Conímbriga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Conimbriga)
Conímbriga
Conimbriga
Conímbriga
Vista das ruínas da cidade de Conímbriga.
Localização atual
Conímbriga está localizado em: Portugal Continental
Conímbriga
Localização de Conímbriga no que é hoje Portugal
Coordenadas 40° 05' 58" N 8° 29' 36" O
País Portugal Portugal
Região Distrito de Coimbra
Concelho de Condeixa-a-Nova
Freguesia de Condeixa-a-Velha
Dados históricos
Região histórica Lusitânia
Fundação Idade do Cobre
Abandono século IX
Império Império Romano
Idade do Cobre
Idade do Bronze
Idade do Ferro
Antiguidade Oriental
Antiguidade clássica 136 a.C.
Antiguidade tardia
Alta Idade Média
Notas
Estado de conservação Bom
Administração Estado Português
Acesso público Sim
Site [1]

Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre que foi um importante centro durante a República Romana e que continuou habitada, pelo menos, até ao século IX.[1][2][3]

É um dos mais extensos e diversificados sítios arqueológicos de que há vestígio em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX.[4][5]

Localiza-se a 16 km de Coimbra, na antiga freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2 km de Condeixa-a-Nova.[6] A estação inclui o Museu Nacional Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas.[4]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Não se sabe ao certo a origem do nome da povoação, alguns acreditam que estaria relacionado com os cónios, povo que vivia no actual Baixo Alentejo, segundo esta hipótese, com a adição de briga, nome céltico, Conímbriga significaria "O castro dos Cónios". Contudo, as regras linguísticas fariam que se tornasse Coniumbriga e não Conimbriga. Outros acham que a etimologia de Conimbriga traça as suas origens até ao antiquíssimo lexema pré-celta Kºn, que significa "elevado pedregoso", desta maneira este lexema unido a briga significaria "cidade localizada num elevado pedregoso".[7]

Descoberta[editar | editar código-fonte]

Tem-se conhecimento da existência de Conímbriga já no século XVI, porém, nenhum trabalho seria feito até o século XIX quando começaram em 1898 as primeiras escavações, em 1899 as primeiras sondagens importantes e o estudo científico do achado.[4][8]

História[editar | editar código-fonte]

Pré-história[editar | editar código-fonte]

Traça-se a história desta povoação até à Idade do Cobre e à Idade do Bronze, porém, há a possibilidade que esta já existisse antes, na Idade da Pedra. Encontraram-se vestígios da Idade do Bronze, mais especificamente dos séculos IX e VIII a.C., entre os objetos achados podemos enumerar várias cerâmicas, uma fíbula e uma foice.

Antiguidade oriental[editar | editar código-fonte]

Neste último século, os fenícios, povo habitante do que actualmente é o Líbano, estabeleceram várias feitorias ao longo da costa mediterrânica da Península Ibérica. Depois de varar o Estreito de Gibraltar fizeram o mesmo na costa atlântica, uma delas, na zona do Baixo Mondego entre Montemor-o-Velho e Maiorca, o Castro de Santa Olaia, era quem comerciava com Conímbriga.[9] Neste mercado vendiam-se marfins, pentes, louças e vidros, mais tarde, começaram a comercializar-se também vasos gregos.

Antiguidade Clássica[editar | editar código-fonte]

Busto de César Augusto

A primeira chegada dos Romanos da qual temos referência é de 138 a.C., quando as tropas de Décimo Júnio Bruto, na sua campanha para subjugar os galaicos, passaram pelas terras de Conímbriga.[10]

Plínio, no seu recenseamento da tribos do occidente da Península, fala, abaixo do Vouga, já de oppida "cidades" e não de populi "tribos".[8] Isto diz-nos que as populações abaixo do Vouga eram maiores e possuiam uma forma diferente de organização, não teriam tantos laços tribais mas linhagens, destas temos conhecimento de duas: a dos Dovilonici e a dos Pintones.

Mapa da província romana da Lusitânia, à qual Conímbriga pertencia.

Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada,[10] o imperador romano enviou arquitectos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano. O forum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Logo em seguida, criaram-se as termas da cidade tomando água de Alcabideque. Dotou-se à povoação duma muralha artificial, complementando a natural posição defensiva do assentamento, de dous quilómetros, a linha da muralha dava mais vinte e três hectáreas para a expansão de Conímbriga. Casas que se encontram junto da muralha, com azulejos, são do século II e III.

