Banco do Estado de São Paulo

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Banespa
Banco do Estado de São Paulo
Logo do Banespa usada a partir de 1975.
Banco do Estado de São Paulo
Logo do Banespa após a aquisição pelo Grupo Santander.
Razão social Banco do Estado de São Paulo S.A.
Empresa de capital aberto
Atividade Serviços financeiros
Gênero Sociedade de economia mista
Fundação 14 de junho de 1909
Encerramento 2001
Sede São Paulo, SP, Brasil
Área(s) servida(s)  São Paulo
Proprietário(s) Governo do Estado de São Paulo (1909-1996)
Governo Federal (1996-2000)
Grupo Santander (2000-2001)
Empregados 37200 (2000)
Produtos Serviços bancários
Ativos Aumento R$ 20.9 bilhões (2000)
Lucro Baixa R$ 406.7 milhões (2000)
Faturamento Aumento R$ 406.7 milhões (2000)
Antecessora(s) Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo
Sucessora(s) Santander Banespa
Website oficial www.banespa.com.br[ligação inativa]

O Banco do Estado de São Paulo (Banespa) foi um banco brasileiro. É originário do Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo (BCHASP).

Histórico[editar | editar código-fonte]

Fundado em 14 de junho de 1909, o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo teve sua origem na iniciativa de Jorge Tibiriçá, presidente do Estado de São Paulo que, em 9 de agosto de 1904, aprova a Lei nº 923 que garantia, em ouro, juros de 6% ao ano a um banco que fosse fundado na capital e que realizasse operações de crédito hipotecário à lavoura. Cinco anos depois, essas vantagens são estendidas e, por iniciativa do Secretário da Fazenda, Olavo Egydio de Sousa Aranha, o banco é criado. Os acionistas franceses ficam com 75% do capital em ações e o Banco do Comércio e Industria de São Paulo como segundo acionista. O Governo do Estado é acionista minoritário mas possui o privilégio de nomear o diretor-fiscal.[carece de fontes?]

A partir da criação do Instituto Paulista de Defesa Permanente do Café, em 1924, o Governo Estadual é autorizado a reformular seu contrato com o Banco e a mudar seus estatutos. Em outubro de 1926, com a aprovação da Lei 2143, o Governo do Estado adquire a permissão para comprar 25.375 ações e para receber ações como parte da divida do banco com a Caixa Econômica Estadual, totalizando 89,6% do capital acionário.[carece de fontes?]

No dia 4 de novembro de 1926, realiza-se a Assembleia Geral de Acionistas onde é aprovada a mudança do nome da instituição de Banco de Credito Hipothecário e Agricola de São Paulo para Banco do Estado de São Paulo.[carece de fontes?]

A diretoria eleita por quatro anos, tem como Presidente Altino Arantes Marques. O banco passa por um período de expansão, com substancial aumento dos empréstimos hipotecários e penhores agrícolas. A super safra cafeeira de 1929/30 ajuda a derrubar o preço internacional do café ao mesmo tempo em que o mundo conhece a grande depressão causada pelo "crack" da bolsa de New York. No Banco, o que se seguiu foi a adoção de medidas de contenção de gastos e a cuidadosa seleção de recursos para as áreas mais necessitadas.[carece de fontes?]

Agência do Banespa (na época como uma marca em que estava nas mãos do Santander) em Avaré, no interior de São Paulo.

Os efeitos da Depressão se fizeram sentir ainda mais por algum tempo e, no Brasil, a política deflacionista adotada pelo Governo Federal acabou sendo uma das causas da Revolução de 1930. O Governo Provisório, instalado após a Revolução, regulariza parcialmente os problemas econômicos, adotando novas medidas como: a compra da safra não paulista, a negociação com o Governo de São Paulo e a adoção da politica de queima de café que durou toda a década de 30. Getúlio Vargas assume a Presidência da República em novembro de 1930. No Banco, uma nova diretoria é eleita e inicia o trabalho de reparação das sequelas deixadas na economia paulista.[carece de fontes?]

Vargas governava o país sem uma Constituição; O Estado de São Paulo perdia força política e não concordava com a política do Governo Federal; o mercado internacional ainda se mostrava problemático; muitos mutuários não conseguiam amortizar seus contratos de empréstimo levando o Banco a receber algumas propriedades rurais como pagamento de dividas.[carece de fontes?]

O descontentamento geral leva à Revolução Constitucionalista, que eclode em 9 de julho de 1932 e que conta com a adesão de, praticamente toda a população paulista. O Banco do Brasil fecha suas portas em São Paulo e solicita aos demais bancos que retirem seus depósitos das instituições paulistas. O Governo Paulista decide, então, emitir sua própria moeda, que, impressa pela Companhia Editora Melhoramentos, é distribuída pelo Banco do Estado de São Paulo, que também executa os serviços de câmbio.[carece de fontes?]

Finda a epopeia de 1932, o Estado de São Paulo tem reconhecido o seu dinheiro que é trocado pelo Banco do Brasil.[carece de fontes?]

