Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais

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Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais
Comandos Anfíbios
Brasão dos Comandos Anfíbios
País  Brasil
Estado  Rio de Janeiro
Corporação Marinha do Brasil
Subordinação Corpo de Fuzileiros Navais
Ramo Fuzileiros navais
Sigla COMANF
Criação 9 setembro 1971; há 52 anos
Insígnias
Brasão Heráldico do Batalhão

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Tonelero, situado na cidade do Rio de Janeiro, é a unidade militar dos Comandos Anfíbios (COMANF), que é uma unidade de elite do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.[1][2][3] São eles os Fuzileiros Navais especificamente preparados para o planejamento, condução e execução de Operações Especiais, Operações Clandestinas, Combate urbano, Reconhecimento especial anfíbio, Guiamento de força anfíbia de desembarque, Guia Aéreo avançado, Condução de Armas de Apoio, Contraguerrilha, Contraterrorismo, Busca e resgate em combate(CSAR), Balizar zonas de desembarque anfíbio, Ações diretas(Ações de Comandos), e treinamento de tropas/forças amigas, nacionais e internacionais. Seu pessoal está preparado para atuar em ambiente: Urbano, de Montanha, de Caatinga, de Cerrado, Selva, Pantanal, Litorâneo e Ribeirinho.

Treinamentos do Batalhão[editar | editar código-fonte]

Curso Especial de Comandos Anfíbios (C-Esp-ComAnf)[editar | editar código-fonte]

Brevê do C-Esp-ComAnf
Militares do Batalhão Tonelero e do Bope em simulação de contra-terrorismo no MetrôRio para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.

O Curso Especial de Comandos Anfíbios (C-Esp-ComAnf), ministrado no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), tem como objetivo formar os oficiais e praças para o planejamento e a execução de Operações Especiais (OpEsp) de Fuzileiros Navais. Para tal, ao final do curso, os alunos estarão habilitados a:

- Operar os diversos armamentos e equipamentos de OpEsp disponíveis no CFN, bem como em outras unidades de elite do Brasil;

- Atuar como Guia Aéreo Avançado, bem como conduzir fogos de artilharia e fogo naval;

- Operar Zonas de Desembarque, Zonas de Aterragem e Zonas de Lançamento de Carga;

- Aplicar as técnicas e procedimentos de primeiros-socorros em ambiente tático;

- Infiltrar, a partir de navios, submarinos, aeronaves de asa fixa (aviões), asa rotativa (helicópteros) ou a partir de uma base em terra; e operar nos diversos ambientes especiais - selva, pantanal, caatinga, montanha; e

- Planejar e realizar ações de comandos e de reconhecimento.[4]

O curso possui a duração aproximada de 26 semanas, podendo se estender até 8 meses. Para realizar o C-Esp-ComAnf, é necessário ser cabo(estabilizado), sargento ou um oficial do Corpo de Fuzileiros Navais.[5]

Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais (E-QTEsp-OpEsp)[editar | editar código-fonte]

Brevê do E-QTEsp-OpEsp
Brasão da Escola de Operações Especiais

O E-QTEsp-OpEsp , conduzido pela Escola de Operações Especiais (EsOpEsp), do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), tem o propósito de habilitar Cabos e Soldados Fuzileiros Navais para auxiliar os Comandos Anfíbios no planejamento e na execução de Operações Especiais de Fuzileiros Navais. O estágio, geralmente, ocorre no decorrer de cinco semanas.[6]

Treinamentos Extras[editar | editar código-fonte]

Comandos anfíbios do Batalhão Tonelero desfilando no Bicentenário da Independência do Brasil, em Brasília, 7 de setembro de 2022.

Os militares do Batalhão Tonelero fazem todos os anos, treinamentos em diversos estados do Brasil,[7][8] e também no exterior buscando o aperfeiçoamento e exatidão de suas técnicas de combate e a capacitação para operar em diferentes ambientes e climas. E também realizam treinamentos em conjunto com departamentos e tropas especiais como o MARSOC, Sayeret Matkal e United States Navy SEALs.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Decreto que reorganizou as Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais - Senado Federal (1976).
  2. Neville, Leigh (2019). The elite: the A-Z of modern special operations forces. [S.l.]: Osprey . p. 68.
  3. Pinheiro, Alvaro de Sousa (2012). «Knowing your partner: the evolution of Brazilian special operations forces» (PDF). JSOU Report (12-7). Consultado em 2 de dezembro de 2022 . p. 72-75.
  4. 14090023 (28 de setembro de 2020). «Curso Especial de Comandos Anfíbios 2020 é iniciado no CIASC». Comando-Geral do CFN. Consultado em 7 de junho de 2021 
  5. DefesaTV, Redação (30 de abril de 2021). «Aula inaugural do Curso Especial de Comandos Anfíbios 2021». DEFESA TV. Consultado em 7 de junho de 2021 
  6. «CIASC realiza cerimônia de encerramento do Estágio de Qualificação Técnica Especial de Operações Especiais 2020». Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo. Consultado em 7 de junho de 2021 
  7. Campo de Instrução de Formosa - Base Militar (web magazine)
  8. Exercício Incursex 06 - Base Militar (web magazine)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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