Coluna salomônica

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Baldaquino da Basílica de São Pedro, com colunas salomônicas, no Vaticano.

Coluna salomônica (português brasileiro) ou coluna salomónica (português europeu) ou coluna torsa, é uma coluna em forma helicoidal, característica da arquitetura barroca.

Essa coluna não foi um estilo de construção empregado na Antiguidade, mas seu nome procede da dominação dada pelos arquitetos barrocos a partir da descrição feita, na Bíblia, das colunas do templo de Jerusalém, destruído em 587 a.C. Esse templo teria duas colunas principais, com fuste retorcido, flanqueando o átrio, cujos nomes eram Boaz e Jaquim, que simbolizavam, respectivamente, a força e a estabilidade. Esse estilo peculiar de fuste pode ter evoluído desde o estilo manifestado na coluna de Trajano da Roma Antiga, erguida em homenagem ao imperador Trajano (r. 98–117 d.C.), embora também pareçam ter sido usadas na arquitetura e decoração bizantinas.

Uma coluna salomônica começa em uma base e termina em um capitel, como a coluna clássica, mas com o fuste retorcido de forma helicoidal que produz um efeito de movimento e dramatismo. A introdução da coluna salomônica no barroco manifesta a condição de movimento. Em muitas ocasiões o fuste é coberto com decoração de folhas de acanto. Os capitéis podem ser de diversas ordens, predominando a compósita e a coríntia. É corrente que seu uso seja mais ornamental que tectônico, pelo que é muito mais comum ela ser usada em retábulos ou adossada a outros adornos.

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