Coreca

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Itália Coreca 
  Comuna  
Localização
Coreca está localizado em: Itália
Coreca
Localização de Coreca na Itália
Coordenadas 39° 4' 5" N 16° 5' 38" E
Região Calábria
Província Cosença
Características geográficas
Área total 4 km²
População total 700 hab.
Densidade 175 hab./km²
Altitude 18 m
Outros dados
Código postal 87032
Prefixo telefônico 0982
Padroeiro Nossa Senhora dos Anjos
Feriado 22 de agosto

Coreca ([koreka] (escutar) (Coraca no dialeto local, Corica, no dialeto arcaico) é uma fração da comuna italiana de Amantea, situada na província de Cosenza, nos limites de Campora San Giovanni, na região da Calábria.

Território[editar | editar código-fonte]

A oeste tem o Mar Tirreno e a sul a comuna de Amantea, onde começa a fração de Campora San Giovanni. O território é constituído principalmente por um promontório rochoso e no planalto tem o centro da cidade. Inclui também algumas colinas e praias. O clima de Coreca é tipicamente mediterrânico, sendo caracterizado por invernos suaves e húmidos e verões quentes, secos e ventosos com uma elevada percentagem de dias de sol.

Os escolhos de Coreca[editar | editar código-fonte]

No território municipal situam-se os escolhos de Coreca, que são um grupo de dez escolhos[1]: Capoto (o maior), Formica, Ginario, Longarino, Piccirillo, Tirolé (também dito Pirolé) e os 4 Scuagli da Funtana (Escolhos da Fonte).

Durante as décadas de 1960 a 1980 eram procurados por fotógrafos amadores pela grande quantidade de aves marinhas, hoje desaparecidas.

Bairros[editar | editar código-fonte]

Em 2017 Coreca estava dividida nos seguintes bairros (em italiano contrade ):

  • Formiciche
  • Giascogne (em dialeto local Juascugnu )
  • Grotte (em dialeto local "I Grutti " )
  • La pietra (em dialeto local a' Petraja )
  • Marinella (de 2011)
  • Oliva (de 2011)

Economia[editar | editar código-fonte]

A principal fonte da economia de Coreca e de Campora San Giovanni é o setor turístico, desenvolvido graças à beleza das costas: Coreca tem lindos recifes, fotografados desde a década de 1960.

Existem também algumas pequenas indústrias, como a indústria de alimentos e a mecânica.

Monumentos e locais de interesse[editar | editar código-fonte]

Igreja de Nossa Senhora dos Anjos[editar | editar código-fonte]

Em 1 de outubro de 1964, começaram os trabalhos sobre a construção da Igreja de Coreca, que seria dedicada a Nossa Senhora dos Anjos, trabalho que terminaria em 1965 na presença das autoridades da época. De estilo moderno, mas muito sóbrio, é capaz de acolher 65 pessoas. Todos os anos durante a festa do orago (22 de agosto) há uma procissão pelas ruas do centro da vila.

Praça Nossa Senhora dos Anjos[editar | editar código-fonte]

Em 2 de abril de 2003, por resolução municipal, deu-se aprovação a obras para a construção da praça. As obras começaram em 5 de maio de 2005, e a praça pequena, mas pitoresca, abriga os eventos de verão da aldeia. Desde 2015 tem o nome de Madonna degli Angeli (Nossa Senhora dos Anjos) pela proximidade com a pequena igreja e também pela presença de um pequeno nicho com uma estátua de Nossa Senhora. A praça é mantida desde 2013 por uma associação local de turismo.

Grutas de Coreca[editar | editar código-fonte]

Muito importante na região foram as minas de ferro da antiga Temesa. Durante a Segunda Guerra Mundial foram refúgio para os moradores locais e para os soldados anglo-americanos que as usavam como armazém. Mais tarde foram usadas para eventos de Natal e Páscoa até o início da década de 2000.

Torre de Coreca ou "Turriella"[editar | editar código-fonte]

Esta torre, parcialmente colapsada no primeiro andar, tem alguma importância histórica, pois é uma mistura de estilos seguidos ao longo dos séculos e utilizados principalmente como uma torre de vigilância pelos árabes. Depois, os normandos e vários senhores da região usaram-na, até à chegada das tropas nazis e das tropas anglo-americanas na Segunda Guerra Mundial. Está localizada a norte da vila de Coreca, nas encostas da colina de Tuvulo.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Op. cit., pág 62

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mimmo Martinucci; Sognando le isole italiane. Guida per radioamatori. Vol. 4 - Tutte le isole del mar Tirreno e del mar Jonio, 2007; Sandit Libri; ISBN 978-88-89150-58-0