Bruno Giordano (futebolista)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bruno Giordano
Bruno Giordano
Informações pessoais
Nome completo Bruno Giordano
Data de nasc. 13 de agosto de 1956 (67 anos)
Local de nasc. Roma, Itália
Altura 1,67 m
Informações profissionais
Clube atual Sem clube
Posição Treinador (Ex-atacante)
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1975–1985
1985–1988
1988–1989
1989–1990
1990–1992
Lazio
Napoli
Ascoli
Bologna
Ascoli
203 (86)
78 (23)
26 (10)
33 (7)
37 (3)
Seleção nacional
1976–1983
1979
1978–1985
Itália Itália sub-21
Itália Itália olímpica
Itália Itália
13 (5)
2 (3)
13 (1)
Times/clubes que treinou
1993–1994
1995–1996
1996–1997
1997–1998
1998–1999
1999–2000
2000–2001
2001–2002
2002–2003
2003–2005
2006
2006–2007
2009
2011
2013–2014
2015–2016
Monterotondo
Fano
Crotone
Frosinone
Ancona
Nocerina
Lecco
Tivoli
L'Aquila
Reggiana
Catanzaro
Messina
Pisa
Ternana
Ascoli
FC Tatabánya















Não confunda com o ator brasileiro de mesmo nome ou com o astrônomo Giordano Bruno.

Bruno Giordano (Roma, 13 de agosto de 1956) é um ex-futebolista e treinador de futebol italiano que atuava como atacante.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Nascido em Roma, Giordano jogou a maior parte de sua carreira na Lazio, onde se profissionalizou em 1975. A partir de 1976, teve a missão de substituir o ídolo Giorgio Chinaglia, e na temporada 1978-79, foi o artilheiro da Série A italiana com 19 gols marcados. Nos 10 anos em que defendeu os biancocelesti, Giordano marcou 86 gols em 203 partidas.

Porém, em 1980, o atacante foi envolvido no escândalo do Totonero, e foi punido com 3 anos, assim como o futuro campeão mundial Paolo Rossi, então no Perugia, que recebeu 2 anos de gancho. A Lazio também foi sancionada com o rebaixamento para a segunda divisão.

Em 1985, Giordano assinou com o Napoli por 5 milhões de liras, formando com Diego Armando Maradona e Careca o trio "MaGiCa" (Maradona, Giordano e Careca),[1] que foi o destaque na conquista da Série A de 1986-87. Giordano saiu do Napoli em 1988 e assinou com o Ascoli, onde marcou 10 gols em 26 jogos. O atacante defendeu ainda o Bologna entre 1989 e 1990 antes de regressar ao Ascoli em 1990, encerrando a carreira 2 anos depois.

Seleção Italiana[editar | editar código-fonte]

Pela Seleção Italiana de Futebol, Giordano defendeu as equipes sub-21 e olímpica entre 1976 e 1983. Com a equipe principal, rez a primeira de suas 13 partidas em 1978. Era presença certa na Copa de 1982, mas a suspensão pelo envolvimento no escândalo de apostas impediu que Giordano fosse convocado por Enzo Bearzot. Ele não chegou a disputar nenhuma competição oficial com a Squadra Azzurra, uma vez que a Itália não se classificou para a Eurocopa de 1984 (esteve presente em 2 jogos pelas eliminatórias, únicos oficiais em sua carreira internacional) e Giordano, mesmo com a boa fase no Napoli, foi esquecido por Bearzot para a Copa de 1986.

Carreira de técnico[editar | editar código-fonte]

Após encerrar a carreira, Giordano iniciou sua nova trajetória como técnico em 1993, no Monterotondo. Comandou ainda Fano, Crotone, Frosinone, Ancona, Nocerina, Lecco, Tivoli, L'Aquila, Reggiana, Catanzaro, Messina, Pisa E Ternana. A última equipe treinada por Giordano foi o Ascoli, entre 2013 e 2014, quando interrompeu a carreira durante 1 ano. Voltou ao futebol em 2015 para comandar o FC Tatabánya (clube da terceira divisão húngara), primeira equipe não-italiana em que trabalhou.

Links[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Richardson, James (3 de abril de 2007). «Serie A's comeback kid eyes another miracle». GuardianUnlimited