:10.1111/j.1748-7692.2007.00137.x 
  62. a b Gilpatrick, J. W.; Perryman, W. L. (2008). «Geographic variation in external morphology of North Pacific and Southern Hemisphere blue whales (Balaenoptera musculus)». Journal of Cetacean Research and Management. 10 (1): 9–21 
  63. Torres-Florez, J. P.; Olson, P. A.; Bedrinana-Romano, L.; Rosenbaum, H.; Ruiz, J.; Leduc, R.; Huck-Gaete, R. (2015). «First documented migratory destination for eastern South Pacific blue whales». Marine Mammal Science. 31 (4): 1580–1586. doi:10.1111/mms.12239 
  64. Conway, C. A. (2005). Global population structure of blue whales, Balaenoptera musculus sp., based on nuclear genetic variation (PhD). University of California, Davis. p. 115 
  65. a b c Cummings, W. C.; Thompson, P. O. (1971). «Underwater sounds from the blue whale Balaenoptera musculus». Journal of the Acoustical Society of America. 50 (4): 1193–1198. Bibcode:1971ASAJ...50.1193C. doi:10.1121/1.1912752 
  66. Buchan, S. J.; Rendell, L. E.; Hucke-Gaete, R. (2010). «Preliminary recordings of blue whale (Balaenoptera musculus) vocalizations in the Gulf of Corcovado, northern Patagonia Chile». Marine Mammal Science. 26 (2): 451–459. doi:10.1111/j.1748-7692.2009.00338.x 
  67. Buchan, S. J.; Stafford, K. M.; Hucke-Gaete, R. (2014). «Seasonal occurrence of southeast Pacific blue whale songs in southern Chile and the eastern tropical Pacific». Marine Mammal Science. 31 (2): 440–458. doi:10.1111/mms.12173. hdl:10533/148293 
  68. a b LeDuc, R. G.; Archer, E. I.; Lang, A. R.; Martien, K. K.; Hancock-Hanser, B.; Torres-Florez, J. P.; Hucke-Gaete, R.; Rosenbaum, H. R.; Van Waerebeek, K.; Brownell, R. L. Jr.; Taylor, B. L. (2016). «Genetic variation in blue whales in the eastern Pacific: implication for taxonomy and use of common wintering grounds». Molecular Ecology. 26 (3): 740–751. PMID 27891694. doi:10.1111/mec.13940 
  69. Bonaparte J., Coria R. (1993). «Un nuevo y gigantesco sauropodo titanosaurio de la Formacion Rio Limay (Albiano-Cenomaniano) de la Provincia del Neuquen, Argentina». Ameghiniana (em espanhol). 30 (3): 271–282 
  70. Wood, Gerald (1982). The Guinness Book of Animal Facts and Feats (em inglês). Enfield, Middlesex: Guinness Superlatives. p. 256. ISBN 978-0-85112-235-9 
  71. Sears, R; Calambokidis, J (2002). «Update COSEWIC status report on the blue whale Balaenoptera musculus in Canada.». Ottawa: Committee on the Status of Endangered Wildlife in Canada (em inglês). 32 páginas 
  72. a b The Scientific Monthly. Washington: American Association for the Advancement of Science. 1915. p. 21 
  73. «Baleia-azul: A gigante dos oceanos». Superinteressante. 31 de outubro de 2004. Consultado em 1 de novembro de 2016 
  74. Cintia Baio (15 de março de 2016). «Clique Ciência: qual é o animal com a língua mais comprida?». UOL. Consultado em 1 de novembro de 2016 
  75. Blue Planet: Frozen seas (BBC documentary)
  76. Caspar, Dave (abril de 2001). «Ms. Blue's Measurements» (PDF) (em inglês). Seymour Center, University of California, Santa Cruz. Consultado em 1 de setembro de 2006. Cópia arquivada (PDF) em 27 de agosto de 2004 
  77. a b Corkeron, P. J.; Connor, R. C. (1999). «Why do baleen whales migrate?». Marine Mammal Science. 15 (4): 1228–1245. doi:10.1111/j.1748-7692.1999.tb00887.x 
  78. a b Clapham, P. J. (2001). «Why do baleen whale migrate? A response to Corkeron and Conner.». Marine Mammal Science. 17 (2): 432–436. doi:10.1111/j.1748-7692.2001.tb01289.x 
  79. Pitman, R. L.; Totterdell, J. A.; Fearnbach, H.; Ballance, L. T.; Durban, J. W.; Kemps, H. (2015). «Whale killers: prevalence and ecological implications of killer whale predation on humpback whale calves off Western Australia». Marine Mammal Science. 31 (2): 629–657. doi:10.1111/mms.12182 
  80. Durban, J. W.; Pitman, R. L. (2011). «Antarctic killer whales make rapid, round-trip movements tosubtropical waters: Evidence for physiological maintenance migrations?». Biology Letters. 8 (2): 274–278. PMC 3297399Acessível livremente. PMID 22031725. doi:10.1098/rsbl.2011.0875 
  81. Avgar, T.; Street, G.; Fryxell, J. M. (2014). «On the adaptive benefits of mammal migration». Canadian Journal of Zoology. 92 (6): 481–490. doi:10.1139/cjz-2013-0076 
  82. Norris, K. S. (1967). «Some observations on the migration and orientation of marine mammals». In: Storm, R. M. Animal orientation and migration. Corvallis, OR: Oregon State University Press. pp. 101–125 
  83. Gaskin, D. E. (1982). The ecology of whales and dolphins. Londres, UK: Heineman Press. p. 459 
  84. a b Mackintosh; Wheeler (1929). «Southern blue and fin whales». Discovery Reports I. Londres: Comitê de Descoberta, Escritório Colonial de Londres. pp. 259–540 
  85. Geijer, C. K.; Notarbartolo di Sciara, G.; Panigada, S. (2016). «Mysticete migration revisited: Are Mediterranean fin whales an anomaly?». Mammal Review. 46 (4): 284–296. doi:10.1111/mam.12069 
