Copa do Brasil de Futebol

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Copa do Brasil de Futebol
Copa do Brasil
Copa do Brasil de Futebol
Dados gerais
Organização CBF
Edições 35
Local de disputa Brasil
Número de equipes 92
Sistema Mata-mata
Edição atual
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A Copa do Brasil de Futebol, conhecida simplesmente como Copa do Brasil, é uma competição nacional de futebol do Brasil. É jogada nos moldes da Copa da Inglaterra, Taça de Portugal, Copa do Rei, Copa da Escócia, entre outras, sempre no formato "mata-mata", onde o clube derrotado é eliminado da competição. O vencedor da Copa do Brasil se classifica para a disputa da Copa Libertadores e da Supercopa do Brasil do ano seguinte.

Inicialmente, a Copa do Brasil foi disputada por 32 clubes, passando a 40 em 1996. O número foi crescendo até chegar em 69 no ano de 2000, vindo a se estabilizar em 64 após 2001, número que se manteve até 2012, sendo estes clubes de cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.[1] A partir de 2013, passou a ser disputada por 86 equipes, seis delas já classificadas para as oitavas de final. Entre 2017 e 2020 foi disputada por 91 equipes, onze destas já classificadas para as oitavas de final. A partir de 2021, começou a ser disputada por 92 equipes. Em 2023, o principal patrocinador da competição passou a ser a Betano, fazendo com que a competição passasse a ser chamada de Copa Betano do Brasil.[2]

Da edição de 2001 até a de 2012, os clubes que participavam da Copa Libertadores da América não disputavam a Copa do Brasil no mesmo ano, devido a conflito de datas com a competição continental. Sendo assim, o campeão da Copa do Brasil nunca disputava a edição seguinte, uma vez que se classificava para a disputa da Libertadores da América do ano posterior. Em 2013 essa regra foi alterada, com os clubes participantes da Copa Libertadores da América também disputando a Copa do Brasil

A competição tem transmissão em TV aberta pela TV Globo, na TV fechada pelo SporTV, no Pay-per-view pelo Premiere e pela Amazon Prime Video no streaming.[3] Internacionalmente, é transmitida para os Estados Unidos pelo beIN Sport.[4]

O Cruzeiro é o clube que mais venceu a competição, com 6 títulos, seguido pelo Grêmio, com 5, Palmeiras e Flamengo com 4 e por Corinthians com 3, Atlético Mineiro com 2 títulos. Outros 10 clubes venceram uma edição da competição, sendo portanto 16 o número de clubes campeões. O estado com maior número de títulos é São Paulo, com 11 conquistas. Apenas dois estados, São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram campeões de mais de uma cidade. Em São Paulo foram Jundiaí, Santo André, Santos e São Paulo; no Rio Grande do Sul foram Caxias do Sul e Porto Alegre. Duas cidades tiveram mais de dois clubes campeões, Rio de Janeiro (Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama) e São Paulo (Palmeiras, Corinthians e São Paulo). Em três oportunidades, o campeão deste torneio foi um time que não estava na primeira divisão do campeonato nacional daquele ano. São eles: Criciúma, em 1991, Santo André, em 2004, e Paulista, em 2005.[5] Em 2 oportunidades, o campeão da Copa do Brasil foi rebaixado à Série B nacional no mesmo ano. Isto aconteceu em 1999, com o Juventude, e em 2012, com o Palmeiras.[6] O Juventude, porém, jogou pelo módulo Azul da Copa João Havelange, equivalente ao primeiro nível nacional de 2000.[7]

História[editar | editar código-fonte]

Troféu da Copa do Brasil disputado entre 1994 e 2000.

A Copa do Brasil foi criada para aplacar o descontentamento das federações de estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um "clube grande" durante o ano, após a diminuição do número de participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987, com a criação da Copa União, competição que reunia apenas grandes clubes de futebol do Brasil.

A criação dessa competição então, visava valorizar a maioria dos campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, campeonatos estes que não tinham mais representatividade no Campeonato Brasileiro e voltaram a crescer em importância para os clubes médios e pequenos dessas regiões, por eles terem novamente chances até de chegarem, pelo menos teoricamente, à Copa Libertadores da América.[8]

Entre 1973 e 1986, o Brasileirão contou sempre com a presença de pelo menos um representante de cada federação (normalmente o campeão do ano anterior) que mantivesse um campeonato disputado profissionalmente (os estados com maior força política e econômica tinham um número maior de representantes, também inseridos de acordo com a classificação no campeonato estadual do ano anterior); por conta disso, durante esse período, Acre e Rondônia (elevado à condição de Estado em 1982) foram os únicos estados nunca representados, pois seus campeonatos estaduais somente se tornaram profissionais em 1989 e 1991, respectivamente.

O Campeonato Brasileiro chegou a ser disputado por 94 times, em 1979 (em 1986 eram 44).

A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o primeiro gol de sua história foi marcado por Alcindo Sartori,[9] na vitória por 2 a 0 do Flamengo sobre o Paysandu. A final da primeira edição foi entre Grêmio e Sport, depois de empatar em 0 a 0 na Ilha do Retiro, em Porto Alegre o Grêmio vence por 2 a 1 e se tornou o primeiro campeão da competição, qualificando-se por isso a disputar a Libertadores da América de 1990. [10]

No dia 4 de março de 1991 na Copa do Brasil de 1991, ocorreu a maior goleada da história da competição, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando o Atlético Mineiro aplicou 11 a 0 no Caiçara. O placar do estádio só possuía espaço para registrar um algarismo por clube, por isso parou de contar quando jogo ainda estava 9 a 0.[11]

Na Copa do Brasil de Futebol de 1993, quando ainda não havia a regra da "ida e volta restrita", o Internacional ganhou por 6 a 0 (2 de abril) e 9 a 1 (6 de abril) do Ji-Paraná de Rondônia, somando 15 a 1 no agregado, a maior soma de resultados da Copa do Brasil.

De 1989 a Copa do Brasil de 1993 o campeão de cada ano ficava com o troféu. A partir de 1994 o clube que vencesse a Copa do Brasil por três vezes teria posse definitiva da taça. Isto ocorreu em 2001 com o Grêmio (após as conquistas de 1994, 1997 e 2001).[12]

Sendo assim, em Copa do Brasil de 2002 foi colocado a disputa um novo troféu, que permaneceu até 2007, mesmo sem nenhum clube conquistar sua posse definitiva.

