CPMI do Cachoeira

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CPMI do Cachoeira é uma comissão parlamentar mista de inquérito (Câmara dos Deputados e Senado Federal) criada no Brasil para investigar a atuação do empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas ligações com agentes públicos e privados no que se conhece como crime organizado no Brasil.

História[editar | editar código-fonte]

A motivação pela criação da CPMI foi a repercussão da Operação Monte Carlo da Polícia Federal do Brasil. O requerimento de criação da comissão foi assinado por 337 deputados e 72 senadores, bem mais que o mínimo necessário e lido regimentalmente em plenário.[1] A CPMI foi oficialmente instalada em 25 de abril de 2012.[2]

Composição[editar | editar código-fonte]

Compõem a direção dos trabalhos da CPMI:

A Comissão é composta por 32 membros titulares, sendo 16 deputados e 16 senadores.[5]

Senadores[editar | editar código-fonte]

Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), Sérgio de Souza (PMDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Ciro Nogueira (PP-PI), Paulo Davim (PV-RN), José Pimentel (PT-CE), Humberto Costa (PT-PE), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Pedro Taques (PDT-MT), Lídice da Mata (PSB-BA), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Álvaro Dias (PSDB-PR), Jayme Campos (DEM-MT), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Vicentinho Alves (PR-TO), Kátia Abreu (PSD-TO)

Deputados[editar | editar código-fonte]

Cândido Vaccarezza (PT-SP), Odair Cunha (PT-MG), Paulo Teixeira (PT-SP), Luiz Pitiman (PMDB-DF), Iris de Araujo (PMDB-GO), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Fernando Francischini (PSDB-PR), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Rubens Bueno (PPS-PR), Maurício Lessa (PR-AL), Protógenes Queiroz (PC do B-SP), Miro Teixeira (PDT-RJ), Silvio Costa (PTB-PE), Paulo Foletto (PSB-ES), Filipe Pereira (PSC-RJ), Gladson Cameli (PP-AC).

Fim melancólico[editar | editar código-fonte]

Na delação premiada do Delcídio do Amaral homologada pelo Supremo Tribunal Federal em 15 de março de 2016, Delcídio cita que o governo e parlamentares governistas puseram fim a CPI quando ela se aproximou de chegar ao operador Adir Assad e em empresas usadas para lavar dinheiro do caixa dois da campanha presidencial petista em 2010.

Ainda segundo Delcídio:

De acordo com Delcídio, José de Filippi Júnior, o tesoureiro da campanha de Dilma em 2010, orientava empresas doadoras a “utilizarem as empresas de Assad”.[6][7][8][9]

Referências