  86. Calambokidis, J.; Chandler, T.; Rasmussen, K.; Schlender, L.; Steiger, G. H. (2000). Humpback and blue whale photo-identification research off California, Oregon and Washington in 1999 (Relatório). Cascadia Research. p. 38 
  87. Heide-Jorgensen, M. P.; Kleivane, L.; Oien, N.; Laidre, K. L.; Jensen, M. V. (2001). «A new technique for deploying satellite transmitters on baleen whales: tracking a blue whale (Balaenoptera musculus) in the North Atlantic». Marine Mammal Science. 17 (4): 949–954. doi:10.1111/j.1748-7692.2001.tb01309.x 
  88. Lagerquist, B. A.; Mate, B. R.; Ortega‐Ortiz, J. G.; Winsor, M.; Urbán‐Ramirez, J. (2008). «Migratory movements and surfacing rates of humpback whales (Megaptera novaeangliae) satellite tagged at Socorro Island, Mexico». Marine Mammal Science. 24 (4): 815–830 
  89. a b c d Yochem, P. K.; Leatherwood, S. (1985). «Blue Whale Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758)». In: Ridgeway, S. H.; Harrison, R. Handbook of Marine Mammals. Volume 3. The Sirenians and Baleen Whales. Londres: Academic Press. pp. 193–240 
  90. a b «Detailed Information about Blue Whales» (em inglês). Alaska Fisheries Science Center. 2004. Consultado em 14 de junho de 2007 
  91. Hjort, J; Ruud, JT (1929). «Whaling and fishing in the North Atlantic». Rapp. Proc. Verb. Conseil int. Explor. Mer (em inglês). 56 
  92. Christensen I, Haug T, Øien N (1992). «A review of feeding and reproduction in large baleen whales (Mysticeti) and sperm whales Physeter macrocephalus in Norwegian and adjacent waters». Fauna Norvegica Series a (em inglês). 13: 39–48 
  93. Sears R, Wenzel FW, Williamson JM (1987). «The Blue Whale: A Catalogue of Individuals from the Western North Atlantic (Gulf of St. Lawrence)». Mingan Island Cetacean Study, St. Lambert, Quebec.: 27 
  94. Sears, R (1990). «The Cortez blues». Whalewatcher (em inglês). 24 (2): 12–15 
  95. Kawamura, A (1980). «A review of food of balaenopterid whales». Scientific Reports of the Whales Research Institute (em inglês). 32: 155–197 
  96. Yochem PK, Leatherwood S (1980). «Blue whale Balaenoptera musculus (Linnaeus, 1758)». In: Ridgway SH, Harrison R. Handbook of Marine Mammals, Vol. 3:The Sirenians and Baleen Whales. (em inglês). Londres: Academic Press. p. 193–240 
  97. «Hunted, rammed, poisoned, whales may die from heartbreak too». Afp.google.com (em inglês) 
  98. Piper, Ross (2007). Extraordinary Animals: An Encyclopedia of Curious and Unusual Animals. Westport, Connecticut: Greenwood Press 
  99. (Sears 1998)
  100. Nemoto T (1957). «Foods of baleen whales in the northern Pacific». Sci. Rep. Whales Res. Inst. (em inglês). 12: 33–89 
  101. Nemoto T, Kawamura A (1977). «Characteristics of food habits and distribution of baleen whales with special reference to the abundance of North Pacific sei and Bryde's whales». Rep. Int. Whal. Commn (em inglês). 1 (Special Issue): 80–87 
  102. Mackintosh, N. A. (1942). «The southern stocks of whalebone whales». Discovery Reports. 22 (3889): 569–570. Bibcode:1944Natur.153..569F. doi:10.1038/153569a0 
  103. a b c d Mizroch, S. A.; Rice, D. W.; Breiwick, J. M. (1984). «The blue whale, Balaenoptera musculus». Marine Fisheries Review. 46: 15–19 
  104. a b c Lockyer, C. (1984). «Review of baleen whale (Mysticeti) reproduction and implications for management». Report of the International Whaling Commission. 6: 27–50 
  105. a b c d Sears, R.; Perrin, W. F. (2018). «Blue Whale: "Balaenoptera musculus"». In: Würsig, B.; Thewissen, J. G. M.; Kovacs, K. M. Encyclopedia of marine mammals. Londres: Academic Press. pp. 110–114 
  106. a b Marks, R. (2013). Lifetime Profile of Testosterone in a Blue Whale Using its Waxy Earplug (Bsc). Waco, TX: Baylor University. p. 24 
  107. a b Trumble, S. J.; Robinson, E. M.; Berman-Kowalewski, M.; Potter, C. W.; Usenko, S. (2013). «Blue whale earplug reveals lifetime contaminant exposure and hormone profiles». Proceedings of the National Academy of Sciences. 110 (42): 16922–16926. Bibcode:2013PNAS..11016922T. PMC 3801066Acessível livremente. PMID 24043814. doi:10.1073/pnas.1311418110 
  108. Ichihara T. (1964). «The pygmy blue whale, Balaenoptera musculus brevicauda, a new subspecies from Antarctic». Norsk. Hvalf. Tid. 6 
  109. Sazhinov E. G. (1970). «The onset of sexual and physical maturity for pygmy blue whales (Balaenoptera musculus brevicauda. Ichinara. 1966)». Whales of the Southern Hemisphere (29): 34–40 
  110. Berta, A.; Sumich, J.; Kovacs K. (2006). Marine mammals: Evolutionary. San Diego, CA: Academic Press. p. 499 
  111. Valsecchi, E.; Hale, P.; Corkeron, P.; Amos, W. (2002). «Social Structure in Migrating Humpback Whales (Megaptera novaeangliae)». Molecular Ecology. 11 (3): 507–518. PMID 11918785. doi:10.1046/j.0962-1083.2001.01459.x 
  112. Tomilin, A. G. (1957). «Cetaceans». Zveri SSSR i prilezhashchikh stran. IX. Moscou: USSR Academy of Sciences Publishing House 