O Banco experimentou um período de expansão, totalizando, em 1935, 65 agências em diversas localidades do estado de São Paulo. Ao completar dez anos com a nova denominação, a diretoria planeja a mudança de sua sede para um edifício condizente com as dimensões adquiridas pela empresa. Inicia-se em 1939, a construção do edifício-sede na Praça Antonio Prado, sendo inaugurado em 27 de junho de 1947.[carece de fontes?]

No ano de 1937, instala-se o período ditatorial do Estado Novo e o banco inaugura a primeira agência fora do estado de São Paulo, em Campo Grande.[carece de fontes?]

Os anos da Segunda Guerra Mundial encontram a economia paulista e o banco em um processo de acomodação, pois o café era o eixo fundamental de todo o sistema econômico nacional, fato que só se modificará na década de 50 com o desenvolvimento da industrialização.[carece de fontes?]

Com a guerra, o banco é atingido administrativamente e tem seu quadro reduzido com a convocação de grande número de funcionários pelo Exercito Brasileiro. O final da guerra, em 1945, é também, o ano da queda de Getúlio Vargas da Presidência da República do Brasil.[carece de fontes?]

O Banco do Estado obtém a exclusividade da arrecadação do Tesouro do Estado e do pagamento das verbas orçamentárias. Inicia-se um programa de modernização da lavoura com o financiamento de irrigação do solo, sombreamento de culturas, reflorestamento e aquisição de maquinário agrícola. Período de grandes mudanças na economia e reforma bancária, cria-se a Superintendência da Moeda e do Credito em 1945, com a finalidade de instituir diretrizes definidas e controle das atividades dos bancos e, posteriormente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em 1952.[carece de fontes?]

O Banespa era um banco público de fomento e se via submetido aos mesmos regulamentos e normas dos bancos particulares de depósitos e descontos. Sua prioridade era atender à lavoura do Estado, mesmo estando no centro físico do polo de expansão industrial do pais. O Banco institui um Programa de Financiamento para compra de tratores e altera sua Carteira Agrícola.[carece de fontes?]

É concedida maior autonomia às agências do interior do Estado que ampliam o atendimento prestando assistência técnica aos lavradores financiados. Na década de 50, o banco financia quase 80% da produção cinematográfica brasileira, tornando-se, posteriormente, em função de dividas não quitadas, proprietário da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, um dos momentos maiores do cinema brasileiro. No quadriênio 1959-1962, o Banco integra os financiamentos do Plano de Ação do Governo de Juscelino Kubitschek, principalmente de eletrificação, transportes urbanos, viação aérea e ferrovias.[carece de fontes?]

O período que se inicia na primeira metade da década de 1960 é marcado por profundas transformações políticas e econômicas no pais e nas instituições financeiras. Mesmo diante de tal quadro instável, o Banco prossegue em ritmo acelerado amparando a agricultura, a indústria, o comércio e as obras públicas de prioridade social.[carece de fontes?]

O Golpe de Estado de 1964 institui uma nova política econômica com a modernização do Estado para fortalecimento da economia privada e o fomento à entrada do capital estrangeiro. No setor bancário, a Reforma Financeira limitou a concessão de cartas-patentes para funcionamento de novas agências. Visando ampliar sua rede de agências, o Banespa, incorpora o Banco Cordeiro (RJ); o Banco do Pará (PA); o Banco de Crédito Pessoal (GB); o Banco Nacional da Lavoura e Comércio (SP) e, em 1974, o Banco de São Paulo.[carece de fontes?]

A década de 70 eleva o Brasil a "grande potência", chegando a ocupar o 9º lugar da economia mundial. Sobrevive à crise econômica do petróleo através do uso de reservas cambiais e duplicação de sua divida externa. Foram os anos do "milagre econômico brasileiro", caracterizado por grandes obras de engenharia civil como a Transamazônica, a Hidrelétrica de Itaipu, o Metropolitano de São Paulo, a Companhia Vale do Rio Doce, o Elevado Costa e Silva, a Rodovia Rio-Santos, o Estádio do Morumbi, a Ponte Rio-Niterói e a Ponte Colombo Salles (Florianópolis).[carece de fontes?]

O desenvolvimento econômico contrasta com o cerceamento à liberdades democráticas, acirrado pelos atos institucionais. É o período da censura aos órgãos de imprensa e às manifestações culturais, e a perseguição a políticos, estudantes, professores, jornalistas, artistas e intelectuais.[carece de fontes?]

A oposição politica ao regime é quase toda desmantelada e os grupos organizados instauram a resistência através de uma guerrilha urbana caracterizada por sequestros a autoridades diplomáticas internacionais e assaltos a bancos, que buscavam respetivamente, a liberação e extradição de perseguidos políticos e financiar a sobrevivência destes grupos na clandestinidade.[carece de fontes?]

A reserva de mercado tecnológico brasileiro, então em vigor, não impediu a consolidação da automação do Banco e sua reestruturação orgânica e funcional.[carece de fontes?]