Ao conquistar a Copa do Brasil de 2003 e o Campeonato Brasileiro em 2003, o Cruzeiro conseguiu o ineditismo à época de se sagrar campeão brasileiro e da Copa do Brasil no mesmo ano, e de quebra ganhou também o Campeonato Mineiro em 2003, feito este que viria a ser repetido somente em 2021, por seu arquirrival o Atlético Mineiro, que venceu a Copa do Brasil de 2021 e o Campeonato Brasileiro de 2021, consagrando-se esta nas tríplice coroas dos dois rivais mineiros.[13][14]

Na Copa do Brasil de 2006, houve a primeira final entre dois clubes do mesmo estado: Flamengo e Vasco da Gama, e o time rubro-negro venceu a final. A segunda decisão entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2014, e envolveu Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético se sagrou campeão após duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0) sobre o rival. A terceira final entre dois times do mesmo estado ocorreu em 2015, e envolveu o Palmeiras e Santos. O Palmeiras se sagrou campeão após ter perdido por 1 a 0 e ter ganhado por 2 a 1 o segundo confronto, vencendo a posterior decisão por pênaltis pelo placar de 4 a 3. Nesse ano pela primeira vez a Copa do Brasil foi decidida nos pênaltis.

Ao marcar o gol que resultou na conquista do título da Copa do Brasil de 2007 pelo Fluminense, seu quarto título nessa competição, Roger Machado, que já havia conquistado três Copas do Brasil pelo Grêmio, tornou-se o jogador recordista em conquistas da Copa do Brasil.[15]

A partir de 2008, a Copa do Brasil instituiu uma nova taça, e neste mesmo ano o Sport tornou-se o primeiro, e até agora único clube de fora da Região Sudeste e da Região Sul a conquistar a competição. A Região Norte foi a única que não teve representante em finais até agora.[16]

A exemplo dos anos anteriores, a CBF comissionou ao artista plástico Holoassy Lins de Albuquerque a criação de uma escultura troféu, dando seguimento à tendência da confederação de presentear os clubes ganhadores dos maiores campeonatos brasileiros com esculturas criadas exclusivamente para os eventos por artistas brasileiros ao invés de usar troféus padronizados.

Em 2010, o Santos estabeleceu um novo recorde de gols em uma única edição da Copa do Brasil: 39 gols ao todo.

Na Copa do Brasil 2014, o América de Natal proporcionou a maior virada do mata-mata na competição, após perder em Natal por 3x0 contra Fluminense, no Maracanã goleou por 5x2 conseguindo classificar por gols fora.[17]

A vitória do Grêmio sobre o Atlético Mineiro no jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2016, representou a primeira vez que um clube visitante venceu a partida de ida da Copa do Brasil, isso na 28ª edição da competição.[18]

O número de times participantes variou muito em sua história, sempre classificados pelo resultado das competições das federações estaduais. De 1989 a 1994 participaram 32 times. Número que foi aumentado em 1995 para 36 times, em 1996 para 40 times, e em 1997 para 45 times. Em 1998 foram 42 times participantes. Em 1999 foram 65 times. E em 2000 foram 69 participantes.

De 2001 a 2012 o formato se consolidou com 64 times participantes, sem a participação dos times que participavam da Libertadores da América no mesmo ano, devido ao conflito de datas.

Em 2013, o formato foi novamente ampliado, chegando a 87 times, número que se manteve em 2014 e 2015. Os participantes da Libertadores da América voltaram disputar a Copa do Brasil, entrando no torneio nacional diretamente nas oitavas de final. A CBF apresentou um novo modelo de taça: feito com aço cromado, mede 61 cm x 72 cm e possui 12 kg.[19] Mais robusta, ela substituiu o troféu em disputa desde 2008.[20] Em 2016 contou com 86 participantes, 91 de 2017 a 2020 e 92 desde 2021.

Em 2019, o Club Athletico Paranaense tornou-se o primeiro clube do estado do Paraná a ser campeão da Copa do Brasil após derrotar o Internacional nos dois jogos disputados, 1 a 0 em Curitiba gol de Bruno Guimarães e por 2 a 1, em pleno Beira Rio.

Um dos artilheiros da Copa do Brasil de 2020 (seis gols), Nenê, atuando pelo Fluminense, tornou-se o jogador mais velho a alcançar a artilharia dessa competição.[21] Com o tetracampeonato também em 2020, o Palmeiras se tornou o primeiro time a ganhar a Libertadores e a Copa do Brasil na mesma temporada, feito esse replicado pela equipe do Flamengo na edição de 2022.

Patrocinadores[editar | editar código-fonte]

A competição possui naming rights desde a edição de 2009:

  • 2009–2012: Kia Motors (Copa Kia do Brasil)
  • 2013: Perdigão (Copa Perdigão do Brasil)
  • 2014–2015: Sadia (Copa Sadia do Brasil)
  • 2016–2020: Continental (Copa Continental do Brasil)
  • 2021–2022: Intelbras (Copa Intelbras do Brasil)
  • 2023: Betano (Copa Betano do Brasil)

Sistema de disputa[editar | editar código-fonte]

Modelos de troféus da Copa do Brasil

A disputa da Copa do Brasil de Futebol se dá no sistema "mata-mata", no qual dois times se enfrentam, em partidas de ida e volta (a partir da terceira fase). O vencedor, time com maior saldo na soma dos placares, avança para próxima fase, até a final da competição.

Em 1995, foi estabelecido que, nas duas primeiras fases, se o time visitante vencesse por diferença maior ou igual a três gols no jogo de ida, estaria classificado para a fase seguinte. No ano seguinte, foi estabelecido que a diferença necessária para se qualificar como visitante no jogo de ida seria de dois gols. Ambas as regras foram aplicadas até 2016.

