Batimento de quilha

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O batimento de quilha do USS Missouri, em 1941.

Batimento de quilha é uma cerimônia que marca o início da construção de um navio. O ato consiste na fixação do primeiro rebite no elemento principal da estrutura do navio, a quilha. A quilha é considerada, pelos mais antigos, como o coração do navio e cerca-se este com muitas superstições e, por isso, a cerimonia que naquele tempo servia para espantar os maus espíritos.[1]

Tradições[editar | editar código-fonte]

Colocação da quilha do USCGC Mariposa, em 1943

Diz-se que as tradições relacionadas com a quilha dos tempos dos navios de madeira trazem sorte à embarcação durante a construção e também ao capitão e à tripulação durante sua vida posterior. Elas incluem colocar uma moeda recém-cunhada sob a quilha e construir o navio sobre ela, fazendo com que o aprendiz mais jovem coloque a moeda e, quando o navio estiver pronto, presentear os proprietários com o bloco de carvalho sobre o qual a quilha foi assentada.[2][3] A tradição deriva do costume de pôr uma moeda debaixo do mastro, oriundo da Grécia ou da Roma Antiga, onde o ato simbolizava "pagar o barqueiro" para levar as almas dos mortos para outro lado do rio Estige, caso o navio afundasse.[4]

Referências

  1. Marinha do Brasil. «Mostra de Armamento do Submarino "TIKUNA"». Consultado em 2 de julho de 2010 
  2. «Home - P+S Werften». web.archive.org. 22 de outubro de 2013. Consultado em 8 de fevereiro de 2021 
  3. «Home - American Shipping Company». web.archive.org. 14 de outubro de 2013. Consultado em 8 de fevereiro de 2021 
  4. «United States Navy > Resources > Blogs». www.navy.mil. Consultado em 8 de fevereiro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Mauá bate quilha do 1º navio da Transpetro, Portos & Navios, UOL» 🔗