Os romanos trouxeram com eles novos elementos da engenharia civil: o mármore, a coluna, o estuque, a argamassa de cal e a pedra esquadriada. Isto, aliado à vinda de novos conceitos e métodos acelerou o crescimento do assentamento e criou um sincretismo arquitectónico entre a antiga tradição local e a hodierna romana.

Conímbriga ia avolumando-se cada vez mais, no governo de Vespasiano tornou-se num município entre 70 e 80. Consequência desta expansão da cidade, entre 77 e 78 um cidadão de Conímbriga, M. Júnio Latrão, foi escolhido como sacerdote do culto imperial da Lusitânia, esse mester obrigar-lhe-ia a morar em Emerita Augusta, actual Mérida, a capital da província. Tem-se como provável que tal designação foi feita como preito ao assentamento.

Posteriormente, entre os séculos II e III a cidade entra num período obscuro do qual não nos chegou muito até os nossos dias. Na metade do século III o Império começou a ser invadido por tribos bárbaras, em 262 vararam os Pirenéus e arrasaram o Levante peninsular, não se tem constância de que chegassem até ao litoral atlântico occidental. Nesse clima de instabilidade as defesas de Conímbriga foram reforçadas e o sistema de águas, incluindo o aqueduto, também.[10]

Idade Média[editar | editar código-fonte]

A Península Ibérica ente 409 e 429, depois das Invasões bárbaras. Conímbriga está na zona verde e rosa às riscas

Embora o Império já estivesse a ser assaltado há muito as ameaças continuavam relativamente longe, quiçá devido à posição geográfica da região, porém, essa calma da qual desfrutara o assentamento acabar-se-ia cedo, em 409 os vândalos e o suevos atacaram a Península. Na região de Conímbriga, a Lusitânia, fixar-se-iam os alanos. Este foi um período muito instável, no qual os bárbaros faziam e desfaziam os acordos com o governo romano e verificava-se uma situação económica desfavorável, neste clima de desassossego, as famílias mais influentes das cidades tomavam o poder nestas e tornavam-se seus senhores, no caso de Conímbriga tudo parece indicar que foi entregue à família dos Cântabros.

O assentamento cai em 464 sob o jugo dos suevos, a mulher e a prole do cabeça de família dos Cântabros são raptados por estes.[7] Os suevos voltariam quatro anos mais tarde, em 468, para arrasar a cidade e a região.[7] A cidade entrará num período com pouca informação documental.[11]

Sabe-se que a cidade não seria abandonada desta vez (embora já estivesse em decadência), dado que em 561 era capital dum bispado, o prelado da mesma, Lucêncio, tomou parte no Primeiro Concílio de Braga. Constata-se também que ainda continuava a ter a mesma posição, o mesmo prelado assinou, em 572, a súmula do Segundo Concílio de Braga.

Em 586, a região caiu definitivamente sob domínio visigótico, depois de muito tempo de lutas entre estes e os suevos. Além de assinalar a derrota definitiva do Reino Suevo e a unificação política peninsular baixo o poder visigótico, para Conímbriga foi o fim, o bispo e o grosso dos seus vizinhos deixaram-na e foram morar a Emínio (actual Coimbra), sendo esta derradeira localização muito mais fértil e com um melhor abastecimento de água, bem essencial que começava a escassear para essas alturas em Conímbriga.[8][10]

Sabe-se, porém, que o assentamento continuaria a ser habitado, pelo menos por alguma família abastada, uma moeda cunhada no reinado de Rodrigo do ano de 711, exactamente o mesmo ano do começo da Invasão muçulmana da Hispânia. Ainda foram encontradas algumas moedas da época muçulmana o que nos sugere que ainda não tinha sido totalmente abandonada, contudo, antes de 1086, teria sido definitivamente desabitada.[1] As poucas gentes que ainda moravam nela estabelecer-se-iam no vale vizinho e fundariam Vila Cova, posterior Vila Cova da Condessa Domna Onega, que se tornaria na actual Condeixa-a-Velha.

Edifícios[editar | editar código-fonte]

Edifícios públicos[editar | editar código-fonte]

Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada, o imperador romano enviou arquitectos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano.

Anfiteatro[editar | editar código-fonte]

O anfiteatro de Conímbriga, outrora referto de terra, tinha uma arena oval com mais ou 98 x 86 metros. Para entrar neste recinto, haviam no total seis túneis, três de cada lado.

