Bernardo Kucinski
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2010) |
Bernardo Kucinski | |
---|---|
Nascimento | 1937 São Paulo |
Nacionalidade | Brasileira |
Cônjuge | Mutsuko Yamamoto Kucinski |
Ocupação | Jornalista, escritor e cientista político |
Prémios | Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2014) |
Bernardo Kucinski (São Paulo, 1937) é um jornalista, escritor e cientista político brasileiro. É colaborador do Partido dos Trabalhadores e professor da Universidade de São Paulo, onde ministra a cátedra de jornalismo internacional, entre outras. Trabalhou como assessor da Presidência da República durante o primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva.
Biografia
Cursou graduação em física na Universidade de São Paulo entre 1967 e 1968. Militante estudantil durante o regime militar, foi preso e exilado. Retornou e entrou para os quadros da USP na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 1986. Em 1991, obteve grau de doutor em Ciências da Comunicação pela USP com tese sobre a imprensa alternativa no Brasil entre 1964 e 1980. Ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 1997.[1]
Possui graduação em física pela Universidade de São Paulo (1968). Militante estudantil durante o regime militar, foi preso e exilado. Retornou e entrou para os quadros da USP na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 1986. Em 1991, obteve grau de doutor em Ciências da Comunicação pela USP com tese sobre a imprensa alternativa no Brasil entre 1964 e 1980. Ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 1997. No período de fevereiro de 2003 a junho de 2006 foi Assessor Especial da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), da Presidência da República. Aposentou-se como professor titular da Universidade de São Paulo, junto à Escola de Comunicações e Artes – Departamento de Jornalismo e Editoração.[1][2][3]
Devido ao regime militar que havia se instalado no país, mudou-se para a Inglaterra após participar do mapeamento da tortura no Brasil, em duas reportagens publicadas na Veja. Em Londres, entre 1971 e 1974, foi produtor e locutor da BBC, correspondente de Opinião e depois da Gazeta Mercantil, dedicando-se ao aprofundamento de sua formação em economia. De volta ao Brasil em 1974, participou da fundação dos jornais alternativos Movimento e Em Tempo (do qual foi o primeiro editor, em 1977). A partir de então, trabalhou como editor de commodities da Gazeta Mercantil e foi correspondente do jornal The Guardian, da revista Euromoney, e do boletim Latin America Political Report, todos periódicos londrinos, e de Lagniappe Letter, newsletter novaiorquina, além de produzir cadernos especiais para a revista Exame. Também participou da revista Ciência Hoje, da SBPC (Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência).[2][3]
Em 1986 entrou para os quadros da USP, como professor da Escola de Comunicações e Artes. Em 1991, apresentou sua tese de doutoramento, Jornalistas Revolucionários – Nos tempos da imprensa alternativa, um estudo mapeando cerca de 150 periódicos surgidos entre 1964 e 1980. Em 1997 ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro Jornalismo Econômico (1996), resultado de sua tese de livre-docência e do pós-doutorado realizado em Londres. As Cartas Ácidas eram pequenos relatórios diários a partir da leitura crítica da mídia e enviadas para o candidato à Presidência da República em 1998, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2002, com a vitória do candidato do PT, se torna assessor especial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, cargo que deixou em 2006.[2][3][4]
Sua estreia na ficção, com o livro K. - Relato de uma Busca, possibilitou-lhe chegar como finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Portugal Telecom de 2012.[2]
Livros
- Você vai voltar pra mim e outros contos. São Paulo: Cosac Naify, 2014.
- K. - Relato de uma Busca. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
- Jornalismo econômico. São Paulo: Edusp, 1996.
- Jornalistas e Revolucionários. São Paulo: Edusp, 1991.
- O que são Multinacionais. São Paulo, 1991.
- Brazil Carnival of the opressed, Londres: Latina American Bureau, 1995.
- Pau de Arara, La Violence Militaire au Brésil, França: Cahiers Libres, 1971.
- Fome de Lucros, São Paulo: Brasiliense, 1977.
- The debt squads, Londres: Zed Books Ltd, 1988.
- A ditadura da dívida, São Paulo: Brasiliense, 1987.
- Jornalismo na era virtual, São Paulo: UNESP, 2005.
- Cartas ácidas da Campanha do Lula de 1998. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000 .
- Lula and the workers party in Brazil, Londres: Latin America Bureau, 2003.
- Brazil state and struggle. Londres: Latin America Bureau, 1982.
- A síndrome da antena parabólica, São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 1998.
- Abertura: a história de uma crise. Brasil Debates. Brasil Hoje, número 5. 1982.[5]
Referências
- ↑ a b http://lattes.cnpq.br/1294589086346591 Erro de citação: Código
<ref>
inválido; o nome "latteskucinski" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ a b c d KUCINSKI, Bernardo. K. - Relato de uma Busca. São Paulo: Cosac Naify, 2014. Erro de citação: Código
<ref>
inválido; o nome "krelato" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ a b c KUCINSKI, Bernardo. Você vai voltar pra mim e outros contos. São Paulo: Cosac Naify, 2014. Erro de citação: Código
<ref>
inválido; o nome "vocevaivoltar" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ http://www.kucinski.com.br/ Site oficial Erro de citação: Código
<ref>
inválido; o nome "siteoficial" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes - ↑ Abertura: a história de uma crise.