Conrad Felixmüller

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Conrad Felixmüller
Conrad Felixmüller
Nascimento 21 de maio de 1897
Dresden, Império Alemão
Morte 24 de março de 1977 (79 anos)
Zehlendorf, Alemanha
Nacionalidade alemão
Área Pintura
Formação Academia de Belas Artes de Dresden
Movimento(s) Expressionismo

Conrad Felixmüller (Dresden, 21 de maio de 1897Zehlendorf, 24 de março de 1977) foi um pintor expressionista alemão.

Sendo o seu nome de nascimento Conrad Felix Müller, elegeu o nome artístico de "Felixmüller". Foi um dos membros mais novos do movimento "Nova objetividade" e o mais jovem da segunda geração de expressionistas que surgiu em Dresden no auge dos artistas de Brücke. Também foi membro do Partido Comunista da Alemanha.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Felixmüller nasceu em Dresden, em 1897. Aos 18 anos já trabalhava como artista independente, aprendendo sozinho várias técnicas de impressão e gravação. Estudou desenho na Escola de Artes e Ofícios de Dresden e entre 1911 e 1912, estudou com Carl Bantzer na estudou na Academia de Belas Artes de Dresden. Em 1915 passou a fazer visitas frequentes a Berlim, onde dividiu um estúdio com Ludwig Meidner e passou a frequentar várias exposições expressionistas, passando a expôr seus trabalhos no ano seguinte na Galeria Der Sturm.[1]

Em 1917, até o ano seguinte, serviu como ordenança na unidade médica na Primeira Guerra Mundial. A guerra e a amizade com o editor socialista Franz Pfemfert fomentaram uma postura política cada vez mais radical. De 1917 a 1923 publicou muitos desenhos e xilogravuras no jornal de Pfemfert, Die Aktion, bem como em outros periódicos expressionistas de esquerda, como Menschen (Mankind), de Dresden, que ele fundou em 1918. Também ajudou a fundar várias organizações de artistas revolucionários em sua cidade natal. Fazer retratos era seu ofício favorito, incluindo muitas representações amorosas de sua esposa e filhos, bem como imagens da classe trabalhadora e sua situação.[1]

Sua carreira de maior sucesso foi como gravador e impressor. Foi membro do Partido Comunista da Alemanha de 1918 a 1922. Publicou muitas xilogravuras e desenhos em revistas de esquerda e permaneceu um gravador prolífico ao longo de sua carreira.[2] Era amigo de longa data do compositor Clemens Braun de quem produziu uma série de retratos e uma gravação em madeira do artista em seu leito de morte.[3]

Outro retratado seu era o poeta expressionista alemão Walter Rheiner, de quem Felixmüller fez várias ilustrações dos trabalhos de Rheiner. Quando Rheiner morreu, Felixmüller pintou Der Tod des Dichters Walter Rheiner, em homenagem ao amigo.[4] Foi o mentor do expressionista alemão Otto Dix.[1]

O trabalho de Felixmüller tornou-se mais objetivo e contido a partir de meados da década de 1920.[1] Ele escreveu em 1929.

Na década de 1930, muitos de seus trabalhos foram considerados arte degenerada pelos nazistas e foram destruídas. Em 1944, seu estúdio em Berlim foi bombardeado, o que o fez perder boa parte de sua produção. De 1949 a 1962, ele lecionou na Universidade de Halle-Wittenberg.[2]

Morte[editar | editar código-fonte]

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Felixmüller morreu em 24 de março de 1977, em Zehlendorf, aos 79 anos. Ele foi sepultado no Cemitério de Zehlendorf.[1]

Referências

  1. a b c d e f Michalski, Sergiusz (1994). New Objectivity. Colônia: Taschen. 224 páginas. ISBN 978-3822823729 
  2. a b «Conrad Felixmüller». Museum of Modern Art. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  3. «Lot 51 Conrad Felixmüller». Sothebys. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  4. «Der Tod des Dichters Walter Rheiner». ART Net. Consultado em 27 de setembro de 2021