Campeonato Catarinense de Futebol de 2015 - Série A

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Campeonato Catarinense de 2015 - Série A
Catarinense Hemmer 100 anos 2015
Campeonato Catarinense de Futebol de 2015 - Série A
Dados
Participantes 10
Organização FCF
Anfitrião Santa Catarina
Período 1 de fevereiro3 de maio
Gol(o)s 210
Partidas 89
Média 2,36 gol(o)s por partida
Campeão Figueirense
Vice-campeão Joinville
Rebaixado(s) Guarani de Palhoça
Marcílio Dias
Melhor marcador Vitinho (Guarani de Palhoça) – 11 gols
Melhor ataque (fase inicial) 28 gols:

Chapecoense
Figueirense

Melhor defesa (fase inicial) Chapecoense – 12 gols
Maior goleada
(diferença)
Chapecoense 5–0 Inter de Lages
Arena CondáChapecó
31 de março, 1ª jogo da 1ª Fase
Público 320 418
Média 3 600,2 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
(FCF)
Marcelinho Paraíba (Inter de Lages)
Melhor treinador
(FCF)
Hemerson Maria (Joinville)
Melhor árbitro
(FCF)
Sandro Ricci
◄◄ Série A 2014 Série A 2016 ►►

O Campeonato Catarinense de Futebol de 2015 da Série A, ou Catarinense Hemmer 100 anos 2015,[1] por motivos de patrocínio, foi a 90ª edição da principal divisão do futebol catarinense. O campeonato contou com a participação de 10 clubes. Foi disputado em duas fases. Na primeira fase, todos os times se enfrentaram em turno único, sendo que os seis primeiros colocados iriam disputar o Hexagonal final e os quatro últimos o Quadrangular do rebaixamento. Na segunda fase, os dois clubes que somaram mais pontos no Hexagonal estarão classificados a final da competição. Já os dois últimos colocados do Quadrangular do rebaixamento, são rebaixados a Série B.

Joinville, Figueirense, Chapecoense e Inter de Lages, classificaram-se para a Copa do Brasil de 2016. Para a Série D de 2015, classificaram-se Inter de Lages e o Metropolitano. As equipes do Guarani de Palhoça e Marcílio Dias, tiveram as piores campanhas e foram rebaixados à Série B de 2016.

Regulamento[editar | editar código-fonte]

Na primeira fase, os dez participantes jogam todos contra todos, em turno único. Os seis melhores avançam para o hexagonal final. Os quatro restantes disputam o quadrangular do rebaixamento. No Hexagonal final, os seis participantes jogam todos contra todos, em turno e returno. Os dois melhores são os finalistas. Já no Quadrangular do rebaixamento, os quatro participantes jogam todos contra todos, em turno único. Os dois últimos colocados são rebaixados para a Série B de 2016.

Os quatro primeiros colocados disputarão a Copa do Brasil de 2016. Os dois melhores colocados que não disputam alguma divisão do Campeonato Brasileiro garantirão uma vaga na Série D de 2015. A final é disputada no sistema mata-mata em jogos de ida e volta. Em caso de igualdade nos pontos no confronto, a disputa será decidida no saldo de gols e, permanecendo o empate, a equipe de melhor campanha fica com o título.[2]

Critérios de desempate[editar | editar código-fonte]

Caso haja empate de pontos entre dois clubes, os critérios de desempates serão aplicados na seguinte ordem:

  1. Número de vitórias
  2. Saldo de gols
  3. Gols marcados
  4. Confronto direto
  5. Número de cartões vermelhos
  6. Número de cartões amarelos
  7. Sorteio

Equipes participantes[editar | editar código-fonte]

Equipe Cidade Em 2014 Estádio Capacidade Títulos (mais recente)
Atlético de Ibirama Ibirama Baixada 3 000 0 (não possui)
Avaí Florianópolis Ressacada 17 826 16 (2012)
Chapecoense Chapecó Arena Condá 19 325 4 (2011)
Criciúma Criciúma Heriberto Hülse 19 300 10 (2013)
Figueirense Florianópolis Orlando Scarpelli 19 584 16 (2014)
Guarani de Palhoça Palhoça 2º (Série B) Estádio Renato Silveira 3 000 0 (não possui)
Joinville Joinville Arena Joinville 22 000 12 (2001)
Marcílio Dias Itajaí Hercílio Luz 10 000 1 (1963)
Inter de Lages Lages 1º (Série B) Tio Vida 7 620 1 (1965)
Metropolitano Blumenau Complexo Esportivo Bernardo Werner 6 000 0 (não possui)

Primeira fase (Turno único)[editar | editar código-fonte]