  113. Calambokidis, J.; Schorr, G. S.; Steiger, G. H.; Francis, J.; Bakhtiari, M.; Marshall, G.; Oleson, E.; Gendron, D.; Robertson, K. (2008). «Insights into the underwater diving, feeding, and calling behavior of blue whales from a suction-cup attached video-imaging tag (Crittercam)». Marine Technology Society Journal. 41: 15–25 
  114. Sears, R.; Berchok, C. L.; Palsboll, P.; Doniol-Valcrose, T.; Ramp, C. (1999). Gender related structure in blue whale (Balaenoptera musculus) pairs from eastern Canadian waters. 13th Biennial Conference on the Biology of Marine Mammal s. Maui, HI 
  115. a b Schall, E.; Di Lorio, L.; Berchok, C.; Filún, D.; Bedriñana-Romano, L.; Buchan, S. J.; Van Opzeeland, I.; Sears, R.; Hucke-Gaete, R. (2019). «Visual and passive acoustic observations of blue whale trios from two distinct populations». Marine Mammal Science. 36 (1): 365–374. doi:10.1111/mms.12643 
  116. Brownell, R. L. J.; Ralls, K. (1986). «Potential for Sperm Competition in Baleen Whales». Report of the International Whaling Commission. 8: 9–112 
  117. a b c d e Sears, R.; Ramp, C.; Douglas, A. B.; Calambokidis, J. (2013). «Reproductive parameters of eastern North Pacific blue whales Balaenoptera musculus». Endangered Species Research. 22 (1): 23–31. doi:10.3354/esr00532 
  118. a b Branch, T. A. (2008). «Biological parameters for pygmy blue whales». International Whaling Commission Document. SC/60/SH6: 13 
  119. Sergeant, D. E. (1969). «Feeding rates of Cetacea». Fiskeridir. SKR. Havundersok. 15: 246–258 
  120. Deraniyagala, P. E. P. (1948). «Some mystacetid whales from Ceylon». Spolia Zeylanica. 25: 61–63 
  121. White, J. C. D. (1953). «Composition of whale's milk». Nature. 171 (4353): 612. Bibcode:1953Natur.171..612W. PMID 13054654. doi:10.1038/171612a0 
  122. Oftedal, O. T. (1993). «The Adaptation of Milk Secretion to the Constraints of Fasting In Bears, Seals, and Baleen Whales». Journal of Dairy Science. 76 (10): 3234–3246. PMID 8227643. doi:10.3168/jds.S0022-0302(93)77660-2 
  123. Oftedal, O. T. (2000). «Animal Nutrition and Metabolism Group Symposium on 'Regulation of maternal reserves and effects on lactation and the nutrition of young animals': Use of maternal reserves as a lactation strategy in large mammals». Proceedings of the Nutrition Society. 59 (1): 99–106. PMID 10828179. doi:10.1017/S0029665100000124 
  124. Lockyer, C. (1981). «Growth and energy budgets of large baleen whales from the southern hemisphere». FAO Fisheries Series (5) Mammals in the Seas. 3: 379–487 
  125. Oftedal, O. T. (1997). «Lactation in whales and dolphins: Evidence of divergence between baleen- and toothed-species». Journal of Mammary Gland Biology and Neoplasia. 2 (3): 205–230. PMID 10882306. doi:10.1023/A:1026328203526 
  126. «Exclusive Video May Show Blue Whale Calf Nursing». National Geographic. 2 de março de 2016. Consultado em 20 de dezembro de 2019 
  127. Doroshenko, V. N. (1970). «A whale with features of the fin and the blue whale». Izvestia TINRO. 70: 255–257 
  128. Houser, D. S.; Helweg, D. A.; Moore, P. W. B. (2001). «A bandpass filter-bank model of auditory sensitivity in the humpback whale». Aquatic Mammals. 27: 82–91 
  129. Parks, S.; Ketten, D. R.; O'Malley, J. T.; Arruda, J. (2007). «Anatomical Predictions of Hearing in the North Atlantic Right Whale». The Anatomical Record. 290 (6): 734–744. PMID 17516435. doi:10.1002/ar.20527 
  130. Ketten, D. R.; Mountain, D. C. (2014). Inner ear frequency maps: First stage audiograms of low to infrasonic hearing in mysticetes. Fifth International Meeting on the Effects of Sounds in the Ocean on Marine Mammals. Amsterdam, The Netherlands. p. 41 
  131. a b c Richardson, W. J.; Green, C. R. Jr.; Malme, C. I.; Thomson, D. H. (1995). «Marine mammals and noise». San Diego, CA. Academic Press: 576 
  132. Wartzok, D.; Ketten, D. R. (1999). «Marine Mammal Sensory Systems». Biology of Marine Mammals. Washington D.C.: Smithsonian Institution Press. pp. 117–175 
  133. Au, W. W. L.; Hastings, M. C. (2008). Principles of Marine Bioacoustics. Nova Iorque: Springer Verlag 
  134. Dahlheim, M. E.; Ljungblad, D. K. (1990). «Preliminary hearing study on gray whales ("Eschrichtius robustus") in the field». In: Thomas, J. A.; Kastelein, R. A. Sensory Abilities of Cetaceans: Laboratory and Field Evidence. Nova Iorque: Plenum Publishing Corporation. pp. 335–346 
  135. Reichmuth, C. (2007). Assessing the hearing capabilities of mysticete whales (PDF) (Relatório). A proposed research strategy for the Joint Industry Programme on Sound and Marine Life 
  136. Ketten, D. R. (1992). «The cetacean ear: Form, frequency, and evolution». In: Thomas, J. A.; Kastelein, R. A.; Supin, A. Y. Marine Mammal Sensory Systems. Nova Iorque: Plenum Press. pp. 53–75 
  137. Ketten, D. R. (1992). «The marine mammal ear: Specializations for aquatic audition and echolocation». In: Fay, R.; Popper, A. The Biology of Hearing. Nova Iorque: Springer-Verlag. pp. 717–754 
  138. Ketten, D. R. (1994). «Functional analysis of whale ears: adaptations for underwater hearing». IEEE Proceedings in Underwater Acoustics. 1: 264–270. ISBN 0-7803-2056-5. doi:10.1109/OCEANS.1994.363871 
  139. Yamato, M.; Ketten, D. R.; Arruda, J.; Cramer, S. (2008). «Biomechanical and structural modeling of hearing in baleen whales». Bioacoustics. 17 (1–3): 100–102. doi:10.1080/09524622.2008.9753781 
  140. Southall, B.; Bowles, A.; Ellison, W.; Finneran, J.; Gentry, R.; Greene, C. Jr.; Kastak, D.; Ketten, D.; Miller, J.; Nachtigall, P.; Richardson, W.; Thomas, J.; Tyack, P. (2007). «Marine mammal noise exposure criteria: Initial scientific recommendations». The Journal of the Acoustical Society of America. 33 (4): 2517. Bibcode:2009ASAJ..125.2517S. doi:10.1121/1.4783461 
  141. Sirovic, A.; Hildebrand, J. A.; Wiggins, S. M. (2007). «Blue and fin whale call source levels and propagation range in the Southern Ocean». Journal of the Acoustical Society of America. 122 (2): 1208–121. Bibcode:2007ASAJ..122.1208S. PMID 17672667. doi:10.1121/1.2749452 
  142. Samaran, F.; Adam, O.; Guinet, C. (2010). «Discovery of a mid-latitude sympatric area for two Southern Hemisphere blue whale subspecies». Endangered Species Research. 12 (2): 157–165. doi:10.3354/esr00302 
  143. Stafford, K. M.; Fox, G. C.; Clark, D. S. (1998). «Long‐range acoustic detection and localization of blue whale calls in the northeast Pacific Ocean». Journal of the Acoustical Society of America. 50 (4): 1193–1198. Bibcode:1998ASAJ..104.3616S. PMID 9857519. doi:10.1121/1.423944 
  144. Sirovic, A.; Oleson, E. M.; Buccowich, J.; Rice, A.; Bayless, A. R. (2017). «Fin whale song variability in southern California and the Gulf of California». Scientific Reports. 7 (1): 10126. PMC 5579205Acessível livremente. PMID 28860617. doi:10.1038/s41598-017-09979-4 
  145. Thompson, P. O.; Findley, L. T.; Vidal, O.; Cummings, W. C.; et al. (1996). «Underwater sounds of blue whales, Balaenoptera musculus, in the Gulf of California, Mexico». Marine Mammal Science. 13 (2): 288–293. doi:10.1111/j.1748-7692.1996.tb00578.x 
  146. Aroyan, J. L.; McDonald, M. A.; Webb, S. C.; Hildebrand, J. A.; Clark, D. S.; Laitman, J. T.; Reidenberg, J. S. (2000). «Acoustic models of sound production and propagation». In: Au, W. W. A.; Popper, A.; Fay, R. N. Hearing by whales and dolphins. Nova Iorque: Springer-Verlag. pp. 409–469 
  147. Thode, A. M.; D'Spain, G. L.; Kuperman, W. A. (2000). «Matched-field processing, geoacoustic inversion, and source signature recovery of blue whale vocalizations». Journal of the Acoustical Society of America. 107 (3): 1286–1300. Bibcode:2000ASAJ..107.1286T. PMID 10738784. doi:10.1121/1.428417 
  148. a b McDonald, M. A.; Calambokidis, J.; Teranishi, A. M.; Hildebrand, J. A. (2001). «The acoustic calls of blue whales off California with gender data». Journal of the Acoustical Society of America. 109 (4): 1728–1735. Bibcode:2001ASAJ..109.1728M. PMID 11325141. doi:10.1121/1.1353593 
  149. Oleson, E. M.; Calambokidis, J.; Burgess, W. C.; McDonald, M. A.; LeDuc, C. A.; Hildebrand, J. A. (2007). «Behavioral context of call production by eastern North Pacific blue whales». Marine Ecology Progress Series. 330: 269–284. Bibcode:2007MEPS..330..269O. doi:10.3354/meps330269 
  150. Oleson, E. M.; Calambokidis, J.; Barlow, J.; Hildebrand, J. A. (2007). «Blue whale visual and acoustic encounter rates in the Southern California Bight». Marine Mammal Science. 23 (3): 574–597. doi:10.1111/j.1748-7692.2007.02303.x 
  151. Lewis, L. A.; Calambokidis, J.; Stimpert, A. K.; Fahlbusch, J.; Friedlaender, A. S.; McKenna, M. F.; Mesnick, S.; Oleson, E. M.; Southall, B. L.; Szesciorka, A. S.; Sirovic, A. (2018). «Context-dependent variability in blue whale acoustic behaviour». Royal Society Open Science. 5 (8): 1080241. PMC 6124089Acessível livremente. PMID 30225013. doi:10.1098/rsos.180241 
  152. a b Stafford, K. M.; Chapp, E.; Bohnenstiel, D.; Tolstoy, M. (2010). «Seasonal detection of three types of "pygmy" blue whale calls in the Indian Ocean». Marine Mammal Science. 27 (4): 828–840. doi:10.1111/j.1748-7692.2010.00437.x 
  153. Ljungblad, D. K.; Clark, C. W.; Shimada, H. (1998). A comparison of sounds attributed to pygmy blue whales (Balaenoptera musculus brevicauda) recorded south of the Madagascar Plateau and those attributed to 'true' blue whales (Balaenoptera musculus) recorded off Antarctica (Relatório). 48. International Whaling Commission. pp. 439–442 
  154. Sirovic, A.; Hildebrand, J. A.; Wiggins, S. M.; McDonald, M. A.; Moore, S. E.; Thiele, D. (2004). «Seasonality of blue and fin whale calls and the influence of sea ice in the Western Antarctic Peninsula». Deep Sea Research Part II: Topical Studies in Oceanography. 51 (17–19): 2327–2344. Bibcode:2004DSRII..51.2327S. doi:10.1016/j.dsr2.2004.08.005 
  155. Sirovic, A.; Hildebrand, J. A.; Thiele, D. (2006). «Baleen whales in the Scotia Sea in January and February 2003». Journal of Cetacean Research and Management. 8: 161–171 
  156. a b Leroy, E. C.; Royer, J.-Y.; Bonnel, J.; Samaran, F. (2018). «Long-term and seasonal changes of large whale call frequency in the southern Indian Ocean». Journal of Geophysical Research: Oceans. 123 (11): 8568–8580. Bibcode:2018JGRC..123.8568L. doi:10.1029/2018JC014352 
  157. Nieukirk, S. L.; Mellinger, D. K.; Hildebrand, J. A.; McDonald, M. A.; Dziak, R. P. (2005). Downward shift in the frequency of blue whale vocalizations. 16th Biennial Conference on the Biology of Marine Mammals. San Diego, CA. p. 205 
  158. a b McDonald, M. A.; Hildebrand, J. A.; Mesnick, S. (2009). «Worldwide decline in tonal frequencies of blue whale songs». Endangered Species Research. 9: 13–21. doi:10.3354/esr00217 
  159. a b Berman-Kowalewski, M.; Gulland, F.; Wilkin, S.; Calambokidis, J.; Mate, B.; Cordaro, J.; Rotstein, D.; St. Leger, J.; Collins, P.; Fahy, K.; Dover, S. (2010). «Association between blue whale mortality and ship strikes along the California coast». Aquatic Mammals. 36 (1): 59–66. doi:10.1578/AM.36.1.2010.59 
  160. a b Betz, S.; Bohnsack, K.; Callahan, A. R.; Campbell, L. E.; Green, S. E.; Labrum, K. M. (2011). Reducing the Risk of Vessel Strikes to Endangered Whales in the Santa Barbara Channel: An Economic Analysis and Risk Assessment of Potential Management Scenarios (MSc). Santa Barbara, CA: Bren School of Environmental Science & Management, University of California, Santa Barbara 
  161. a b Carretta, J. V.; Oleson, E.; Weller, D. W.; Lang, A. R.; Forney, K. A.; Baker, J.; Hanson, B.; Martien, K.; Muto, M. M.; Lowry, M. S.; Barlow, J.; Lynch, D.; Carswell, L.; Brownell, R. L. Jr.; Mattila, D. K. (2012). U.S. Pacific Marine Mammal Stock Assessments (Relatório). U.S. Department of Commerce, NOAA 
  162. Abramson, L.; Polefka, S.; Hastings, S.; Bor, K. (2009). Reducing the Threat of Ship Strikes on Large Cetaceans in the Santa Barbara Channel Region and Channel Islands National Marine Sanctuary: Recommendations and Case Studies (Relatório). Channel Islands National Marine Sanctuary Advisory Council. pp. 1–73 
  163. de Vos, A.; Wu, T.; Brownell, R. L. Jr. (2013). Recent blue whale deaths due to ship strikes around Sri Lanka (Relatório). SC/65a/HIM03. International Whaling Commission Scientific Committee 
  164. de Vos, A.; Brownell, R. L. Jr.; Tershy, B. R.; Croll, D. A. (2016). «Anthropogenic threats and conservation needs of blue whales, "Balaneoptera musculus indica", around Sri Lanka». J. Mar. Biol. 2016 (8420846): 1–12. doi:10.1155/2016/8420846 
  165. Priyadarshana, T.; Randage, R.; Alling, A.; Calderan, S.; Gordon, J.; Leaper, R.; Porter, L. (2015). An update on work related to ship strike risk to Blue whales off southern Sri Lanka (Relatório). SC66A. The International Whaling Commission 
  166. Randage, S. M.; Alling, A.; Currier, K.; Heywood, E. (2014). «Review of the Sri Lanka blue whale (Balaenoptera musculus) with observations on its distribution in the shipping lane». Journal of Cetacean Research and Management. 14: 43–49 
  167. Brownell, R. L. Jr.; Cabrera, E.; Galletti-Vernazzani, B. (2014). Dead blue whale in Puerto Montt, Chile: Another case of ship collision mortality (Relatório). SC/65b/HIM08. International Whaling Commission 
  168. International whaling Commission (2017). Report of the Scientific Committee (Relatório). International Whaling Commission. p. 136 
  169. Redfern, J. V.; McKenna, M. F.; Moore, T. J.; Calambokidis, J.; Deangelis, M. L.; Becker, E. A.; Barlow, J.; Forney, K. A.; Fiedler, P. C.; Chivers, S. J. (2013). «Assessing the risk of ships striking large whales in marine spatial planning». Conservation Biology. 22 (2): 292–302. PMID 23521668. doi:10.1111/cobi.12029 
  170. Dransfield, A.; Hines, E.; McGowan, J.; Holzman, B.; Nur, N.; Elliott, M.; Howar, J.; Jacncke, J. (2014). «Where the whales are: using habitat modeling to support changes in shipping regulations within National Marine Sanctuaries in Central California». Endanger Species Res. 26 (1): 39–57. doi:10.3354/esr00627 
  171. Carretta, J. V.; Muto, M. M.; Greenman, J.; Wilkinson, K.; Viezbicke, J.; Jannot, J. (2017). Sources of human-related injury and mortality for U.S. Pacific west coast marine mammal stock assessments, 2011– 2015 (Relatório). PSRG-2017-07. NOAA 
  172. NMFS (2017). National Report on Large Whale Entanglements (Relatório). NOAA 
  173. de Vos, A. (2015). «Marine life on the line». In: Braun, D. Deepwater Horizon oil spill: Final Programmatic Damage Assessment and Restoration Plan and Final Programmatic Environmental Impact Statement. Washington: National Geographic. p. 685 
  174. Kenney, R. D.; Kenney, S. D. (1993). «Right whale mortality – a correction and an update». Marine Mammal Science. 9 (4): 445–446. doi:10.1111/j.1748-7692.1993.tb00480.x 
  175. Moore, M. J.; Van Der Hoop, J. V. M. (2012). «The painful side of trap and fixed net fisheries: Chronic entanglement of large whales». Journal of Marine Biology. 2012 (230653): 1–4. doi:10.1155/2012/230653 
  176. a b Southall, B. L.; Hatch, L.; Scholik-Schlomer, A.; Bergmann, T.; Jasny, M.; Metcalf, K.; Weilgart, L.; Wright, A. J.; Perera, M. E. (2018). «Reducing noise from large commercial ships: progress and partnerships». Proc. Mar. Saf. Sec. Council. 1: 58–65 
  177. Perry, C. (1996). A review of the impact of anthropogenic noise on cetaceans (Relatório). SC/50/E9. Report of the International Whaling Commission 
  178. Wiggins, S. M.; Oleson, E. M.; Hildebrand, J. A. (2001). «Blue whale call intensity varies with ambient noise level». Journal of the Acoustical Society of America. 110 (5): 2771. Bibcode:2001ASAJ..110.2771W. doi:10.1121/1.4777708 
  179. a b Simmonds, M.; Dolman, S.; Weilgart, L. (2004). Oceans of Noise (Relatório). Whale and Dolphin Conservation Society 
  180. a b Weilgart, L. S. (2007). «The impacts of anthropogenic ocean noise on cetaceans and implications for management». Canadian Journal of Zoology. 85 (11): 1091–1116. doi:10.1139/Z07-101 
  181. Hildebrand, J. A. (2009). «Anthropogenic and natural sources of ambient noise in the ocean». Marine Ecology Progress Series. 395: 5–20. Bibcode:2009MEPS..395....5H. doi:10.3354/meps08353 
  182. Richardson, W. J.; Würsig, B. (1995). «Significance of responses and noise impacts». In: Richardson, W. J.; Greene, C. R. Jr.; Malme, C. I.; Thomson, D. H. Marine Mammals and Noise. San Diego, CA: Academic Press, Inc. pp. 387–424 
  183. Laist, D. W.; Knowlton, A. R.; Mead, J. G.; Collet, A. S.; Podesta, M. (2001). «Collisions between ships and whales». Marine Mammal Science. 17 (1): 35–75. doi:10.1111/j.1748-7692.2001.tb00980.x 
  184. McKenna, M. F.; Ross, D.; Wiggins, S. M.; Hildebrand, J. A. (2012). «Underwater radiated noise from modern commercial ships». The Journal of the Acoustical Society of America. 131 (1): 92–103. Bibcode:2012ASAJ..131...92M. PMID 22280574. doi:10.1121/1.3664100 
  185. Szesciorka, A. R.; Allen, A. N.; Calambokidis, J.; Fahlbusch, J.; McKenna, M. F.; Southall, B. L. (2019). «A case study of a near vessel strike of a blue whale: perceptual cues and fine-scale aspects of behavioral avoidance». Front. Mar. Sci. 6 (761): 1–10. doi:10.3389/fmars.2019.00761 
  186. Di Iorio, L.; Clark, C. W. (2009). «Exposure to seismic survey alters blue whale acoustic communication». Biology Letters. 6 (1): 1–4 
  187. McDonald, M. A.; Hildebrand, J. A.; Webb, S. C. (1995). «Blue and fin whales observed on a seafloor array in the Northeast Pacific». Journal of the Acoustical Society of America. 98 (2): 712–721. Bibcode:1995ASAJ...98..712M. PMID 7642810. doi:10.1121/1.413565 
  188. Melcón, M. L.; Cummins, A. J.; Kerosky, S. M.; Roche, L. K.; Wiggins, S. M.; Hildebrand, J. A. (2012). «Blue Whales Respond to Anthropogenic Noise». PLOS ONE. 7 (2): e32681. Bibcode:2012PLoSO...732681M. PMC 3290562Acessível livremente. PMID 22393434. doi:10.1371/journal.pone.0032681 
  189. Goldbogen, J. A.; Friedlaender, A. S.; Calambokidis, J.; McKenna, M. F.; Malene, S. M.; Nowacek, D. P. (2013). «Integrative Approaches to the Study of Baleen Whale Diving Behavior, Feeding Performance, and Foraging Ecology». BioScience. 63 (2): 90–100. doi:10.1525/bio.2013.63.2.5 
  190. Southall, B. L.; Moretti, D.; Abraham, B.; Calambokidis, J.; DeRuiter, S. L.; Tyack, P. L. (2012). «Marine mammal behavioral response studies in southern California: advances in technology and experimental methods». Marine Technology Society Journal. 46 (4): 48–59. doi:10.4031/MTSJ.46.4.1 
  191. DeRuiter, S. L.; Langrock, R.; Skirbutas, T.; Goldbogen, J. A.; Calambokidis, J.; Friedlaender, A. S.; Southall, B. L. (2017). «A multivariate mixed hidden Markov model for blue whale behaviour and responses to sound exposure». Annals of Applied Statistics. 11 (1): 362–392. doi:10.1214/16-AOAS1008 
  192. Southall, B. L.; DeRuiter, S. L.; Friedlaender, A.; Stimpert, A. K.; Goldbogen, J. A.; Hazen, E.; Casey, C.; Fregosi, S.; Cade, D. E.; Allen, A. N.; Harris, C. M.; Schorr, G.; Moretti, D. (2019). «Behavioral responses of individual blue whales (Balaenoptera musculus) to mid-frequency military sonar». The Journal of Experimental Biology. 222 (jeb190637): jeb190637. PMID 30833464. doi:10.1242/jeb.190637 
  193. O'Shea, T. J.; Brownell, R. L. (1994). «Organochlorine and metal contaminants in baleen whales:a review and evaluation of conservation implications». Science of the Total Environment. 154 (2–3): 179–200. Bibcode:1994ScTEn.154..179O. PMID 7973606. doi:10.1016/0048-9697(94)90087-6 
  194. Metcalfe, C. D.; Koenig, B. G.; Metcalfe, T. L.; Paterson, G.; Sears, R. (2004). «Intra- and inter-species differences in persistent organic contaminants in the blubber of blue whales and humpback whales from the Gulf of St. Lawrence, Canada». Marine Environmental Research. 57 (4): 245–260. PMID 14749058. doi:10.1016/j.marenvres.2003.08.003 
  195. Fossi, M. C.; Panti, C.; Guerranti, C.; Coppola, D.; Giannetti, M.; Marsili, L.; Minutolic, R. (2012). «Are baleen whales exposed to the threat of microplastics? A case study of the Mediterranean fin whale (Balaenoptera physalus)». Marine Pollution Bulletin. 64 (11): 2374–9. PMID 22964427. doi:10.1016/j.marpolbul.2012.08.013 
  196. Teuten E. L.; Rowland S. J.; Galloway T. S.; Thompson R. C. (2007). «Potential for plastics to transport hydrophobic contaminants». Environmental Science & Technology. 41 (22): 7759–7764. Bibcode:2007EnST...41.7759T. PMID 18075085. doi:10.1021/es071737s 
  197. Geraci, J. R. (1990). «Physiologic and toxic effects on cetaceans». In: Geraci, J. R.; St Aubin, D. J. Sea Mammals and Oil: Confronting the Risks. San Diego, CA: Academic Press. pp. 167–197 
  198. Schwacke, L. H.; Smith, C. R.; Townsend, F. I.; Wells, R. S.; Hart, L. B.; Balmer, B. C.; Collier, T. K.; De Guise, S.; Fry, M. M.; Guillette, L. J. Jr.; Lamb, S. V.; Lane, S. M.; McFee, W. E.; Place, N. J.; Tumlin, M. C. (2014). «Health of common bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) in Barataria Bay, Louisiana, following the Deepwater horizon oil spill Environ». Sci. Technol. 48 (1): 93–103. PMID 24350796. doi:10.1021/es403610f 
  199. Werth, A. J.; Blakeney, S. M.; Cothren, A. I. (2019). «Oil adsorption does not structurally or functionally alter whale baleen». Royal Society Open Science. 6 (5): 182194. Bibcode:2019RSOS....682194W. PMC 6549998Acessível livremente. PMID 31218043. doi:10.1098/rsos.182194 
  200. Hazen, E. L.; Maxwell, S. M.; Bailey, H.; Bograd, S. J.; Hamann, M.; Gaspar, P.; Godley, B. J.; Shillinger, G. L. (2012). «Ontogeny in marine tagging and tracking science: technologies and data gaps». Marine Ecology Progress Series. 457: 221–240. Bibcode:2012MEPS..457..221H. doi:10.3354/meps09857 
  201. Hazen, E. L.; Abrahms, B.; Brodie, S.; Carroll, G.; Jacox, M. G.; Savoca, M. S.; Scales, K. L.; Sydeman, W. J.; Bograd, S. J. (2019). «Marine top predators as climate and ecosystem sentinels». Frontiers in Ecology and the Environment. 17 (10): 565–574. doi:10.1002/fee.2125 
  202. Palacios, D. (2004). «Long-term and seasonal trends in stratification in the California Current». Journal of Geophysical Research. 109: 307–312. doi:10.1029/2004JC002380 
  203. Roemmich, D.; McGowan, J. (1995). «Climatic warming and the decline of zooplankton in the California Current». Science. 267 (5202): 1324–1326. Bibcode:1995Sci...267.1324R. PMID 17812604. doi:10.1126/science.267.5202.1324 
  204. DiLorenzo, E.; Miller, A. J.; Schneider, N.; McWilliams, J. C. (2005). «The warming of the California Current System: Dynamics and ecosystem implications». Journal of Physical Oceanography. 35 (3): 336–362. Bibcode:2005JPO....35..336D. doi:10.1175/JPO-2690.1 
  205. Rykaczewski, R. R.; Dunne, J. P.; Sydeman, W. J.; García-Reyes, M.; Black, B. A.; Bograd, S. J. (2015). «Poleward intensification of coastal upwelling in response to global warming». Geophysical Research Letters. 42 (15): 6424–6431. doi:10.1002/2015GL064694 
  206. Kawaguchi, S.; Kurihara, H.; King, R.; Hale, L.; Berlie, T.; Robinson, J. P.; Ishida, A.; Wakita, M.; Virtue, P.; Nicol, S.; Ishimatsu, A. (2011). «Will krill fare well under Southern Ocean acidification?». Biology Letters. 7 (2): 288–291. PMC 3061171Acessível livremente. PMID 20943680. doi:10.1098/rsbl.2010.0777 
  207. Kawaguchi, S.; Ishida, A.; King, R.; Raymond, B.; Waller, N.; Constable, A.; Nicol, S.; Ishimatsu, A. (2013). «Risk maps for Antarctic krill under projected Southern Ocean acidification». Nature Climate Change. 3 (9): 843–847. Bibcode:2013NatCC...3..843K. doi:10.1038/nclimate1937 
  208. Saba, V. S.; Stock, C. A.; Spotila, J. R.; Paladino, F. V.; Tomillo, P. S. (2012). «Projected response of an endangered marine turtle population to climate change». Nature Climate Change. 2 (11): 814–820. Bibcode:2012NatCC...2..814S. doi:10.1038/nclimate1582 
  209. Sears, R. (1990). «The Cortez blues». Whalewatcher. 24: 12–15 
  210. Mehta, A. V.; Allen, J. M.; Constantine, R.; Garrigue, C.; Jann, B.; Jenner, C.; Marx, M. K.; Matkin, C. O.; Mattila, D. K.; Minton, G.; Mizroch, S. A.; Olavarría, C.; Robbins, J.; Russell, K. G.; Seton, R. E. (2007). «Baleen whales are not important as prey for killer whales (Orcinus orca) in high latitudes». Marine Ecology Progress Series. 348: 297–307. doi:10.3354/meps07015 
  211. Cotton, B. C. (1944). «Killer whales in South Australia». Australian Zoologist. 10: 293–294 
  212. Tarpy, C. (1979). «Killer whale attack!». National Geographic Magazine. 155: 542–545 
  213. Ford, J. K. B.; Reeves, R. (2008). «Fight or flight: antipredator strategies of baleen whales». Mammal Review. 38 (1): 50–86. doi:10.1111/j.1365-2907.2008.00118.x 
  214. Pitman, R.; Fearnbach, H.; LeDuc, R.; Gilpatrick, J. W.; Ford, J. K. B.; Balance, L. T. (2007). «Killer whales preying on a blue whale calf on the Costa Rica Dome: Genetics, morphometrics, vocalizations and composition of the group». Journal of Cetacean Research and Management. 9: 151–158 
  215. «Killer Whales Bully Lone Blue Whale in Rare Video». Live Science. 5 de março de 2014. Consultado em 23 de dezembro de 2019 
