Chico Saratt

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Chico Saratt
Chico Saratt
Chico Saratt
Informação geral
Nome completo Francisco Carlos Trindade Saratt
Nascimento 17 de dezembro de 1965 (58 anos)
Origem São Borja, RS
País  Brasil
Gênero(s) música nativista, música regional
Instrumento(s) violão, voz
Período em atividade cantor, compositor, produtor cultural
Página oficial www.reverbnation.com/chicosaratt

Francisco Carlos Trindade Saratt (conhecido como Chico Saratt, nascido em São Borja, 17 de dezembro de 1965) é um cantor, compositor.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Chico Saratt começou na música com nove anos de idade, quando sua avó lhe deu o primeiro violão. Aos quatorze anos, apresentou-se pela primeira em público, na sede do grupo amador de arte "Os Angueras", onde conheceu o poeta e escritor Aparício Silva Rillo, o cantor José Lewis Bicca, o "Zé Bicca", e também o cantor e compositor Mario Barbará.[1]

Em 1984, muda para Porto Alegre e toma contato definitivo com o movimento nativista. Seu primeiro parceiro na capital foi o escritor e compositor Mauro Moraes, com quem fez A Dança das Mãos, Lira Nativa (apresentada no festival Tafona, em Osório), e "Desabrigo" (levada ao palco do 3º Serra Campo e Cantiga, de Veranópolis). Em 1988, grava seu primeiro LP, chamado apenas Chico Saratt.

Após trabalhar na Europa entre 1989 e 1992,[2] retornou ao Brasil e começa uma parceria com o poeta Rodrigo Bauer, que viria a resultar no CD A Música dos Festivais, com fonogramas das gravações legitimas dos festivais. Em 1997, retorna à Europa onde conclui a gravação do CD Do Sul do Brasil, com clássicos da música nativista: Vítor Ramil, Raul Elwanger, Nelson Coelho de Castro, Mario Barbará, Aparício Silva Rillo e do acordeonista argentino Raulito Barboza.

Chico Saratt e Renato Borghetti, Show Festival da Barranca no Teatro da Reitoria da UFRGS.

Torna-se então produtor cultural e, em 2002, assumindo diversas funções e cargos no governo estadual. Em 2008, excursionou pelo Rio Grande do Sul na turnê do grupo os Angueras, ao lado do instrumentista violonista Yamandú Costa e também Renato Borghetti.[2]

Foi condecorado, em 2006, com Prêmio Lupicínio Rodrigues pela Câmara Municipal de Porto Alegre.[2] Foi diretor do Estúdio do Instituto Gaúcho de Tradições e Folclore (IGTF) e o Auditório Araújo Viana.[2]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • 1985 - LP Chico Saratt – CBS/Discotteca
  • 1991 - CD Chico Saratt - Discotteca
  • 1998 - A Música dos festivais – Chico Saratt/Rodrigo Bauer
  • 1999 - Do sul do Brasil – Movieplay do Brasil
  • 2013 - CAPITAL - usa discos

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Prêmio Açorianos[editar | editar código-fonte]

Ano Categoria Indicação Resultado
2012[3] Intérprete de MPB Chico Saratt Indicado
2017[4] Intérprete de Música Regional Chico Saratt Indicado

Califórnia da Canção Nativa[editar | editar código-fonte]

Ano Categoria Indicação Resultado
1998 Calhandra de Ouro O Nada (composta em parceria com Rodrigo Bauer) Venceu

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Site Letras». Letras.com.br 
  2. a b c d «Site da Câmara Municipal de Porto Alegre». Camarapoa.rs.gov.br 
  3. Zero Hora (18 de junho de 2013). «Prêmio Açorianos de Música é na próxima terça, dia 25; confira os indicados». Consultado em 7 de maio de 2018 
  4. Prefeitura Municipal de Porto Alegre (21 de fevereiro de 2018). «Prêmio Açorianos de Música anuncia lista de indicados». Consultado em 8 de maio de 2018 

Um dos grandes músicos do RS, que além de ser um representante das músicas tradicionais gaúchas e próprias, ainda arrasa em qualquer música de grandes autores, inclusive internacionais.

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