Carlos Henrique Schroder

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Carlos Henrique Schroder
Nascimento 28 de janeiro de 1959 (65 anos)
Santo Ângelo, RS, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Ocupação jornalista, diretor de TV
Principais trabalhos Direção Geral de Jornalismo e Esportes da TV Globo e Direção Geral da TV Globo

Carlos Henrique Schroder (Santo Ângelo, 28 de janeiro de 1959) é um jornalista brasileiro. Atuou como diretor geral da Rede Globo de 2013 a 2019.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Descendente de alemães[2] formado em Direito e Comunicação, iniciou sua carreira no jornalismo em 1981, como repórter da Folha da Tarde, em Porto Alegre.[carece de fontes?]

É torcedor do Internacional.[carece de fontes?]

No ano seguinte, transferiu-se para a TV Educativa, onde começou como editor do jornal da noite. Em seis meses, tornou-se diretor de jornalismo da emissora.[carece de fontes?]

RBS[editar | editar código-fonte]

Ainda em 1982, quando a RBS TV, afiliada da Rede Globo no RS e SC, lançou o Bom Dia Rio Grande, tornou-se editor do telejornal, acumulando as funções nas duas emissoras gaúchas.[carece de fontes?]

Ainda na RBS, Carlos Henrique Schroder foi editor do Jornal da RBS, telejornal local exibido logo após o Jornal da Globo.[carece de fontes?]

Em 1984, tornou-se coordenador de rede, dentro de uma nova organização implementada na Globo para o recebimento de matérias das afiliadas pela Central Globo de Jornalismo (CGJ), no Rio de Janeiro. No novo esquema, o jornalismo de cada estado designava profissionais responsáveis pela interlocução com a TV Globo.[carece de fontes?]

Globo[editar | editar código-fonte]

No final de 1984, Carlos Henrique Schroder foi convidado a assumir a produção do Jornal Hoje, então baseada no Rio de Janeiro. Nessa época, participou do Centro de Produção de Notícia (CPN), onde editores, produtores e repórteres da TV Globo definiam como seriam as coberturas da emissora.[carece de fontes?]

Foi editor-chefe do Jornal Hoje, depois produtor e editor dos assuntos nacionais do Jornal Nacional, entre 1988 e 1989.[carece de fontes?]

Acompanhou inúmeros acontecimentos jornalísticos importantes, como a doença e morte do presidente Tancredo Neves (1985) e a Guerra do Golfo (1991).

Um momento dramático foi a morte do piloto Ayrton Senna, em maio de 1994. A cobertura imediata do acidente possibilitou que o Fantástico do mesmo dia fosse quase todo dedicado ao fato, alcançando aproximadamente 80% de audiência. Carlos Henrique Schroder acumulava então as funções de diretor de produção e diretor editorial da CGJ.[carece de fontes?]

Central Globo de Jornalismo[editar | editar código-fonte]

No final da década de 1990, passou a ocupar o cargo de diretor de planejamento da CGJ, nova denominação para a função de diretor de produção.

Em março de 2000, voltou a conciliar o trabalho na direção de planejamento com as funções de diretor editorial.[carece de fontes?]

Em junho do ano seguinte, depois do falecimento do jornalista Evandro Carlos de Andrade, foi convidado a assumir a direção da Central Globo de Jornalismo.[carece de fontes?]

Três meses depois, o novo diretor da CGJ teve que enfrentar um grande desafio: comandar a cobertura jornalística do atentado ao World Trade Center, em Nova York.[carece de fontes?]

A TV Globo foi a primeira TV aberta brasileira a mostrar as imagens do ataque às torres gêmeas, apenas sete minutos após o choque do primeiro avião.

A emissora acompanhou com detalhes os fatos e seus desdobramentos e, no ano seguinte, concorreu ao Prêmio Emmy Internacional na categoria cobertura jornalística, ficando entre as quatro emissoras finalistas.

Em 2009 deixou a direção da Central Globo de Jornalismo, sendo promovido à Direção Geral de Jornalismo e Esportes, comandando assim a CGJ (assumida por Ali Kamel) e a recém-criada Central Globo de Esportes (dirigida por Luiz Fernando Lima).

Diretoria-geral[editar | editar código-fonte]

Assumiu o cargo diretor geral da TV Globo a partir do início de 2013 em substituição a Otávio Florisbal, que passou a fazer parte do Conselho de Administração, tendo Ali Kamel assumido a Direção Geral de Jornalismo e Esportes.[3]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Carlos Henrique Schroder ganhou duas vezes o prêmio Comunique-se de Jornalismo e Comunicação, em 2004 e 2006, na categoria de melhor executivo de veículo de comunicação.

Em 2018, foi vencedor do Prêmio Caboré, considerado a maior premiação da propaganda brasileira, na categoria Empresário ou Dirigente da Indústria da Comunicação.[4]

Referências

  1. Globo unifica marcas em uma mesma estrutura a partir de janeiro
  2. «Funcionários da Globo apelidam Projac de Complexo do Alemão». F5. 12 de novembro de 2013. Consultado em 21 de maio de 2023 
  3. «Anúncio da mudança de cargo». g1.globo.com. Consultado em 19 de setembro de 2012 
  4. «E os vencedores do Caboré 2018 são…». Consultado em 17 de dezembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Depoimentos concedidos ao Memória Globo por Carlos Henrique Schroder, em 26 de julho de 2000 e 15 de dezembro de 2003;
  • Comunique-se, acessado em 04/2008;
  • Observatório da Imprensa, acessado em 04/2008;
  • Rede Globo, acessado em 04/2008;
  • G1, acessado em 19 de setembro de 2012.

Precedido por
Octávio Florisbal
Diretor Geral da TV Globo
2013 – 2019
Sucedido por
Amauri Soares
Precedido por
Evandro Carlos de Andrade
Diretor Responsável da Central Globo de Jornalismo
2001 – 2009
Sucedido por
Ali Kamel
Precedido por
Diretor Geral da Área de Jornalismo e Esporte da Rede Globo
2009 – 2012
Sucedido por
Ali Kamel