Blender

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Blender
Logótipo
Blender

Captura de tela do Blender 3.3 LTS
Autor Ton Roosendaal
Desenvolvedor Blender Foundation
Plataforma x86-64 e Apple Silicon
Modelo do desenvolvimento Software livre
Lançamento 2 de janeiro de 1994 (30 anos)[1]
Versão estável 4.1.1 (16 de abril de 2024; há 7 dias[2][3])
Idioma(s) 36 idiomas
Escrito em C, C++ e Python
Sistema operacional Windows, macOS, Linux
Gênero(s) Suíte 3D
Licença GNU GPLv2+[4]
Tamanho
  • 327,2 MB (Windows)
  • 282,3 MB (macOS - Intel)
  • 256,3 MB (macOS - APL)
  • 285,3 MB (Linux)[3]
Página oficial www.blender.org

Blender, também conhecido como blender3d, é um programa de computador de código aberto,[5] desenvolvido pela Blender Foundation, para modelagem e escultura digital, mapeamento de textura e mapeamento UV, rigging, animação, simulação de fluidos e fumaça, renderização, ilustração, composição, captura de movimentos, e edição de vídeo.[6]

Inclui suporte a Python como linguagem de script. Está disponível em 36 idiomas, incluindo o português brasileiro,[6] sob a licença GNU GPL, versão 2 ou posterior.[4] O Blender possui ainda partes licenciadas sob a Python Software Foundation License, licença zlib, licença MIT e licença BSD.[4]

Blender tem visto sucesso no meio profissional, sendo usado por grandes estúdios.[7] O software está alinhado à iniciativa VFX Reference Platform,[8] e possui versões de suporte de longo prazo.[9]

História[editar | editar código-fonte]

Ton Roosendaal, produtor do curta-metragem Big Buck Bunny e presidente da Blender Foundation

Originalmente, o Blender foi desenvolvido como uma aplicação in-house pelo estúdio holandês de animação NeoGeo Studio, co-fundado por Ton Roosendaal em 1988. Em 1998, Ton Roosendaal fundou uma nova companhia chamada Not a Number (NaN) para desenvolver e distribuir o programa, fornecendo produtos e serviços comerciais relacionados ao Blender. Em 2002, a NaN faliu devido a pouca quantidade de vendas e a problemas financeiros. No mesmo ano, Ton fundou a Blender Foundation e em julho desse ano, iniciou-se uma campanha chamada “Free Blender”, para arrecadar 100 000  para os investidores do Blender concordarem em liberar o programa como código aberto. A campanha arrecadou os 100 000 € em apenas sete semanas. Em 13 de outubro de 2002, o Blender foi lançado sob a GNU General Public License (GPL).[4][10]

Atualmente, o Blender é desenvolvido pela Blender Foundation, sendo suportado por doações da comunidade, e vendas de materiais relativos ao Blender, no e-Shop.[11] O Blender foi escrito inicialmente em C, e atualmente está escrito em C, C++ e, algumas partes, principalmente scripts embutidos, em Python.[12]

Em julho de 2009, Ton recebeu um Doutorado Honorário em Tecnologia pela Universidade Metropolitana de Leeds, por sua contribuição a tecnologia criativa.[10] O Blender já recebeu reconhecimento da mídia, incluindo revistas, sites e universidades.[13]

Em julho de 2019, com o lançamento da versão 2.80, o motor de jogo (Blender Game Engine) foi removido, e os desenvolvedores recomendam que se use alternativas como Godot. O renderizador antigo foi substituído pelo EEVEE.[14]

Em junho de 2020 foi lançada a versão 2.83 LTS,[15] a primeira com suporte de longo prazo, com correções críticas durante 2 anos.[9]

Blender Institute[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Blender Institute

A Blender Foundation inaugurou sua subsidiária em 2007, o Blender Institute, com escritório e estúdio independentes.[16] Nele foram criadas as animações Big Buck Bunny e Sintel, e o jogo Yo Frankie!; todos os trabalhos gráficos futuros serão criados nele.[17]

Plataformas[editar | editar código-fonte]

O Blender é multiplataforma, e portanto, está disponível para diversos sistemas operacionais. Oficialmente, ele é distribuído para os sistemas de 64 bits: Microsoft Windows (8.1, 10 e 11), macOS (10.15 Intel e 11.0 Apple Silicon) e Linux. Entretanto, há versões antigas para Windows XP, Windows Vista, Windows 7, Mac OS X PowerPC, FreeBSD, Solaris (SPARC), IRIX, BeOS, Darwin e iPAQ.[18]

