Bicicleta

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A bicicleta urbana é a que é encontrada em maior número pelo mundo
Ciclistas na Cidade do México

A bicicleta (do francês bicyclette[1] que deriva de bicycle[2] união de bi, dois, com a palavra grega kyklos, rodas) é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais, sendo assim um velocípede de duas rodas.[3][4] Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes nem com efeito de estufa, a bicicleta é considerada assim um veículo zero emissões.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra deriva do grego; bi (dois) e kyklos (rodas); do inglês bicycle com o diminutivo francês bicyclette, foi adaptado do castelhano como bicicleta.

História[editar | editar código-fonte]

Apesar de alguns autores defenderem que Leonardo da Vinci, ou um dos seus discípulos, concebeu um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos, a legitimidade histórica do desenho do Codex Atlanticus é muito contestada e mesmo considerada como fraude.[5] Na China a invenção da bicicleta é atribuída ao antigo inventor chinês Lu Ban, que nasceu há mais de 2 500 anos.[6] Em 1680, Stephan Farffler, um alemão construtor de relógios, projetou e construiu algumas cadeiras de rodas tracionadas por propulsão manual através de manivelas, mas o certo é que o alemão Barão Karl von Drais pode ser considerado o inventor da bicicleta, pois, em 1817 ele implementou um brinquedo que se chamava celerífero, desenvolvido pelo Conde de Sivrac em 1780.[7] O celerífero fora construído em madeira com duas rodas interligadas por uma viga e um suporte para o apoio das mãos e destinava-se apenas a tração utilizando-se dos pés quando o "velocipedista"[7] postava-se na viga de madeira. O Barão Drais instalou em um celerífero um sistema de direção — guidão — que permitia fazer curvas e com isto manter o equilíbrio da bicicleta quando em movimento, além de um rudimentar sistema de frenagem. O sucesso foi tanto que em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto BeauneDijon, na França. Drais patenteou a novidade em 12 de janeiro de 1818 em Baden, Paris e outras cidades europeias. Mesmo sendo um avanço para a época, seu "produto" não tornou-se popular e o Barão foi ridicularizado e seu projeto o tornou um homem falido.[8][9]

Em pleno século de revoluções industriais e científicas como foi o século XIX, não demorou muito para a draisiana ser modificada e melhorada. Poucos anos se passaram, após o registro de Drais, e o "veículo" foi apresentado em uma estrutura de ferro e também recebeu uma sela, melhorando em resistência e conforto.

No dia 20 de abril de 1829 aconteceu a primeira competição que se tem conhecimento utilizando-se do veículo de duas rodas da época. Neste dia, competiram 26 draisianas percorrendo 5 quilômetros dentro da cidade de Munique.[10]

Em 1839, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado.[8]

No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade e pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.[8]

A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863.[11]

Evolução[editar | editar código-fonte]

engrenagem ligada a corrente de tração

Os velocípedes do início da segunda metade do século XIX tinham os pedais fixos ao eixo da roda da frente que era, portanto, simultaneamente motora e diretriz. A velocidade de deslocamento dependia exclusivamente da aceleração rotativa dos pedais e o desejo de obter maior rendimento levou os construtores a procurar um recurso que favorecesse a ação mecânica do velocipedista. A solução mais fácil foi o aumento do diâmetro da roda motora, levando ao aparecimento, em 1874, da "grande bi" ou "biciclo", com rodas desiguais, ou seja, uma que atingia um diâmetro de um metro e meio e a de trás reduzida ao mínimo necessário para garantir o equilíbrio.[7]

A partir da década de 1870, os progressos foram rápidos e consecutivos. Em 1877 os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada que uma corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio doutra engrenagem de menor número de dentes (um sistema on-line de transmissão[12]), assegurando assim, a multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens.