Fórum (antigo)[editar | editar código-fonte]

O fórum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Tornou-se no centro da vida na cidade, dado que era nele que se encontravam as autoridades e o comércio. Do lado do poente aos mercantes eram atribuídas nove lojas para o desenvolvimento das actividades comerciais. No outro lado, do nascente, achava-se a cúria e a basílica; a primeira era o local de debate entre os dois ou quatro homens-fortes do assentamento, chamados magistros; na segunda, estava o tribunal.

Forum (novo)[editar | editar código-fonte]

O novo fórum foi erguido como parte da celebração da promoção de Conímbriga a município. O antigo fórum foi demolido e este substituiu-o. Este novo já não seria palco nem da justiça nem do comércio. Estava rodeado por altos muros e expunham-se as estátuas dos homens reconhecidos.

Sabe-se que o novo fórum continuaria em pé até ao século V quando se colocou numa das suas zonas uma colossal cisterna.

Praça[editar | editar código-fonte]

A entrada à praça era feita varando um arco, daí chegava-se até o templo e uma fonte, podemos inferir que aqui havia um local de culto; do outro lado, do poente, dada a péssima preservação é impossível determinar o seu uso. Os pilares estavam ornamentados com filetes que os dividiam em meia-cana.

A praça tinha um pórtico que a rodeava em três lados diferentes. Mais à frente havia um outro pórtico, servia de ádito à varanda do templo.

Templo[editar | editar código-fonte]

O templo de Conímbriga está em muito mau estado de conservação, dele já só restam poucas pedras. O templo era tão pequeno que nele só cabiam as estátuas divinas, não haveria espaço para a realização de ofícios religiosos. Este edifício estava ligado à praça por uma pequena escada lateral.

Termas[editar | editar código-fonte]

As termas datam também da época de Augusto. Como não havia nascente em Conímbriga que pudesse suportar o abasticimento de água para as termas, decidiu-se procurar fontes externas de alimentação. Achou-se um poço a um bocado mais de meia légua que poderia suportar a demanda.

O edifício tinha à entrada três divisões para o segurança e os vestuários. O complexo termal de Augusto é relativamente pequeno, mas suficiente para a cidade que estava a crescer. Como era norma romana nos banhos, havia três piscinas; uma de água fria, uma morna de transição e uma de água quente. Fora dos banhos própriamente ditos, o complexo tinha um ginásio.

Fotografia das ruínas de casas de Conímbriga

Casas[editar | editar código-fonte]

As casas em Conímbriga tinham uma forma rectangular e estavam alinhadas, diferentemente das antigas povoações das actuais regiões da Beira central (Beira alta, Beira litoral), de Trás-os-Montes, da Galiza e do Minho. De destaque são a Casa de Cantaber, a Casa dos Repuxos, a Casa da Cruz Suástica e a Casa dos Esqueletos.

Museu Nacional de Conímbriga[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Museu Monográfico de Conímbriga

Anteriormente designado Museu Monográfico de Conímbriga é o museu encarregado da divulgação ao pública dos achados do sítio arqueológico de Conímbriga e está consagrado inteiramente a este.[12] Foi criado em 1962, paralelamente ao recomeço da actividade exploradora nas Ruínas.[12]

Da tutela da Museus e Monumentos de Portugal, EPE desde 1 janeiro de 2024 e anteriormente da extinta Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC)

[... ] tem como missão tutelar as Ruínas, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica; [...]

O Museu é dirigido por Vítor Dias, anteriormente por José Ruívo e ainda por Virgílio Hipólito Correia,[1][4] responsáveis por muitos dos trabalhos e estudos arqueológicos feitos na estação.[6]

Em 2017 o Ministério da Cultura reclassificou o Museu Monográfico de Conímbriga para Museu Nacional.[13][14] Acerca da decisão, o ministro disse:[13]

É da mais elementar justiça avançar com esta classificação, num museu que é uma referência absolutamente exemplar, um paradigma do património arqueológico mas também da investigação científica neste domínio em Portugal.