O Banco transforma-se em sociedade de capital aberto e consolida o Conglomerado Financeiro composto pelo Banco do Estado de São Paulo; Banespa S/A Corretora de Cambio e Títulos; Banespa S/A Crédito Financiamento e Investimentos; Banespa S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários; Banespa S/A Turismo Passagens e Serviços e Banespa S/A Corretora de Seguros.[carece de fontes?]

No anos de 1974, inicia a construção do Parque Tecnológico do Conglomerado - o Núcleo de Serviços Banespa - NASBE, no bairro de Pirituba, São Paulo.[carece de fontes?]

A partir de 1975, a sigla Banespa, com um faixa vermelha e outra preta ligando as letras SP, cores da bandeira do Estado de São Paulo, torna-se o novo símbolo visual do banco. Adota-se, também, um novo layout para as agencias e o padroniza em seus edifícios. Enquanto Banco Oficial do Estado de São Paulo, abre uma linha de crédito para as estatais paulistas, sendo beneficiadas as Centrais Elétricas de São Paulo (CESP); a Rede de Estrada de Ferro de São Paulo (FEPASA); o Departamento Estadual de Estadas de Rodagens (DERSA); a Viação Aérea de São Paulo (VASP) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP).[carece de fontes?]

O alvorecer da década de 1980 traz ao Brasil ventos da reforma política e o inicio da decadência econômica. É o fim do "milagre brasileiro". As lutas sociais pela anistia; as greves operárias na região do ABC paulista, forçando mudanças nas relações trabalhistas; a reorganização e o surgimento de novos partidos políticos; o aparecimento dos movimentos religiosos - Comunidades Eclesiásticas de Bases - CEB's; do movimento de luta contra a discriminação racial - Movimento Negro Unificado - MNU; do Movimento de Mulheres; o Movimento contra a Carestia e as manifestações pela "Diretas Já" foram algumas das organizações da sociedade civil que sinalizaram o fim do período militar e culminaram no retorno das liberdades democráticas.[carece de fontes?]

Recessão e inflação são as novas características econômicas do pais que sofre com a crise do petróleo. O aumento brutal da divida externa, o aumento do preço dos combustíveis, do aço e dos fertilizantes agita a conjuntura econômica. Alcançar o equilibro comercial é a meta para que sejam horadas as parcelas de pagamento dos juros da divida externa.[carece de fontes?]

O Governo recorre aos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e assina varias cartas de intenções de pagamento, nas quais o pais se compromete a cumprir as metas especificadas de política fiscal, monetária, cambial e tarifaria, mas não resolvem os problemas sociais como a fome, a miséria e a desigualdade social.[carece de fontes?]

O Banespa inicia os anos 80 com 674 agências e 17.937 funcionários. No final da década conta com um total de 37.919 funcionários e 1.332 pontos de atendimento.[carece de fontes?]

Em 1985, Tancredo Neves através de eleição pelo Colégio Eleitoral, é o primeiro civil a ser eleito Presidente do Brasil, após 21 anos. Por uma fatalidade na véspera de sua posse adoece e assume em seu lugar o vice-presidente José Sarney. Após dois meses Tancredo morre e José Sarney cumpre o mandato, que caracteriza politicamente pela aprovação de nova Constituição Federal e a convocação de eleições diretas em todos os níveis.[carece de fontes?]

O Brasil convive com altas taxas de inflação, com a indexação monetária e a minidesvalorização cambial e era dependente da produção de bens de consumo duráveis, que beneficiava o setor industrial.[carece de fontes?]

Para combater a taxa de inflação que chega a atingir no ano de 1985 a marca de 454% ao ano, o Governo Sarney institui, através de um decreto-lei em 28.02.1986, uma reforma monetária radical: O Plano Cruzado, que muda a moeda do pais e consegue reduzir a inflação a praticamente zero nos primeiros dias; propõe aumentos anuais de salário; abono para os assalariados e o tabelamento de preço que devia ser fiscalizado pela população. Sucesso apenas inicial, pois logo o Plano Cruzado naufraga em meio à falta de produção, escassez de produtos e carência de emprego.[carece de fontes?]

Novo plano econômico é editado no ano de 1989, o Plano Verão que cria a outra moeda, o Cruzado Novo, corta 3 zeros e fixando a paridade com o dólar e congela o preço de 65 produtos. As tentativas de debelar a inflação e incentivar o crescimento econômico estavam destinadas ao fracasso pela falha de ataque às questões estruturais e pela pressão das forças politicas que compunham o governo.[carece de fontes?]

O Banespa se adapta ao desafio imposto pela nova realidade econômica - sem a especulação financeira, modernizando e dinamizando o atendimento aos clientes, interligando "on-line", sua rede de agencias, instalando caixas automáticos - "ATM'S", lançando a Rede Externa Banespa e o Plantão Banespa de Atendimento 24 horas. Incentiva, através do Conselho Municipal Banespa, vários projetos agrícolas no Estado de São Paulo como: o Cinturão Verde, São Paulo vai a Campo e outros. Lança também o Prêmio Banespa de Produtividade Agrícola. Essas ações permitiram a manutenção da sua posição de destaque no cenário financeiro nacional.[carece de fontes?]