Mapa de versões[editar | editar código-fonte]

Segue abaixo, um mapa de versões importantes:

  • Versão 1.00 - Esta foi a primeira versão do Blender, e estava disponível apenas para o sistema operacional IRIX
  • Versão 2.04 - Esta foi a última versão para sistemas operacionais para iPAQ
  • Versão 2.11 - Esta foi a última versão para o sistema operacional BeOS
  • Versão 2.25 - Esta foi a última versão comercial/proprietária, conhecida como Blender Publisher
  • Versão 2.33 - Esta foi a última versão para o sistema operacional Darwin
  • Versão 2.37a - Esta tinha sido a última versão para o sistema operacional IRIX, até ser lançada novamente
  • Versão 2.43 - Esta foi a primeira versão do Blender com suporte a modelagem Sculpt, semelhante ao ZBrush
  • Versão 2.44 - Lançada em 13 de maio de 2007, foi a primeira versão do Blender com suporte a 64 bits. Foi também a primeira versão com suporte a SSS (Subsurface Scattering)
  • Versão 2.45 - Lançada em 21 de setembro de 2007, retornou o desenvolvimento de versões para o sistema IRIX
  • Versão 2.50 - Lançada em 25 de novembro de 2009, trouxe uma interface de usuário redesenhada
  • Versão 2.63 - Lançada em 27 de abril de 2012, trouxe um novo sistema de geometria, suportando polígonos com mais de 4 vértices[19]
  • Versão 2.80 - Lançada em 30 de julho de 2019, trouxe o EEVEE, um renderizador em tempo real baseado em física, como alternativa ao Cycles. O motor de jogo e o renderizador antigo foram removidos[14]
  • Versão 2.83 LTS - Lançada em 3 de junho de 2020, trouxe o suporte de longo prazo, com correções críticas durante 2 anos[15][9]
  • Versão 2.93 LTS - Lançada em 2 de junho de 2021, foi a segunda versão de suporte de longo prazo. O suporte ao Windows 7 foi encerrado[20]
  • Versão 3.3 LTS - Lançada em 7 de setembro de 2022, foi a terceira versão de suporte de longo prazo. Trouxe um novo sistema de cabelo, e suporte a AMD Vega e oneAPI[21]
  • Versão 3.6 LTS - Lançada em 27 de junho de 2023, foi a quarta versão de suporte de longo prazo[22]

Modelagem[editar | editar código-fonte]

Cérbero, o cão de três cabeças de Hades, criado usando a ferramenta Sculpt no Blender 2.43, por Giuseppe Canino (“RenderDemon”)

O Blender pode ser utilizado em qualquer área que seja necessária a geração de modelos tridimensionais, geração de imagens renderizadas e animação,[6] como aplicações em arquitetura,[23] design industrial, engenharia, animação, e produção de vídeo. Esta característica pode ser ampliada e agilizada com o uso de scripts em Python. Como modelador, foi recomendado pela Peugeot, para ser usado em seus concursos de design de carros, o Peugeot Design Contest.[24]

O Blender possui também uma ferramenta chamada Sculpt, que possibilita trabalhar com modelos como se estivesse os esculpindo, de forma semelhante ao modelador ZBrush.[6]

Scripts[editar | editar código-fonte]

O Blender utiliza o Python para a criação de scripts para automatizar e ampliar o poder do Blender.[6] Desses scripts, pode-se citar (estes scripts não são incluídos no pacote padrão):

Nome Última versão Descrição
blender2ogre 0.7.5 (13 de agosto de 2021; há 2 anos) Exporta malhas e esqueletos do Blender para o OGRE (.mesh.xml, .skeleton.xml).
NeverBlender 2.7.234 (15 de dezembro de 2018; há 5 anos) Importa e exporta objetos da ferramenta Aurora Toolset, do jogo Neverwinter Nights, possibilitando criar conteúdos personalizados para o jogo.
extract_blend.py 2.3.4 (11 de maio de 2022; há 23 meses) Extrai um arquivo .blend de dentro de um executável do Windows.
3DNP: 3D-No Plugins 1.2c (novembro de 2011; há 12 anos) Renderiza uma animação no Blender para uma sequência de imagens, e possibilita simular um objeto 3D com interatividade no navegador, através de um JavaScript que é incluso, sem a necessidade da instalação de plugins. Foi testado nos navegadores: Mozilla Firefox, Internet Explorer 6, Safari, Opera e Konqueror.
Import KMZ/KML 0.1.9k (11 de setembro de 2007; há 16 anos) Importa arquivos do Google Earth 3 (.kml, .kmz).
Blending KML 0.16 (12 de junho de 2004; há 19 anos) Exporta arquivos para o formato do Google Earth (.kml).