Com esta nova classificação o Museu poderá usufruir de fundos comunitários destinados à exploração e estudo das Ruínas de Conímbriga, tudo possível graças ao Protocolo assinado com a DFPC em Junho de 2015 e a colaboração entre o Governo e a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova através do programa de Desenvolvimento Infra-estrutural do Programa Museológico de Conímbriga.[13][15] Os investimentos de valorização dos vestígios perfazem três milhões de euros no total.[15]

Mapa das ruínas de Conímbriga

Localização[editar | editar código-fonte]

Status actual e conservação[editar | editar código-fonte]

As ruínas de Conímbriga são agora classificadas como ZEP (Zona Especial de Protecção) pela Direcção-Geral do Património Cultural.[6] De acordo a DGPC, o status de Zona Especial de Protecção confere ao sítio:[6]

[...] o enquadramento paisagístico do bem imóvel e as perspetivas da sua contemplação, abrangendo os espaços verdes que sejam relevantes para a defesa do respetivo contexto.
— Direcção-Geral do Património Cultural

A actual condição de ZEP foi outorgada pela Portaria de 12 de novembro de 1971, publicada no DG, II Série, nº 277, de 25 de novembro de 1971.[5] Embora o status de Zona Especial de Protecção confira ao sítio um perímetro reservado, o IC3 entra neste, descumprindo a regulação.[5]

Este sítio arqueológico foi reconhecido em 1910 como Monumento Nacional através do Decreto de 16 de junho de 1910, DG, n.º 136, de 23 de junho de 1910.[5]

Em 1930, na sequência XI Congresso Internacional de Arqueologia, o Estado português obtém alguns terrenos na estação arqueológica.[4][8]

Em 1962 no decorrer da investigação das ruínas criou-se o Museu Monográfico de Conímbriga como veículo de transmissão dos novos conhecimentos acerca dos achados à população geral.[5]

Explorações arqueológicas[editar | editar código-fonte]

Conímbriga em 1966

Foi no século XIX que se começaram a fazer as primeiras explorações arqueológicas no terreno, as quais continuariam ao longo do século XX até os nossos dias.[5][12] Em 1873, o Instituto de Coimbra abriu uma secção destinada ao estudo das Ruínas. Em 1898 fazem-se escavações mas será em 1899 quando se haverão de fazer as primeiras sondagens importantes.[4] O arqueólogo Virgílio Correia fez algumas explorações arqueológicas ao sítio em 1930, também em 1940 foram feitos trabalhos na zona, muitos pela Universidade de Coimbra.[8][16] Na década de 40 e 50 fazem-se trabalhos de restauro e preservação.[4][8]

Desde 1964 têm se feito trinta e cinco trabalhos arqueológicos em Conímbriga, numeram-se abaixo:

Década de 1960[5]

  • Escavação (1964-1966) – Descoberta do forum; Responsáveis: Bairrão Oleiro - Robert Etienne
  • Escavação (1967) – Escavação total do forum e parte residencial da cidade; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Robert Etienne
  • Escavação (1968) – Escavação no forum, nas ruas contíguas e numa casa a setentrião das Grandes Termas Meridionais; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Robert Etienne
  • Escavação (1969) – Escavação total da esplanada, trabalhos no forum e descoberta de casas rectangulares da Idade da Pedra; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão - Silva e Robert Etienne

Década de 1970[5]

  • Escavação (1970) – Trabalhos a austral do forum, no complexo industrial meridional e nas Termas flávias; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva, Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva e Robert Etienne
  • Escavação (1971) – Escavações nas Termas flávias e em fundos de cabanas e muros pré-romanos; Responsáveis: Robert Etienne

Década de 1980[5]

  • Escavação (1988) – Escavações no "Bairro Indígena", na esplanada do forum flávio e o "Bico da Muralha"; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
  • Escavação (1989) – Trabalhos no compartimento nº 7 do "Bairro Indígena", na parte lesto do "Bico da Muralha" e descoberta de cerâmica manual; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves

Década de 1990[5]

  • Escavação (1991) – Continuação dos trabalhos desenvolvidos pela mesma responsável; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
  • Escavação (1991) – Investigação para o esclarecimento da forma estrucural e arquitectónica das muralhas da cidade; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (1992) – Determinação das cotas de funcionamento da arena e das maeniana; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (1993) – Continuação da campanha anterior e conclusões; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (1995) – Estudo exaustivo da 'Casa de Cantaber'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (1996) – Continuação e conclusão da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Conservação e restauro (1996) – Consolidação de mosaicos e estruturas em opus signinum; Responsável: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva
  • Escavação (1997) – Escavação do vestíbulo da 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Conservação e restauro (1997) – Consolidação de estruturas e mosaicos, especialmente na 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia

Década de 2000[5]