Desde 2017, nas duas primeiras fases, a decisão da vaga é feita em jogo único. Na primeira, o mando de campo é da equipe menor ranqueada, com o clube visitante possuindo a vantagem do empate. Na segunda fase, o mando de campo é decidido por sorteio e caso a partida termine empatada, haverá disputa por pênaltis.[22]

Formato de 2013 a 2020[editar | editar código-fonte]

Desde 2013, a competição passou a ser disputada por 86 equipes, entre os meses de março e novembro. No novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem 10 clubes, que se juntam nas oitavas de final aos cinco clubes que disputaram a Copa Libertadores na temporada e ao melhor colocado da Série A do Campeonato Brasileiro que não se classificou para a Libertadores. Este último pode ser substituído pelo quinto colocado do Campeonato Brasileiro.[23]

A partir de 2017, passou a ser disputada por 91 equipes pelas mudanças da Taça Libertadores, que passou a ter sete ou nove times brasileiros, além da inclusão dos campeões da Copa do Nordeste, da Copa Verde, da Série B do Campeonato Brasileiro e do campeão da Copa Sul-Americana caso ele seja brasileiro, do contrário o sétimo colocado da Série A do Campeonato Brasileiro assume a vaga. Neste novo formato, 80 clubes disputam um mata-mata até restarem cinco clubes, que se juntam nas oitavas de final aos sete ou nove clubes que tiverem disputado a Copa Libertadores mais o campeão da Copa do Nordeste, da Copa Verde, da Série B do Brasileiro e do campeão brasileiro da Sul-Americana ou do sétimo colocado da Série A que não se classificou para a Libertadores.[23]

Além disso, a Copa do Brasil definia os representantes brasileiros na Copa Sul-Americana do mesmo ano, sendo que essas vagas vinham a partir de times eliminados na primeira fase, podendo até ter tido incluídos clubes vindos da Série B, considerando os critérios de eliminação, que permitiam essa possibilidade aos quatro primeiros colocados que seriam promovidos da segunda divisão no ano anterior.[24] A partir de 2017, a competição não dará mais vaga para a Sul-Americana.[25][26]

Novo formato desde 2021[editar | editar código-fonte]

Os times da Libertadores e demais "classificados automaticamente" entram na disputa a partir da terceira fase, que é a imediatamente anterior às oitavas, com os demais times precisando vencer duas fases para chegar a essa terceira fase.

Abolição do gol fora de casa como critério de desempate[editar | editar código-fonte]

A CBF anunciou, em 1 de dezembro de 2017, que os gols marcados por um clube na partida cujo mando seja de seu adversário (gol fora de casa) não seria mais utilizado como critério para determinar o vencedor, caso a soma dos placares do jogo de ida com o de volta fosse igual, a partida seria decidida na disputa por pênaltis, independentemente do gol marcado fora de seus domínios, e em todas as fases da competição, não somente na final.[27]

Classificação[editar | editar código-fonte]

Participantes[editar | editar código-fonte]

Com o novo critério de vagas para a Copa do Brasil agora participam 80 representantes das 27 unidades da federação, escolhidos através dos campeonatos estaduais ou de torneios regionais conforme distribuição de vagas para cada unidade da federação (sendo 6 vagas para os dois estados mais bem colocados no Ranking Nacional das Federações, do terceiro ao quinto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 5 vagas, do sexto ao décimo quarto no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 3 vagas, do décimo quinto ao vigésimo segundo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a 2 vagas e do vigésimo terceiro ao vigésimo sétimo no Ranking Nacional das Federações tiveram direito a uma vaga)[28], mais 12 clubes que entram diretamente na terceira fase (o campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A, o campeão do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B, o campeão da Copa do Nordeste, o campeão da Copa Verde, e dois clubes dentre o campeão brasileiro da Copa Libertadores da América, o campeão brasileiro da Copa Sul-Americana, o sétimo e o oitavo colocados do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série A).[29]

O campeão da Copa do Brasil conquista o direito de disputar a Copa Libertadores da América. Entre 2001 e 2012, os clubes que se classificam para a Libertadores, tanto pela Copa do Brasil como pelo Campeonato Brasileiro, não podiam participar da Copa do Brasil no mesmo ano em que participavam da competição continental, já que as duas competições tinham muitas datas simultâneas.

A Copa do Brasil é vista como um caminho mais curto para chegar à Copa Libertadores, já que uma equipe somente disputa no máximo 12 partidas.

No dia 31 de maio de 2012, foi confirmada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2013 e anos seguintes. No dia 2 de dezembro de 2016, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2017 e anos seguintes. Em 2020, foi modificada a distribuição de vagas para a Copa do Brasil de 2021 e anos seguintes. A partir de 2024 a competição não terá mais vagas pelo ranking da CBF e todas 80 sairão através dos estaduais, conforme abaixo.

Vagas Federação Classificação
12 CBF1

Vagas fixas (10)

Vagas variáveis (2, os primeiros dentre os 5 abaixo)

  • Campeão brasileiro da Copa Libertadores da América
  • Campeão brasileiro da Copa Sul-Americana
  • Sétimo colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
  • Oitavo colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
  • Nono colocado do Campeonato Brasileiro - Série A
2 Acre FFAC
3 Alagoas FAF
2 Amapá FAF
2 Amazonas FAF
3 Bahia FBF
3 Ceará FCF
2 Distrito Federal (Brasil) FFDF
2 Espírito Santo (estado) FES
3 Goiás FGF
3 Maranhão FMF
3 Mato Grosso FMF
2 Mato Grosso do Sul FFMS
5 Minas Gerais FMF
3 Pará FPF
2 Paraíba FPF
5 Paraná FPF
3 Pernambuco FPF
2 Piauí FFP
6 Rio de Janeiro FERJ
2 Rio Grande do Norte FNF
5 Rio Grande do Sul FGF
2 Rondônia FFER
2 Roraima FRF
3 Santa Catarina FCF
6 São Paulo FPF
2 Sergipe FSF
2 Tocantins FTF

1 O campeão da Copa do Brasil do ano anterior, os clubes classificados à Libertadores, o campeão da Série B e os campeões da Copa do Nordeste e Copa Verde disputam a Copa do Brasil a partir da terceira fase. Se algum time brasileiro ganhar a Copa Libertadores da América e/ou a Copa Sul-Americana, os sétimo, oitavo e/ou nono colocados da Série A também entram a partir da terceira fase.

