Tratado de 1818

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Tratado de 1818 foi uma Convenção a respeito de pesca, de fronteiras, e da restauração de escravos ("Convention respecting fisheries, boundary, and the restoration of slaves")[1] entre os Estados Unidos e o Reino Unido, também conhecida como Convenção de Londres, Convenção Anglo-Americana de 1818, Convenção de 1818,[2] foi um tratado assinado em 1818 entre os Estados Unidos e o Reino Unido. Decidiu permanentes questões de fronteira entre as duas nações, e permitiu a ocupação e a colonização conjunta do Oregon Country, conhecido na história dos britânicos e canadenses como o Distrito de Colúmbia da Companhia da Baía de Hudson, incluindo o Sul e parte de sua irmã o Distrito da Nova Caledônia.[3][4]

O tratado marcou a última perda territorial continental dos Estados Unidos, a ponta mais setentrional do território da Luisiana acima do Paralelo 49 N, conhecido como o rio Milk atualmente localizado ao sul de Alberta. A Grã-Bretanha cedeu toda a Terra de Rupert localizada a sul do paralelo 49º N e as Montanhas Rochosas ao Oeste, incluindo o Estabelecimento de Red River.

História[editar | editar código-fonte]

O Oregon Country / Distrito de Colúmbia "Área Disputada" estendida de 42N para 54 40'N.

O tratado foi assinado em 20 de outubro de 1818. As ratificações foram trocadas em 30 de janeiro de 1819. A Convenção de 1818, juntamente com o Tratado de Rush-Bagot de 1817, marcou o início da melhoria das relações entre o Império Britânico e as suas ex-colónias, e preparou o caminho para relações mais positivas entre os Estados Unidos e o Canadá.

Apesar da natureza relativamente amigável do contrato, este, no entanto, resultou em uma feroz luta pelo controle do Oregon Country, nas duas décadas seguintes.

Em meados da década de 1840 a maré de imigração norte-americana, bem como um movimento político para reivindicar todo o território dos Estados Unidos, levaram a uma renegociação do acordo. O Tratado do Oregon de 1846 definitivamente estabeleceu o paralelo 49 N como a fronteira entre os Estados Unidos e a América do Norte Britânica na região do Noroeste Pacífico.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. United States Department of State (1 de novembro de 2007). Treaties In Force: A List of Treaties and Other International Agreements of the United States in Force on November 1, 2007. Section 1: Bilateral Treaties (PDF). Compiled by the Treaty Affairs Staff, Office of the Legal Adviser, U.S. Department of State. 2007 ed. Washington, DC: [s.n.] 320 páginas. Consultado em 23 de maio de 2008 
  2. Lauterpacht, Elihu, et al., ed. (2004). «Consolidated Table of Treaties, Volumes 1-125» (PDF). In: Elihu Lauterpacht; C. J. Greenwood; A. G. Oppenheimer; Karen Lee. International Law Reports. [S.l.]: Cambridge University Press. 8 páginas. ISBN 0-521-80779-4. Consultado em 27 de março de 2006 
  3. LexUM (2000). «Convention of Commerce between His Majesty and the United States of America.--Signed at London, 20th October, 1818». Canado-American Treaties. University of Montreal. Consultado em 27 de março de 2006. Cópia arquivada em 11 de abril de 2009 
  4. LexUM (1999). «CUS 1818/15 Subject: Commerce». Canado-American Treaties. University of Montreal. Consultado em 27 de março de 2006. Cópia arquivada em 25 de março de 2009 
Ícone de esboço Este artigo sobre história ou um(a) historiador(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.