Blocos carnavalescos do Rio de Janeiro

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Os blocos carnavalescos do Rio de Janeiro são entidades carnavalescas análogas que desfilam antes do carnaval e terminam após o carnaval do Rio de Janeiro, são divididos em: enredo, sujo, embalo e os clubes de frevo, entre outros.[1][2][3] No carnaval de 2013 foram 492 a desfilar pela cidade, o que levou a prefeitura a estudar a diminuição para o ano seguinte.[4][5] A história dos blocos já foi contada em livro, de autoria de Aydano Andre Motta. o qual foi lançado em 2011 com o título Blocos de rua do carnaval do Rio de Janeiro.[6]. Recentemente, blocos com características multiculturais têm ganhado força e prestígio, a ponto de blocos tradicionais ficarem para trás[7].

Blocos de embalo e enredo[editar | editar código-fonte]

Desfile da Banda de Ipanema, atraindo uma multidão às ruas de Ipanema.

Os desfiles dos campeonatos de blocos de enredo são filiados a Federação dos Blocos e desfilam no sábado de carnaval. onde de 2011 a 2014 passaram a desfilar como escola de samba, sem ter de desfilar como avaliação. os blocos de embalo já teram a Avenida Rio Branco, como sua pista de desfile, cujo desde 2016 foi substituída pela Avenida Graça Aranha. as outras pista de desfiles são a Estrada Intendente Magalhães, no Campinho e a Rua Cardoso de Morais, em Bonsucesso

Já os blocos de embalo em sua maioria costumam desfilar antes e depois do período carnavalesco na maior parte na Zona Sul e Centro. além de outras regiões, sempre no mesmo local e hora, a critério da Riotur, que organiza junto com outros setores do poder público, o trajeto desses blocos de embalo, com dia e horário .

Clubes de Frevo[editar | editar código-fonte]

A história do frevo no Rio de Janeiro tem origem na criação do Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas, fundada em 27 de novembro de 1934, na Rua do Jogo da Bola, nº 173 - Saúde, por pernambucanos de condição modesta da zona portuária do Rio de Janeiro, como João de Assis, Edgard Wanderley (músico do exército), Abdias e Alexandre (marinheiros) e Júlio Ferreira (motorista).

Era prefeito do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, o pernambucano Pedro Ernesto (1886-1942), criador do baile do Teatro Municipal (08 de fevereiro de 1932) e do concurso de músicas carnavalescas. Até seu falecimento em 1942, incentivou os clubes de frevo da cidade, participando da criação de vários deles, como como Bola de Ouro (1936) e com sede na Saúde, Pás Douradas (1936) com sede na Saúde, inicialmente, e após indo para Realengo.

Logo surgiram os clubes carnavalescos mistos, como Batutas da Cidade Maravilhosa (1942), Lenhadores (1945), Prato Misterioso (1946), fundado em 06 de janeiro de 1946 por Henrique Bonfim e também com sede na Zona Portuária, Toureiros (1943) e Gavião do Mar (1982).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Alba Valéria Mendonça (16 de fevereiro de 2013). «Mais de 40 blocos fecham o carnaval do Rio neste fim de semana». G1. Consultado em 15 de abril de 2013 
  2. «Conheça a história dos principais blocos de rua do Rio». Terra. 12 de fevereiro de 2010. Consultado em 15 de abril de 2013 
  3. Marco Antonio Costa (6 de fevereiro de 2013). «Blocos carnavalescos celebram o Circuito da Herança Africana». Prefeitura do Rio de Janeiro. Consultado em 15 de abril de 2013 
  4. «Após público recorde, prefeito do Rio anuncia redução de blocos para 2014». G1. 14 de fevereiro de 2013. Consultado em 15 de abril de 2013 
  5. «Prefeitura do Rio quer reduzir blocos no Carnaval de 2014». Veja. 14 de fevereiro de 2013. Consultado em 15 de abril de 2013 
  6. Aydano Andre Motta (2011). Blocos de rua do carnaval do Rio de Janeiro. [S.l.]: Reptil Editora. ISBN 9788599625316 
  7. O Dia na Folia. «Verba oficial para blocos gera polêmica e abre discussão». Consultado em 16 de janeiro de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]