  • Sondagem (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da destruição da Basílica e da construção do forum flávio; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Pedro Jorge Cardoso de Carvalho - Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e das características da mesma; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Conservação e restauro (2002) – Continuação da campanha anterior, conservação e restauro dos materiais; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2004) – Intervenção na casa do Mediano Absidiado; Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2004) – Continuação e conclusão dos trabalhos na 'Casa de Cantaber'; Responsável: Adriaan Louis De Man
  • Escavação (2004) – Aprofundamento do conhecimento acerca da Basílica Paleo-Cristã; Responsáveis: Jorge López Quiroga e Virgílio Nuno Hipólito Correia
  • Escavação (2005) – Escavação no "Bico da Muralha"; Responsável: Adriaan Louis De Man
  • Escavação (2006) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Adriaan Louis De Man
  • Escavação (2007) – Identificação do muro perimetral do anfiteatro; Responsável: Adriaan Louis De Man
  • Escavação (2007) – Documentação dos mosaicos da 'Casa do Tridente e da Espada'; Responsável: José da Silva Ruivo

Década de 2010[5]

  • Prospecção (2010) – Estudo e caracterização do ambiente que rodeia o assentamento e a sua ZEP; Responsável: Emanuel Ribeiro
  • Escavação (2010) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e da sua estrutura; Responsável: José da Silva Ruivo

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • de Alarcão, Jorge; Pinto de Matos, Maria Antónia; Alarcão, Adília; Golvin, Jean Claude; Magalhães, Paulo; Brandão, José; Mendes, Mónica (1999). Conimbriga, o chão escutado. [S.l.]: Edicarte, Edições e Comércio de Arte, Lda. ISBN 972-97442-0-3 
  • Alarcão, Adília (1994). Museu Monográfico de Conímbriga - Colecções. [S.l.]: Instituto Português de Museus. ISBN 972-8137-03-6 
  • de Alarcão, Jorge; de Castro Hipólito, Mário; Alarcão, Adília; d'Encarnação, José; de Sousa, Vasco; Mantas, Vasco (1981). Conímbriga. XX. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra 
  • Correia, Virgílio Hipólito (2024). Conímbriga: A Vida de uma Cidade da Lusitânia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. 316 páginas. ISBN 978-989-26-2484-6 


Referências

  1. a b c Soldado, Camilo. «As invasões que salvaram Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017 
  2. Serrão, Joel. «Conímbriga». Dicionário de História de Portugal. 2. Porto: Livraria Figueirinhas e Iniciativas Editoriais. p. 156. 3500 páginas 
  3. «Conímbriga». Infopédia. Consultado em 19 de novembro de 2020 
  4. a b c d e f g Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :0
  5. a b c d e f g h i j k l «Ficha das Ruínas de Conímbriga». Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de Abril de 2017 
  6. a b c d «Portal do Arqueólogo - Ruínas de Conímbriga». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de abril de 2017 
  7. a b c Almeida Martins, Luis; Campos, Mário David; Posse, Patrícia; Belo Luis, Sara; Fonseca Maia, Vânia (23 de Julho de 2009). «Romano (Norte): Conímbriga, a pequena Roma». Jornal Visão. Consultado em 13 de Abril de 2017 
  8. a b c d e f Cervantes, Biblioteca Virtual Miguel de. «Antigua. Historia y Arqueología de las civilizaciones - Conjuntos arqueológicos». www.cervantesvirtual.com (em espanhol). Consultado em 13 de abril de 2017 
  9. Autores, Varios (28 de julho de 2016). Estudos de arqueoloxía, prehistoria e historia antiga (em espanhol). [S.l.]: Andavira. ISBN 9788484089339 
  10. a b c d «Conimbriga». centros.edu.xunta.es. Consultado em 13 de abril de 2017 
  11. Coelho, António Borges (5 de junho de 2015). Donde Viemos - História de Portugal I. [S.l.]: Leya. ISBN 9789722127493 
  12. a b c MediaPrimer. «Conimbriga - Ruínas, Museu monográfico». www.conimbriga.pt. Consultado em 13 de abril de 2017 
  13. a b c Andrade, Sérgio C. «Conímbriga: um museu nacional que já o era». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017 
  14. Lusa, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Condeixa-a-Nova satisfeita com passagem do Museu de Conímbriga a Museu Nacional» 
  15. a b Lusa. «Região de Coimbra defende investimentos no complexo de Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017 
  16. «Portal do Arqueólogo - Trabalhos em 1930». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 12 de abril de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Conímbriga