Cosmologia física

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A cosmologia física, enquanto um ramo da astronomia, é o estudo das estruturas e dinâmicas de maior escala do universo e está atarefada com questões fundamentais sobre sua formação e evolução.[1] Na maior parte da história humana, este foi um ramo da metafísica e religião. Cosmologia, enquanto ciência, originou-se com o princípio copernicano, que implica que corpos celestes seguem leis físicas idênticas às terrenas e a mecânica clássica, que permitiram a compreensão de tais leis.

Cosmologia física, como é compreendida agora, começou com o desenvolvimento da relatividade geral de Albert Einstein, no século XX e observações astronômicas de melhor qualidade de objetos extremamente distantes. A reconstrução dos primórdios da astronomia é retomada a cerca de 5 milênios onde ela se desenvolveu nas antigas civilizações do Oriente Médio e do Extremo Oriente. Essas descrições decorrentes do aprendizado descreviam e desenvolviam calendários que previam eclipses mais não sabiam com exatidão o que era o Universo em si.

Na Antiguidade

Essas civilizações continham diferentes ideias acerca do que era o universo. Os povos do Egito promoviam viagens e reflexões a cerca dessas visualizações e achavam que a terra era abarcada pelo corpo coberto de estrelas da deusa do céu, Nut. Com o advento do desenvolvimento da agricultura, por volta de 80000- 10000 a.c., eles propuseram uma cultura acompanhando o ritmo das estrelas para épocas corretas de plantação de suas sementes.[2]

O Universo em Expansão

A teoria do universo em expansão torna as discussões sobre as galáxias estarem se distanciando de nós mais eloquentes por causa da grande explosão mais conhecida como Big-Bang. A implicação é que o Universo inteiro está se expandindo. A relação de como o Universo se formou ainda é um mistério mais existem diversas teorias como a do Big-Bang. Outras teorias citam que o Universo se formou através da criação divina. Mas os astrônomos têm uma pequena ideia de como era o Universo há apenas alguns milionésimos de segundos depois de sua existência. E eles calcularam como esse Universo evoluiu até o presente através dos estudos da origem do Universo que é a Cosmologia na qual temos Físicos e Cosmólogos estudando essas condições.[2]

Com o advento do surgimento da cosmologia no início do século XX, os estudos cosmológicos trouxeram então um novo ramo aos estudos físicos, graças a Teoria da Relatividade Geral publicada por Albert Einstein em 1915. A Teoria trouxe uma descrição geométrica sobre a gravitação e emancipou os parâmetros relativísticos de como era possível aplica-la em escala cosmológica. Através dessa Teoria que se consistia em um espaço infinito fez com que a gravitação newtoniana não fosse capaz de lidar com esse paradoxo.

Fotografia de milhares de galáxias retirada pelo telescópio Hubble

Os frutos de um estudo mais primitivo e científico que predominava naquela época difundia a ideia de que o Universo não transcenderia o tempo. Com a exceção dos astros mais próximos, o Cosmos deveria conter as mesmas propriedades físicas, deveria ser único e permanecer com a mesma forma. O uso da Teoria da Relatividade Geral por sua vez veio através de uma formulação exata da expansão cosmológica e vários parâmetros podem ser utilizados com o uso da mecânica newtoniana. A teoria newtoniana nos mostra que a interatividade gravitacional acontece com relação a distância instantaneamente, tornando os conceitos de espaço e tempo preexistentes. [3]



Referências

  1. Para uma visão geral, vide "George FR Ellis (2006). «Issues in the Philosophy of Cosmology». In: Jeremy Butterfield & John Earman. Philosophy of Physics (Handbook of the Philosophy of Science) 3 volume set. [S.l.]: North Holland. pp. 1183ff. ISBN 0444515607. Arxiv "
  2. a b Para uma visão geral, vide "Robin Kerrod (2001). «Como Tudo Começou». In: Peter Leek. [S.l.]: Cosac & Naify. pp. 32–108–109. ISBN 85-7503-060-4  Em falta ou vazio |título= (ajuda)"
  3. Para uma visão geral, vide "Ronaldo E. de Souza (2004). «O Universo em Expansão». In: Ed. da Antiga Reitoria. [S.l.]: Edusp - Editora da Universidade de São Paulo. pp. 41–54. ISBN 85-314-0843-1  Em falta ou vazio |título= (ajuda)"
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