Corpo lúteo

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Corpo-lúteo

Corpo-lúteo em ovário humano (parte amarela superior e arredondada)

Seção do ovário
1. Camada externa.
1' Borda .
2. Estroma central
3. Estroma periférico.
4. Vasos sangüíneos.
5. Folículos vesiculares em estágio inicial.
6, 7, 8. Folículos em estágio mais avançado.
9. um foliculo quase maduro. 9’. Folículo do qual o ovo escapou. 10. Corpus luteum.
Identificadores
Gray pág.1256

O corpo-lúteo (do latim corpus luteum: corpo amarelo) é uma estrutura endócrina temporária em mamíferos fêmea, envolvida na produção principalmente de progesterona mas também de quantidades moderadas de estradiol e inibinas A.

Funcionamento[editar | editar código-fonte]

O corpo-lúteo forma-se em todos os ciclos menstruais, com o rompimento do folículo ovárico para liberar o ovócito maduro na ovulação. Permanece produzindo hormônios no ovário e caso não ocorra gravidez dura cerca de 14 dias (fase lútea) até começar a degenerar.[1] Ao degenerar origina o corpo hemorrágico e posteriormente, é substituído por tecido cicatricial branco, deixando uma pequena cicatriz no ovário designada por corpo albicans.

É estimulado pelas hormonas gonadotróficas LH (hormona luteinizante) e FSH.

Na gravidez[editar | editar código-fonte]

Caso a gravidez ocorra, não degenera, sendo fundamental para a manutenção do endométrio adequado à gestação, através da libertação de estrogénios e progesterona o corpo-lúteo assegura estas funções até cerca de 8 a 12 semanas de gestação, momento a partir do qual a placenta assume este papel. [1]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

A sua coloração amarelada resulta da grande concentração de carotenoides, especialmente da luteína.


Referências

  1. a b «Cópia arquivada». Consultado em 23 de agosto de 2013. Arquivado do original em 3 de fevereiro de 2013