Internamente, dinamiza as relações de trabalho incentivando o seu funcionalismo com benefícios sociais como a criação da Diretoria de Representação dos Funcionários - DIREP com voz e voto nas reuniões de Diretoria do Banco, o Conselho de Representação - COREP e o Fundo Banespa de Seguridade Social - BANESPREV[carece de fontes?]

A década de 90 inicia-se com o Governo Fernando Collor, primeiro Presidente eleito pelo voto direto após o período militar. Sua administração coloca a economia brasileira em cheque ao expô-la aos projetos neoliberais de globalização mundial. Decreta o Plano Brasil Novo de Estabilização Econômica, de combate a inflação que estava no patamar de 89% ao mês. Com medidas impopulares, como o bloqueio por 18 meses do dinheiro depositado em instituições financeiras - conta corrente, poupança e aplicações, eleva as tarifas publicas em 83% e congela por 30 dias os preços.[carece de fontes?]

Este novo choque econômico não detém a inflação e, pior, favorece a recessão. Inicia-se o processo de privatização das estatais como tentativa de diminuir as despesas públicas. São realizadas negociações com o FMI para dilatação dos prazos de pagamento da divida externa.[carece de fontes?]

O Banespa incorpora o Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo - BADESP e transforma-se em banco múltiplo que é composto pela carteira comercial (poupança); carteira de crédito; carteira de financiamento e investimento (crédito direto ao consumidor) e crédito imobiliário.[carece de fontes?]

O Presidente Fernando Collor sofre processo de impeachment por corrupção, tráfego de influências e malversação do dinheiro publico, perdendo o seu mandato em setembro de 1992. O seu vice, Itamar Franco assume a Presidência da República com a condescendência de todos os partidos em nome da estabilidade e da moralização.[carece de fontes?]

Recessão, desemprego, inflação alta são as marcas deste governo, que em março de 1994 e sob o comando do Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, adota o novo padrão monetário: o Real.[carece de fontes?]

Nova moeda, transparência nas atitudes do governo, o não tabelamento e o apoio da opinião pública, foram fatores primordiais para o êxito do novo pacote econômico. Em outubro, já no primeiro turno das eleições Fernando Henrique Cardoso é eleito Presidente da Republica.[carece de fontes?]

No ano de 1994 é criado o Banespa S/A Administradora de Cartões de Credito e lança-se o cartão de credito Banespa Visa.[carece de fontes?]

No mês de dezembro, depois de seguidos meses de balanço negativo e dificuldade para fechamento do caixa diário, o Banespa sofre intervenção do Banco Central e passa a ser gerido pelo Sistema de Regime de Administração Especial Temporário (RAET), que vigora até 27.11.1996, quando 51% das ações do Estado de São Paulo são transferidas para o Governo Federal.[1]

O Presidente Fernando Henrique Cardoso acentua a política de globalização, iniciada no governo anterior acelerando a privatização das grandes empresas estatais como a de eletricidade, aço, comunicações, ferrovias, rodovias e bancos. A sua reeleição em 1998 avalizou o processo neoliberal de desatrelar a economia do Estado prevalecendo a lei da livre concorrência. A interdependência econômica mundial é uma realidade e permite a formação dos grandes blocos econômicos, como a União Europeia, o Nafta, o Mercosul, a Alva que são, em detrimento das nações, favorecidos nas transações comerciais.[carece de fontes?]

Em junho de 1999, o nome Banespa é incorporado à razão social da instituição, passando, então, a denominar-se Banco do Estado de São Paulo - Banespa.[carece de fontes?]

Apesar das intempéries destes anos, o banco continuou competitivo no mercado financeiro, informatizando toda sua rede de agências e departamentos, bem como lançando o Netbanking e o Homebanking Banespa.[carece de fontes?]

O processo de privatização, iniciado em 1994, com a intervenção do Banco Central do Brasil, chega ao fim no ano de 2000. No dia 20 de novembro é leiloado, sendo arrematado pelo Grupo Santander Central Hispano.[2]

Cronologia[editar | editar código-fonte]

Antigo emblema do banco, no edifício onde localiza o atual Farol Santander.

Década de 1900[editar | editar código-fonte]

1909

Década de 1920[editar | editar código-fonte]

1921

1923

1924

  • Reorganização do banco, concomitantemente á criação do Instituto Paulista de Defesa Permanente do Café.[carece de fontes?]

1926

  • 4 de novembro – O Governo do Estado torna-se o acionista majoritário e o nome do banco muda para Banco do Estado de São Paulo.[carece de fontes?]

1927

Década de 1930[editar | editar código-fonte]

1930

1932

  • 13 de janeiro – Admissão da primeira funcionária (Maria Eugênia Guimarães) no quadro funcional.
  • Durante a Revolução Constitucionalista, é responsável pelo serviço de câmbio e distribuição da "moeda paulista".
  • Instituição do novo Regulamento do Pessoal, redigido com a colaboração dos funcionários do banco.

1935

  • Realização do primeiro concurso público para admissão de funcionários.
  • Inauguração das primeiras agências no interior: Catanduva e Bauru.