2 O campeão pode optar por competir na Copa do Brasil ou na Série D. O vice fica com a vaga que restar.

Prêmio em dinheiro[editar | editar código-fonte]

A partir de 2023, a CBF vai distribuir até R$ 416,9 milhões em cotas de participação aos clubes na edição atual. Na primeira e segunda fase, a premiação é dividida entre 3 grupos: clubes da Série A, clubes da Série B e demais clubes que representam maioria na competição.[30]

  • Primeira fase (80 clubes): R$ 1,4 milhão (10 clubes da Série A), R$ 1,25 milhão (16 clubes da Série B) e R$ 750 mil (outros clubes)
  • Segunda fase (40 clubes): R$ 1,7 milhão (clubes da Série A), R$ 1,4 milhão (clubes da Série B) e R$ 900 mil (outros clubes)
  • Terceira fase: 2,1 milhões
  • Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
  • Quartas de final: R$ 4,3 milhões
  • Semifinal: R$ 9 milhões
  • Vice-campeão: R$ 30 milhões
  • Campeão: R$ 70 milhões

Campeões[editar | editar código-fonte]

()
Ano
Final Semifinalistas
Campeão Placares Vice Eliminado pelo campeão Eliminado pelo vice-campeão
1989
Detalhes
Rio Grande do Sul
Grêmio
0 – 0
2 – 1
Pernambuco
Sport
Rio de Janeiro
Flamengo
Goiás
Goiás
1990
Detalhes
Rio de Janeiro
Flamengo
1 – 0
0 – 0
Goiás
Goiás
Pernambuco
Náutico
Santa Catarina
Criciúma
1991
Detalhes
Santa Catarina
Criciúma
1 – 1
0 – 0
Rio Grande do Sul
Grêmio
Pará
Remo
Paraná
Coritiba
1992
Detalhes
Rio Grande do Sul
Internacional
1 – 2
1 – 0
Rio de Janeiro
Fluminense
São Paulo
Palmeiras
Pernambuco
Sport
1993
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
0 – 0
2 – 1
Rio Grande do Sul
Grêmio
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Rio de Janeiro
Flamengo
1994
Detalhes
Rio Grande do Sul
Grêmio
0 – 0
1 – 0
Ceará
Ceará
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Espírito Santo (estado)
Linhares EC
1995
Detalhes
São Paulo
Corinthians
2 – 1
1 – 0
Rio Grande do Sul
Grêmio
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Rio de Janeiro
Flamengo
1996
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
1 – 1
2 – 1
São Paulo
Palmeiras
Rio de Janeiro
Flamengo
Rio Grande do Sul
Grêmio
1997
Detalhes
Rio Grande do Sul
Grêmio
0 – 0
2 – 2
Rio de Janeiro
Flamengo
São Paulo
Corinthians
São Paulo
Palmeiras
1998
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
0 – 1
2 – 0
Minas Gerais
Cruzeiro
São Paulo
Santos
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
1999
Detalhes
Rio Grande do Sul
Juventude
2 – 1
0 – 0
Rio de Janeiro
Botafogo
Rio Grande do Sul
Internacional
São Paulo
Palmeiras
2000
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
0 – 0
2 – 1
São Paulo
São Paulo
São Paulo
Santos
Minas Gerais
Atlético Mineiro
2001
Detalhes
Rio Grande do Sul
Grêmio
2 – 2
3 – 1
São Paulo
Corinthians
Paraná
Coritiba
São Paulo
Ponte Preta
2002
Detalhes
São Paulo
Corinthians
2 – 1
1 – 1
Distrito Federal (Brasil)
Brasiliense
São Paulo
São Paulo
Minas Gerais
Atlético Mineiro
2003
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
1 – 1
3 – 1
Rio de Janeiro
Flamengo
Goiás
Goiás
Pernambuco
Sport
2004
Detalhes
São Paulo
Santo André
2 – 2
2 – 0
Rio de Janeiro
Flamengo
Rio Grande do Sul
15 de Novembro
Bahia
Vitória
2005
Detalhes
São Paulo
Paulista
2 – 0
0 – 0
Rio de Janeiro
Fluminense
Minas Gerais
Cruzeiro
Ceará
Ceará
2006
Detalhes
Rio de Janeiro
Flamengo
2 – 0
1 – 0
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Minas Gerais
Ipatinga
Rio de Janeiro
Fluminense
2007
Detalhes
Rio de Janeiro
Fluminense
1 – 1
1 – 0
Santa Catarina
Figueirense
Distrito Federal (Brasil)
Brasiliense
Rio de Janeiro
Botafogo
2008
Detalhes
Pernambuco
Sport
1 – 3
2 – 0
São Paulo
Corinthians
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Rio de Janeiro
Botafogo
2009
Detalhes
São Paulo
Corinthians
2 – 0
2 – 2
Rio Grande do Sul
Internacional
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
Paraná
Coritiba
2010
Detalhes
São Paulo
Santos
2 – 0
1 – 2
Bahia
Vitória
Rio Grande do Sul
Grêmio
Goiás
Atlético Goianiense
2011
Detalhes
Rio de Janeiro
Vasco da Gama
1 – 0
2 – 3
Paraná
Coritiba
Santa Catarina
Avaí
Ceará
Ceará
2012
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
2 – 0
1 – 1
Paraná
Coritiba
Rio Grande do Sul
Grêmio
São Paulo
São Paulo
2013
Detalhes
Rio de Janeiro
Flamengo
1 – 1
2 – 0
Paraná
Atlético Paranaense
Goiás
Goiás
Rio Grande do Sul
Grêmio
2014
Detalhes
Minas Gerais
Atlético Mineiro
2 – 0
1 – 0
Minas Gerais
Cruzeiro
Rio de Janeiro
Flamengo
São Paulo
Santos
2015
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
0 – 1
2 – 1
4 – 3
(pen)
São Paulo
Santos
Rio de Janeiro
Fluminense
São Paulo
São Paulo
2016
Detalhes
Rio Grande do Sul
Grêmio
3 – 1
1 – 1
Minas Gerais
Atlético Mineiro
Minas Gerais
Cruzeiro
Rio Grande do Sul
Internacional
2017
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
1 – 1
0 – 0
5 – 3
(pen)
Rio de Janeiro
Flamengo
Rio Grande do Sul
Grêmio
Rio de Janeiro
Botafogo
2018
Detalhes
Minas Gerais
Cruzeiro
1 – 0
2 – 1
São Paulo
Corinthians
São Paulo
Palmeiras
Rio de Janeiro
Flamengo
2019
Detalhes
Paraná
Athletico Paranaense
1 – 0
2 – 1
Rio Grande do Sul
Internacional
Rio Grande do Sul
Grêmio
Minas Gerais
Cruzeiro
2020
Detalhes
São Paulo
Palmeiras
1 – 0
2 – 0
Rio Grande do Sul
Grêmio
Minas Gerais
América Mineiro
São Paulo
São Paulo
2021
Detalhes
Minas Gerais
Atlético Mineiro
4 – 0
2 – 1
Paraná
Athletico Paranaense
Ceará
Fortaleza
Rio de Janeiro
Flamengo
2022
Detalhes
Rio de Janeiro
Flamengo
0 – 0
1 – 1
6 – 5
(pen)
São Paulo
Corinthians
São Paulo
São Paulo
Rio de Janeiro
Fluminense
2023
Detalhes
São Paulo
São Paulo
1 – 0
1 – 1
Rio de Janeiro
Flamengo
São Paulo
Corinthians
Rio Grande do Sul
Grêmio
Conquistou o título de forma invicta.[31]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Por clubes[editar | editar código-fonte]