Pos Equipes Pts J V E D GP GC SG % M Classificação ou Rebaixamento
1  Chapecoense 20 9 6 2 1 17 3 +14 79,1% Estável Classificação para o Hexagonal Final
2 Florianópolis Figueirense 19 9 6 1 2 13 9 +4 70,4% Estável
3 Blumenau Metropolitano 15 9 4 3 2 12 10 +2 55,6% Estável
4  Criciúma 13 9 4 1 4 12 11 +1 48,1% Estável
5  Inter de Lages 12 9 3 3 3 12 15 –3 44,4% Aumento
6  Joinville 11 9 2 5 2 7 8 –1 40,7% Baixa
7  Guarani de Palhoça 10 9 2 4 3 14 15 –1 37,0% Baixa Classificação para o Quadrangular do Rebaixamento
8  Atlético de Ibirama 6 9 1 3 5 8 16 –8 22,2% Estável
9  Marcílio Dias 21 9 2 2 5 11 15 –4 29,6% Estável
10  Avaí 12 9 1 4 4 10 14 –4 25,9% Estável
Notas

1 O Marcílio Dias é punido por escalação irregular e perde seis pontos na tabela.[3]

2 O Avaí é punido pelo TJD e perde seis pontos.[3]


Confrontos[editar | editar código-fonte]

  AIB AVA CHA CRI FIG GPA ILG JOI MDI MET
Atlético de Ibirama 1–0 1–3 2–2 0–0 1–3
Avaí 0–1 0–0 1–1 1–2
Chapecoense 3–0 2–0 0–1 5–0
Criciúma 3–1 3–1 1–0 1–2
Figueirense 1–0 1–0 2–1 2–1
Guarani-SC 3–3 2–2 1–3 1–2 2–0
Internacional-SC 2–0 3–1 1–1 2–1 1–1
Joinville 2–2 0–0 1–0 1–1 1–0
Marcílio Dias 1–0 3–4 0–2 4–3 1–1
Metropolitano 1–1 0–2 1–0 1–1

Desempenho por rodada[editar | editar código-fonte]

Clubes que lideraram o campeonato ao final de cada rodada:

Rodadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9
CHA FIG CHA

Clubes que ficaram na última posição do campeonato ao final de cada rodada:

Rodadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ILG GPA ILG AVA GPA ATI AVA

Segunda fase (Hexagonal final)[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Resultados da segunda Fase

Classificação[editar | editar código-fonte]

Pos Equipes Pts J V E D GP GC SG % M Classificação ou Rebaixamento
1 Florianópolis Figueirense 21 10 6 3 1 15 6 9 70,0% Aumento Classificados à final
2  Joinville 193 10 7 2 1 13 5 8 76,6% Baixa
3  Chapecoense 15 10 4 3 3 11 9 2 50,0% Estável
4  Inter de Lages 14 10 4 2 4 11 10 1 46,7% Estável
5 Blumenau Metropolitano 5 10 1 2 7 5 15 –10 16,7% Estável
6  Criciúma 5 10 1 2 7 2 12 –10 16,7% Estável
Notas

3 O Joinville é punido por relacionar um jogador sem contrato profissional no último jogo do hexagonal final contra o Metropolitano e perdeu 4 pontos na tabela.[4]

Confrontos[editar | editar código-fonte]

  CHA CRI FIG ILG JOI MET
Chapecoense 1–0 1–1 2–0 0–2 1–0
Criciúma 1–1 0–1 0–2 0–2 1–0
Figueirense 2–1 0–0 2–0 2–0 1–0
Internacional-SC 2–1 2–0 1–1 0–1 1–1
Joinville 0–0 1–0 3–1 2–1 2–1
Metropolitano 1–3 2–0 0–4 0–2 0–0

Desempenho por rodada[editar | editar código-fonte]

Clubes que lideraram o campeonato ao final de cada rodada:

Rodadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
JOI CHA FIG JOI FIG

Clubes que ficaram na última posição do campeonato ao final de cada rodada:

Rodadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MET ILG CRI MET CRI

Segunda fase (Quadrangular do rebaixamento)[editar | editar código-fonte]

Classificação[editar | editar código-fonte]

Pos Equipes Pts J V E D GP GC SG % M Classificação ou Rebaixamento
1  Avaí 10 6 3 1 2 13 7 +6 55,6% Estável
2  Atlético de Ibirama 10 6 3 1 2 9 8 +1 55,6% Estável
3  Guarani de Palhoça 9 6 3 0 3 10 11 –1 50,0% Estável Rebaixamento para a Série B de 2016
4  Marcílio Dias 6 6 2 0 4 5 11 –6 33,3% Estável


Final[editar | editar código-fonte]

Jogo de ida
26 de abril Figueirense Florianópolis 0 – 0  Joinville Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis
16:00
Súmula Público: 13 231
Renda: R$ 339.230,00
Árbitro: Santa CatarinaSC Célio Amorim
Jogo de volta
3 de maio Joinville  0 – 0 Florianópolis Figueirense Arena Joinville, Joinville
16:00
Súmula Público: 17 749
Renda: R$ 341.240,00
Árbitro: Santa CatarinaSC Sandro Ricci

Premiação[editar | editar código-fonte]

Campeonato Catarinense de 2015
Figueirense
Campeão
(17º título)

Classificação geral[editar | editar código-fonte]

