Comando Vermelho Jovem

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Comando Vermelho Jovem foi uma facção criminosa carioca, que ora atuava de forma autônoma, ora atuava como uma ala do Comando Vermelho, da qual foi uma dissidência, e que era mais frequentemente citada nas páginas policiais durante a década de 1990.[1] Inspirada no CVJ, surgiu pouco depois a facção jovem do Terceiro Comando, Terceiro Comando Jovem.[1][2]

Em 2001, a facção foi identificada como responsável por criar um túnel de 13 metros de comprimento por 1,5 de largura, no presídio de Bangu I, que seria usado para a fuga de alguns presos.[3]

O Comando Vermelho Jovem chegou a dominar 35 comunidades em 2002, por oposição ao CV tradicional, que na mesma época, dominava 91.[4]

No início da década de 2000, esta facção parece ter sido novamente reagrupada pelo Comando Vermelho, desaparecendo. Alguns dos antigos líderes do CVJ, tais como Márcio dos Santos Nepomuceno (Marcinho VP), Fernandinho Beira-Mar, acabaram tornando-se mais tarde alguns dos mais poderosos líderes do CV.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Marcos Alvito. «As cores de Acari: uma favela carioca». p. 118. Consultado em 27 de dezembro de 2014 
  2. Folha de S. Paulo (14 de agosto de 2001). «Facção é a maior rival do Comando Vermelho no narcotráfico». Consultado em 27 de dezembro de 2014 
  3. Folha de S. Paulo (19 de fevereiro de 2001). «Agentes encontram outro túnel em presídio de Bangu 1, no Rio». Consultado em 27 de dezembro de 2014 
  4. Mário Vieira de Souza (27 de janeiro de 2002). «Reengenharia no crime». Consultado em 27 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2009