Consórcio Unileste

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Consórcio Unileste é um consórcio de empresas de ônibus.[1] É responsável pelo transporte de milhares de usuários diariamente nos municípios da denominada Área 4: Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.

Empresas[editar | editar código-fonte]

As empresas responsáveis são:

Tem sede na cidade de Mogi das Cruzes e opera 43 linhas com 292 veículos no sistema regular. O gerenciamento e a fiscalização do serviço são feitos pela EMTU-SP. Foi eleita pela EMTU, em 2007, a melhor operadora de ônibus da Grande São Paulo.[2]

Saída da CS Brasil[editar | editar código-fonte]

A CS Brasil deixou de operar gradativamente no consórcio no dia 23 de Outubro de 2016, finalizando o repasse em 6 de Novembro de 2016 [3] , alegando baixa rentabilidade das linhas e que não concordava com a extensão do contrato de forma emergencial, visto que a concessão se encerrou em setembro de 2016, após 10 anos da assinatura da mesma. As linhas e os ônibus ficaram em sua maioria com a Radial Transporte[4] e uma menor parcela com a Viação Jacareí.

Na semana em que a Radial Transporte recebeu as primeiras linhas que eram da CS Brasil, promoveu um corte drástico na tabela horária e frota de algumas de suas linhas originais sem autorização da EMTU, sendo as linhas mais longas as mais afetadas: 205 - Poá (term. Kemel) x São Paulo (Parque Dom Pedro II), que teve redução de quatro veículos na frota e deixou de operar aos domingos e feriados; 076 - Poá (Term. São José) x São Paulo (Metrô Brás) e 328 - Poá (Term. São José) x São Paulo (São Mateus), que tiveram redução drástica na frota e deixaram de operar aos finais de semana. Passageiros descontentes com a situação passaram a registrar inúmeras reclamações na EMTU e nos jornais da região, visto que nenhuma das mudanças foram anunciadas pela empresa e nem mesmo publicadas no site da EMTU. Até Fevereiro de 2017, vários meses após a transição, ainda constavam horários antigos e operação integral todos os dias nas linhas citadas, diferente do que estava sendo realizado na prática. Além disso, linhas oriundas da CS Brasil também operaram precariamente e de forma parcial no período, como as linhas do Metrô Brás, ou até mesmo ficaram inoperantes, mesmo ainda constando no sistema, como a linha 435 - Itaquaquecetuba (Manoel Feio) x São Paulo (Guaianases).[5]

No ano de 2016, a linha 205 - Poá (Terminal Kemel) x São Paulo (Parque Dom Pedro II) foi a linha mais reclamada da EMTU na Região Metropolitana de São Paulo, com 214 reclamações, sendo um número bastante significativo comparando com as outras linhas que constavam na lista de mais reclamadas e considerando a proporção de passageiros transportados. Outras 7 linhas do Consórcio Unileste também constavam na lista, todas elas operadas pela Radial.

Por conta de tudo isso, um abaixo assinado foi realizado por moradores da cidade de Poá e enviado ao Ministério Público de São Paulo com 2,7 mil assinaturas.[6]

Referências

  1. Redação (10 de março de 2021). «Regiões leste da Grande São Paulo e de Guarulhos ganham 37 ônibus novos». Consultado em 18 de março de 2021 
  2. «Empresas de ônibus recebem o prêmio do IQT/2007». www.consorciounileste.com.br [ligação inativa]
  3. «O Diário de Mogi - CS Brasil deixa de operar linhas intermunicipais e demitirá 400 funcionários». Consultado em 22 de novembro de 2016. Arquivado do original em 22 de novembro de 2016 
  4. «O Diário de Mogi - Radial opera linhas intermunicipais com estrutura da CS Brasil». Consultado em 22 de novembro de 2016. Arquivado do original em 25 de novembro de 2016 
  5. «Atraso de ônibus é a principal reclamação feita por usuários». Atraso de ônibus é a principal reclamação feita por usuários 
  6. «Passageiros de Poá entregam abaixo-assinado com críticas». Passageiros de Poá entregam abaixo-assinado com críticas 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]