Cleopatra (1917)

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Cleopatra
Cleopatra (1917)
Cartaz original do filme
 Estados Unidos
1917 •  p&b •  125 min 
Género drama
filme biográfico
ficção histórica
filme mudo
Direção J. Gordon Edwards
Produção William Fox
Roteiro H. Rider Haggard (romance - sem créditos)
Adrian Johnson Émile Moreau
Victorien Sardou (reprodução)
Elenco Theda Bara
Fritz Leiber, Sr.
Thurston Hall
Música José Martínez
Cinematografia Billy Bitzer
Edição Edward M. McDermott
Distribuição Fox Film
Lançamento
  • 14 de outubro de 1917 (1917-10-14) (Estados Unidos)
  • 3 de agosto de 1919 (1919-08-03) (Brasil)[1]
Idioma inglês (legendas)
Orçamento US$ 500 mil

Cleopatra é um filme mudo estadunidense de 1917, de gênero drama biográfico e histórico, dirigido por J. Gordon Edwards e estrelado por Theda Bara.

Cleopatra foi lançado no Brasil com o título Cleopatra em 3 de agosto de 1919.[1]

Produção[editar | editar código-fonte]

Theda Bara numa das cenas mais ousadas do filme

Cleópatra (1917) foi dirigido por J. Gordon Edwards e estrelado por Theda Bara no papel-título. Fritz Leiber, Sr. interpretou Júlio César e Thurston Hall interpretou Marco Antônio.

Foi um dos mais elaborados filmes de Hollywood já produzidos até aquele momento, com conjuntos particularmente generosos e fantasias. De acordo com o estúdio, o filme custou US$ 500.000 (cerca de US $ 8,3 milhões em 2009) para realizar, e empregou 2.000 pessoas nos bastidores. A história deste filme mudo era muito vagamente baseado no enredo de William Shakespeare Antônio e Cleópatra. Theda Bara apareceu em uma variedade de trajes fantásticos, alguns bastante risqué. O filme foi um grande sucesso na época. No entanto, anos mais tarde, com a imposição do conservadorismo da época, o filme foi considerado muito obsceno para ser mostrado. As duas últimas gravuras conhecidas foram destruídos em incêndios nos estúdios Fox (1937) e no Museu de Arte Moderna em Nova York (1958). Apenas alguns fragmentos nas mãos de museus de arte sobrevivem até hoje.

Cleopatra - 1917 (Fragmentos)

A imagem foi filmada na Dominquez nos arredores de Long Beach, Califórnia. O trono usado no filme, anos mais tarde, acabou na posse de Leon Schlesinger Productions, a produtora por trás dos cartoons Looney Tunes e Merrie Melodies; ficou à sua disposição após a aquisição da empresa pelo que a Warner Bros é desconhecida.

Status de Preservação[editar | editar código-fonte]

Atualmente o filme é considerado perdido, inicialmente havia sobrevivido um fragmento com 20 segundos.[2] Em 14 de setembro de 2023, Old Films and Stuff descobriu um pequeno rolo com outro fragmento de 41 segundos.[3]

Propaganda do filme Cleopatra (Cleopatra) na revista Correio da Manhã (RJ) no Brasil.

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Theda Bara como Cleópatra
  • Fritz Leiber como Júlio César
  • Thurston Hall como Antônio
  • Alan Roscoe como Pharon (creditado Albert Roscoe)
  • Herschel Mayall como Ventidius
  • Dorothy Drake como Charmian
  • Delle Duncan como Iras
  • Henri De Vries como Cesár Otávio
  • Art Acord como Quéfren
  • Hector Sarno como mensageiro (creditado Hector V. Sarno)
  • Genevieve Blinn como Otávia

Referências

  1. a b «Correio da Manhã (RJ) - 1910 a 1919 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 21 de novembro de 2021 
  2. Theda Bara - Cleopatra (1917) Fragments, consultado em 15 de setembro de 2023 
  3. Theda Bara - Cleopatra (1917) New Fragments - All Credits Old Films and Stuff, consultado em 15 de setembro de 2023 
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