Em 1890 aparecia, na Inglaterra, um aparelho chamado "cripto", cujas principais alterações consistiam na presença de rolamentos sobre esferas nos pedais e na aplicação de câmaras de ar às rodas, pois antes, as rodas dos velocípedes não passavam de aro metálico ou de madeira, recoberto, em sua periferia, de borracha maciça destinada a amortecer os choques e ressaltos nos acidentes do caminho. A roda tubular em borracha com uma "alma" contendo ar comprimido foi uma invenção do veterinário escocês Dunlop.[7]

Evolução da bicicleta

O início da fabricação em série[editar | editar código-fonte]

Pierre Lallement, um francês fabricante de carrinhos de bebês, entrou com a primeira patente de um modelo de velocípede nos Estados Unidos em 1866, fabricando algumas unidades, porém, sem muito sucesso. Lallement vendeu sua patente e os projetos para os irmãos Oliver que se associaram ao ferreiro Pierre Michaux para fundar, na França, a empresa Michaux and Company, em 1875. Assim nasceu a primeira indústria de bicicletas consolidada pelo mercado consumidor, pois as mesmas tornaram-se uma mania em Paris.[13][14]

Pneu[editar | editar código-fonte]

Entre o final da década de 1880 e 1900, o mercado de peças e acessórios em torno da bicicleta cresceu. Um importante passo para a segurança e o conforto dos "bicicletistas", foi no desenvolvimento e produção do pneu. Em 1888 John Boyd Dunlop patenteou o pneu com câmara de ar e pouco tempo depois, em 1891, Edouard Michelin, Francês, aparece nas competições com seus pneus sem câmara de ar.[8]

A bicicleta no Brasil[editar | editar código-fonte]

Clube de ciclistas alemães em Curitiba, em 1895

No final do século XIX, a bicicleta chegou ao Brasil vinda da Europa. Os primeiros relatos de sua existência em território brasileiro são no Paraná, mais precisamente em Curitiba, cidade que recebeu muitos imigrantes europeus desde a segunda metade do século XIX, e em São Paulo.

Em Curitiba, em 1895, já existia um clube de ciclistas organizado por imigrantes da colônia alemã local.[15] Em São Paulo, Veridiana da Silva Prado construiu a primeira praça do país contendo um velódromo. Essa praça era dentro de sua chácara, na região da Consolação (atualmente, é a Praça Roosevelt).

Veridiana da Silva Prado, construtora do primeiro velódromo do Brasil

Logo em seguida, foi fundado, na cidade de São Paulo, o Veloce Club Olímpico Paulista. Não podemos afirmar, com certeza, se foi no Sul ou no Sudeste do Brasil a primeira aparição da bicicleta, mas a incidência muito grande de imigrantes europeus no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, principalmente de alemães (que foram os inventores do velocípede), e de famílias abastadas em São Paulo, indicam uma grande probabilidade de ter sido nestas regiões que ocorreram os primeiros passeios de bicicleta em território brasileiro. Isso porque a bicicleta era um produto muito distante para a realidade brasileira entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX: o custo de importação era muito elevado. Além disso, inexistiam fabricantes em território brasileiro.[16]

Ciclofaixa na cidade de Curitiba, no Paraná

Com os adventos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da crise americana de 1929, a indústria ciclística brasileira restringiu-se à fabricação de selim e para-lamas. As marcas de bicicletas que dominavam o mercado eram: Bianchi, Lanhagno, Peugeot, Dupkopp, Phillips, Hercules, Raleigh, Prosdócimo, Singer, Caloi e Monark, todas importadas da Europa ou dos Estados Unidos, sendo vendidas em lojas como: Prosdócimo, Casa Luís Caloi, Mappin Stores e Casa Muniz (Prosdócimo, Monark e Caloi, por exemplo, eram bicicletas montadas no Brasil, sendo suas peças importadas dos seus países de origem). A virada desta situação começou em meados da década de 1940, quando houve dificuldades de importação das peças em função da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Empresas como Caloi, Monark e Irca[17][18] (Irmão Caloi, uma cisão da família Caloi) passaram a produzir grande parte das peças e, a partir da década de 1950, as bicicletas dessas marcas passaram a ser produzidas integralmente no Brasil, graças ao governo de Getúlio Vargas, que, visando a fortalecer a indústria nacional e à criação de postos de trabalho, aplicou um corte drástico nas quotas de importação dos bens de consumo, atingindo as montadores de bicicletas.[16]

Ciclovia em Petrolina, em Pernambuco
Ponto de aluguel de bicicleta em Petrolina, em Pernambuco