1937

  • 2 de maio – Inauguração da primeira agência em outro estado: Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
  • Aprovação do Programa de Criação de Agências no interior de São Paulo.
  • Financiamento para os municípios do interior: serviços de água, saneamento, estradas de rodagem e obras públicas.

1938

1939

  • Inicia-se a política de assistência ao pequeno produtor rural.
  • 27 de junho – Lançamento da pedra fundamental do edifício-sede.

Década de 1940[editar | editar código-fonte]

1941

1942

  • Sofre uma redução no seu quadro funcional devido a entrada do Brasil na guerra.

1945

1947

1948

  • Abertura de empréstimos para aquisição de maquinário agrícola.
  • 18 de novembro – Criação da Biblioteca Banespa.

1949

Década de 1950[editar | editar código-fonte]

1950

  • Transforma-se em financiador do setor público e privado.[carece de fontes?]
  • Instalação na torre do edifício Altino Arantes da primeira antena de TV do Brasil (na época era inaugurada a TV Tupi).[carece de fontes?]

1951

1954

1955

1959

Década de 1960[editar | editar código-fonte]

1960

  • Lançamento de três fundos: "Expansão Agropecuária", "Expansão da Indústria de Base" e "Financiamento das Indústrias de Bens de Produção".[carece de fontes?]
  • Passa a categoria mista: "Banco Comercial" e de "Desenvolvimento Econômico".[carece de fontes?]

1964

  • Instalação da rede de telex e telecomunicação interligando matriz e agências, dentro e fora da cidade de São Paulo.[carece de fontes?]

1965

1966

1967

1968

  • 27 de junho – Criação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (CABESP).[carece de fontes?]
  • 18 de junho – Aprovação pela Assembleia Geral Extraordinária dos novos estatutos, passo decisivo para a reestruturação administrativa do banco, adequando-o às novas tendências do sistema bancário brasileiro.[carece de fontes?]
  • 2 de setembro – Incorporação do Banco Nacional da Lavoura e Comércio S/A.[carece de fontes?]
  • 6 de dezembro – Instalação do primeiro posto especial de prestação de serviços (PAB) na Cidade Universitária da USP.[carece de fontes?]
  • Definida a natureza de banco misto (comercial e de desenvolvimento).[carece de fontes?]
  • Criação da Carteira de Desenvolvimento Econômico, que absorve as Carteiras de Expansão Econômica e Agrícola e da Carteira de Comércio Exterior e Câmbio.[carece de fontes?]

1969

  • Instalação da agência Central, separando definitivamente a Administração Geral (ADGER) das funções operacionais diretas.
  • Início da internacionalização do banco.[carece de fontes?]
  • Instalação do primeiro escritório internacional em Nova York, nos Estados Unidos (transformado em agência em 1973).[carece de fontes?]
  • Incorporação da Casa Bancária Irmão Malzone S/A e sua coligada, transformando-se posteriormente em Banespa S/A Serviços Técnicos e Administrativos (BANESER).[carece de fontes?]

Década de 1970[editar | editar código-fonte]

1970

1971

1972

  • Início do funcionamento do Banespa S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.[carece de fontes?]

1973

  • Criação do Programa de Financiamento a Pequena e Média Empresa (PROPEME).[carece de fontes?]
  • Implantação da politica de aperfeiçoamento do potencial humano, realizando treinamento intensivo em todas as áreas técnicas e administrativas.[carece de fontes?]
  • 3 de agosto – Inauguração do Núcleo de Administração e Serviços Banespa (NASBE).[carece de fontes?]
  • Criação dos "Núcleos Regionais Banespa".[carece de fontes?]
  • Criação da Banespa Corretora, a partir da compra do Escritório Pires Germano S/A Corretagem de Câmbio e Títulos.[carece de fontes?]

1974

  • 10 de janeiro – Incorporação do Banco de São Paulo e de todo o conglomerado das empresas emissor.[carece de fontes?]
  • Formação do conglomerado e utilização da sigla: "Grupo Financeiro Banespa", composto por: Banco do Estado de São Paulo; Banespa S/A Corretora de Câmbio e Títulos; Banespa S/A Crédito, Financiamentos e Investimentos; Banespa S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários; Banespa S/A Turismo, Passagens e Serviços; Banespa S/A Corretora de Seguros; Banespa S/A Serviços Técnicos e Administrativos e Cigebrás S/A Mineração, Indústria e Comércio.[carece de fontes?]
  • Lançamento do Programa de Fomento do Vale do Ribeira.[carece de fontes?]
  • Torna-se "agente emissor" das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Paulista.[carece de fontes?]
  • 13 de setembro – Aquisição do edifício Patriarca (antigo "Conde Matarazzo").[carece de fontes?]

1975

1976

1977

1978

1979

Década de 1980[editar | editar código-fonte]

1980

1981

  • Desenvolvimento de terminais de caixa pilotos, visando a modernização e dinamização no atendimento a clientes.[carece de fontes?]
  • Lançamento da Poupança Especial Banespa.[carece de fontes?]