Pos Times Pts J V E D GP GC SG % Classificação ou Rebaixamento
1 Florianópolis Figueirense 42 21 12 6 3 27 15 12 66,66 Campeão e classificado para a Copa do Brasil de 2016
2  Joinville ¹ 32 21 9 9 3 20 13 7 57,14 Vice-campeão e classificado para a Copa do Brasil de 2016
3  Chapecoense 35 19 10 5 4 28 12 16 61,40 Classificados para a Copa do Brasil de 2016
4  Inter de Lages 26 19 7 5 7 23 25 –2 45,61
5 Blumenau Metropolitano 20 19 5 5 9 17 24 –7 35,08
6  Criciúma 18 19 5 3 11 14 23 –9 31,57
7  Atlético de Ibirama 20 17 5 5 7 21 25 –4 39,21
8  Avaí ³ 11 17 5 6 6 27 21 –6 33,33
9  Guarani de Palhoça 22 17 6 4 7 25 30 –5 43,13 Rebaixados à Série B de 2016
10  Marcílio Dias ² 8 17 4 2 11 17 31 –14 15,68
Notas

1 O Joinville é punido por relacionar um jogador sem contrato profissional no último jogo do hexagonal final contra o Metropolitano e perdeu 4 pontos na tabela.[4]

2 O Marcílio Dias é punido por escalação irregular e perde seis pontos na tabela.[5]

3 O Avaí é punido pelo TJD perde seis pontos.[6]

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Artilharia[editar | editar código-fonte]

Gols Jogador Time
11 Brasil Vitinho Guarani de Palhoça
10 Brasil Roger Chapecoense
Brasil Thiago Santana Atlético de Ibirama
8 Brasil Marcelinho Paraíba Inter de Lages
7 Brasil Ananias Chapecoense
Brasil Clayton Figueirense
6 Brasil Schwenck Marcílio Dias
Brasil Anderson Lopes Avaí
Brasil Reinaldo Internacional
5 Argentina Trípodi Metropolitano

Maiores públicos[editar | editar código-fonte]

Público[PP] Mandante Placar Visitante Estádio Data Rodada
1 17 749 Joinville  0–0 Florianópolis Figueirense Arena Joinville 3 de Maio Final (Jogo 2)
2 13 231 Figueirense Florianópolis 0–0  Joinville Orlando Scarpelli 25 de fevereiro Final (Jogo 1)
3 10 669 Joinville  3–1 Florianópolis Figueirense Arena Joinville 12 de abril Hexagonal
4 10 586 Joinville  2–2  Avaí Arena Joinville 1º de fevereiro 1ª Fase
5 9 898 Avaí  1–1 Florianópolis Figueirense Ressacada 1º de março 1ª Fase
6 7 646 Joinville  1–0  Marcílio Dias Arena Joinville 7 de fevereiro 1ª Fase
7 7 624 Joinville  2–1 Blumenau Metropolitano Arena Joinville 7 de fevereiro Hexagonal
8 7 100 Chapecoense  2–0  Criciúma Arena Condá 8 de fevereiro Hexagonal
9 6 851 Joinville  1–0  Criciúma Arena Joinville 28 de março Hexagonal
10 6 789 Joinville  2–1  Inter de Lages Arena Joinville 5 de fevereiro Hexagonal

Médias de público[editar | editar código-fonte]

  1. Joinville - 8.465 (84.650 em 10 jogos)
  2. Chapecoense – 5.582 (50.238 em 9 jogos)
  3. Figueirense – 5.485 (54.850 em 10 jogos)
  4. Avaí – 5.135 (46.215 em 9 jogos)
  5. Criciúma – 3.791 (34.119 em 9 jogos)
  1. Inter de Lages – 2.258 (20.322 em 9 jogos)
  2. Metropolitano – 1.194 (10.746 em 9 jogos)
  3. Marcílio Dias – 851 (7.659 em 9 jogos)
  4. Atlético de Ibirama – 815 (7.335 em 9 jogos)
  5. Guarani de Palhoça – 476 (4.284 em 9 jogos)

Seleção do Campeonato[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «FCF apresenta troféu do Catarinense Hemmer 100 Anos». FCF. 24 de abril de 2015. Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  2. «CAMPEONATO CATARINENSE DE FUTEBOL PROFISSIONAL DA SÉRIE "A" DE 2015 - REGULAMENTO ESPECÍFICO» (PDF). Federação Catarinense de Futebol. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  3. a b «Avaí e Marcílio Dias são punidos pelo TJD-SC e perdem seis pontos cada». DC. 3 de março de 2015. Consultado em 22 de abril de 2017 
  4. a b «O Joinville é punido pelo STJD perde 4 pontos e termina em terceiro no Catarinense». Globoesporte.globo.com. 15 de julho de 2015. Consultado em 15 de julho de 2015 
  5. «Marcílio Dias perde seis pontos e Catarinense 2015 fica ameaçado de paralisação». NDOnline. 3 de março de 2015. Consultado em 22 de abril de 2017 
  6. «Avaí perde seis pontos no TJD e vai lutar contra degola». TERRA. 3 de março de 2015. Consultado em 22 de abril de 2017 
  7. «Top da Bola premia melhores do Catarinense Hemmer». FCF. 4 de maio de 2015. Consultado em 17 de janeiro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]