Clube Títulos Vices Semifinais
Minas Gerais Cruzeiro 6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) 2 (1998 e 2014) 3 (2005, 2016 e 2019)
Rio Grande do Sul Grêmio 5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016) 4 (1991, 1993, 1995 e 2020) 7 (1996, 2010, 2012, 2013, 2017, 2019 e 2023)
Rio de Janeiro Flamengo 4 (1990, 2006, 2013 e 2022) 5 (1997, 2003, 2004, 2017 e 2023) 7 (1989, 1993, 1995, 1996, 2014, 2018 e 2021)
São Paulo Palmeiras 4 (1998, 2012, 2015 e 2020) 1 (1996) 4 (1992, 1997, 1999 e 2018)
São Paulo Corinthians 3 (1995, 2002 e 2009) 4 (2001, 2008, 2018 e 2022) 2 (1997 e 2023)
Minas Gerais Atlético Mineiro 2 (2014 e 2021) 1 (2016) 2 (2000 e 2002)
Rio de Janeiro Fluminense 1 (2007) 2 (1992 e 2005) 3 (2006, 2015 e 2022)
Rio Grande do Sul Internacional 1 (1992) 2 (2009 e 2019) 2 (1999 e 2016)
Paraná Athletico Paranaense[nota 1] 1 (2019) 2 (2013 e 2021) 0
Rio de Janeiro Vasco da Gama 1 (2011) 1 (2006) 6 (1993, 1994, 1995, 1998, 2008 e 2009)
São Paulo São Paulo 1 (2023) 1 (2000) 5 (2002, 2012, 2015, 2020 e 2022)
São Paulo Santos 1 (2010) 1 (2015) 3 (1998, 2000 e 2014)
Pernambuco Sport 1 (2008) 1 (1989) 2 (1992 e 2003)
Santa Catarina Criciúma 1 (1991) 0 1 (1990)
Rio Grande do Sul Juventude 1 (1999) 0 0
São Paulo Santo André 1 (2004) 0 0
São Paulo Paulista 1 (2005) 0 0
Paraná Coritiba 0 2 (2011 e 2012) 3 (1991, 2001 e 2009)
Goiás Goiás 0 1 (1990) 3 (1989, 2003 e 2013)
Rio de Janeiro Botafogo 0 1 (1999) 3 (2007, 2008 e 2017)
Ceará Ceará 0 1 (1994) 2 (2005 e 2011)
Distrito Federal (Brasil) Brasiliense 0 1 (2002) 1 (2007)
Bahia Vitória 0 1 (2010) 1 (2004)
Santa Catarina Figueirense 0 1 (2007) 0
Pernambuco Náutico 0 0 1 (1990)
Pará Remo 0 0 1 (1991)
Espírito Santo (estado) Linhares EC 0 0 1 (1994)
São Paulo Ponte Preta 0 0 1 (2001)
Rio Grande do Sul 15 de Novembro 0 0 1 (2004)
Minas Gerais Ipatinga 0 0 1 (2006)
Goiás Atlético Goianiense 0 0 1 (2010)
Santa Catarina Avaí 0 0 1 (2011)
Minas Gerais América Mineiro 0 0 1 (2020)
Ceará Fortaleza 0 0 1 (2021)

Por cidade[editar | editar código-fonte]

Cidade Títulos Clubes
São Paulo 8 Palmeiras (4), Corinthians (3) e São Paulo (1)
Belo Horizonte 8 Cruzeiro (6) e Atlético Mineiro (2)
Porto Alegre 6 Grêmio (5) e Internacional (1)
Rio de Janeiro 6 Flamengo (4), Fluminense (1) e Vasco da Gama (1)
Caxias do Sul 1 Juventude (1)
Criciúma 1 Criciúma (1)
Curitiba 1 Athletico Paranaense (1)
Jundiaí 1 Paulista (1)
Recife 1 Sport (1)
Santo André 1 Santo André (1)
Santos 1 Santos (1)

Por Estado[editar | editar código-fonte]

Estados Títulos Vices Semifinais
 São Paulo 11 7 15
 Minas Gerais 8 3 7
 Rio Grande do Sul 7 6 10
 Rio de Janeiro 6 9 19
 Paraná 1 4 3
 Pernambuco 1 1 3
 Santa Catarina 1 1 2
 Goiás 0 1 4
 Ceará 0 1 3
 Bahia 0 1 1
 Distrito Federal 0 1 1
 Espírito Santo 0 0 1
 Pará 0 0 1

Por Região[editar | editar código-fonte]

Região Títulos Vices Semifinais
Sudeste 25 19 42
Sul 9 11 15
Nordeste 1 3 7
Centro-Oeste 0 2 5
Norte 0 0 1

Artilharia[editar | editar código-fonte]

Fred é o maior artilheiro da Copa do Brasil com 37 gols marcados, sendo também o maior artilheiro em uma única edição tendo marcado 14 gols na edição de 2005

Por edição[editar | editar código-fonte]