Entre a década de 1950 e os anos 1970, o Brasil possuiu trinta fabricantes, que produziam aproximadamente cinquenta marcas/modelos de bicicletas. Mas, a partir da década de 1980, duas fábricas (Caloi e Monark) passaram a dominar 95 por cento do mercado. Mesmo assim, houve um novo impulso na fabricação e vendas neste nicho de mercado, graças ao empenho dos fabricantes em juntar forças entre si ao criarem, em 1976, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.[16][19]

Ciclista mulher carregando plantas numa noite em meio ao Minhocão em São Paulo. A bicicleta é um meio de transporte ecológico e eficiente que vem sendo adotado de forma crescente nas cidades brasileiras.

A partir dos anos 2000, os governos locais de vários centros urbanos do Brasil, além do governo federal, passam a projetar investimento em ciclovias visando à redução da poluição atmosférica produzida pelos veículos automotores, propiciando, assim, um nova procura pelas bicicletas, seja para lazer, esporte ou para substituir o automóvel no deslocamento residência-trabalho.[20][21] O aumento no uso da bicicleta no país, no entanto, gerou também um aumento no número de acidentes de trânsito envolvendo o veículo. Fruto, muitas vezes, de uma desinformação generalizada, tanto de ciclistas quanto de motoristas e pedestres, quanto aos direitos e deveres relativos à condução desse tipo de veículo.[22] É dever, por exemplo, do motorista, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, respeitar uma distância lateral mínima de 1,5 metros em relação ao ciclista.[23] Este, por sua vez, deve circular nas ciclovias ou no lado direito das vias, no mesmo sentido dos veículos, usando equipamentos de segurança (capacete, cotoveleiras, joelheiras, espelhos, retrovisores, campainha e refletores "olhos de gato"), sinalizando suas ações com o braço e respeitando a sinalização dos semáforos, das faixas de pedestre e das placas de trânsito. Deve empurrar a bicicleta quando transitar sobre calçadas, deve manter-se em fila única quando em grupo e deve evitar ruas movimentadas, não podendo pegar carona na traseira de veículos motorizados.[24]

A bicicleta no esporte[editar | editar código-fonte]

Prova ciclística, Leipzig, 1960
Prova ciclística, Holanda, 1938

O ciclismo como atividade desportiva teve seus primeiros atos oficiais na Inglaterra com a criação da Bicicle Union (BU) no final do século XIX e alguns anos depois da BU, a Itália criou a União Velocipédica Italiana. Em 1892 houve a intenção de oficializar competições a nível continental com a criação da Internacional Cyclist Association (ICA), com sede em Londres, agrupando as entidades da Inglaterra, Bélgica, Itália, Países Baixos, Alemanha e França, mais o Canadá e os Estados Unidos.[25]

Com a ICA, o ciclismo tornou-se um esporte popular quando passou a oficializar competições europeias que antes eram organizadas por entidades particulares e assim o ciclismo pôde fazer parte da primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna realizado em Atenas, em 1896. A nível mundial, o ciclismo ganhou força com a criação da União Ciclística Internacional (Union Cycliste Internationale), fundada em 4 de Abril de 1900 na cidade de Paris (atualmente sua sede é em Aigle, na Suíça).[carece de fontes?]

A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha.[26]

A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos.[27]

A Volta de Portugal é uma das disputas esportivas do ciclismo mais antigas do mundo e é um dos acontecimentos mais populares em Portugal. A primeira edição da "Volta" ocorreu no ano de 1927 e o pódio desse ano foi: António Augusto Carvalho (1.° lugar), Nunes de Abreu (2.° lugar) e Quirino de Oliveira (3.° lugar).[28]

Anatomia da bicicleta[editar | editar código-fonte]

Abaixo as principais peças e sistemas que constituem a bicicleta ou velocípede. Como existe uma diversificado de expressões locais e regionais, bem como, entre o Brasil e Portugal, alguns itens apresentam estas variações.[29][3][30]