  216. «Killer Whales Attacked a Blue Whale—Here's the Surprising Reason Why». National Geographic. 25 de maio de 2017. Consultado em 23 de dezembro de 2019 
  217. «Orcas hunt blue whale in bloody battle of the sea». The West Australian. 25 de março de 2019. Consultado em 23 de dezembro de 2019 
  218. Clapham, P. J.; Brownell, R. L. (1996). «The potential for interspecific competition in baleen whales». Report of the International Whaling Commission. 46: 361–367 
  219. Hardin, G. (1960). «The competitive exclusion principle». Science. 131 (3409): 1292–1297. Bibcode:1960Sci...131.1292H. PMID 14399717. doi:10.1126/science.131.3409.1292 
  220. Hutchinson, G. E. (1961). «The Paradox of the Plankton». The American Naturalist. 95 (882): 137–145. doi:10.1086/282171 
  221. Pianka, E. R. (1974). «Niche overlap and diffuse competition». Proceedings of the National Academy of Sciences. 71 (5): 2141–2145. Bibcode:1974PNAS...71.2141P. PMC 388403Acessível livremente. PMID 4525324. doi:10.1073/pnas.71.5.2141 
  222. Doniol-Valcroze, T. (2008). Habitat selection and niche characteristics of rorqual whales in the northern Gulf of St. Lawrence (Canada) (PhD). Montreal, Canada: McGill University 
  223. Friedlaender, A. S.; Goldbogen, J. A.; Hazen, E. L.; Calambokidis, J.; Southall, B. L. (2015). «Feeding performance by sympatric blue and fin whales exploiting a common prey resource». Marine Mammal Science. 31 (1): 345–354. doi:10.1111/mms.12134 
  224. Fossette, S.; Abrahms, B.; Hazen, E. L.; Bograd, S. J.; Zilliacus, K. M.; Calambokidis, J.; Burrows, J. A.; Goldbogen, J. A.; Harvey, J. T.; Marinovic, B.; Tershy, B.; Croll, D. A. (2017). «Resource partitioning facilitates coexistence in sympatric cetaceans in the California Current». Ecology and Evolution. 7 (1): 9085–9097. PMC 5677487Acessível livremente. PMID 29152200. doi:10.1002/ece3.3409 
  225. Santora, J. A.; Reiss, C. S.; Loeb, V. J.; Veit, R. R. (2010). «Spatial association between hotspots of baleen whales and demographic patterns of Antarctic krill Euphausia superba suggests size-dependent predation». Marine Ecology Progress Series. 405: 255–269. Bibcode:2010MEPS..405..255S. doi:10.3354/meps08513 
  226. Schmitt, F. P.; de Jong, C.; Winter, F. H. (1980). Thomas Welcome Roys: America's Pioneer of Modern Whaling. Newport News, VA: Imprensa da Universidade de Virgínia 
  227. Reeves, R. R.; Barto, M. F. (1985). «Whaling in the Bay of Fundy». Whalewatcher. 19: 14–18 
  228. Zemsky, V. A.; Sazhinov, E. G. (1982). Donahue, M. A.; Brownell, R. L. Jr., eds. Distribution and abundance of the pygmy blue whale. National Marine Fisheries Service, Southwest Fisheries Science Center Administrative Report (Relatório). p. 20 
  229. Yablokov, A. V. (1994). «Validity of whaling data». Nature. 367 (6459): 108. Bibcode:1994Natur.367..108Y. doi:10.1038/367108a0 
  230. Zemsky, V. A.; Berzin, A. A.; Mikhaliev, Y. A.; Tormosov, D. D. (1995). «Soviet Antarctic pelagic whaling after WWII: review of actual catch data». Report of the International Whaling Commission. 45: 131–135 
  231. Zemsky, V. A.; Berzin, A. A.; Mikhaliev, Y. A.; Tormosov, D. D. (1995). Antarctic whaling data (1947–1972) (Relatório). Moscow, Russia: Center for Russian Environmental Policy. p. 320 
  232. Gambell, R. (1979). «The blue whale». Biologist. 26: 209–215 
  233. Best, P. B. (1993). «Increase rates in severely depleted stocks of baleen whales». ICES J. Mar. Sci. 50 (2): 169–186. doi:10.1006/jmsc.1993.1018 
  234. Sigurjónsson, J. (1988). «Operational factors of the Icelandic large whale fishery». Reports of the International Whaling Commission. 38: 327–333 
  235. «Part 17 – Conservation of Endangered Species and Other Fish or Wildlife (First List of Endangered Foreign Fish and Wildlife as Appendix A)» (PDF). U.S. Fish & Wildlife Service. 2 de junho de 1970. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  236. «The Marine Mammal Protection Act of 1972 As Amended» (PDF). NOAA's National Marine Fisheries Service. 2015. Consultado em 24 de dezembro de 2019. Arquivado do original (PDF) em 21 de fevereiro de 2019 
  237. «Appendices». Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora. 26 de novembro de 2019. Consultado em 24 de dezembro de 2019 
  238. «Convention on the Conservation of Migratory Species of Wild Animals» (PDF). United Nations Environment Programme. 23 de junho de 1979. Consultado em 24 de dezembro de 2019. Arquivado do original (PDF) em 2 de maio de 2020 
  239. Samaran, F.; Stafford, K. M.; Branch, T. A.; Gedamke, J.; Royer, Y.-J.; Dziak, R. P.; Guinet, C. (2013). «Seasonal and geographic variation of southern blue whale subspecies in the Indian Ocean». PLOS ONE. 8 (8): e71561. Bibcode:2013PLoSO...871561S. PMC 3742792Acessível livremente. PMID 23967221. doi:10.1371/journal.pone.0071561 
  240. «Blue Whale». International Union for Conservation. 6 de dezembro de 2018. Consultado em 24 de dezembro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Imagens e media no Commons
Wikispecies Diretório no Wikispecies