Ano Artilheiro Clube Gols
1989 Brasil Gérson Minas Gerais Atlético Mineiro 7
1990 Brasil Bizu Pernambuco Náutico 7
1991 Brasil Gérson Minas Gerais Atlético Mineiro 6
1992 Brasil Gérson Rio Grande do Sul Internacional 9
1993 Brasil Gílson Rio Grande do Sul Grêmio 8
1994 Brasil Paulinho McLaren Rio Grande do Sul Internacional 6
1995 Brasil Sávio Rio de Janeiro Flamengo 7
1996 Brasil Luizão São Paulo Palmeiras 8
1997 Brasil Paulo Nunes Rio Grande do Sul Grêmio 9
1998 Brasil Romário Rio de Janeiro Flamengo 7
1999 Jugoslávia Dejan Petković Bahia Vitória 8
Brasil Romário Rio de Janeiro Flamengo
2000 Brasil Oséas Minas Gerais Cruzeiro 10
2001 Brasil Washington São Paulo Ponte Preta 11
2002 Brasil Deivid São Paulo Corinthians 13
2003 Brasil Nonato Bahia Bahia 9
2004 Brasil Alex Alves Rio de Janeiro Botafogo 8
Brasil Dauri Rio Grande do Sul 15 de Novembro
2005 Brasil Fred Minas Gerais Cruzeiro 14
2006 Brasil Valdiram Rio de Janeiro Vasco da Gama 7
2007 Brasil André Lima Rio de Janeiro Botafogo 5
Brasil Dênis Marques Paraná Atlético Paranaense
Brasil Victor Simões Santa Catarina Figueirense
2008 Brasil Edmundo Rio de Janeiro Vasco da Gama 6
Brasil Romerito Pernambuco Sport
Brasil Wellington Paulista Rio de Janeiro Botafogo
2009 Brasil Taison Rio Grande do Sul Internacional 7
2010 Brasil Neymar São Paulo Santos 11
2011 Brasil Adriano São Paulo Palmeiras 5
Brasil Alecsandro Rio de Janeiro Vasco da Gama
Brasil Kléber Gladiador São Paulo Palmeiras
Brasil Rafael Coelho Santa Catarina Avaí
Brasil William Santa Catarina Avaí
2012 Brasil Luís Fabiano São Paulo São Paulo 8
2013 Brasil Hernane Rio de Janeiro Flamengo 8
2014 Brasil Gabriel Barbosa São Paulo Santos 6
Brasil Bill Ceará Ceará
Brasil Léo Gamalho Pernambuco Santa Cruz
2015 Brasil Gabriel Barbosa São Paulo Santos 8
2016 Brasil Marinho Bahia Vitória 6
2017 Brasil Léo Gamalho Goiás Goiás 5
Paraguai Lucas Barrios Rio Grande do Sul Grêmio
Brasil Rafael Sóbis Minas Gerais Cruzeiro
2018 Brasil Gabriel Barbosa São Paulo Santos 4
Brasil Neilton Bahia Vitória
Brasil Rômulo Santa Catarina Avaí
2019 Brasil Luciano Rio de Janeiro Fluminense 5
Peru Paolo Guerrero Rio Grande do Sul Internacional
Brasil Pipico Pernambuco Santa Cruz
2020 Brasil Brenner São Paulo São Paulo 6
Brasil Léo Gamalho Alagoas CRB
Brasil Nenê Rio de Janeiro Fluminense
Brasil Rodolfo Minas Gerais América Mineiro
2021 Brasil Hulk Minas Gerais Atlético Mineiro 8
2022 Argentina Germán Cano Rio de Janeiro Fluminense 5
Brasil Giuliano São Paulo Corinthians
2023 Brasil Alef Manga Paraná Coritiba 5
Brasil Lorran Mato Grosso Nova Mutum
Brasil Pedro Rio de Janeiro Flamengo
Brasil Tiquinho Soares Rio de Janeiro Botafogo

Todos os tempos[editar | editar código-fonte]

Abaixo, a lista dos maiores goleadores da história da Copa do Brasil entre 1989 e 24 de Setembro de 2023:[32][33][34]

Pos Jogador Gols Jogos Média Último clube na Copa do Brasil
1 Fred 37 54 0,68 Rio de Janeiro Fluminense
2 Romário 36 45 0,8 Rio de Janeiro Vasco da Gama
3 Gabi 30 54 0,55 Rio de Janeiro Flamengo
4 Viola 29 44 0,65 Bahia Bahia
5 Oséas 28 53 0,52 Rio Grande do Sul Internacional
Paulo Nunes 28 58 0,48 São Paulo Corinthians
7 Dodô 26 48 0,54 Rio de Janeiro Vasco da Gama
8 Luís Fabiano 25 30 0,83 Rio de Janeiro Vasco da Gama
9 Deivid 24 34 0,7 Rio de Janeiro Flamengo
Evair 24 36 0,66 Santa Catarina Figueirense

Maiores públicos[editar | editar código-fonte]

Estes são os dez maiores públicos presentes da história da Copa do Brasil:[35]

Público Mandante Placar Visitante Estádio Data Ano
1 101 581 Botafogo Rio de Janeiro 0–0 Rio Grande do Sul Juventude Maracanã 27 de junho 1999
2 95 125 Flamengo Rio de Janeiro 2–2 Rio Grande do Sul Grêmio Maracanã 22 de maio 1997
3 85 841 Cruzeiro Minas Gerais 2–1 São Paulo São Paulo Mineirão 9 de julho 2000
4 85 414 Cruzeiro Minas Gerais 0–0 Rio de Janeiro Flamengo Mineirão 5 de junho 1996
5 81 310 Cruzeiro Minas Gerais 3–1 Rio de Janeiro Flamengo Mineirão 11 de junho 2003
6 80 000 Corinthians São Paulo 1–3 Rio Grande do Sul Grêmio Morumbi 17 de junho 2001
7 76 207 Internacional Rio Grande do Sul 1–1 Rio Grande do Sul Grêmio Beira-Rio 17 de novembro 1992
8 74 253 Flamengo Rio de Janeiro 1–1 São Paulo Corinthians Maracanã 19 de outubro 2022
9 73 104 Flamengo Rio de Janeiro 1–1 Minas Gerais Cruzeiro Maracanã 8 de junho 2003
10 72 183 Vasco da Gama Rio de Janeiro 1–1 São Paulo Corinthians Maracanã 27 de maio 2009

Maiores goleadas[editar | editar código-fonte]

Estas são as maiores goleadas da história da Copa do Brasil:[36]

