Neoenergia Coelba

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Neoenergia Coelba
Neoenergia Coelba
Razão social Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia S.A.
Empresa de capital aberto
Slogan O futuro a gente faz agora.
Cotação B3CEEB3; CEEB5; CEEB6
Atividade Distribuição de energia elétrica
Gênero Sociedade anônima
Fundação 28 de março de 1960 (64 anos)
Sede Brasil Salvador, BA
Área(s) servida(s) 415 municípios do estado da Bahia, Delmiro Gouveia (AL) e Dianópolis (TO)
Proprietário(s) Neoenergia
Presidente Fernando Arronte Villages[1]
Empregados 3 720[2]
Empresa-mãe Iberdrola
Lucro Aumento R$ 1,009 bilhão (2019)[3]
Faturamento Aumento R$ 3,419 bilhões (2019)[3]
Website oficial www.neoenergiacoelba.com.br

A Neonergia Coelba (antiga Coelba) é uma empresa de distribuição de energia elétrica pertencente à Neoenergia, subsidiária do grupo espanhol Iberdrola. Sua área de concessão abrange 415 dos 417 municípios do estado da Bahia e os municípios de Delmiro Gouveia (AL) e Dianópolis (TO).[4]

História[editar | editar código-fonte]

Governador Jaques Wagner na comemoração de 50 anos da COELBA, em 16 de abril de 2010.

É com a lei n. 1 196 de 16 de outubro de 1959, que o então governador Juracy Magalhães autorizou a criação da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, a COELBA, que acabou agregando a Companhia de Energia Elétrica da Bahia (CEEB), antiga concessionária de energia no estado, sendo constituída em 28 de março de 1960[5] para alavancar o crescimento econômico da Bahia.[5][6][7]

Após a criação da empresa, aconteceu sucessivos processos de maior distribuição de energia elétrica para diversas áreas do estado, possibilitando a criação de parques industriais, o que de fato viria acontecer mais tarde com a criação do Polo Petroquímico (COPEC) em Camaçari, em 1978, e do Centro Industrial de Aratu (CIA) na Região Metropolitana de Salvador.[6]

Ao longo de sua trajetória, a empresa foi incorporando os serviços prestados pelas prefeituras e as demais concessionárias existentes, a exemplo da Companhia Elétrica Rio de Contas (CERC), evidenciando a proposta de quebra de reduto senhorial, como proposta de governo central.[6]

Em 1973, a Companhia de Energia Elétrica da Bahia, empresa atuante no estado desde 1929, foi integrada à distribuidora. No dia 31 de julho de 1997, a Coelba foi privatizada através de leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, arrematada por 1,73 bilhão de reais pelo consórcio formado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), o Banco do Brasil Investimentos e a Iberdrola (Grupo Neoenergia).[6][8]

Atualmente atende a uma população de mais de 14 milhões de pessoas nos 415 dos 417 municípios da Bahia abrangendo 563 mil quilômetros quadrados de área de concessão, ou seja 99,5 por cento. A maioria dos clientes são de residências.[9]

Resultados financeiros[editar | editar código-fonte]

A COELBA obteve um lucro líquido de 596,3 milhões de reais até setembro de 2008, o que significa um aumento de um pouco mais de 25 por cento em relação aos 474,5 milhões de reais do mesmo período do ano anterior, e o lucro bruto totalizou quase 3,5 bilhões de reais.[10]

A empresa encerrou o ano de 2013 atingindo lucro líquido de 495,1 milhões de reais, apresentando decrescimento em relação aos anos anteriores. Já com relação a investimentos, atingiu 1 bilhão de reais para ampliar e qualificar as operações em todas as regiões do estado, grande parte em razão do programa Luz para Todos.[11]

Reajustes tarifários[editar | editar código-fonte]

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) define os reajustes tarifários para todas as distribuidoras de energia elétrica no Brasil.

A partir de Reajuste tarifário
Baixa tensão
B1
Baixa tensão
cativos
Alta tensão
cativos
22 de abril de 2014[12]
+14,82%
+15,00%
+16,04%

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Diretoria Executiva». COELBA 
  2. «Portal de Serviços da Coelba - Principais Números». servicos.coelba.com.br. Consultado em 12 de julho de 2019 
  3. a b «RI Neoenergia». RI Coelba. Consultado em 16 de abril de 2020 
  4. «Jandaíra e Rio Real são as únicas das 417 cidades da Bahia que não têm serviços de energia elétrica distribuídos pela Coelba». G1. 31 de agosto de 2021. Consultado em 24 de março de 2023 
  5. a b «A História». Consultado em 6 de janeiro de 2009 
  6. a b c d BONFIM, Mario Jorge Carneiro Duarte. Privatização da Coelba. [S.l.: s.n.] 
  7. «Lei 1196/59 | Lei nº 1.196 de 16 de outubro de 1959, Governo do Estado da Bahia». Jusbrasil. Consultado em 13 de novembro de 2017 
  8. ALMEIDA, Raquel. «Preço recorde». Consultado em 5 de agosto de 2014 
  9. «Quem Somos». Consultado em 5 de agosto de 2014. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2016 
  10. «Coelba acumula até setembro de 2008 um lucro de R$ 596,3 milhões». Consultado em 6 de janeiro de 2009 
  11. «Relatório de Sustentabilidade - 2013» (PDF). COELBA. 2013 
  12. «Consumidores da Coelba terão novas tarifas a partir de 22/04». ANEEL. 15 de abril de 2014. Consultado em 16 de abril de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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