1982

  • São adquiridos, distribuídos e instalados conjuntos tecnológicos para automação das agências e funcionamento on-line (COBRA).[carece de fontes?]
  • Assinatura do convênio de participação no Sistema de Cobrança da Associação dos Bancos Comerciais Estaduais.[carece de fontes?]
  • 20 de maio – Criação da Associação Banespiana de Assistência Social (ABAS).[carece de fontes?]

1983

1984

  • Implantação do Conselho Municipal Banespa (CMB), voltado para a agricultura, micro, pequenas e médias empresas, desenvolvimento social e ecologia, são agremiações constituídas por lideranças municipais, sob a coordenação da gerência da agência local.[carece de fontes?]
  • 25 de outubro – Primeira eleição da DIREP/COREP (Diretoria e Conselho de Representação dos Funcionários).[carece de fontes?]
  • Criação do BANESPA-EX, programa de apoio às exportações, especialmente para as pequenas e médias empresas, em conjunto com a Secretaria da Indústria e Comércio.[carece de fontes?]
  • Criação do programa "Cinturão Verde", que beneficia o mini e pequeno agricultor.[carece de fontes?]
  • Criação do Pró-Cultura Banespa, em parceria com a Secretaria da Cultura para reequipar as bibliotecas das pequenas e médias cidades do estado.[carece de fontes?]

1985

1986

  • Criação do LATINEQUIP, empresa multinacional, constituída pelo Banespa, pelo Banco de la Provincia de Buenos Aires e pela Nacional Financiera (México), tendo por objetivos promover a exportação de bens de capital e serviços de engenharia dos países envolvidos.[carece de fontes?]
  • Criação do "Saque Especial Banespa".[carece de fontes?]
  • Integração do sistema "Verde-amarelo", em cooperação com os demais bancos estaduais.[carece de fontes?]
  • Criação do Programa de Combate à Erosão.[carece de fontes?]
  • Criação do Plano Comunitário de Pavimentação (PCP) em parceria com as prefeituras.[carece de fontes?]
  • Totaliza 31.000 funcionários, 560 agências no país e 21 no exterior. É o primeiro banco em expansão e o terceiro colocado em volume de depósitos.[carece de fontes?]

1987

  • 17 de fevereiro – Criação do Fundo Banespa de Seguridade Social (BANESPREV).[carece de fontes?]
  • Lançamento do Prêmio Banespa de Produtividade Agrícola (participação de 10.000 agricultores e produtores rurais).[carece de fontes?]
  • Início das operações de "Hot Money", sistema de crédito para grandes empresas, caracterizado pelo curto prazo das operações, valores expressivos e aprovação imediata das propostas.[carece de fontes?]
  • Criação do programa "São Paulo vai a Campo", que realiza cursos com cerca de 80 temas diferentes.[carece de fontes?]

1988

  • Extinção da Banespa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários.[carece de fontes?]
  • Extinção da Paulistur Cia. Turismo (controlada pelo banco).[carece de fontes?]
  • Transformação da Banespa S/A Crédito Financiamento e Investimento em empresa de leasing, com o nome de Banespa S/A Arrendamento Mercantil.[carece de fontes?]
  • Conta com 1.332 pontos de atendimento e 37.440 funcionários.[carece de fontes?]
  • Lançamento dos produtos: Clube Banespa Ouro (CBO); Patrimônio Individual do Trabalhador (PAIT); Cobrança Especial Banespa e o Cartão Personalizado Banespa.[carece de fontes?]
  • Implantação do projeto "Plantão Banespa".[carece de fontes?]
  • Criação do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente Banespa).[carece de fontes?]
  • 20 de dezembro – Criação do banco múltiplo na forma da resolução 1524 de 21/09/1988.[carece de fontes?]

1989

  • Implantação da nova classificação para as agências: especiais, grandes, médias e pequenas.[carece de fontes?]
  • Implantação do projeto "Rede Externa Banespa" e instalação de caixas automáticos (ATM's).[carece de fontes?]
  • 3 de abril – Patrocina o Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo.[carece de fontes?]

Década de 1990[editar | editar código-fonte]

1990

  • 17 de janeiro – Aprovação da transformação em banco múltiplo: carteira comercial (poupança); carteira de crédito, financiamento e investimento (crédito direto ao consumidor); crédito imobiliário.[carece de fontes?]
  • Transferência do Museu Banespa para a nova sede no 5º andar do Edifício Patriarca.[carece de fontes?]
  • 14 de dezembro – Incorporação do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (BADESP).[carece de fontes?]

1991

  • Atua como agente efetivo de acordo com as diretrizes do Fórum Paulista de Desenvolvimento.[carece de fontes?]

