Bandeira do Cruzeiro
Bandeira do Cruzeiro | |
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Aplicação | |
Proporção | 3:4[1] |
Adoção | 18 de dezembro de 1847 |
Tipo | Jaque |
A Bandeira do Cruzeiro é uma bandeira-distintivo e jaque naval usado para identificar os navios incorporados à Marinha do Brasil[2].
História[editar | editar código-fonte]
Foi criada por decreto imperial número 544, sancionado por Dom Pedro II, em 18 de dezembro de 1847.[3]
Descrição[editar | editar código-fonte]
Conforme o Decreto 544/1847, a bandeira seria retangular, tendo inscrita uma cruz formada de dezoito estrelas brancas sobre campo azul celeste, que simbolizavam as províncias do Império. O decreto nº 216 E, de 22 de fevereiro de 1890, alterado pelo decreto nº 3686 de 20 de junho de 1900, manteve a bandeira naval imperial, acrescentando-lhe mais duas estrelas.[4][5][6]
Atualmente, sua descrição, tal como dada pelo Cerimonial da Marinha, é a seguinte:
- A Bandeira do Cruzeiro tem cor azul-marinho, forma retangular, metade do número de panos da Bandeira Nacional que for hasteada, dividida em quatro quadriláteros iguais por uma série de estrelas brancas, uma posicionada no centro e as demais igualmente espaçadas entre si, contando-se com a do centro treze no sentido do comprimento e nove no da largura, totalizando vinte e uma estrelas.[2]
Apesar da criação do estado da Guanabara em 1960 e sua extinção em 1975, bem como a criação dos estados de Acre (em 1962), Mato Grosso do Sul (em 1977); Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins (em 1988), a bandeira naval não teve o número de estrelas modificado, mantendo as 21 estrelas que representavam os estados da república até 1960.
Usos[editar | editar código-fonte]
Seu uso é prescrito pelo Cerimonial da Marinha, cuja redação atual foi aprovada pelo decreto 4.437/2002[7]: ela é hasteada e arriada diariamente, no "pau do jeque" (um mastro no extremo da proa), simultaneamente com a Bandeira Nacional, em todos os navios incorporados à Marinha Brasileira, quando estes estiverem no dique, fundeados, amarrados ou atracados. Todavia, deverá ser hasteada a meia adriça quando assim o for a Bandeira Nacional, por motivo de luto ou funeral.
Derivações[editar | editar código-fonte]
A Bandeira do Cruzeiro ao longo da história brasileira tem servido como base para várias outras bandeiras institucionais no país.
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Bandeira-insígnia do Vice-Presidente do Brasil.
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Bandeira do Ministro da Defesa do Brasil.
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Bandeira do Almirantado do Brasil.
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Estandarte da extinta companhia de navegação marítima Lloyd Brasileiro.
Referências
- ↑ «Naval Jack of Brazil». Consultado em 29 jan. 2011
- ↑ a b BRASIL (2002). Cerimonial da Marinha. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha
- ↑ BRASIL. «Decreto 544 - de 18 de Dezembro de 1847». Consultado em 29 jan. 2011
- ↑ RIBEIRO, Clóvis (1993). Brazões e Bandeiras do Brasil. São Paulo: São Paulo Editora. p. 123-124
- ↑ BRASIL (1890). Decretos do Governo Provisório, 1890, segundo fascículo. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. p. 325
- ↑ BRASIL (1902). Collecção das Leis da Republica. I, parte 2ª. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional. p. 666
- ↑ BRASIL. «Decreto nº 4.447, de 29 de outubro de 2002.». Consultado em 29 jan. 2011