  • Quadro (chassi) - Tubos de aço chamados "alma da bicicleta". Destinado a receber a montagem das principais peças do velocípede. A região dianteira do quadro recebe o garfo e a roda dianteira e a extremidade posterior é formada por duplos "braços" de metal para acomodar o rodado traseiro e seus mecanismos. Na região superior é instalado o selim e na inferior está localizado o movimento central com as pedivelas.
  • Roda - Formada por grandes anéis (aros) metálicos ligados por raios ao cubo com blocante ou porca.
  • Garfo - Peça que aloja a roda dianteira, semelhante a uma forquilha, pois é formada por duas hastes paralelas. Nela se conecta o sistema de direção (guidão e mesa) à roda dianteira, passando pelo quadro da bicicleta.
  • Guidão (Guidom, direção, guiador (em Portugal)) - Peça tubular fixado no garfo e destinado a orientar a movimentação da bicicleta.
  • Selim (sela, banco, coxim) - É o assento para a acomodação do ciclista.
  • Corrente (correia) - Com um conjunto de elos metálicos e flexíveis é formado a corrente da bicicleta (corrente de roletes). A corrente faz a conexão entre a coroa fixada na pedivela e a catraca ou o cassete na roda traseira.
  • Freio (trava, travão (em Portugal)) - Equipamento de segurança da bicicleta. É acionado por cabos de aço através do manete de freio. Quando acionado o manete, sua força/pressão é transmitida através do cabo de aço para acionar as sapatas de freio fixadas próximo ao aro das rodas que executam a frenagem através da fricção de uma borracha com o aro. Em bicicletas mais antigas, o freio esta presente na pedivela e no mecanismo do movimento central conhecido por freio contra pedal ou torpedo. Freio a disco: peça similar ao freio a disco dos automóveis, com um disco instalado no cubo da roda e outro conjunto preso ao quadro ou ao garfo.
  • Pneu - Peça constituída de protetores de lona e borracha que se encaixa no aro da roda. Recebe uma câmara tubular, também de borracha, que se enche com ar comprimido numa determinada calibragem para que suporte o peso associado da bicicleta e do ciclista juntos. Os pneus servem para amortecer as trepidações devidas às asperezas do chão.
  • Passador de marchas (alavanca de câmbio, trocador de marcha, manípulo de mudança (em Portugal)) - É o comando do mecanismo de mudança das engrenagens das coroas e do cassete ou da catraca.
  • Câmbio dianteiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre as coroas.
  • Câmbio traseiro - Sistema responsável pelas mudanças de marchas na bicicleta, com a passagem da corrente entre os anéis dentados do cassete ou da catraca.
  • Cassete - Conjunto de anéis dentados, fixados na roda-livre do cubo da roda traseira. Pelo cassete passa a corrente que esta interligada com a coroa (ou coroas) fixadas na pedivela.
  • Roda livre - Peça que faz parte do cubo da roda traseira. Por ela passa a corrente que vem desde a coroa fixada na pedivela.
  • Conduíte flexível o cabo de aço - Tubo destinado ao cabo de aço dos freios e dos câmbios.
  • Manete do freio (maçaneta, manete de travão (em Portugal)) - Alavanca de freio destinado ao acionamento do mesmo.
  • Garfo com amortecedor - Suspensão dianteira.
  • Manopla (punho, (em Portugal), luva) - Peça de borracha colocada nas extremidades do guidão para propiciar um maior conforto ao ciclista.
  • Mesa (cachimbo, suporte de guidão, avanço, canote, avanço de guiador (em Portugal)) - Peça que conecta o guidão ao tubo central do garfo.
  • Movimento central - Peça instalada no quadro da bicicleta para a fixação das pedivelas.
  • Pedal - Peça integrante da pedivela destinada a acomodar os pés do ciclista.
  • Pedivela com coroas ("z", monobloco, pedaleira (em Portugal)) - Peça que conecta o pedal ao eixo do movimento central. Coroa são ou anéis dentados fixados na pedivela. As pedivelas estão deslocadas entre si de 180°.
  • Cubo da roda - O cubo é a peça do meio da roda, onde são presos os raios. Consiste num cartucho com rolamentos ou esferas e um eixo passando pelo meio. Este eixo é fixado no garfo e no quadro através de porcas ou blocante.
  • Raio - São tirantes de aço rígido de pequeno diâmetro que terminam, por um lado nos cubos das rodas e por outro lado nos grandes aros (anéis) que acomodam os pneus.
  • Canote de selim (cano de selim, espigão de selim (em Portugal)) - Peça que se fixa no selim para o encaixe no quadro da bicicleta e que possibilita a regulagem de altura do selim.
  • Amortecedor - O amortecedor é uma peça constituída de uma mola para absorver os efeitos da rodagem em superfícies irregulares.
  • Para-lama (guarda-lama (em Portugal)) - Acessório que recobre a parte superior da rodas destinado a impedir o lançamento de cascalho ou lama em direção ao ciclista.

A bomba de bicicleta é um equipamento utilizado para encher o pneu da bicicleta, e modelos portáteis podem ser encaixados no quadro ou em outras partes da bicicleta.

Galeria de imagens (modelos)[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. S.A, Priberam Informática. «bicicleta». Dicionário Priberam. Consultado em 10 de junho de 2021 
  2. «bicycle — Wiktionnaire». fr.wiktionary.org (em francês). Consultado em 10 de junho de 2021 
  3. a b Portuguesa e Brasileira, 1936, p.688, v.IV
  4. Magister, 1980, p.269
  5. Prof. Dr. Hans-Erhard Lessing (1997). «The Leonardo da Vinci Bicycle Hoax». Cycle Publishing. Consultado em 7 de janeiro de 2014 
  6. Phillips, Tom (24 de março de 2010). «Was this the world's first-ever cycle?». Metro (em inglês). Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  7. a b c d Portuguesa e Brasileira, 1936, p.689, v.IV
  8. a b c d «A História da Bicicleta no Mundo - Escola de Bicicleta». www.escoladebicicleta.com.br. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  9. «Portal sobre Lazer, Veículos, Cultura e Restauração». Tudo Sobre Rodas. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  10. História da Bike Site Pedaleaki - acessado em 12 de janeiro de 2012
  11. admin (14 de julho de 2016). «História da Bicicleta». Portal São Francisco. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  12. Revendo a história Transporte - acessado em 13 de janeiro de 2012
  13. Pierre Lallement, the Michaux family and their velocipede (em inglês) A Short Illustrated History of the Bicycle - acessado em 13 de janeiro de 2012
  14. A história da bicicleta WebMundi - acessado em 13 de janeiro de 2012
  15. «Vozes na Gazeta do Povo | Blogs e Colunistas». Gazeta do Povo. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
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  17. Empresa Portal Institucional da Monark - acessado em 14 de janeiro de 2012
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  19. «A História da Bicicleta no Brasil Arturo Alcorta - Escola de Bicicleta». www.escoladebicicleta.com.br. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  20. No Dia Mundial sem Carro, ministro promete investimentos em ciclovias Portal Jornal Semana em Destaque - acessado em 14 de janeiro de 2012
  21. «::: Aula São Paulo :::». www.aulasaopaulo.sp.gov.br. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  22. Envolverde: jornalismo e sustentabilidade. 28 de março de 2012. Disponível em http://envolverde.com.br/sociedade/brasil-sociedade/os-ciclistas-estao-seguros/. Acesso em 4 de maio de 2013.
  23. COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO DO DETRAN-RJ. Renovação da carteira nacional de habilitação: conteúdo e provas simuladas. Abril de 2010. Rio de Janeiro. DETRAN-RJ. 2010. p. 14.
  24. COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO DO DETRAN-RJ. Renovação da carteira nacional de habilitação: conteúdo e provas simuladas. Abril de 2010. Rio de Janeiro. DETRAN-RJ. 2010. p. 22.
  25. Ciclismo Site Nota Positiva - acessado em 13 de janeiro de 2012
  26. (em inglês) Maso, B. (tr. Horn, M.) (2005), The Sweat of the Gods, Mousehold Press, pp. 1-2, ISBN 1-874739-37-4
  27. (em francês) Paris-Rouen 1869 Último acesso em 13 de janeiro de 2012
  28. «Ciclismo, Bicicletas, BTT, BMX, Lojas de Bicicletas». Propedalar. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  29. «Glossário - Escola de Bicicleta». www.escoladebicicleta.com.br. Consultado em 1 de dezembro de 2022 
  30. «Expressões Regionais - Escola de Bicicleta». www.escoladebicicleta.com.br. Consultado em 1 de dezembro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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