1992

  • 25 de fevereiro – Programa Banespa de Pagamento em Equivalência de Produtos.[carece de fontes?]
  • Criação do Banque Banespa International S/A, subsidiária com controle acionário total do Banespa, instalada em Luxemburgo.[carece de fontes?]
  • Implantação do programa "Prêmio Banespa de Produtividade" para a área rural.[carece de fontes?]
  • Criação do Programa Banespa de Apoio à Produção Cinematográfica.[carece de fontes?]
  • Patrocínio ao esporte: Fórmula 3, tênis de campo, tênis de mesa, hipismo, natação e o Projeto Voleibol Banespa.[carece de fontes?]
  • Implantação do Balanço Social, um instrumento de gestão e de informação que descreve o desempenho econômico, financeiro e social da empresa na comunidade onde está inserida.[carece de fontes?]
  • Passa a ser o principal agente na aplicação de recursos provenientes do BNDES, firmando 124 contratos financeiros para pequenas e médias empresas.[carece de fontes?]
  • Lançamento do concurso "Olhe e Descubra o Centro de São Paulo", patrocinado pelo Museu Banespa.[carece de fontes?]
  • Reunião Plena de Diretoria reconhece como data oficial de fundação do Banespa o dia 14.06.1909.[carece de fontes?]
  • Implantação do código de barras na rede.[carece de fontes?]

1993

1994

1995

  • Lançamento do Projeto Dekassegui que, através de um trabalho conjunto entre a rede no Brasil e a agência Tóquio, criou uma série de facilidades para os brasileiros descendentes de japoneses que trabalham no Japão.[carece de fontes?]
  • Criação do site ("www.banespa.com.br")[carece de fontes?]
  • Irriga financeiramente a economia do Vale do Paraíba, com produtos como cager, leasing, crédito imobiliário e especialmente o crédito rural.[carece de fontes?]

1996

  • Lançamento do Programa Banespa Universidades, atingindo 112 mil correntistas, pertencentes a 31 universidades brasileiras.[carece de fontes?]
  • 27 de novembro – Assinatura do acordo que passa para a União 51% das ações do Banespa pertencentes ao governo paulista.[3][4]
  • Lançamento do Cheque Classe Especial.[carece de fontes?]
  • 1 de outubro – Reabertura da torre do edifício Altino Arantes para visitação pública e de exposição fotográfica, organizada pelo Museu Banespa, sobre a história da construção do edifício.[carece de fontes?]
  • Criação do Espaço Cultural Banespa-Paulista.[carece de fontes?]

1997

  • Concessão de financiamentos para cinema nacional. Foram destinados R$ 14,5 milhões para aquisição de certificados de investimentos audiovisuais de 18 filmes.[carece de fontes?]
  • Programa "Banespa Fórum", visando atendimento a clientes ligados ao Poder Judiciário, Tribunais de Contas e Ministério Público.[carece de fontes?]
  • Lançamento do Netbanking Banespa.[carece de fontes?]
  • Lançamento do Business Card Banespa Visa, destinado aos clientes pessoas jurídicas.[carece de fontes?]

1998

  • 20 de outubro – Lançamento oficial do "Banespa Jovem", conjunto de produtos que buscam criar fidelidades/afinidade com a camada mais jovem da população.[carece de fontes?]
  • A revista Exame, na edição Melhores e Maiores, classifica-o como terceiro maior banco do país, com patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões.[carece de fontes?]
  • Lançamento dos PAA's (Postos de Atendimento Avançado), consolidando a parceria banco-prefeituras.[carece de fontes?]
  • Financiamento do primeiro simulador cirúrgico (equipamento com formato humano, capaz de simular todas as reações de uma pessoa submetida a uma cirurgia) do país.[carece de fontes?]
  • 17 de dezembro – Inauguração do primeiro quiosque de Saque Dólar Banespa, localizado na Cidade Universitária.[carece de fontes?]

1999

Década de 2000[editar | editar código-fonte]

2000

Edifício-sede[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Edifício Altino Arantes
Edifício Altino Arantes do Banespa no centro de São Paulo.

Banco do Estado de São Paulo SA no final da década de 1930 passava por um período de grande expansão e sua diretoria planejava transferir-se para um edifício mais condizente com as dimensões alcançadas pela Empresa.[carece de fontes?]

A Diretoria então adquire um terreno na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, onde constrói seu edifício-sede (hoje Loja Casas Bahia). No entanto, sua localização era distante do centro bancário da cidade, compreendido pelo triângulo formado pelas ruas São Bento, Quinze de Novembro, Direita e adjacências.[carece de fontes?]

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possuía o Edifício João Brícola, na Rua João Brícola. Entrando em entendimentos - Irmandade e Diretoria do Banco permutam os prédios. A Diretoria do Banco adquire mais três prédios na Rua Boa Vista. Todos são demoli[carece de fontes?]dos e inicia-se a construção do edifício-sede, no remate da Avenida São João, na confluência da Praça Antônio Prado com a Rua João Brícola e com saída para a Rua Boa Vista.

Projetado por Plínio Botelho do Amaral, o edifício sofreu adaptações no projeto original e foi construído pela firma Camargo & Mesquita. Sua construção durou oito anos, sendo inaugurado em 27 de junho de 1947.[carece de fontes?]

Todo em concreto armado, o edifício possui 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas. Foi considerado em 1948, pela revista francesa "Science et Vie", a maior estrutura de concreto armado do mundo, pois, à época, os maiores prédios norte-americanos, incluindo o Empire State Building, de Nova Iorque, eram de estrutura metálica. Foi também durante 20 anos o prédio mais alto da cidade.[carece de fontes?]

