Celso Jacob

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Celso Jacob
Celso Jacob
Deputado federal do Rio de Janeiro
Período 1º de fevereiro de 1999 até 31 de dezembro de 2000
26 de fevereiro de 2013 até 31 de dezembro de 2014
1º de fevereiro de 2015 até 31 de dezembro de 2018
Prefeito de Três Rios
Período 1º de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2004
1º de janeiro de 2005 até 31 de dezembro de 2008
Dados pessoais
Nome completo Celso Alencar Ramos Jacob
Nascimento 19 de janeiro de 1957 (67 anos)
Três Rios, Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Partido MDB
Profissão Economista
Website deputadocelsojacob.com.br
Celso Jacob
Crime(s) Falsificação[1]
Pena 7 anos e 2 meses[2]
Situação Em regime semiaberto[3]

Celso Jacob (Três Rios, 19 de janeiro de 1957) é um político brasileiro, filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Atualmente Celso está preso em regime semiaberto e é ex-deputado.[3]

É ex-prefeito do município fluminense de Três Rios, quando foi acusado por contratar uma construtora inabilitada em licitação de 2002 para concluir, no final de 2003, a construção de uma creche.[4] Em 2017, envolveu-se em polêmica devido a um relato no contexto de que receberia pouca atenção dos ministros de Michel Temer, quando teria escrito (...) "às vezes me sinto a filha da empregada pobre, mas gostosa. Só serve para comer e depois nem fala”.[5]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Celso exerceu dois mandatos de deputado federal (1999/2000 e 2013/2014). Em 2015 assumiu pela terceira vez o cargo e foi prefeito de Três Rios por dois mandatos (2001/2004 e 2005/2008).[carece de fontes?]

No dia 23 de maio de 2017, a primeira turma do STF condenou o então deputado federal a 7 anos e meio de prisão em regime semi-aberto pelos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação, no período em que governou Três Rios.[2]

Em dia 6 de junho de 2017, a Polícia Federal prendeu o deputado no desembarque do Aeroporto de Brasília. Ele foi preso na frente de outros parlamentares que estavam no mesmo voo dele, que chegava à Brasília do Rio de Janeiro.[6] Condenado ao regime semi-aberto, retornou ao trabalho na câmara 24 dias depois da prisão, mas dorme na cadeia.[7] Mesmo na prisão continuou a receber auxílio moradia, de 4,2 mil reais.[7]

Enquanto preso, votou nas duas denúncias contra o presidente Michel Temer, na segunda delas foi o responsável pelo voto 171, garantindo com isto em definitivo a vitória do presidente.[7]

Em novembro de 2017, ao se apresentar na prisão à noite, foi flagrado carregando dois pacotes de biscoito e um de queijo provolone dentro da cueca, sendo levado para o isolamento por sete dias e sujeito a um inquérito disciplinar.[8]

Referências

  1. Camila Bomfim (6 de junho de 2017). «Condenado pelo STF, deputado Celso Jacob é preso pela PF no aeroporto de Brasília». G1. Consultado em 5 de março de 2024 
  2. a b «STF manda prender deputado federal Celso Jacob». Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo 
  3. a b «Deputado presidiário é o único a registrar presença na sessão desta sexta da Câmara». G1. 30 de junho de 2017 
  4. Renan Ramalho (28 de junho de 2016). «Supremo nega recurso e mantém condenação do deputado Celso Jacob». G1 
  5. «Para deputado do PMDB, filha de empregada "só serve para comer"». Revista Fórum. 3 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2017 
  6. «PF prende deputado federal do PMDB em desembarque em Brasília» 
  7. a b c Bresciani, Eduardo (7 de novembro de 2017). «Deputado preso no semiaberto recebe auxílio-moradia de R$ 4,2 mil». Jonral O Globo. globo.com. Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  8. Mendes, Adriana (23 de novembro de 2017). «Preso no semiaberto, deputado é punido por tentar entrar na cadeia com queijo e biscoitos na cueca». O Globo. globo.com. Consultado em 16 de janeiro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]