Mandante Placar Visitante Estádio Data Ano
1 Atlético Mineiro Minas Gerais 11–0 Piauí Caiçara Independência 28 de fevereiro 1991
2 São Paulo São Paulo 10–0 Paraíba Botafogo-PB Morumbi 28 de março 2001
Santos São Paulo 10–0 Mato Grosso do Sul Naviraiense Vila Belmiro 10 de março 2010
4 Internacional Rio Grande do Sul 9–1 Rondônia Ji-Paraná Beira-Rio 6 de abril 1993
São Paulo São Paulo 9–1 Piauí 4 de Julho Morumbi 8 de junho 2021
6 Flamengo Rio de Janeiro 8–0 Tocantins Kaburé Gávea 26 de abril 1995
Sergipe Sergipe 0–8 São Paulo Palmeiras Batistão 28 de fevereiro 1996
Portuguesa São Paulo 8–0 Tocantins Kaburé Canindé 4 de março 1997
Vasco da Gama Rio de Janeiro 8–0 Piauí Picos São Januário 10 de fevereiro 1998
Interporto Tocantins 0–8 Bahia Bahia General Sampaio 15 de março 2000
Itabuna Bahia 0–8 Rio de Janeiro Nova Iguaçu Mário Pessoa 28 de fevereiro 2024

Participações[editar | editar código-fonte]

Os clubes que mais participaram da Copa do Brasil (de 1989 a 2024) por unidade federativa:

Participantes em 2024
UF Clube Total
(1989-2021)
Acre AC Rio Branco 22
Alagoas AL CSA 20
Amapá AP Santos-AP 8
Ypiranga-AP 8
Amazonas AM Nacional-AM 19
Bahia BA Vitória 33
Ceará CE Ceará 27
Distrito Federal (Brasil) DF Brasiliense 16
Espírito Santo (estado) ES Desportiva Ferroviária 9
Goiás GO Goiás 30
Maranhão MA Sampaio Corrêa 27
Mato Grosso do Sul MS Operário-MS 10
Mato Grosso MT Cuiabá 13
Minas Gerais MG Atlético Mineiro 33
Pará PA Remo 31
Paraíba PB Botafogo-PB 17
Paraná PR Coritiba 28
Pernambuco PE Sport 28
Piauí PI River-PI 13
Rio de Janeiro RJ Vasco da Gama 31
Rio Grande do Norte RN América de Natal 25
Rio Grande do Sul RS Grêmio 29
Rondônia RO Ji-Paraná 10
Roraima RR São Raimundo-RR 10
São Paulo SP Corinthians 27
Palmeiras 27
Santa Catarina SC Criciúma 22
Sergipe SE Sergipe 19
Tocantins TO Palmas 8

Por desempenho[editar | editar código-fonte]

Participantes com melhor desempenho de cada estado:

UF Clube Melhor desempenho
Acre AC Rio Branco-AC Oitavas de final
3 vezes (1993, 1995 e 1997)
Alagoas AL Corinthians-AL Quartas de final
(2008)
CSA Quartas de final
(1992)
Amapá AP São José-AP Oitavas de final
(1994)
Amazonas AM Nacional-AM Oitavas de final
2 vezes (1995 e 2013)
Bahia BA Vitória Vice-campeão
(2010)
Ceará CE Ceará Vice-campeão
(1994)
Distrito Federal (Brasil) DF Brasiliense Vice-campeão
(2002)
Espírito Santo (estado) ES Linhares EC Semifinalista
(1994)
Goiás GO Goiás Vice-campeão
(1990)
Maranhão MA Sampaio Corrêa Oitavas de final
(2019)
Mato Grosso do Sul MS Comercial-MS Quartas de final
(1994)
Mato Grosso MT Cuiabá Quartas de final
(2020)
Minas Gerais MG Cruzeiro Campeão
6 vezes (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
Pará PA Remo Semifinalista
(1991)
Paraíba PB Treze Quartas de final
(2005)
Paraná PR Athletico Paranaense Campeão
(2019)
Pernambuco PE Sport Campeão
(2008)
Piauí PI Flamengo-PI Oitavas de final
(2001)
Rio de Janeiro RJ Flamengo Campeão
4 vezes (1990, 2006, 2013 e 2022)
Rio Grande do Norte RN ABC Quartas de final
(2014)
América de Natal Quartas de final
(2014)
Baraúnas Quartas de final
(2005)
Rio Grande do Sul RS Grêmio Campeão
5 vezes (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
Rondônia RO Ariquemes Oitavas de final
(1994)
Roraima RR Atlético Roraima Segunda fase
(2003)
São Paulo SP Palmeiras Campeão
4 vezes (1998, 2012, 2015 e 2020)
Santa Catarina SC Criciúma Campeão
(1991)
Sergipe SE Confiança Oitavas de final
(2002)
Sergipe Oitavas de final
(1992)
Tocantins TO Palmas Quartas de final
(2004)

Ranking de pontos[editar | editar código-fonte]

A revista Placar listou os dez primeiros colocados do ranking (até a edição de 2015).[37] O ranking abaixo já está incluso os jogos da edição de 2016. Durante muitos anos os times que estavam disputando a Libertadores não poderiam participar no mesmo ano da edição da Copa do Brasil, sendo assim, o seguinte ranking foi elaborado a partir do aproveitamento dos pontos disputados (% - AP), considerado mais realístico para retratar o desempenho dos times.