Nos anos 1950, a TV Tupi tinha sua antena transmissora localizada no alto do edifício. Na década seguinte, foi a vez da TV Cultura.[carece de fontes?]

Na década de 1960, o edifício-sede passou a denominar-se Altino Arantes, em homenagem ao primeiro presidente brasileiro do Banco, a partir de 22 de setembro de 1927, data da assembleia de fundação. Antes de assumir a presidência do Banespa, Altino Arantes havia sido presidente do estado de São Paulo, entre 1916 e 1920.[carece de fontes?]

Com mais de meio século, o edifício teve poucas alterações externas: passou por limpezas, recomposição de trechos da fachada, ganhou nova iluminação e a instalação do logotipo luminoso no alto da torre.[carece de fontes?]

Seu interior, ao contrário da parte externa, sofreu várias alterações que exigiram, no ano de 1990, a intervenção do Museu Banespa, com a elaboração do Projeto de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico do Banespa, tombando algumas áreas do edifício. O objetivo do tombamento é de preservar a memória cultural da história do Banespa e evitar futuras reformas ou modificações que venham a implicar a alteração das características originais do edifício.[carece de fontes?]

As áreas tombadas no Edifício Altino Arantes são: o Hall e as Galerias; a Caixa Forte; o 5º e 6º andar e a Torre, no 35º andar[carece de fontes?]

Hall e Galerias (Saguão)[editar | editar código-fonte]

Características originais[editar | editar código-fonte]

  • Piso com elementos em granito polido, granito esmerilhado e bronze;[carece de fontes?]
  • Paredes revestidas com plano de mármores;[carece de fontes?]
  • Grades artisticas executadas pela Cia. Brasileira de Construção Fichet e Schwartz- Hautmont;[carece de fontes?]
  • Lustres, arandelas e emblemas do piso adquiridos da Metal Tupy - Paulo Murin[carece de fontes?]

Alterações[editar | editar código-fonte]

  • O grande balcão que circundava o hall, bem como os balcões centrais foram retirados;[carece de fontes?]
  • A porta do fundo do saguão era central e inicialmente revestida em mármore Cantagalo vermelho. Hoje a porta acha-se deslocada para o lado esquerdo do observador e seu revestimento foi substituído por granito rosa;[carece de fontes?]
  • Foram acrescentados, em 1988, gradis de ferro justapostos às janelas de iluminação, no fundo do salão, que anteriormente possuíam vidros leitosos, definidos no projeto original;[carece de fontes?]
  • O teto principal do salão, com "chapas duras" (do tipo Eucatex ou Duratex) foi substituído pelo atual em alumínio, e foi instalado o lustre central em estilo diverso às arandelas originais;[carece de fontes?]
  • Acréscimo do anteparo de vidro da porta principal[carece de fontes?]

Caixa Forte[editar | editar código-fonte]

Características originais[editar | editar código-fonte]

  • Material para construção, adquirido de York Safe & Loke Co., de New York, em 1940;[carece de fontes?]
  • Portas circulares, pesando 16 toneladss cada;[carece de fontes?]
  • Zona de cofres de aluguel equipada com 2.000 cofres de tamanhos diversos;[carece de fontes?]
  • Mobiliário planejado especificamente para a área;[carece de fontes?]
  • A Caixa Forte encontra-se em muito bom estado de conservação, mantendo todas as características da época de inauguração[carece de fontes?]

5º andar[editar | editar código-fonte]

Características originais[editar | editar código-fonte]

  • Destinado inicialmente à Presidência e Diretorias;[carece de fontes?]
  • Todo o andar é revestido em jacarandá paulista, cujos lambris foram executados pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo;[carece de fontes?]
  • Móveis da decoração igualmente executados pelo Liceu de Artes e Oficios de São Paulo[carece de fontes?]

Observações[editar | editar código-fonte]

  • Os lustres e lambris foram restaurados;[carece de fontes?]
  • No Salão Nobre, corredores de acesso e ante-sala está instalada a "Galeria dos ex-presidentes" do banco[carece de fontes?]

6º andar[editar | editar código-fonte]

  • Este andar foi inteiramente reformado em 1968/69 para acomodar a presidência e parte das diretorias;[carece de fontes?]
  • A decoração original é de Henrique Vieira da Silva[carece de fontes?]

Alguns dados do edifício[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «DECRETO-LEI Nº 2.321, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1987». www.planalto.gov.br. Governo Federal. Consultado em 16 de fevereiro de 2018 
  2. «Banespa: Santander paga R$ 7,05 bi por banco; ágio vai a 281%». Folha de S.Paulo. 21 de novembro de 2000. Consultado em 19 de agosto de 2022 
  3. «Lei n° 9.343, de 22/02/1996». www.al.sp.gov.br. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 16 de fevereiro de 2018 
  4. «Lei n° 9.466, de 27/12/1996 ( Lei 9466/1996 )». www.al.sp.gov.br. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 16 de fevereiro de 2018