Formatos suportados[editar | editar código-fonte]

O Blender consegue ler e escrever muitos formatos de arquivos, sendo eles renderizáveis, ou modelos tridimensionais. O formato padrão do Blender é o Blender .blend File (.blend).[6]

Formatos bidimensionais[editar | editar código-fonte]

Modelo de um motor de combustão interna, modelado no Blender e renderizado no YafaRay, por Eric Piercing (“Wapcaplet”)

Os seguintes formatos renderizáveis (2D e 3D) são suportados:[6]

Imagens
Vídeos

É possível ainda, criar imagens animadas, como GIFs animados, utilizando o Blender em conjunto com o GIMP. Modela-se e renderiza-se os quadros da animação, e em seguida as junta em sequência, usando o GIMP, e as salva como um único arquivo. Imagens para qual o Blender não dá suporte, podem ser conseguidas usando o mesmo método.

Formatos tridimensionais[editar | editar código-fonte]

Imagem produzida (modelada e renderizada) no Blender, por Michael Otto (“Mayqel”)

O Blender, por ser um modelador 3D, suporta formatos de modelos tridimensionais, tanto para importação (abre modelos para edição), quanto para exportação (salva modelos para serem abertos por outros modeladores). Através de scripts, é possível exportar para/importar de outros formatos que ainda não são suportados oficialmente. Além do formato padrão, os seguintes formatos de modelos tridimensionais também são suportados:[6]

Notas
  1. a b c d e f Não pode importar.
  2. a b c d Não pode exportar.

Referências técnicas[editar | editar código-fonte]

Tela de abertura da versão 2.90

O Blender pode ser baixado na página oficial do projeto, sendo que ainda há as mais diversas páginas sobre o programa,[25] com tutoriais, técnicas de uso, dicas e truques. Seu site possui uma galeria,[26] com criações de usuários,[27] sejam elas livres ou não. O programa é mantido por doações.[28] O Blender possui seu próprio renderizador embutido, porém há vários renderizadores que são compatíveis com o Blender e, podem substituir/auxiliar o renderizador padrão. Dentre eles, o YafaRay, LuxRender e Aqsis, que são recomendados pela Blender Foundation,[29] e Indigo e Kerkythea, são os renderizadores, compatíveis com o Blender, mais populares.

Licença de uso[editar | editar código-fonte]

A Blender Foundation garante que o Blender/Blender Game Engine pode ser usado comercialmente. Porém, há uma restrição especial aplicável ao Blender Game Engine: o .blend File não deve ser embutido dentro do player.[30] Uma forma de contornar isso é carregar o .blend externamente.[31]

O .blend File pode conter, em seu interior, scripts Python que usem a Blender Python API, sem que o .blend File ou o script tenham que ser licenciados sob a GNU GPL. Os .blends Files, animações e renderizações, modelos, arquivos exportados e scripts, são unicamente propriedade de seu(s) criador(es), e podem ser licenciados sob qualquer licença que o proprietário desejar, mesmo usando a Blender Python API.[30]

A Blender Python API é um conjunto de módulos Python, que servem de interface para as funções do Blender, que vem inclusos com o Blender, e que necessitam ser importados, utilizando os comandos from, import e as, para serem utilizados.[32]

Requisitos de sistema[editar | editar código-fonte]

Sistemas operacionais suportados: Microsoft Windows (8.1, 10 e 11), macOS (10.15 Intel e 11.0 Apple Silicon), e Linux. Requisitos de hardware:[18]

Hardware mínimo Hardware recomendado
CPU 64 bits de 4 núcleos com suporte a SSE4.2 CPU 64 bits de 8 núcleos
8 GB de RAM 32 GB de RAM
Resolução de 1920×1080 Resolução de 2560×1440
Mouse, trackpad ou caneta + mesa digitalizadora Mouse com 3 botões ou caneta + mesa digitalizadora
Placa de vídeo compatível com OpenGL 4.3 com 2 GB de VRAM Placa de vídeo com 8 GB de VRAM

Projetos usando o Blender[editar | editar código-fonte]

Pôster da animação Big Buck Bunny

Já existem muitos profissionais usando o Blender,[33] como também alguns projetos profissionais, inclusive animações comerciais, criados usando inteira ou parcialmente o Blender. O primeiro grande projeto profissional em que o Blender foi usado, foi o filme Homem-Aranha 2, onde foi usado primeiramente para criar animações e pré-visualizações para o esboço das cenas. O Blender já foi usado para criar comerciais em várias partes do mundo como Sydney, Austrália[34] e Brasil.[35][36]

O Blender compete com programas comerciais como 3ds Max, CINEMA 4D, LightWave, Maya, Rhino3D, Autodesk Softimage e ZBrush. O Blender possui muitas das ferramentas que os competidores comerciais possuem, além de algumas que poucos ou nenhum competidor possui.[37][38]

Elephants Dream / Orange Project[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Elephants Dream

Elephants Dream, inicialmente intitulado de Orange Project, é uma animação criada usando o Blender, entre outros programas livres, com o objetivo de popularizar o uso de programas livres, e mostrar que há bons programas livres para diversos propósitos. Em setembro de 2005, alguns dos mais notáveis artistas do Blender e desenvolvedores começaram a trabalhar no filme, usando primariamente programas livres, numa iniciativa conhecida como Orange Open Movie Project. O resultado do filme, Elephants Dream, foi mostrado em 24 de março de 2006. Elephants Dream foi a primeira animação livre do mundo.[39]

Plumíferos[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Plumíferos

Plumíferos é uma animação feita em computador argentina e, a primeira animação comercial a ser desenvolvida inteiramente em um software livre, o PlumiBlender,[40] uma versão modificada do Blender.[41] O filme ainda está em desenvolvimento, pelo Manos Digitales Animation Studio, mas alguns trailers já foram mostrados, na Blender Conference de 2005 e de 2006. O trailer oficial foi mostrado em 10 de março de 2007 no Mar del Plata Film Festival, na Argentina.

Plumíferos conta a história de Juan e Feifi na busca pela liberdade. Seu personagem principal é um pardal que se chama Juan.

Big Buck Bunny / Projeto Peach[editar | editar código-fonte]

Pôster da animação Sintel
Ver artigo principal: Big Buck Bunny

Big Buck Bunny, inicialmente intitulado de Projeto Peach, é a segunda animação criada pela Blender Foundation e a primeira a ser criada no novo estúdio do Blender Institute. Diferente da primeira animação da Blender Foundation, os criadores de Peach prometeram tornar a mesma divertida, e não só como uma amostra das capacidades do Blender. O filme foi produzido, suportado por doações e pré-vendas do DVD. Todo o filme, foi lançado sob a Creative Commons 3.0 Attribution License.[42]

Yo Frankie! / Projeto Apricot[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Yo Frankie!

Yo Frankie!, inicialmente intitulado de Projeto Apricot, é um jogo livre, criado com base no enredo da animação Big Buck Bunny. Nele, o jogador controla Frankie, um esquilo. O jogo teve seus personagens, cenários e lógica criados no Blender, e a renderização em tempo-real foi feita no motor gráfico Crystal Space, usando um script automatizado, chamado blender2crystal, que exportava todo o conteúdo para o Crystal Space.[43][44] Posteriormente, o jogo foi dividido em duas versões, uma executada totalmente no Blender, e outra no Crystal Space.[45]

Sintel / Projeto Durian[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Sintel

Sintel, inicialmente intitulado de Projeto Durian, anunciado em 8 de maio de 2009, é a nova animação livre do Blender Institute, planejada para início de produção em 1 de setembro de 2009, e conclusão em agosto/setembro de 2010. Seu público-alvo planejado são os adolescentes, com o tema de fantasia épica e ação. Seu protagonista será uma heroína jovem, chamada Sintel.[46] O trailer de Sintel foi publicado em 13 de maio de 2010 e, pode ser visto online no site oficial da animação.[47] O filme foi lançado dia 27 de setembro de 2010, no Festival de Filmes da Holanda e, online dia 30 de setembro de 2010.[48]

Um jogo feito por fãs para a animação, chamado “Sintel The Game”, está em produção e foi anunciado em 12 de maio de 2010, na BlenderArtists.org.[49]

Tears of Steel / Projeto Mango[editar | editar código-fonte]

Tears of Steel, inicialmente intitulado de Projeto Mango, anunciado em 1 de outubro de 2011, no site Blender Nation[50] e no site oficial do projeto Mango,[51] foi o primeiro projeto open movie do Blender a utilizar atores reais e feito utilizando a engine de renderização Cycles, presente desde a versão 2.61 do programa. As filmagens se iniciaram no dia 7 de Maio de 2012, e o filme foi lançado no dia 26 de Setembro de 2012.[52] O filme trata de um futuro alternativo em Amsterdã, onde um grupo de cientistas tentam reviver um evento fundamental no passado para evitar que o mundo seja destruído por robôs. Não há muita informação, assim como nos outros projetos do Blender, sobre o cenário do filme e sobre o Universo em que vivem as personagens, e portanto, muito do filme depende da interpretação do espectador. No dia 15 de Maio de 2013 os criadores do filme liberaram todo o conteúdo utilizado no filme sob licença Creative Commons.[53] O Filme também se destacou por ser o primeiro dos Open Movies a utilizar um sistema de Camera Tracking, no qual atores reais interagem com objetos virtuais, recurso este recentemente implementado no Blender 2.61 e aprimorado nas versões posteriores.

Cosmos Laundromat / Projeto Gooseberry[editar | editar código-fonte]

Cosmos Laundromat é o nome dado a mais nova animação aberta do Blender Institute, anunciado em 10 de Janeiro de 2011 pelo próprio criador do Blender, Ton Roosendaal em sua página no Twitter, onde ele disse: "Hora de revelar o codinome do próximo projeto: Gooseberry! Um filme curto feito pelo Instituto junto com estúdios espalhados pelo mundo. 2012-14?".[54] Pouco se sabe sobre o projeto, além de que será feito em um período de outubro de 2013 até outubro de 2015, segundo os documentos do Blender Siggraph 2013, com cooperação de estúdios de Brasil, Argentina, Estados Unidos, França, Austrália, Indonésia, Espanha, Índia, entre outros.[55]

Next Gen[editar | editar código-fonte]

Next Gen é o primeiro longa feito totalmente em Blender e que foi lançado em 2018.[56] Foi desenvolvido pelo estúdio canadense Tangent Animation[57] para o mercado chinês e foi comprado pela Netflix[58] por 30 milhões de dólares.[59] De acordo com os produtores do estúdio, a única etapa que não foi feita no Blender foi o storyboard, com toda a linha de produção feita nele.[60]

A história se passa em um futuro onde os robôs são parte da sociedade e a protagonista Mai Su não tem boas relações com sua mãe nem com os colegas da escola. Ela adora o seu cão Momo e odeia robôs, mas acaba conhecendo um robô que irá mudar sua vida.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikilivros Livros e manuais no Wikilivros
Commons Imagens e media no Commons

Referências

  1. «Blender's 25th birthday!» (em inglês). Blender Foundation. 2 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de dezembro de 2019 
  2. «4.1 — blender.org» (em inglês). Blender Foundation. 26 de março de 2024. Consultado em 19 de abril de 2024 
  3. a b «Download — blender.org» (em inglês). Blender Foundation. 16 de abril de 2024. Consultado em 19 de abril de 2024 
  4. a b c d «License — blender.org». www.blender.org (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2017 
  5. «Código fonte do Blender» (em inglês). Consultado em 28 de maio de 2010 
  6. a b c d e f g h «Recursos do Blender» (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 
  7. «User Stories» (em inglês). Consultado em 21 de abril de 2024 
  8. Felinto, Dalai (27 de setembro de 2022). «VFX Reference Platform 2023-2024». code.blender.org (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2011 
  9. a b c «Long-term Support» (em inglês). Blender Foundation. Consultado em 25 de junho de 2020 
  10. a b «History — blender.org». www.blender.org (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2017 
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  60. «"Next Gen" - Blender Production by Tangent Animation soon on Netflix! - BlenderNation». BlenderNation (em inglês). 20 de agosto de 2018 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]