Última atualização: edição de 2015
Pos Equipes J PD PG AP V E D GP GC SG
1 Rio de Janeiro Flamengo 163 489 330 67,5% 97 39 27 305 157 +148
2 São Paulo Palmeiras 140 420 275 65,5% 81 32 27 277 139 +138
3 Rio Grande do Sul Grêmio 166 492 318 64,6% 90 48 28 275 149 +126
4 Rio de Janeiro Vasco da Gama 168 504 314 62,3% 87 55 28 307 180 +127
5 São Paulo Corinthians 133 399 242 60,7% 71 29 33 234 131 +103
6 Rio de Janeiro Fluminense 127 381 230 60,4% 65 35 27 226 141 +85
7 Minas Gerais Cruzeiro 134 402 242 60,2% 69 35 30 267 135 +132
8 Minas Gerais Atlético Mineiro 148 444 253 57,0% 74 31 43 300 179 +121
9 Rio Grande do Sul Internacional 123 369 210 56,9% 59 33 31 211 114 +97
10 Bahia Vitória 143 429 218 50,8% 60 38 45 227 170 +57

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Livro O Almanaque do Futebol Brasileiro, por KLEIN, Marco Aurelio e AUDININO, Sergio Alfredo (1996).
Livro Futebol Brasileiro 1894-2001, por KLEIN, Marco Aurelio (2001).
Livro Enciclopédia do Futebol Brasileiro - volumes 1 e 2, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2001).
Livro Mini-Enciclopédia do futebol brasileiro, pelo jornal Lance!, Areté Editorial (2002).
Livro Anuário Placar 2003, Editora Abril.
Livro Anuário Placar 2004, Editora Abril.
Livro Os arquivos dos campeonatos brasileiros, por SANTIAGO JR, José Renato Sátiro, Ed. Panda Books (2006).[38]
Livro 20 anos da Copa do Brasil - de Kaburé a Cícero Ramalho, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2009).[39]
Livro Copa do Brasil: Kaburé, Cícero Ramalho e outras histórias, por ESCOBAR, Alex e MIGUERES, Marcelo, Ed. Viana & Mosley (2010).[39][40]
Revista Placar - 30 anos da Copa do Brasil, edição 1445 de novembro de 2018.

Notas e referências

Notas

  1. O Athletico-PR chamava-se Atlético-PR até 2018.

Referências

  1. Mini-Enciclopédia do Futebol Brasileiro Lance! (2002), página 70.
  2. Esporte, Redação Máquina do (6 de dezembro de 2022). «Copa do Brasil oficializa Betano como dona do title sponsor da competição a partir de 2023 - Futebol». Máquina do Esporte. Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  3. TudoCelular.com (30 de janeiro de 2023). «Amazon Prime Video renova direitos de transmissão da Copa do Brasil, mas sem narração de Leifert». TudoCelular.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  4. «Coverage of Copa do Brasil, beIN SPORT's newest tournament, kicks off with Botafogo vs. Figueirense at 8:30 PM ET Wednesday.». beinsport.tv 
  5. esporte.uol.com.br/ Paulista repete Santo André e vence a Copa do Brasil
  6. esportes.estadao.com.br/ Palmeiras consegue ser campeão e rebaixado em 2012
  7. terra.com.br/ Times que disputaram a Série B e Libertadores no mesmo ano; relembre
  8. «Jornal do Brasil - Pesquisa de arquivos de notícias Google». news.google.com 
  9. Ficou marcado em uma das principais competições do futebol brasileiro, que é a Copa do Brasil, pois foi o jogador que marcou o primeiro gol da sua história, jogando pelo Flamengo Site Correio do Lago - acessado em 26 de fevereiro de 2015
  10. «Grêmio comemora 30 anos do primeiro título da Copa do Brasil; relembre». Globo Esporte 
  11. «Top 5: fatos que marcaram a participação do Atlético-MG na Copa do Brasil». UOL Esportes 
  12. «Portal Oficial do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense - Copa do Brasil». Portal Oficial do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Consultado em 7 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2008 
  13. «Esquadrão Imortal – Cruzeiro 2003». imortaisdofutebol.com. 30 de setembro de 2012 
  14. https://www.uol.com.br/esporte/ultimas-noticias/enm/2021/12/15/atletico-mg-conquista-copa-do-brasil-e-iguala-feito-do-cruzeiro-com-triplice-coroa-nacional.htm
  15. «Destino transforma Roger no herói do título do Flu e recordista - 06/06/2007 - UOL Esporte - Futebol». esporte.uol.com.br 
  16. «Conheça a história da Copa do Brasil». mrvnoesporte.com.br. 26 de novembro de 2015 
  17. {{citar web|url=https://trivela.com.br/brasil/o-milagre-america-contra-o-flu-e-maior-virada-da-historia-da-copa-brasil/%7Ctítulo=A grande virada|data=14 de agosto de 2014|website=https://trivela.com.br/brasil/o-milagre-america-contra-o-flu-e-maior-virada-da-historia-da-copa-brasil/
  18. «Copa do Brasil: Grêmio é o primeiro visitante a vencer jogo de ida da final». globo.com 
  19. «Uma taça difícil de levar pra casa». GloboEsporte.com. Consultado em 6 de fevereiro de 2022 
  20. «CBF apresenta nova taça da Copa do Brasil». Gazeta do Povo. Consultado em 29 de julho de 2016 
  21. LEITÃO, Cassius; CARVALHO, Paula e LIMA, Thiago (9 de março de 2021). «O vô "tava" on: com seis gols pelo Fluminense, Nenê vira artilheiro mais velho da Copa do Brasil.». Globoesporte.com. Consultado em 9 de março de 2021 
  22. Leal, Rafael (21 de fevereiro de 2023). «Copa do Brasil: tudo sobre formato de disputa, regulamento e participantes». O Tempo. Consultado em 15 de março de 2023 
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  24. Zirpoli, Cassio (11 de dezembro de 2013). «A nova longa lista de espera da Copa Sul-Americana». Diario de Pernambuco. Consultado em 15 de março de 2023 
  25. «CBF anuncia que Sul-Americana de 2013 pode ter times da Série B». ge. 10 de agosto de 2012. Consultado em 15 de março de 2023 
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  30. Siqueira, Igor (21 de fevereiro de 2023). «Copa do Brasil começa e campeão pode levar até R$ 91,8 milhões; veja cotas». www.uol.com.br. Consultado em 20 de maio de 2023 
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  33. Barros, Felipe (11 de abril de 2014). «Fred é o segundo maior artilheiro da história da Copa do Brasil». Placar. Consultado em 15 de setembro de 2022. Arquivado do original em 5 de março de 2016 
  34. Garone, André (30 de julho de 2021). «Gabigol entra no top 10 dos maiores artilheiros da história da Copa do Brasil». Lance!. Consultado em 15 de setembro de 2022 
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  37. «Ranking de pontos da Copa do Brasil». Placar (1416). 64 páginas. Junho de 2016 
  38. «20 Anos da Copa do Brasil». Default Store View 
  39. a b «COPA DO BRASIL - Marcelo Migueres; Alex Escobar - Livro». travessa.com.br 
  40. «Alex Escobar - Documents». docslide.com.br 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros